O menino não teve reação, fez aquilo sem pensar, seu corpo se moveu sozinho, porque não é possível
E IMPOSSIVEL que ele fassa novamente o que ele fez
Nunca mais vai abraçar ele, as lagrimas já caiam de seus olhos, não queria saber, só estava agradecido de ter saído de la
No momento em que a porta foi aberta ele escutou
Não vá para a luz, siga as sombras a voz dela falava um tanto quanto desesperada
Mas lógico que era iria para a luz, para finalmente sair daquele tormento
Daquela insanidade
O dono não havia entendido a demonstração de afeto que o garoto lhe deu, ele jurava que o pequeno o odiava, é isso já estava estampado na cara dele a muito tempo, piorando desde aquele exame
Mas agora ele estava o abrançando, sua perna pois não era alto para chegar nem ao seus ombros
O maior notou que ele tremia, suas pernas foram perdendo a força e ele foi deslizando ao chao, falando palavras sem sentido como das outras vezes
Então nesse momento o grande homen pensou " e melhor eu só levá-lo ao seu quarto" e foi isso que ele fez
O pegou no colo deitado sobre seus braços, e foi novamente a dando por um caminho cheio de olhares para eles, todos já sabiam que ele era o especial do laboratório
Mas envés de isso o aproximar das pessoas, isso apenas o afastou delas
Todos passaram a ter medo e receio de falar com o garoto, até de tirar sarro com ele
O que o deixava extremamente solitario
... Chegando ao seu quarto, ele o bota na cama, o aconchegando no colchão e o cobrindo com um lençol, o outro já havia dormido, ele deveria estar muito exausto
Parte de sua ação deve ter sido por conta de sua bipolaridade, outra parte foi porque a única coisa que queria naquele momento era sair dali
Ele ficou lá 2 dias
Ou seja, amanhã o mecânico vem
E ele vai finalmente, ou não, escapar
De tudo
De todos
Agora apenas dormia, não pensava em mais nada, não sonhava com nada
°°°
Quando acorda já eram quase 4 da tarde, ele poderia ter dormido por dias, mas seus donos sempre foram leves e curtos
Ele se levanta, ainda com certo receio, botando lentamente o dois pés para fora da cama, e se levantando
Ele vai para cima de sua mesa, fica encarando ela, logo depois olha para a frente, logo depois da mesa, estava a porta
Naquele momento, teve medo de sair, mas sua fome fala mais alto, ele estava com muita fome, uma fome que já estava abituado a sentir, só que não com tanta intensidade
Ele vai caminhando lentamente, seus olhos pasmos, seu corpo seguindo somente com a força da nessecidade
Ele chega e gira a maçaneta, a porta estava aberta, notou então que ainda era de tarde
Ele sai pelo corredor, todos ficavam a pelo menos 2 metros de distância do garoto, suas sobrancelhas de feichem de raiva
Mas ele só seguia em frente
Chega ao refeitorio
Ainda havia um pouco de comida, as sobras, caminha até o balcão, pega uma bandeja e prato, com os talheres e caminha até a mulher
Ela fica o encarando de forma estranha, mas logo se toca do que deveria fazer assim que ele resmunga e chacoalha os obgetos em maos
Deu metade de um prato, não iria saciar sua fome em 100% mas iria quebrar um grande galho
Ele se senta em umaesa vazia, jogando no chão os restos das comidas dos outros que estavam perto dele
E então ceça a comer, ele comia devagar, sua barriga parecia não estar acostumada
Por que o laboratório sempre trabalhou ao extremo, nunca deu comida demais para as suas crianças, também não se importa muito com doenças físicas e psicológicas, como no caso do 538
Somente se forem agressivas, em que eles dão calmantes para o morador
Mas fora isso, eles só se enteressam em seus poderes
Até porque eles não passam de ratos
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