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História Solo Amigos!? (Vondy) - Cap. 3 - Trabalho em dupla


Escrita por: ELITERBD

Capítulo 4 - Cap. 3 - Trabalho em dupla


DULCE MARÍA 


Dulce ― Amor, podemos conversar? {Paro em frente à sua mesa no refeitório e seus amigos me olham de cima a baixo}


Nós já estamos no intervalo agora.


D.J ― O que foi, gatinha? {Me abraça de lado}


D ― É particular. Vamos lá no jardim?


― Vai lá, gatinho! {Seu amigo Bob zomba}


― Tá mais pra cachorrinho. {Mike diz rindo} 


D. J ― Vão se foder! {Mostra o dedo do meio para eles} ― Vamos, linda.


Bob ― Dulce, tá com a coleirinha pra levar o D.J pra passear? {Continua zombando}


D. J ― Bando de invejosos! Vocês queriam estar no meu lugar pegando essa boneca, né? Babacas! {Me dá um selinho rápido}


Nós caminhamos até o jardim e ficamos embaixo de uma árvore mais afastada. Derrick se encosta no tronco dela e me puxa pela cintura colando nossos lábios em um beijo de tirar o fôlego.


D ― Amor, quero te pedir uma coisa...


Ele não me deixa terminar e me beija de novo, mas logo o afasto pelos ombros.


D ― Aqui não! Aquela chata da Charlotte vai aparecer e nos levar pra direção de novo. {Charlotte é a inspetora}


D.J ― Ah, deixa que eu me entendo com aquela maluca.


D ― Você sabe que a Harry Potter ama nos levar pra direção quando pega a gente se beijando.


D.J ― Ela tem inveja porque não deve beijar ninguém. {Sorri malicioso e morde o meu lábio}


Depois ele começa a beijar o meu pescoço e o chupa. Sinto sua mão deslizar pela minha bunda e apertar.


D.J ― Porra, Dulce! Eu te quero tanto. {Pega minha mão e a leva até sua calça. Minha mão entra em contato com a ereção formada em seu pênis} ― Viu o quanto me excita? Quero muito te foder! Não aguento mais. 


Reviro os olhos diante dessa palavra horrorosa "foder". 


D ― Eu já te disse que ainda não estou pronta pra isso. Ainda mais depois do que fiquei sabendo.


D.J ― Hmm, o que você ficou sabendo? {Suspira pelo nariz} ― Me irrita quando você acredita nessas fofocas.


D ― Sua ex aproveitou bastante a sua bunda e o seu colo? Não me lembro de sentar no colo de nenhum amigo meu. Quero você longe daquela bisca! Entendeu?


D.J ― Porra! Você é muito ciumenta e chata! Não gosto que me controlem, Dulce. Você sabe. {Se estressa} ― Isso é sufocante.


D ― Não confio em você e é por esse motivo que me recuso a ir pra cama com você.


D.J ― E pra fazer sexo precisa ter confiança? Que eu saiba a gente só precisa sentir tesão e enfiar um pau em uma boceta.


E exatamente isso que me falta: tesão. Mesmo Derrick sendo um garoto lindo e sexy. 


D ― Você entendeu o que eu quis dizer. Essas coisas não podem ser assim pra mim. Não quero que seja forçado. Você está me pressionando e isso me deixa desconfortável.


D.J ― Tudo bem, me desculpa. Mas tente entender o meu lado também, ok? Já estamos juntos há três meses. Estou subindo pelas paredes, amor. {Beija meu maxilar}


D ― Se quiser, vai ter que fazer por merecer e mostrar que posso confiar em você. O primeiro passo é se afastar da oferecida da sua ex. {Digo em tom de ordem}


D.J ― É uma moeda de troca? {Arqueia as sobrancelhas}


D ― Simplesmente uma questão de confiança, respeito e companheirismo. Tô pedindo muito? 


D.J ― Isso tá parecendo namoro de criança, Dulce. Nós somos praticamente adultos. Quanta frescura! {Revira os olhos}


D ― Como espera que eu me entregue a você, se você não sabe nem me respeitar? Sem contar o fato de nós brigarmos muito também.


D.J ― Brigamos por causa do seu ciúme excessivo. {Acusa}


D ― Eu não teria ciúme se a sua ex não estivesse te cercando tanto. {Rebato rapidamente}


D.J ― Sou apenas amigo da Joanne. Eu não a quero de volta! {Exclama impaciente}


D ― Se fosse eu no seu lugar, aposto que você já teria terminado comigo. {Cruzo os braços e me afasto}


D.J ― Se não confia em mim, então por que estamos juntos? {Abre os braços}


D ― Tem razão! Mas nós podemos resolver isso agora mesmo. Estou terminando com você! {Digo em alto e bom som e ele arregala os olhos}


Viro as costas, mas Derrick segura meu braço.


D.J ― Dul, espera. Ok. Eu vou me afastar da Joanne. Tá bom assim?


D ― Mesmo? {O olho desconfiada}


D.J ― Se o preço pra ter você é você ter confiança em mim, então que seja! Estou disposto a pagar. Não quero mais brigar contigo, amor. {Segura meu rosto e me beija}


― Muito bonito o casalzinho! {A inspetora aparece}


D ― Lá vem a intrometida.


Charlotte ― Isso aqui não é motel, senhorita Saviñón e senhor James.


D ― Beijar não é proibido. {Sorrio sem humor}


Charlotte ― Se querem namorar, devem ficar no pátio ou lá no refeitório. São normas da escola.


D ― Aqui debaixo dessa árvore é o lugar perfeito pra fazermos o que a sua mente poluída tá pensando, né? Tem tanta privacidade... {Ironizo}


Charlotte ― Nós já pegamos dois alunos em uma situação comprometedora aqui. {Comenta}


Dul ― Quem? (Pergunto curiosa e Derrick abaixa a cabeça)


Charlotte ― Não é da sua conta.


D ― Quer um conselho? Arrume um namorado e nos deixe em paz!


Charlotte ― Na próxima, vocês vão direto pra direção. Estão avisados. Agora voltem pra dentro!


D.J ― Insuportável. {Derrick sussurra}


D ― Ela faz de propósito porque é afim de você.


D.J ― Dulce, pra você, todo mundo dá em cima de mim. Como você é paranoica! {Nega com a cabeça}


[»»»]


Depois do intervalo, recebemos a visita de um reitor de uma universidade e ele perguntou pra todos nós o que gostaríamos de fazer depois que acabarmos o colegial. Eu disse que ainda não tenho ideia. Maitê disse que quer seguir qualquer carreira que a faça ficar sentada o dia todo e trabalhando o menos possível. Derrick quer ser jogador profissional de futebol americano. Alfonso quer ser empresário ou chefe executivo de uma empresa. A chata da Anahí quer ser jornalista. Christopher quer ser advogado. Quando Christian disse que quer ser ginecologista, a sala inteira caiu na risada.


Alfonso ― A minha futura esposa não vai se consultar com você, Christian. Seu pervertido! {Brinca após o reitor sair da sala}


― Já chega de palhaçada, pessoal! {O professor exclama} ― Vou passar um trabalho pra vocês.


D.J ― Mais um?! {Reclama e olha para Jack}


― Este é sobre a economia mundial e sobre os países desenvolvidos e subdesenvolvidos. É um trabalho em dupla e cada uma vai pesquisar sobre um país diferente.


Christian ― Professor, pode ser dupla de quatro? {Pergunta e todos riem por causa do duplo sentido} 


Jack ― De quatro, é, Chávez? {Zomba} 


Christian ― Calem a boca! Eu só quero fazer o trabalho com o Christopher, Angel e Anahí. {Explica}


Bob ― Quer um surubão, safadinho? {Arranca mais risos do pessoal da sala} 


Jack ― Mesmo com essas carinhas de sonsos deles, os nerds também pensam e fazem safadezas. {Acerta uma bolinha de papel em Christopher, que lança um olhar irritado para ele e faz menção de se levantar} 


Christian segura o amigo e o apazigua, dizendo que não vale a pena sujar as mãos dele com porcarias.


― Quietos! Eu mesmo vou escolher as duplas.


Todos prostestam aos murmúrios.


M ― Merda! Tomara que o professor não escolha nenhum idiota pra fazer o trabalho comigo. 


Dulce ― Faço com qualquer um, menos com a Belinda ou com a Anahí. 


O professor começa a escolher as duplas. Alfonso vai fazer o trabalho com Anahí; Angelique com Samantha; Christian com Maitê; Derrick com Belinda. Que? Não creio! O meu namorado vai fazer dupla justamente com essa vadia? Eu sabia que ter falado palavrão hoje de manhã ia atrair energias negativas. 


― Christopher vai fazer com a Dulce. {Meu coração dispara assim que o professor diz os nossos nomes. Por que estou me sentindo assim?}


Maitê ― Nós duas vamos fazer dupla com os dois nerds da sala. {Cochicha pra mim}


Dulce ― Pelo menos o nosso dez já está garantido. {Olho para Christopher. Ele se vira e me olha sem jeito, mas logo desvia o olhar}


Será que ele não gostou de fazer dupla comigo? Bom, talvez a vontade dele era fazer o trabalho com Anahí. Eu acho que os dois têm sentimentos um pelo outro, mas como são amigos, pode ser que tenham vergonha ou medo de admitir. Christian deve ter sugerido fazer "dupla de quatro" só para ajudar os amiguinhos a ficarem juntos. Além de ser melhor amiga de Anahí, Angel também é prima dela e suponho que Christian vai pedir ajuda para juntar Christopher com a loira. 


―――― ✿ ―――― ✿ ――――


CHRISTOPHER UCKERMANN


Só posso estar sonhando. Ca.ra.ca! Nem acredito que fui escolhido pra fazer o trabalho com a Dulce! Agora eu gosto desse professor ainda mais. Será que a ruiva está tão empolgada quanto eu? Mas que pergunta idiota, Ucker! É claro que ela não deve ter gostado nada de ter que fazer seu trabalho com um nerd. Obviamente ela esperava que o seu namorado D.J fosse o seu parceiro. Eu não me considero um cara de sorte, porém, tenho que admitir que hoje a sorte deve ter escolhido ficar do meu lado uma única vez, pra variar. 


Me apaixonei por Dulce María há três anos e até hoje eu sonho todas as noites com ela. Sempre tive uma quedinha por Anahí, mas logo percebi que entre nós não ia passar de amizade. Ela também sempre me viu como um amigo e até mesmo como um irmão. Depois de um tempo, passei a enxergá-la da mesma forma. Reconheço que confundi as coisas. Um sentimento de amizade com paixão. No entanto, com Dulce é bem diferente. Nós sequer somos amigos. Somos apenas colegas de turma e dá pra contar nos dedos as vezes em que trocamos algumas palavras. 


Quando o professor anunciou que a minha parceira no trabalho seria a Dulce, o meu coração errou as batidas e até pensei que o homem fosse acabar mudando de ideia. Eu sei perfeitamente que a ruiva jamais vai olhar para um cara como eu. Sou nerd e ela é uma das garotas mais populares do colégio. Sua beleza deixa qualquer garoto babando. Enquanto eu estou no ranking dos mais esquisitões e feios. Acho que estou em um nível abaixo até dos esquilos, se for considerar que até eles têm a atenção das garotas que os acham fofinhos e os alimentam quando aparecem nas árvores dos jardins da escola.


Christian se vira para trás e me desperta dos meus pensamentos.


Chris ― Você amou fazer o trabalho em dupla com a Dulce, né, Ucker? {Diz em tom baixo}


Ucker ― Tive muita sorte, não acha? {Sorrio} ― Ao contrário de você, que vai fazer com a amiga dela. {Dou uma risadinha} 


C ― Maitê é chata pra caralho. {Revira os olhos} ― Sabe o quanto eu não a suporto. 


Na oitava série, Maitê Perroni roubou o trabalho de Christian da feira de ciências e disse que ela havia feito. Desde então, o meu amigo passou a detestar a garota. 


C ― Iihhh, olha lá quem tá vindo pra cá! {Cutuca o meu braço} 


U ― Quem? Maitê? 


C ― A Dulce. {Sussurra} 


U ― O-o q-que?! {Meus olhos se arregalam} 


C ― Não entre em pânico, cara!


Assim que Dulce para ao lado da minha mesa, o meu coração dispara dentro do peito e parece que vai criar asas e sair voando. 


Dulce ― Oi, Christopher. {Cumprimenta um pouco sem jeito} 


U ― O-ooi. {Sorrio e sinto minhas bochechas esquentarem} 


Mesmo que a ruiva não tenha gostado de ser a minha parceira no trabalho, ela não vai dizer isso na minha cara. Apesar de ser popular, Dulce é uma menina educada e aparentemente não tem problemas com os nerds. No entanto, ela deixa claro o quanto tem antipatia por Belinda e por Anahí. O motivo eu não faço ideia.


D ― Chris, posso me sentar aí? Preciso falar com o Ucker. Quer dizer, com o Christopher. {Ela me chamou pelo meu apelido? E veio até aqui só pra conversar comigo?} 


Não sei o que foi que eu fiz no dia de hoje pra adquirir essa sorte toda, mas procurarei realizar o mesmo ritual com mais frequência, se isso for me aproximar novamente da garota por quem sou apaixonado. Christian cede o seu lugar a ela. Inalo o aroma do perfume adocicado da ruiva. Seus olhos castanhos estão delineados com um lápis preto e seus cílios bem grossos e longos devido à maquiagem. Seus lábios estão brilhosos e rosados com o batom que usa. Tenho certeza que mesmo sem maquiagem ela deve continuar linda. 


Ter o seu rosto a poucos centímetros do meu, me desperta a vontade de provar o sabor da sua boca. Aposto que é doce e aveludada. Os meus lábios chegam até a pulsar ao imaginar as nossas bocas se enroscando. Mordo o meu lábio inferior, ficando completamente hipnotizado com a sua beleza estonteante, com a forma que ela pisca os olhos e com o desenho perfeito de sua linda boca sedutora. Parece que estou vendo-a em câmera lenta. 


D ― Christopher! Christopher! Está me ouvindo? {Ela estala os dedos na frente do meu rosto e me desperta das minhas fantasias} ― Tá tudo bem? {Sacode a mão em frente aos meus olhos} 


U ― S-sim, s-sim! Estou te ouvindo, Dulce. Desculpe. {Coço atrás da cabeça} 


D ― É muito fofa a maneira com que você se desculpa. {Sorri} 


Fofa? Meu Deus! Ela deve achar que eu tenho cinco anos de idade. Ou talvez me ache parecido com um esquilo fofinho. 


D ― Então... Eu queria saber quando nós podemos fazer o trabalho. 


U ― B-bem, no dia em que for bom pra você. Particularmente, eu prefiro fazer o mais rápido possível para não acumular com os outros. A professora de biologia vai nos passar um trabalhão essa semana sobre divisão celular e genética. 


D ― Jura? {Questiona surpresa} ― Como sabe? 


U ― Na semana passada ela falou aqui na sala. Não lembra? 


D ― Na verdade eu não escutei. Devia estar prestando atenção em outra coisa. {Em outra pessoa ela quer dizer. Com certeza devia estar pensando no Derrick} 


U ― Enfim, eu sugiro que façamos esse trabalho de geografia o mais rápido possível. 


D ― De acordo. E... onde nós vamos fazer? {Ela ainda demonstra estar desconfortável perto de mim} 


U ― Na.. na sala de informática daqui do colégio. Durante o intervalo ou...


D ― Nem pensar! {Corta a minha fala} ― Você é doido? No intervalo a gente deve comer e descansar. {Diz indignada} ― Até os nerds devem descansar o cérebro, sabia? 


U ― Hum, então, escolha o lugar que você quiser. {Desvio o olhar}


D ― Me desculpe por ter te chamado de nerd. Caso isso te ofenda. 


Acho que em um ato voluntário, Dulce toca no meu braço, mas se esquiva rapidamente. Dessa vez, não é só o meu coração que palpita. Outra parte mais embaixo também reage ao seu toque. 


U ― Não ofendeu, não se preocupe. {Alguns nerds acham as designações nerd e CDF pejorativas, mas eu não me importo. Tomo como um elogio, pois gosto de ser chamado de inteligente} 


D ― Que tal na minha casa depois da aula? {Sugere de forma espontânea} 


U ― P-pode ser. {Uau! Ela está me convidando pra ir até a casa dela?} 


Definitivamente isso só pode ser um sonho. 


D ― Combinado então! {Sorri. Uau! Ela está sorrindo muito pra mim} ― Podemos começar depois de amanhã? 


U ― S-sim. {Balanço a cabeça em concordância. Droga! Eu sempre gaguejo perto dela. Isso com certeza contribui ainda mais para que Dulce me ache um imbecil} 


D ― Me espere na saída, ok?


U ― O seu... O seu namorado não vai achar ruim que eu vá até a sua casa? 


D ― Não. Tenho certeza que ele vai ter que ir pra casa da Belinda ou ela vai para a dele. {Dá de ombros} 


U ― Nós quatro podemos pesquisar juntos. O que acha? 


D ― Não quero ficar perto daquela lambisgoia. Eu não a suporto. {Ciúmes do namorado, certamente} 


U ― O que a Belinda te fez? {Pergunto com curiosidade} 


D ― Ela não passa de uma invejosa. {Revira os olhos} ― Belinda quer tudo o que tenho e quer ser eu. Copia o meu visual e até deve dar em cima do meu namorado. {Só podia ser esse mesmo o motivo da ruiva não ir com a cara da Bel} 


U ― Não acha que se fizermos o trabalho junto com eles, vai ser bom pra você ficar de olho na garota que julga que quer roubar o seu namorado? 


D ― Christopher, o seu trabalho é comigo, e não com a Belinda! Ou está querendo fazer com ela pra poder ficar mais perto dela? {Estreita o olhar} ― Vocês dois... Tem alguma coisa? 


U ― O que? Não! Nós somos apenas amigos. {Me apresso em responder. Apesar de já ter rolado um beijo, nunca passou nada disso entre mim e Bel} 


D ― Certo. Então, depois de amanhã a gente faz o trabalho. E... Eu gostaria de te pedir ajuda com o de biologia também. Se não for te incomodar. {Sor

ri sem jeito. Adoro quando ela fica assim} 


U ― S-sem problemas! {Sorrio amplamente, feito um bobo} 





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