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História Sobre Altivez, Brilho, Passividade e Dominância - Maps Feat. Set Fire To The Rain


Escrita por: LianOsby

Notas do Autor


Certo, se no último capítulo eu coloquei meu coração, neste eu coloquei minha alma inteira, por isso a demora em postar. Peço perdão por não fazer o Inosuke ficar com a Aoi, era minha intenção inicial como puder ver, mas vou explicar:

Tora Yoake foi minha personagem em um RPG de Kimetsu no Yaiba. Nessa trama, Muzan havia deixado um herdeiro, e os caçadores ainda lutaram por mais dez anos depois do capítulo 200. O Inosuke morreu no jogo, e logo depois a Tora também.

Como essa história tem uma valor muito grande pra mim, eu decidi deixar os dois ficarem juntos na fanfic. Me perdoem novamente, e boa leitura ♥️♥️

Capítulo 31 - Maps Feat. Set Fire To The Rain


Fanfic / Fanfiction Sobre Altivez, Brilho, Passividade e Dominância - Maps Feat. Set Fire To The Rain

Aquela madrugada de Natal ainda renderia mais frutos do que o imaginado. No apartamento de Tora Yoake, ela e Inosuke ainda teimavam em jogar jogos de luta num console qualquer. Os dois mantinham uma amizade forte desde o incidente em Saitama, principalmente depois que lutaram juntos contra a equipe de Baseball e de Futebol Americano da Kibutsuji.

- Sai pô, tá querendo o que aí desgraça? – ela jogava em pé, olhando para a televisão num frenesi maluco enquanto estava mano a mano com o Hashibira. Estavam tentando desempatar o torneio, mas a cada partida que ela ganhava, ele ganhava na seguinte.

- Eu vou acabar com você. Vou te detonar, um lariat vai ser o que me basta – Inosuke estava ajoelhado no chão, mexendo o controle enquanto movia o personagem no cenário.

- Você não vai ganhar. Não vou deixar. Eu sou a única que pode gravar vitórias no meu console. Sempre ganhei de todo mundo e com você não vai ser diferente – Tora tinha deixado os cabelos soltos, e os fios ruivos já estavam muito emaranhados em seus próprios braços.

- Sinto muito, tigresa, mas agora seu console me pertence. E tem mais, assim que eu ganhar, vou fazer o que quiser com você – ele deu uma risada maligna quando viu a barra de energia de seu personagem mais alta que a da personagem da amiga.

- Vai a merda. Eu vou acabar com você agora, não se iluda. E você é quem vai penar na minha mão. Vou te vestir de maid com o uniforme que tenho guardado do festival escolar – Tora jamais se deixaria vencer. Ela estava frenética no jogo.

- Gostei disso. Quando eu ganhar vou fazer você colocar e tirar fotos pra guardar para a posteridade – retrucou o moreno. A franja o estava incomodando, mas não atrapalhava totalmente.

- Eu sei que já disse isso hoje, mas vai a merda, Hashibira – ela deu risada quando viu que voltara a ganhar.

Mas Tora acabou perdendo. Sua personagem não conseguiu carregar o combo de ataque a tempo, então Inosuke conseguiu contra atacar e ganhou no último segundo. Imediatamente após a vitória, o rapaz pulou de onde estava e segurou a ruiva pelos pulsos com firmeza.

- Cadê a roupa de empregada? Vou colocar pessoalmente em você - ele perguntou com um olhar diferente do normal.

- Tá guardada. Não vou ser sua empregada nem ferrando - a garota não conseguia se soltar. Apesar de naturalmente forte e muito bem treinada, Tora fora pega de um jeito que os pulsos doíam absurdamente quando tentava soltar – Me larga.

- Não vou largar. Eu... – algumas coisas começaram a passar pela mente de Inosuke. Pareciam como memórias, mas não eram suas. Lembrou de uma batalha. Lembrou de uma garota de cabelos ruivos. Seus olhos se encheram de lágrimas e era estranho como a própria Tora começou a chorar junto dele.

- Foi uma promessa... Se os deuses fossem bons, eu disse que ia te achar – a estática da televisão iluminava os dois. A jovem conseguiu soltar as mãos do outro de seus pulsos, e como se aquilo precisasse ser feito, levou as mãos dele a suas bochechas.

- Você disse... E eu pedi desculpas por não poder te dar uma família – Inosuke tinha aquilo muito claro em sua mente. Uma cena com caçadores em seu entorno. Ele havia sido acertado duramente por um oni, mas agora já não sabia qual. Tora estava consigo no fim.

Foi um choque e tanto. As memórias de uma vida anterior onde os dois não puderam estar juntos, como Inosuke viu durante as férias de verão, onde Obanai e Kanroji descobriram que estavam destinados a ficarem juntos.

- É isso então... – os dois respiravam de maneira descompassada, com lapsos de memórias passando em suas mentes enquanto os corpos se aproximavam um do outro.

“- O desafio do porco da terra. A fêmea desafia o macho mais forte para que formem um casal.

- Desculpe, acho que não poderei fazer isso, mas entre se quiser, podemos conversar.”

Era outra memória compartilhada. Tora tentava conquistar o Hashibira à força no único dia em que ele estava tranquilo, mesmo assim foi também o único momento em que estiveram juntos. Foi a única noite que tiveram juntos.

- Eu... Não quero nenhum desafio – concluiu Inosuke – Mas... Eu quero isso.

Ele sequer precisou terminar o ato de puxar a Yoake para si, ela mesma se atirou nos braços dele, unindo os lábios em um beijo que era urgente e necessitado havia tanto tempo que os dois não saberiam discernir se aquela era a vontade deles mesmos ou de seus homônimos antepassados.

Tora jamais pensou que algo assim poderia acontecer realmente, mas seu único instinto era o de nunca mais largar Inosuke. Ela passou a língua pela boca dele, mordeu os lábios, invadiu-o num beijo ardente de quem parecia ter aguardado uma existência inteira para fazer aquilo. Atirou-o no tapete da pequena sala, o sentindo tirar sua blusa e lhe segurar com demasiada força.

Os dois arfavam em busca um do outro naquele beijo afoito. O aquecedor do apartamento não os deixaria ficar com frio, tampouco a ferocidade dos dois o permitiria. Ela desceu os beijos para o pescoço dele, e os transformou em mordidas fortes, quase animalescas, enquanto o despia muito mais rápido do que pretendia inicialmente.

Conforme perdiam as roupas, admiravam-se intensamente, observando cada marca, cada cicatriz, cada evidência de que já estiveram juntos numa vida anterior. Uma marca horizontal no abdômen de Inosuke era tocada e beijada, e ele sentia uma mão chegar em seu membro já desperto.

- Tem certeza disso? – ele indagou, tentando não gemer.

- Tenho. Nunca tive tanta certeza quanto eu tenho aqui, agora, com você – ela respondeu, logo depois lambendo e beijando a intimidade do moreno de uma maneira brusca e forte, lhe arrancando bons gemidos e o fazendo se segurar bastante.

- Ah! T-Tora...! Calma... Ahn – Inosuke nunca estivera tão sensível como naquele momento. Envolto pela boca da ruiva com um vai e vem ritmado, onde ela passava a língua no entorno da glande a cada movimento, o moreno sentia espasmos de prazer por todo o corpo, com a pele arrepiando enquanto tentava manter a respiração compassada e correta.

- Espero que esteja gostando – ela disse num tom baixo, em seguida fazendo o último movimento e o deixando para voltar até a boca do Hashibira.

- Está maravilhoso. E agora acho que posso fazer o mesmo com você – antes que ela o beijasse, Inosuke a colocou contra o tapete.

Estarem completamente despidos já foi uma vantagem para o moreno, cuja primeira ação foi encher as mãos nos seios de Tora. A pele já não tinha o bronzeado que tivera no verão, mas ainda possuía um tom dourado e era macia e quente. Os seios em tamanho médio da jovem cabiam certeiramente entre os dedos do Hashibira, que os apertavam devagar até ele puxar as auréolas com os polegares e indicadores.

- Uh... – ela suspirou, a reação imediata de se arrepiar tomando conta de seu corpo.

Inosuke continuou seu trajeto até a intimidade da ruiva, fazendo nela estímulos de mesmo nível dos que ela lhe fez, chupando, lambendo, beijando, até que ela arqueou o corpo para trás, implorando para que ele começasse.

- V-vem logo – Tora esbravejou. Teve dificuldade para puxar o outro para si, ainda estava respirando errado e o beijo intenso que trocaram não deixou brecha para que algo melhorasse.

Ele se posicionou e então roçou a entrada dela algumas vezes com a glande úmida. O Hashibira não teria nenhum tipo de problema em realizar o ato sem camisinha, sabia que Tora perdera o útero quando ainda criança. Avisou que iria começar, e então a penetrou, devagar mas intensamente, exprimindo um gemido baixo e satisfeito.

Os dois se abraçaram. Sabiam que esperavam por aquilo havia muito tempo. Inosuke segurou a perna esquerda da parceira para poder dar a primeira estocada. Era quente e macio dentro da Yoake também. E ele tinha certeza de que já a havia sentido antes. Continuou a se mover devagar, pois queria poder observar todas as reações dela.

Tora mantinha os olhos abertos e o lábio inferior entre os dentes, o coração acelerado pelo prazer e as mãos que a cada estocada marcavam as costas do Hashibira. Estarem ali, concretizando um sentimento que ficara guardado por suas encarnações anteriores, os levava a um sentimento único, um misto perfeito de amor e desejo, que culminava aos poucos em beijos e carinhos em meio àquilo.

Tora foi levantada, para que o ato continuasse com ela no colo de Inosuke, e para que ela tivesse domínio na penetração também. Ela moveu o quadril contra ele algumas vezes, segurando no ombro dele e lhe mordendo o pescoço em conjunto com os apertões que ela recebia nas coxas e nádegas.

Nunca foi tão fácil se perder no corpo de alguém como o Hashibira estava se perdendo no corpo da Yoake. Lambia os lábios dela, descia até os seios e voltava pelo colo e pescoço, enquanto deixava marcas de seus dedos pelo quadril e cintura dela. Ir e voltar durante as estocadas, cercado por ela, o fazia delirar.

- Que bom que estou aqui com você – ele falou baixo no meio de um beijo.

- Que bom mesmo – ela respondeu, emaranhado os cabelos dele em seus dedos e o vendo fazer o mesmo consigo.

Acabaram deitando no tapete novamente, o suor tomando seus poros, o ar quente entrando e saindo dos pulmões, o gosto das bocas que se confundia a cada segundo. Era o momento perfeito para o ápice, com Inosuke firmando as pernas no chão para poder intensificar os movimentos ao passo em que forçava o quadril de Tora contra seu membro cada vez mais. Ela se debruçou sobre ele, o apertando num abraço e complementando cada movimento com uma mordida no pescoço e ombro direito dele.

Ela pedia por mais, incendiando os ouvidos do Hashibira, o obrigando a ir mais rápido, se movendo para que as estocadas fossem ainda mais fortes.

- Eu vou... Eu vou... – Tora não conseguiu finalizar o aviso; o orgasmo veio no meio de uma estocada, e ela gemeu o nome de Inosuke de modo tão prazeroso que o acabou levando a terminar também.

Os dois não queriam parar ali, então ainda se moveram algumas vezes, prolongando aquela sensação ao máximo, até que seus pulmões estivessem prestes a falhar. Quando então pararam, não tiveram coragem nem de sair do lugar. A ruiva tinha as juntas do quadril com o fêmur como se fossem gelatinas, e o moreno arfava com tanta força que parecia à beira de um ataque de asma.

Foram tomar banho juntos, e passaram quase meia hora debaixo d’água. E quando deitaram na cama de solteiro de Tora, os pássaros cantavam nas primeiras horas da manhã. Exauridos e satisfeitos, dormiram abraçados um no outro com uma vontade ferrenha de nunca mais se separarem.


Notas Finais


Muito obrigada por estarem vindo tão longe comigo 🙇🏼‍♀️🙇🏼‍♀️ Obrigada pela paciência, pelos favoritos, por estar em listas de leitura e obrigada de coração pelos comentário. Vocês são muito importantes para a continuação dessa obra, e eu só tenho a agradecer. Vejo vocês nós coments, e até o próximo capítulo ♥️♥️♥️


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