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História Sobrevivendo em Hogwarts - Sexta Temporada - A esperança é a última que morre


Escrita por: LadyMary1994

Notas do Autor


Lizzie está na expectativa da decisão dos Conselheiros de Hogwarts
Mas não podemos perder a esperança!

Capítulo 9 - A esperança é a última que morre


Fanfic / Fanfiction Sobrevivendo em Hogwarts - Sexta Temporada - A esperança é a última que morre

Esperar pela decisão dos conselheiros não foi decepcionante apenas para mim, como também para Kendra e Louis, que estavam quase tão empolgados com esse lance de eleição pra monitor-chefe do que eu.

- Conselheiros? E ela precisa mesmo fazer isso?

- Acho que sim, Kendra, pelo que ela me falou, os conselheiros são tipo os chefes dela e algumas decisões difíceis têm que passar por eles.

- Mas eu acho que vai dar tudo certo, eu conheço pelo menos três deles e sei que eles não vão se opor a isso, ainda mais com a tia Mione se posicionando.

- Sério, Louis? Quem são esses conselheiros que você conhece?

- Bom... Um deles é o meu pai. Não é pra me gabar não, mas a McGonagall gosta muito dele, segundo ela, meu pai foi um dos melhores monitores-chefes que Hogwarts já teve. O outro é Rolf Scamander. Ele é o pai do Lorcan e do Lysander, não o vejo muito porque ele está sempre viajando por aí atrás daquelas criaturas malucas dele, mas ele é marido da dona Luna, né? – tá, mas quem é essa doida? – E a dona Luna é amiga da tia Mione, fora que é a criatura mais pirada que eu conheço. Ela seria a primeira a achar essa sua ideia um máximo. E o Rolf ia acabar concordando com ela, mesmo que por livre e espontânea pressão.

- E o outro, quem é?

- O outro é ninguém menos do que Harry Potter. Tio Harry e tia Mione são como irmãos, o que ela concorda, ele também concorda, então tá tudo certo.

- É, mas eu sei que são doze conselheiros e esses três não definem maioria, por mais que um deles seja Harry Potter.

- É, Cameron, mas dos outros, eu sei que tem pelo menos três que foram da Armada de Dumbledore e dois que eram da Ordem da Fênix. Esses da Armada são Ernest McMillan e Michael e Padma Corner.

- Espere, esses Corners aí não são os autores de “O Guia Completo de Auto-Proteção contra as Artes das Trevas”?

- Eles mesmos. Eu ouvi dizer que eles eram colegas do tio Harry, se aproximaram durante as reuniões da AD e se casaram após a Segunda Guerra, que nem os Longbottoms. Os membros da Armada levam muito em consideração o que tia Mione acha, até porque ela era – e é – muito respeitada por todos.

- E os da Ordem da Fênix?

- Os conselheiros que eram da Ordem da Fênix são Kingsley Shacklebolt, o ex-Ministro da Magia e Dedalus Diggle, que é o líder do Conselho. Eu não sei se esse Diggle é tão ligado assim à tia Mione, mas o Shacklebolt foi tipo um mentor pra ela, foi ele que a aconselhou a assumir o Ministério no lugar dele, então talvez ele a apoie.

Eu não sei se isso melhorava a minha situação, mas pelo menos dava um pouco de esperança. Se todas essas pessoas que Louis citou votarem a favor da minha proposta, terei maioria e com folga: 8 a 4.

Porém, uma pergunta ainda não tinha resposta:

- Como a Sra. Granger ficou sabendo disso?

- Não é óbvio, Cameron? Hugo deve ter comentado com ela, ele foi o único corvino a assinar naquele dia e a Lizzie falou que ele fez uma linda defesa do projeto dela – ih, pelo visto, a Kendra ainda tá caidinha por esse Hugo.

- Ou a Rose mandou uma carta pra tia Mione se queixando, isso é típico da parte dela – bem capaz de ser verdade.

Mas foi na reunião da SSWF que eu tive a resposta. Como? Chegando lá, fiquei sabendo que teríamos um membro novo e pra minha surpresa, era justamente ele, Hugo Granger-Weasley.

- Boa noite, internautas...

- Boa noite... – era meio estranho ver o Hugo ali, sorrindo pra todo mundo, mostrando aquele aparelho que brilhava com a luz da lâmpada, piscando pra todas as meninas que passam por ele (inclusive pra mim) e a Kendra babando por ele (coitada, tá se iludindo outra vez).

- Bem-vindo, Hugo!

- Obrigado, Kendra. Sabe, quando ouvi falar desta sociedade, fiquei particularmente intrigado com a existência de uma torre de Wi-Fi nos terrenos de Hogwarts, já que é sabido por todos que é praticamente impossível que invenções trouxas, como eletricidade e internet, funcionem normalmente por aqui.

- Você disse certo: praticamente. Desde que descobri que sou bruxa, se tem uma coisa na qual deixei de acreditar foi no impossível – Kendra filosofou toda agora.

- E boa noite para você também, Daniels. Está encantadora hoje – o moleque beijou minha mão, acredita?

- Boa noite...

- E então, sobre o abaixo-assinado, o que McGonagall decidiu? – eu contei pra ele sobre a carta e a decisão dela de levar esse assunto aos Conselheiros.

- Sensato. É justo que os conselheiros saibam disto, já que é uma das maiores inovações dos últimos anos.

- Mas se a sua mãe não tivesse mandado aquela carta, nem sei se essa inovação aí teria ido pra frente.

- É, o que é gozado. Foi necessário alguém mandar uma carta repleta de críticas para que isto acontecesse.

Hum... Então foi isso? O que faz com que a teoria do Louis faça sentido.

- E pra você saber da existência dessa carta, então só pode ter sido alguém conhecido...

- Acertou, Kendra. Foi obra da minha irmã. Rosie não se conforma com essa iniciativa, ela, assim como muitos grifinórios, acham que é mais uma tentativa sonserina de sabotagem. Mas eu, que diga-se de passagem, discordo do pensamento dela, fiz questão de mandar outra carta para a minha mãe, esclarecendo-a a respeito da sua proposta, e ela me respondeu dizendo que achou a sua ideia fascinante e que mandará recomendações à McGonagall para deferir isto.

- Que legal! Você foi demais, Hugo, eu agradeço muito por isso, o que você fez foi fantástico. A Lizzie também agradece, NÃO É, LIZZIE?

Eu não tinha tanta certeza assim. Agora eu estava me ligando que o Hugo agora era da SSWF, então, talvez ele só tenha feito isso porque queria me agradar e assim entrar mais facilmente na Sociedade.

Mas eu não quis dizer isso logo de cara, não queria que ele percebesse que eu estava desconfiando dele, então, fiz seu joguinho:

- É... Obrigada, Hugo Granger-Weasley, você nos ajudou muito!

- Por nada. E eu já disse que você pode me chamar apenas de Hugo se quiser, se me permitir chama-la de Lizzie também, é claro – esse menino é muito cafajeste, tá dando sorrisinho pra mim (sabendo que eu namoro o Louis) e ainda tá de olho em outra garota à minha esquerda...

- Claro, claro, como não?

De fato, a Rose ficou mega chateada. Deu pra notar sua cara fechada nas aulas que tínhamos juntas (Poções, Defesa Contra as Artes das Trevas e Voo Avançado) e sempre que nossos olhares se encontravam, ela franzia o rosto. Mas como eu não tinha falado mais nada sobre o abaixo-assinado, ela deve ter pensado que a McGonagall rejeitou o meu pedido, o que fez com que o humor dela (e da Grifinória) melhorasse na semana seguinte.

- É, turma – ela fez questão de dizer em voz alta quando eu passei pelo grupinho dela no jardim – tem gente que nasceu pra nadar, nadar e morrer na praia...

Então, eu preferi focar em outros lances importantes, como o quadribol. Eu ainda queria tentar uma vaga pro time e soube que os testes seriam na penúltima semana de setembro, então tinha que dar um jeito na minha vassoura o quanto antes. Só tinha um problema: minha vassoura é uma Firebold, a pior vassoura pirata que existe, e eu não tinha grana pra consertar, muito menos comprar uma nova. Por isso, segui um conselho que Louis me deu e fui atrás da única pessoa que entendia de vassouras que eu conhecia: Madame Hooch, a professora de voo.

- Firebold, é? – disse ela, analisando a minha vassoura – Você sabe que o Ministério está confiscando essas vassouras, não sabe?

- Não... Mas pra quê que o Ministério quer as Firebolds

- Pra destruir. Firebolds têm provocado destruição e caos por onde passam, além de serem uma falsificação grosseira das Firebolts - diga uma novidade...

- M-mas... Se eu ficar sem a Firebold, vou ficar sem vassoura!

- Temos várias vassouras em nossos armários, acho que você já sabe disso, não é?

- Ô! – como esquecer? Aquela velha me fez polir várias dessas em meu primeiro ano...

- Mas devo avisá-la de que aquela Nimbus que você costumava usar nos jogos não está mais disponível. Drebin fez o desfavor de quebra-la em sua primeira aula de voo – ah, nossa, que notícia maravilhosa... Pensando bem, entre aqueles punhados de palha vencida que são as outras vassouras da escola e a minha Firebold, eu prefiro ficar com a minha vassoura mesmo.

- Mas Madame Hooch, não tem mesmo nenhuma possibilidade de consertar a Firebold, nem que seja pra deixa-la, sei lá, menos bipolar?

Madame Hooch bufou, olhou a minha vassoura mais uma vez e disse:

- Olha, eu vou tentar. Consertar vassouras é meu hobby favorito e até gosto de lidar com casos impossíveis como esse, mas no te garanto nada, menina.

Mais uma vez eu ia ter que esperar. Que saco! Aquilo já estava me deixando mega estressada.

Bom, pelo menos, eu tinha outra coisa pra me distrair (além das aulas, claro): o aniversário do Louis. Dessa vez, ele quis planejar tudo: faríamos uma festinha só pra alguns amigos às oito e depois eu e ele teríamos a nossa festa particular.

- A gente podia comemorar em Hogsmeade, podíamos ir até lá escondido...

- NÃO!!! – a sugestão de Lily foi desprezada por todos, principalmente, por Lorcan e Lysander, que já tentaram isso uma vez e se deram mal.

- Ah, gente, eu só queria deixar essa festa mais interessante...

Resolvemos comemorar na Sala Precisa. Até porque, não iriamos ter muito trabalho com nada: era só desejar uma sala com toda uma decoração de aniversário que ela aparecia magicamente. Só temos que arranjar a comida e a bebida, mas felizmente, não tínhamos que preparar nada, era só resolver com os elfos e dava tudo certo.

- Sabe o que eu mais gosto neles? – disse Lorcan – Sempre que a gente passa, eles nos dão comida, não é engraçado?

- E eles não nos deixam fazer nada! – complementou Lorcan – Uma vez eu tropecei e derrubei uns livros, os elfos fizeram questão de recolher tudo pra mim, não é o máximo?

- Não, Scamanders. Isso é da natureza deles, logo, ser prestativo e atencioso é o mínimo que se espera de um elfo doméstico. Mas o bom é que eles não são forçados a nada, principalmente os elfos daqui, eles são livres para fazerem o que quiserem – retrucou Cameron, que tinha propriedade no assunto (já que tem sangue elfo correndo nas veias).

A festa foi, de certo modo, tranquila. Não digo que foi 100% perfeita porque aquela Lucy apareceu lá (de penetra, aposto), embora ela mal tenha conseguido encostar no Louis, porque o Lysander ficava cercando ela o tempo todo.

Mas a melhor parte não tinha nada a ver com a festa. Foi quando Cedric McLaren, Trevor Dunst e Annelise Roberts (os três únicos sonserinos do segundo ano) apareceram de repente ofegantes.

- Lizzie, Lizzie, vem ver o que colocaram lá no mural!

- Oi?

- Vem logo, menina, você vai gostar!

A festa parou, todo mundo ficou curioso pra saber do que aqueles pirralhos tavam falando. Fomos até o mural e eu quase caí pra trás quando vi:

“Por decisão da Diretora Minerva McGonagall e voto unânime do Conselho de Governadores de Hogwarts, está decidido que serão feitas eleições para Monitor e Monitora-Chefe para o próximo ano letivo da Escola de Magia e Bruxaria Hogwarts. Só serão aceitas inscrições de alunos que estejam cursando o sexto ano na data presente, em chapas de dois candidatos (um menino e uma menina). Os interessados podem se inscrever até o dia 30 de setembro. As chapas serão deferidas em até 30 dias e os candidatos oficiais serão anunciados no dia 31 de outubro”.


Notas Finais


Ih, agora a coisa vai esquentar!
Quem será que vai concorrer? (além da Lizzie, claro).
Essas eleições prometem ser bastante movimentadas!


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