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História "Solitary Boy." (Reescrevendo.) - One Day.


Escrita por: Ninfa37

Notas do Autor


Espero que gostem.

Capítulo 1 - One Day.


Fanfic / Fanfiction "Solitary Boy." (Reescrevendo.) - One Day.

Olá meu nome é Vicky, e não eu não sou uma garota se é oque pensam mas sim um garoto, por conta disso eu sofro bullying dos meu colegas de classe por ter um nome tão feminino, principalmente um "corpo" tão afeminado. No terceiro dia de aula eu tive problemas com um garoto que por vontade própria me prendeu dentro do banheiro, o diretor por ser completamente um babaca apenas me deu um conselho "me mudar", e por conta disso infelizmente tive que sair da escola. Me mudei com minha mãe para uma cidade da qual eu já tinha visitando várias vezes em minha infância, ficávamos na casa do meu tio que sempre me olhava com nojo.

Um dia ele discutia com minha mãe:

-Marcia eu não quero o ver em minha casa.-Diz ele arrogante. 

-Por qual motivo?

-Ele se parece com uma menina, até se veste como uma. Não quero ver as pessoas me criticando por tal comportamento, eu nunca vou considera-lo da família.

-Ele é só uma criança, e desde quando você tem que considerar?.-Ela implorava para ficar.

Desde esse dia eu nunca mais apareci em sua casa, ou naquela cidade pois eu já deveria ter imaginado, as pessoas daquela pequena cidade sempre me olhavam com um certo ódio. As crianças me odiavam e até tiravam sarro de mim. Meu tio se mundou da cidade e se casou sendo assim deixando sua casa e seus pertences para nós.

Pov's Vicky

-Então mãe, quando começará as aulas?-Pergunto sem nenhuma animação, apenas deitando olhando para o nada.

-Parece que será amanhã, as 7:00. Não acorde atrasando, e vê se causa uma boa impressão.

-Pode deixar, a senhora sabe que eu vou sempre fazer o melhor para nós dois.

-Venha aqui, me dá um abraço.- Ele se levanta e vem em minha direção.- Você mudou tanto, na verdade você sempre foi um garoto bom.

-Obrigado por se preocupar comigo, obrigado por não me abandonar igual ao papai.-Diz o garoto para a mãe.

-Eu nunca irei te abandonar, eu te amo meu filho. Agora vai, está tarde.

Subo para o meu quarto e me deito sobre a cama, desde quando essa cidade ficou tão moderna? Me perguntava mexendo em meu celular.

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Acordo pela a manhã com o despertador do meu celular, o desbloqueio e recebo algumas mensagens dos meus ex-amigos.

Messange box

Liz: Sentimos sua falta idiota.

Vicky: Também estou morrendo de saudades.

Liz: Vê se não some.

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Vou para o banheiro e ligo a torneira da banheira jogando um líquido nela, sendo assim tirando minhas roupas, percebo que minha pele está marcada por algumas agressões, não dou importância e entro na água com cheiro de flores. Começo a pensar no "David" e de tudo que passamos juntos, eu o amava tanto. Sou tirando dos pensamentos com minha mãe batendo delicadamente sobre a porta.

-Filho fiz paquecas para o café junto a um suco.-Dizia ela do outro lado da porta.

-Obrigado pela a gentileza mãe, eu já vou sair.- Escovo os dentes e vou para o quarto, abrindo o guarda-roupa e escolhendo uma blusa social junto a um suéter rosa bebê, pego uma calça jeans escuro e um tênis preto. Me olho no espelho e tento arrumar meus cabelos brancos, pego o creme e passo em minha pele morena. Desço as escadas e minha mãe já esperava sentada sobre a mesa.-Oi mãe.-Digo.

-Oi meu bem, como foi a noite?

-Dormi perfeitamente.-Digo pegando uma panqueca e um pouco de suco.

-O escolar passa as 6:45, não se atrase, e cause uma boa impressão.

-Pode deixar.-Mordo um pedaço da panqueca.- Vai tentar arrumar emprego hoje?

-Na verdade eu já arrumei, o seu Nicolas me contratou na sua pequena lanchonete.

-Que bom mãe, bom eu vou nessa estava uma delícia obrigado, ah e não há ninguém melhor que você.-Batemos as mãos e eu sigo caminho. Entro no escolar e me sento em qualquer lugar, durante esse caminho pude observar mais a cidade e o quanto ela mudou, agora com vários prédios e lojas de eletrodomésticos. O ônibus parou de frente a escola e eu apenas desci, seguindo para o meu armário que parecia ser o "25".

Estanciano o meu carro junto a meus irmãos, Will e Kill que logo saíram me deixando para trás.

-Não vão agradecer?-Perguntei.

-Não tenho que agradecer a você Bill, aliás você nunca nos agradeceu.-Falou Kill furioso.

-Obrigado.-Falou Will.

-Pelo o menos um.-Falei desligando a música.

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Pov's Vicky

Abri meu armário colocando minhas coisas e pegando um livro.

-Esse eu vou ler na aula.-Pensei.-Agora a minha sala é essa.-Entro na sala que já parecia estar cheia de gente, foi aí que me toquei o sinal bateu e eu fiquei viajando.

-Você é novo?-Perguntou uma voz feminina.

-Sou sim.-Respondi vendo que era a professora.

-Então se apresenta.-Ela me puxa para perto de sí.- TODO MUNDO PRESTA ATENÇÃO AQUI.-Grita.

-O-olá meu nome é Vicky Pines e eu tenho 15 anos, meu passa tempo é ler ou escrever, é um prazer conhecer vocês.

-PARECE MAIS UMA GAROTA.-Grita um esquisitão lá atrás,Todos começam a rir do seu comentário maldoso.

-CALEM A BOCA.-Diz a professora.- Vicky eu sou a professora de educação física, me chame de Elay.- Dizia ela enquanto reparava na porta.- novamente atrasando Cipher.

Um garoto cujo as vestimentas eram amarelas e pretas, cabelo loiro e olhos castanhos entra na sala.

-Vê se não me enche velha.-Disse.

-Velha é sua mãe, hoje a aula será na sala e você calouro pode se sentar ali.-Aponta para perto do encrenqueiro.

-Minha mãe pelo o menos conserva a beleza.

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A aula acabou e eu peguei meu livro junto a meus fones, coloquei Super Bass e abri o livro que estava num tanto interessante. Continuo seguindo para a sala até chegar e me sentar ao fundo.

-Oi.-Falou alguém se sentando ao meu lado.

-Oi.-Respondi.

-Eu me chamo Dot e você é o calouro do qual todos falam, qual seu nome?

-Me chamo Vicky sobrenome Pines.

-Eu faço parte do conselho estudantil, ocupo a quinta cadeira. Sou responsável pelas brigas e eventos da escola caso precisar é só me chamar.- Dizia se gabando.

-Eu suponho que não irei precisar, aliás eu não sou de procurar briga.-Falei rindo.

-Se você diz.-Dizia ele abrindo seu caderno.- Aliás o livro que está lendo não acaba com o final esperando.

-Você já o leu?-Perguntei.

-Livros são meus passa tempo.

-Meu Deus, finalmente achei alguém que entende de livros. Achei que eu era o único nessa escola.-Falei.

-Você já leu o amor é um pássaro vermelho? ele é muito bom, lhe recomendo aliás.

-Me fala um pouco mais sobre você, pois se vamos ter as mesmas aulas é melhor procurarmos saber um pouco mais um do outro.

-Bom, sabe eu fui adotado. Meus pais biológicos não eram lá grande coisa, me batiam e apagavam o cigarro em meus braços, inclusive eu tenho uma cicatriz bem aqui.-Falo enquanto levanto minha blusa.-Mas e você?

-Vamos se dizer que eu sou gay, meu pai me rejeitou minha família me rejeitou, todos viraram as costas para mim exceto minha mãe. 

-Nos dois sofremos Pines, o destino colocou dois sofredores no mesmo território.-Faço uma voz grossa.

-Idiota.-Começo a rir.

Continua


Notas Finais


Boa leitura.


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