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História Sociopathy - Capítulo 4


Escrita por: Beecolors e OnlyLoveFH

Notas do Autor


FELIZ ANO NOVO!!! \o/
Comeram, beberam e festejaram? Como foi o fim de ano de vocês? Espero que tenha sido muito bom!!
Que 2017 venha cheio de realizações pra geral!
Comentem! Digam o que estão achando...
E é isso ae!

Capítulo 5 - Capítulo 4


Fanfic / Fanfiction Sociopathy - Capítulo 4

Pov Ally (Cap anterior)

- Abre a porta, quero entrar no meu quarto. - Estava me controlando o máximo que conseguia, meus dedos apertavam-se contra a palma da minha mão e eu sabia que eles estavam ficando brancos pela falta de circulação sanguínea.

- Não vou abrir essa porta até você conversar comigo, Allyson!

- Abre essa merda, agora! Eu não quero conversar com você. ainda não deu pra perceber? 

- Você vai ficar com essa atitude até quando? Eu sou a única que estou aqui por você. Desde sempre eu estive aqui por você. Eu fui a sua família. Eu te quis quando ninguém mais te quis. - As palavras me atingiram e eu deixei meu corpo agir, parti para cima de Dinah e ela caiu no chão, comecei a bater nela. Ela se defendia como podia enquanto gritava me chamando de louca. Senti braços passando em minha cintura e meu corpo sendo tirado de cima da garota.

- Me solta! - Gritei enquanto me debatia contra os braços de Lauren. Dinah ainda estava no chão e me olhava com os olhos cheios de lágrimas. - Como você tem a coragem de dizer que sempre esteve aqui por mim? Você me abandonou! 

- Ela não te abandonou, Ally. - Ouvi a voz de Lauren quase em um sussurro

- Eu não estou falando com você e quer saber? - Tentei retirar os braços dela do meu corpo - Me solta! Eu não sei nem o que você está fazendo aqui. Não tem nenhum paciente para olhar? Uma garrafa de whisky para secar? - Lauren me soltou devagar e fixou seu olhar em mim. 

- Você não faz ideia do quanto sofremos sem você. - Soltei uma risada sarcástica e apontei o dedo para as duas. 

- Vocês não fazem ideia do quanto a hipocrisia de vocês me enoja! Me deixem em paz. - Esbarrei em Lauren e saí em direção a cozinha. Não queria falar com elas, não queria ficar no mesmo espaço que elas.

-------

Pov Dinah

 

- Ela está louca! Você viu aquilo? Ela partiu pra cima de mim como um cão raivoso. - Eu reclamava enquanto Lauren me ajudava a levantar.

- Acalme-se DJ, ela está nervosa e assustada…

- Assustada? Eu estou assustada! Como alguém daquele tamanho pode ter tanta força?

 

Lauren me olhava sem ter o que dizer. A verdade é que nós duas estávamos assustadas. Quem poderia imaginar que Ally, um ser daquele tamanho pudesse ter tanta força? Certamente os anos nas ruas a ensinaram a se defender.

Eu me lembro bem quando ela apareceu. Papai tinha uma lanchonete e ficava sempre observando a garotinha suja que ficava do outro lado da rua. Ali era seu ponto de vendas. Entre um cliente e outro, uma pedra e outra ela ia levando a vida. Vida? Aquilo não era vida. Eu sabia que a garota devia ter minha idade e tudo o que conseguia sentir era nojo. Enquanto meus pais comentavam sobre ela com pena durante as refeições eu só conseguia pensar em como ela devia cheirar mal.

Depois de um tempo a garota apareceu na lanchonete, limpando e dormindo lá. Papai tinha a colocado para trabalhar pra ele. Onde ele estava com a cabeça? Uma viciada em nossa lanchonete. Mas tudo só ficou pior, já que meus pais tiveram a incrível ideia de fazer da drogadinha a minha irmã.

Eu não tinha irmãos, era o centro das atenções até ela chegar. Com aquele olhar assustado, olhos vermelhos, fundos, roupa velha meio rasgada, cheirando mal.

Logo meus pais trataram de mudar isso. Um bom banho, roupas novas, um corte de cabelo e a moleca de rua tinha se tornado uma menina bonitinha e agradável aos olhos. Só eu a via como realmente era.

Logo ela começou a frequentar a escola e foi inevitável fazer amizade com minhas amigas. Elas eram agradáveis, sociáveis, e claro, queriam fazer minha mais nova irmã se sentir à vontade.

A minha vida virou um inferno.

O clima em nossa casa nunca mais foi o mesmo. Entre as constantes brigas dos meus pais e as brigas entre Ally e eu as coisas foram mudando.

Eu não queria uma irmã então a ignorava o máximo que podia. Os anos foram passando e o vício dela só aumentava. As broncas dos meus pais não tinham efeito sobre ela. Ela continuava vendendo e usando drogas.

Com a adolescência vieram as festas. Eu sempre dava um jeito de sair sem ela, mas foi inevitável que ela se aproximasse de Lauren e a influenciasse. Apesar dos meus protestos Lauren saia cada vez mais com Ally e logo estava usando drogas. Eu não sei ao certo o que Lauren chegou a usar, mas odiava o que Ally estava fazendo com a minha amiga.

 

- Dinah! Tá em que mundo? - Lauren tentava chamar minha atenção. Ainda estávamos no meio do corredor, enquanto eu permanecia presa em minhas lembranças do passado. Pisquei algumas vezes, enquanto Lauren me olhava com receio.

- Está se sentindo bem? Você está branca. Vem, vamos tomar um pouco de água, vou aferir sua pressão…

- Ei, calma ai doutora, estou bem. - Ri sem humor e me virei para o quarto de Ally, destrancando a porta. - Pronto, ela pode entrar quando quiser agora. Vamos para o meu quarto.

E sem esperar por uma resposta de Lauren, segui na frente, eu queria deixar o corredor e a cena que tinha acontecido ali para trás o mais rápido possível.

 

Entrei no meu quarto, tirando sapatos e jogando em um canto, junto com a bolsa, arranquei minha blusa e fui em direção ao banheiro. Eu precisava de um demorado banho de banheira.

Enchi a mesma o suficiente e coloquei meus sais de banho favoritos. Sem esperar mais, mergulhei meu corpo deixando que a água afogasse meus problemas e meus demônios.

Como chegamos até ali? Quando foi que tudo passou a dar errado? Será que algum dia elas deram realmente certo?

Mais uma vez meus pensamentos me levaram ao passado, as lembranças invadiram minha mente, mesmo a contragosto.

 

Aquele era para ter sido apenas um acampamento, um diversão em família que se transformou na pior lembrança da minha vida e agora estávamos ali, no último lugar que eu gostaria de estar. Sentada ao lado de Ally, de frente para os caixões de papai e mamãe. Tirados de nós de forma tão brutal em um trágico acidente de carro, um acidente que poderia ter sido evitado, se não fosse... Eu nunca perdoaria minha mãe por aquilo.

As lágrimas corriam soltas, eu não conseguia evitar. Ao meu lado, Ally parecia estar em choque. Ela já tinha perdido uma mãe, a mãe biológica e eu não podia imaginar como ela estava se sentindo agora, ao perder uma mãe pela segunda vez. E foi ali que eu comecei a sentir empatia por ela.

Lauren parou ao meu lado e me abraçou. Encostando minha cabeça em sua cintura e deixando minhas lágrimas molharem o tecido da sua calça.

- Chora DJ, chora o que tiver de chorar. - Lauren dizia ao me confortar.

Camila estava atrás de nós, uma mão no meu ombro, a outra no ombro de Ally enquanto esta era abraçada por Normani. Ter as minhas amigas ali, do meu lado, era o maior conforto que poderia ter.

Os minutos foram passando, os familiares indo e vindo através da sala do velório, conversando baixo, prestando os sentimentos, despedindo-se diante do caixão. Não sei quanto tempo se passou, eu entrei em um estado de torpor bem parecido ao de Ally. As duas de cabeça baixa, as vezes chorando baixinho, as vezes rezando, eu não me lembro de ter visto Ally rezar em nenhum outro momento de nossas vidas.

O caminho até o túmulo pareceu tão longo. Minhas pernas pesavam como se não tivessem forças para seguir adiante. Em um momento, não sei a fraqueza me venceu, me vi desequilibrando e quase caindo, mas os braços de Ally me impediram e juntas, de braços dados, seguimos o restante do caminho.

O caixão foi baixado lentamente, as flores jogadas em cima, depois a terra. O pior momento da minha vida com toda certeza era aquele. Ninguém está pronto para perder alguém, ninguém nunca está. Por mais que a morte seja a nossa única certeza, vivemos sempre como se nós e todos a nossa volta fosse imortais e morte fosse para os outros. Mas não, a morte chega, cedo ou tarde ela sempre chega.

Eu senti braços a minha volta me guiarem para longe do túmulo, não sei ao certo qual das minhas amigas, mas me lembro que ainda estava de braços dados com Ally.

Irônico, não? A menina borralheira que tomou o espaço que era só meu, a menina que eu me via obrigada a simplesmente tolerar, estava agora ao meu lado. Uma dando apoio a outra, como duas irmãs de verdade devem fazer. Estávamos juntas e ao mesmo tempo, sozinhas.

Porém, a paz entre nós duas não durou muito tempo, na verdade, ela durou apenas até chegarmos em casa. Cada uma se trancou em seu quarto e quando finalmente conseguimos sair de lá, o resquício de trégua dada no velório tinha acabado.

 

- Dinah? - Ouço Lauren me chamando do quarto.

- Aqui.

- Hey, está melhor? - Ela me perguntou, parada na porta do banheiro.

- Uma boa banheira sempre me ajuda. - Respondi sorrindo fraco.

- Okay estrela. A Camz está vindo pra cá com a Mani, tudo bem?

- Claro! Vou tomar uma ducha e já vou.

- Certo, te espero na sala.

- Onde esteve esse tempo todo? - Perguntei a Lauren, checando o relógio digital que havia ali no banheiro. Eu estava a mais tempo do que pensei naquela banheira.

- Estava tentando conversar com a Ally. - Lauren me responde, mexendo em alguns itens da prateleira.

- E conseguiu?

- Bom, não muito. Mas ao mesmo tempo eu consegui. Não sei dizer. Não sei se foi realmente uma conversa - Ela respondeu franzindo o cenho.

Lauren e Ally tinham se tornado boas amigas, mesmo que a amizade tenha começado em meio a festas, bebidas e drogas, ainda assim era uma amizade sincera e eu sei que doía em Lauren ver a amiga daquele jeito.

 

As meninas chegaram poucos minutos depois. Nos juntamos na sala para conversar, contar as novidades e matar a saudade. Céus, eu estava com tanta saudade delas. Saudade das nossas tardes no parque, as conversas jogadas fora durante as noites de filme e pipoca, os fins de semana no clube. A época em que éramos felizes e sem preocupações.

- E então estrela? Como anda a vida de popstar? - Mani perguntou me fazendo rir.

- Para com isso, boba! Não sou popstar. E minha vida anda uma loucura! Perdi a conta de quantas apresentações, shows e entrevistas tive esse ano. Mas estou amando sabe. Quando entro no palco e vejo aquela multidão me olhando, gritando meu nome, é a maior satisfação do mundo. Quando vejo os rostos dos fãs, eu me certifico de me conectar a eles, eu faço contato visual e deixo eles saberem que os aprecio muito. Eu me conecto com eles tanto quanto o possível e eles fazem todo o esforço e trabalho valer a pena e eu amo cada um deles.

- Uau, você fala com tanto amor que faz valer a pena todo esse tempo que está longe.

- Ain, eu senti saudade de vocês! - Falei puxando as três para um abraço.

- Mas você está de volta e isso merece um bom vinho! - Mani diz se levantando e Camila se remexe sem graça no sofá.

- Mani - Chamo pela minha amiga - Eu não sei, que tal um refrigerante?

- Nossa, eu não vou sair daqui bêbada, se é essa a sua preocupação, Jane. - Lauren rebate cruzando os braços.

- Eu não quis dizer isso, Lauren.

- Amor - Camila tenta, em vão

- Não, tudo bem, vamos tomar refrigerante! Vamos comemorar o retorno das nossas amigas com refrigerante como quarto adolescentes caretas, simplesmente porque vocês acham que não tenho controle suficiente para beber sem encher a cara.

- Okay, Lauren. Chega! Você está se comportando como uma criança agora. Traga o vinho, Mani. Vamos comemorar. Eu fico de olho nela. - Camila disse, olhando para Lauren.

- Eu não preciso de babá, Camz.

- Mas precisa da sua esposa linda e que te ama muito. - Ela diz beijando o rosto de Lauren e fazendo a morena se derreter aos poucos. Definitivamente, Lauren Jauregui nunca irá resistir aos encantos de Camila Cabello.

 

- Hey, lembram do dia que estávamos no barzinho que a DJ cantava e o Erick apareceu? - Mani disse, retornando a sala com a garrafa de vinho e quatro taças. Eu, Mani e Ally passamos a morar juntas pouco tempo depois de perder nossos pais e claro, ela conhecia cada canto daquele apartamento.

- Claro que lembramos - Respondeu Lauren rindo - Dinah parecia que tinha visto um fantasma.

- Pensamos que ela não conseguiria falar nunca mais - Mila riu e todos a seguiram.

- Suas exageradas! - Me defendi - Eu estava nervosa. Nada demais.

- Nada demais? Eu precisei falar com ele por você, enquanto a Camz e a Mani tentavam te acalmar te dando água e conseguindo um remédio.

As meninas caíram na gargalhada com as lembranças de Lauren e eu não resisti, rindo junto. Realmente eu quase tinha estragado tudo por causa do nervosismo, se não fosse minhas amigas, eu não teria conseguido falar com o produtor e teria perdido a maior chance da minha vida.

 

Depois daquele dia no bar, Erick me ligou para que eu fosse até a gravadora, fazer uma audição para que os outros produtores pudessem me ouvir. Alguns dias de conversas e negociações depois, eu estava assinando um contrato que mudaria minha vida para sempre.

- Vamos lançar Dinah Jane para o mundo! - Disse Erick erguendo a taça de champagne. Estávamos comemorando na sala de reuniões da gravadora. Gravei alguns covers que foram postados nas redes sociais pela gravadora e logo estava em estúdio, preparando um EP. Passava a maior parte do tempo fora de casa e quase não via Mani e Ally, muito menos Camila e Lauren. Todas tinham seus empregos e afazeres, menos Ally, que pulava de emprego em emprego sem nunca se fixar em nenhum. Eu sempre sustentava a casa e cuidava dela, já que ela não era capaz de cuidar de si mesma. Eu não sei quando eu passei a me sentir responsável por ela mas estávamos sozinhas e eu tinha que fazer alguma coisa, não poderia simplesmente deixá-la jogada por aí, então, passei a sustentar sozinha a casa e depois que Mani veio morar conosco, nós duas cuidávamos de tudo.

 

O resto da tarde e início da noite passou da forma mais agradável que poderia , mesmo com Ally trancada no quarto sem querer ficar conosco. Após duas garrafas de vinho, Mila decidiu que já havíamos bebido demais e resolveu pedir pizzas.

Eu estava muito, muito feliz pelo reencontro e pela noite agradável.

- Ei, meninas. O que aconteceu pra vocês precisarem ir trabalhar no dia de folga? - Perguntei a Camila e Normani. As duas haviam deixado de ir buscar Ally comigo e com Lauren para ir até o Departamento de Polícia, onde trabalhavam.

- Ah DJ, longa história - Mila respondeu - Uma jovem foi encontrada morta no sofá de casa.

- Nossa. Foi o marido é claro?

- Não posso afirmar isso assim, estamos investigando e parece que não será nada fácil.

Camila era uma das maiores profissionais que eu conhecia. Sempre obstinada, nunca deixava-se vencer por um desafio. Ela parecia confiante como sempre, e tinha ao seu lado, Normani Kordei, uma das maiores legistas de San Diego.

- Tenho certeza que logo descobrirão, afinal, vocês são os melhores não é? - Disse erguendo a taça para Camila que sorriu. Normani me olhava como se estivesse avaliando cada detalhe meu.

- Nós fazemos o que está a nosso alcance. - Mila respondeu, modesta como sempre.

 

Continuamos conversando sobre o trabalho, Lauren contou como estava no hospital e na universidade, Mani falou sobre o Doutorado e suas recentes pesquisas. Entre um pedaço e outro íamos matando a saudade. Lauren e Camila tinham ido até o quarto de Ally para tentar convencê-la de se juntar a nós, mas nada feito. Foi só depois de algum tempo e uma pizza inteira que ela apareceu, apenas para pegar alguns pedaços e voltar para o quarto.

 

- Ally!

- Sem empolgação Mila, só vim pegar pizza e já tô voltando.

- Ally, fica um pouco com a gente - Lauren insistiu.

- Não, não quero.

- Ally, não fica isolada lá. - Eu tentei, mas antes não tivesse feito isso. A garota olhou para mim, quase com olhar assassino.

- Isolada? Quer falar sobre isolamento Dinah Jane? Eu estou acostumada a ficar isolada! Eu passei um ano em uma maldita clínica, trancada, dopada, tendo uma vida de merda sem receber nenhuma visita, enquanto vocês seguiram as preciosas vidas de vocês, sem se quer lembrarem de mim. Afinal, por que visitar a viciada, não é mesmo? É muito melhor manter o problema trancado bem longe de vocês!

Ally disse olhando para cada uma de nós. Ela estava quase avançando em alguém, quando Camila se levantou.

- Ally! Se acalma!

Ally olhou para Camila e para minha surpresa, pareceu se acalmar. Camila pegou alguns pedaços de pizza, colocou em um prato e abraçando Ally de um lado, as duas seguiram para o quarto da mais baixa.

- O que a Mila fez? - Eu estava abismada. Camila tinha acalmado Ally com apenas um olhar? Mas como? Eu podia jurar que ela mataria a todas nós ali.

- Mila tem esse poder, DJ - Mani disse pegando mais um pedaço de pizza. - Não vê como ela controla a Jauregui rapidinho.

- Vai se ferrar, Kordei. - Lauren rebateu e eu não pude deixar de sorrir. Mas por dentro eu ainda estava martelando a cena que acabara de acontecer. E mais uma vez as lembranças voltaram.

 

Minha tão sonhada carreira como cantora estava deslanchando e apesar de todos os problemas eu precisava seguir minha vida.

Eu estava sempre trabalhando, o dia inteiro, mas ia para casa a noite. Foi depois de um mês inteiro longe de casa devido a vários shows e outros compromissos que percebi não haver outro jeito. Mani estava sempre fora de casa, trabalhando ou em alguma festa por aí aproveitando sua juventude e solteirice, parando pouco em casa. Ally estava sempre só. Aproveitando o fato de não ter ninguém de olho nela, ela podia fazer o que bem entendesse.

Quando voltei pra casa depois daquele mês inteiro, encontrei a casa suja, toda bagunçada e uma Ally drogada jogada no sofá da sala.

Depois daquele episódio eu não vi outra saída a não ser assinar a autorização e internar Allyson na clínica de reabilitação. Eu não podia cuidar dela, Lauren e Camila estavam casadas, tendo suas vidas e não tinham obrigação de cuidar dela, muito menos Normani.

Eu sabia que Ally provavelmente nunca me perdoaria. Sabia que o que ela sentia por mim era ódio, rancor, todos os piores sentimentos misturados, mas eu não me arrependia, era isso ou arriscar minha carreira para cuidar de alguém que não era realmente nada meu.

Eu e Ally nunca nos demos bem, ela nunca me considerou uma irmã e nem eu a considerava tal, por que arriscar tudo, inclusive minha reputação? Eu não podia deixar que alguém acabasse descobrindo sobre ela e manchar minha imagem. Eu não tive escolha.

 

As meninas ainda ficaram mais um tempo, antes de irem para casa. Todas tinham que acordar cedo no outro dia e eu, bem, eu teria que sobreviver a um dia inteiro com alguém que provavelmente queria me matar. Mas eu tinha minhas próprias armas contra Allyson Brooke.

 


Notas Finais


Vamos conversar?

Jess - @harmonicrazy5h
Jessy - @OnlyLoveFH


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