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História Sobre se apaixonar por Lee Jeno enquanto espera a tempestade - Apenas um dia de outono...


Escrita por: comunysta

Notas do Autor


EU NÃO DEMOREI A ATT AAAAAAA
orgulhosa de mim mesma, porém...
eu meio que não corrigi esse capítulo ainda :( meu computador ta uma merda travando o tempo todo achei que não ia conseguir nem postar isso aqui, viu? deus me odeia
o capitulo é apenas pra apresentar mais os personagens e estabelecer alguns acontecimentos então não tem grande ação mais é fala e uns detalhes sobre a vida do jeno...
no proximo capitulo voces vão é descobrir um pouco sobre huang renjun, então estejam preparadinhos... nosso gadinho vai ganhar uma biografia.

Capítulo 3 - Apenas um dia de outono...


Renjun não demorou muito a aparecer outra vez no ponto de ônibus. 

 Nesse dia Jeno vestia uma calça e um casaco qualquer de moletom. Havia chovido durante a manhã toda e o clima se tornou úmido além dos ventos estarem um tanto quanto forte. Parecia até mesmo que estava preso em um dia de outono, mesmo que a estação do momento ainda fosse a primavera.   

  Na verdade, Lee não era alguém muito atencioso a guardar cheiros, porém ele sentia que um odor conhecido se aproximava do ponto de ônibus, era amadeirado e misturado ao sutil cheiro de tabaco. Sua mente não pode evitar de pensar em Renjun, no entanto, não se arriscou a dizer nada, pensando que não seria muito confortável caso começasse a falar achando que estava ao lado do Huang, porém não passasse de mais um desconhecido qualquer cansado que só quisesse pegar seu ônibus em paz.  

  Mas não era nenhum desconhecido. Renjun se sentou ao lado direto do Jeno no mesmo lugar que havia sentado na última vez. O assento sempre lhe seria um tanto quanto desconfortável independente de quantas vezes fosse estar sobre ele. Fazia pouco mais de uma semana desde o dia que se encontraram pela primeira vez e, sendo piegas e clichê como era, Renjun ficou absurdamente ansioso pensando quando poderia ir encontrar com o Lee novamente naquele ponto de ônibus.   

  —Hoje o dia não está ensolarado, na verdade o céu está nublado. Então não estou inspirado, porém me sinto confortável.  

  Jeno sorriu ao ouvir a voz conhecida começar a soar em seus ouvidos.   

 —Acreditaria em mim se eu lhe dissesse que pensei em você ao notar que o dia hoje estava chuvoso? — Lee respondeu sorrindo de lado.  

 —É sério? Deus, que vergonhoso lembrar disso. — Huang sentia a face se tornar quente. 

 —Ainda não superou o que aconteceu em nossa primeira conversa? Ela foi muito divertida não precisa ficar tão acanhado.  

 —Eu juro que nunca mais na minha vida eu vou iniciar uma conversa com o assunto clima. — Resmungou baixinho, todavia, ainda podia ser ouvido pelo homem ao seu lado no ponto de ônibus. 

  —Engraçado... pois foi exatamente o que você fez hoje também. — Jeno disse dando uma risada. 

  E o Huang não pode evitar de começar a rir baixinho junto pensando que fora realmente isso que ele fez.  

 O Lee era sempre daquele jeito tão leve no qual Renjun não conseguia compreender como poderia haver alguém tão sutil em encarar as coisas. Gostava tremendamente disso na personalidade do outro homem, da sua gentileza ao falar e como ele sorria tão facilmente encantando e divertido com as coisas ao seu redor, ao mesmo tempo que conseguia ser tão brincalhão e cheio de um cinismo adocicado e sutil. E durante esses dias que se passaram após uma primeira conversa ele já havia percebido todas essas características em Jeno e pensado sobre cada uma delas. Realmente, ele gostava de tudo isso.  

  —Tá bom... talvez eu não saiba de fato como me aproximar sem falar sobre o clima. Sou meio imbecil, confesso.  

 —Que nada. Você é um pouquinho estranho no mínimo. Mas compensa tudo com diversão.  

  —Estranho? Ok, me sinto horrível em concordar, vou apenas fingir que fiquei profundamente ofendido com você me chamando de estranho.  

 Então o barulho do ônibus chegando se tornou mais rápido e mais alto, como uma voz que se metia entre a conversa dos dois. Ambos então se levantaram do ponto de ônibus e Renjun encarou a Jeno usando daquele mesmo bastão para guiar-se pela calçada até o meio-fio aonde o ônibus havia estacionado.  

 Quando foram entrar no ônibus dessa vez ele estava mais cheio que em seu primeiro encontro. Todos os lugares estavam ocupados, até mesmo o assento preferencial. Renjun achou que logo alguém cederia seu banco para Jeno se sentar, no entanto, isso não aconteceu. O Huang sentia apenas que as pessoas o olhavam fixamente e nada faziam enquanto os dois estavam de pé no veículo ainda parado. 

 —Não tem bancos disponíveis... — Disse baixinho para o Lee.  

  Jeno apenas deixou um suspiro sair pelos seus lábios, parecia um pouco desgostoso da informação, bem como aparentava cansaço diante dessa situação. Era como se ele já tivesse enfrentado isso diversas vezes. No final apenas deu de ombros e sorriu pequeno. 

 —Bom, fazer o quê? Vamos ter que ir em pé até que desça alguém nos próximos pontos.  

—Bando de gente mal educada nem pra dar o banco pra gente sentar... — resmungo o Huang mau humorado.  

 Lee Jeno acabou apenas rindo. O som do motorista ligando o ônibus e dando partida de misturou ao baixo riso que saia por seus lábios. O embalo de ônibus fez com que Jeno se desequilibrasse um pouco ao sentir o veículo começar a se mover, Renjun que segurava na alça de teto com sua mão direita, rapidamente usou da outra mão para segurar o Lee pelos braços, desespero e temendo que ele pudesse cair.  

 —Ei, tá tudo bem? — A voz do chinês demonstrava sua preocupação. 

 —Está sim. Obrigado por me segurar, Renjun. — Agradeceu com seu típico sorriso gentil demais.  

  Entretanto, mesmo após Jeno estar estável em pé o outro homem não soltou seu braço. A mão esquerda do chinês o segurava de modo firme e delicado, tocando o tecido do moletom e somando calor sobre a sua pele.  

 —Segure-se em mim, ok? Eu sou baixinho e fraquinho, mas até que dou pro gasto.  

 Então guiou o braço do Lee para cruzar-se ao seu de um modo um tanto quanto próximo. Huang estava meio corado com a situação, não poderia negar, porém, Jeno parecia bem tranquilo ao lidar com essas coisas e ainda por cima sorria largo demais. Foi naquele instante que Lee Jeno percebeu que Huang Renjun era menor do que si, parecia portar um corpo um tanto quanto miúdo e magro. Talvez este tenha sido o primeiro momento no qual o homem mais alto parou para se questionar como o chinês deveria parecer.  

  —Você está parecendo um belo cavalheiro assim. — Disse em um tom risonho.  

 —E quem disse que eu não sou um, heim? Não existe alguém mais educado que eu não, tá bom? 

  —Acredito em você, então, senhor super educado.  

 E um silêncio curto se instalou, primeiro porque estavam em meio a outras pessoas que poderiam ouvir a conversa e também porque nenhum dos dois sabia ao certo o que deveriam conversar. Jeno era alguém que apreciava uma companhia sem que muitas palavras precisassem ser ditas, então não se incomodava com estarem ambos quietos. Renjun, no entanto, era alguém que talvez falasse demais e fosse um tanto quanto agitado, gostava de simplesmente estar conversando sobre qualquer coisa que fosse.  O interior do Huang queimava em uma ansiedade de dizer algo, mas não queria que fosse apenas algumas palavras aleatórias, pois já tinha coisas em mente cujo era necessário ter coragem para as proferir.  

 —Hmm... Jeno... — Chamou baixinho pela atenção do Lee.  

 —Sim?  

—Você gostaria de... sabe... um dia desses... — hesitava nervoso enquanto tentava terminar a frase. — ir comigo até... tipo... vai parecer até meio estranho de falar isso, então...  

 —Só peça logo, Renjun. Não precisa ficar assim para fazer apenas uma pergunta. Eu sou inofensivo, não vou brigar contigo independente do que me pergunte.  — Jeno interrompeu em uma tentativa de acalmar ao Huang.  

  —Ok, perdão. É só que eu fico nervoso, você sabe disso... — Resmungou baixinho, recebendo em resposta um sorriso pequeno e divertido do Lee. — A questão é... Um dia desses você gostaria de ir visitar meu pai comigo? Eu sei que parece uma pergunta muito aleatória a gente nem se conhece direito é só que... 

 —Gostaria muito de te acompanhar, no entanto, não sei se será possível.  

  A resposta fez com que o homem mais velho se encolhesse mais ainda dentro de seu corpo minúsculo. Havia recebido um fora, muito educado, todavia, não deixava de ainda ter levado um pé na bunda. Nervoso engoliu o seco, pois, de fato era o esperado visto que seu convite era aleatório demais para se fazer tão repentinamente sendo que ambos ainda não se conheciam muito bem.  

 —Ah, sim... Eu entendo o que cê quer dizer — Tentou forçar um tom de voz normal, todavia a tristeza e decepção escondidas em suas palavras não passaram despercebidas pelo Lee.  

 —Não entenda errado. Eu adoraria ir com você visitar o seu pai. Mas a minha mãe provavelmente não vai gostar nada da ideia de mim saindo por aí com um estranho.  

 —Como assim sua mãe? Quantos anos você tem? 

 As palavras foram cuspidas pelos lábios do Huang sem que ele pudesse pensar direito. Assim que as proferiu, logo se arrependeu. Temia que de algum modo estivesse sendo muito invasivo ou até mesmo soado rude. Entretanto, Lee Jeno não pareceu se importar com isso, acabou apenas rindo suavemente diante de suas perguntas em uma voz tão indignada e confusa.  

 —Eu tenho vinte anos, porém, a minha mãe é um tanto quanto... Super... hiper... as vezes mega...protetora. Ela acha que o tempo todo estou em perigo andando livre pelo mundo e as pessoas podem a qualquer momento me atacar, ou talvez eu me perca em meio a esse inferno... É um tanto complicado de se lidar, sendo sincero.  

 Ao ouvir o que lhe foi dito, Renjun ficou em silêncio. Não sabia exatamente quais deveriam ser seus pensamentos acerca do que Jeno acabou de lhe contar, afinal, era algo além da sua vivência, então não tinha como estabelecer alguma forte opinião sobre como a mãe do Lee era superprotetora demais consigo.  

 Entretanto, seu silêncio foi abafado pelo som do ônibus finalmente parando em um ponto onde pessoas passaram a descer. O Huang segurou firme Jeno perto de si, buscando desviar dos corpos que andavam pelo ônibus e sutilmente o puxando indicando que havia um lugar para que pudessem sentar.  

  Estar sentado era muito mais confortável, é claro. Entretanto, no momento que estava sob o assento do banco o contado dos braços entrelaçados se desfez e automaticamente Renjun sentiu falta desse toque. Talvez estivesse se tornando idiota demais por Lee Jeno a ponto de sentir uma necessidade estranha de simplesmente estarem próximos.  

  —Renjun... — Jeno o chamou baixinho. 

E o Huang focou sua atenção na face de Jeno que, estranhamente, não sorria gentilmente dessa vez.   

 —O que foi?  

 —Eu vou dar um jeito de ir com você ver o seu pai, semana que vem. Sexta-feira pode ser?  

 O Huang arregalou os olhos um tanto surpreso com a resposta afirmativa tão repentina, visto que Jeno lhe disse com tanta certeza de que não conseguiria ir. 

 —Tem certeza? — Questionou um pouco preocupado com o fato do Lee ter dito que “daria um jeito” de o acompanhar.  

 —Tenho absoluta certeza, Renjun. — Então finalmente Jeno sorriu de novo, acabando com sua face séria que estranhamente tomou conta de seus traços. — Eu apenas quero te pedir algo... 

 —Pode pedir tudo que você quiser! — Disse rapidamente um tanto quanto alto e se envergou ao perceber o quão afobado estava sendo.  

  Jeno acabou rindo baixinho mais uma vez. E, no fundo, o Huang gostava tanto de ouvir essa risada suave que valia a pena passar toda a vergonha que sempre estava passando ao lado do Lee.  

  —Venha comigo para a minha casa um dia também. Minha mãe provavelmente vai querer de conhecer. — Disse em um tom tão suave de súplica que Renjun até se sentiu desnorteado.  

 —Por mim tudo bem... O que mais ela pode fazer além de encher de pontapés?  

 E Jeno novamente ficou sério, consequentemente Huang engoliu o seco. Ok, será que a mãe do mais novo poderia realmente lhe expulsar aos chutes de sua casa? Bom... ao menos estaria levando chutes por Lee Jeno. 

 No entanto, logo a expressão do mais alto voltou a se tornar um sorriso, dessa vez era como um curvar de lábios maliciosos, como uma criança pensando em aprontar.  

 —Não se preocupe... Analisando você direito acho que minha mãe não vai te causar mal algum... Ela só pode ser um pouquinho intimidadora, todavia... — deixou a frase morrer entre seus lábios. —Bom, é melhor apenas esperarmos, certo? Até lá tem muita coisa pra andar.  

  —Você está me deixando assustado!  

 Jeno acabou gargalhando um pouco alto e Renjun sentiu todo o temor que tinha em seu corpo se esvair. Afinal, era Lee Jeno, ele não o colocaria numa enrascada, certo? E mesmo se o colocasse... No final das contas, qualquer coisa que vinha desse garoto de sorriso gentil valia a pena.  


Notas Finais


bom, foi isso pessoal! Me sigam no twitter quem ainda não me segue, o arroba é @rejummunist e eu juro que sou mó gente boa com todo mundo, adoro interagir com muita gente!!!
e como sempre segue a playlist dos meus dois bebês aqui:
jeno: https://open.spotify.com/user/22gz6dihhagge7hz3fapbk7ki/playlist/2BApNA71qCkya1tI3iFW6S?si=_Pjc-K3ATR-_nGLrHX_Riw
renjun: https://open.spotify.com/user/22gz6dihhagge7hz3fapbk7ki/playlist/55GcjUF9RB2V4J01O8hzkN?si=s0nL2_ooTXa7geo72cvZhA


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