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História Soluço: O PRÍNCIPE DOS DRAGÕES. - Nunca vou deixar você.


Escrita por: GMDCASTRO

Notas do Autor


Mais capítulo.
Boa leitura.

Capítulo 32 - Nunca vou deixar você.


Fanfic / Fanfiction Soluço: O PRÍNCIPE DOS DRAGÕES. - Nunca vou deixar você.

No grande salão estava um silencio perturbador, ao contrário dos cidadãos de Berk que cochichavam e às vezes sussurravam querendo saber o que estava acontecendo. A única coisa que eles sabiam era: Soluço está vivo. Como eles sabiam? Comerciante Johann.

Mas, enfim...

Assim que o Soluço se levantou totalmente e tirou o capuz, encarrando de frente à frente o seu pai. Os olhos de Stoico se arregalaram quando ele olhou para os olhos de Soluço.

— Olhos dos próprios demônios e você me pede para não prejudica-lo? – Stoico disse encarando furioso com a Valka – O que a aldeia vai dizer sobre mim?

— Que você é sábio o suficiente para vê-lo não como uma maldição, mas um presente dado ao seu filho! – Valka disse sem desviar o olhar do marido.

Stoico olhou para o Soluço com ódio e raiva.

— Eu não tenho filho – disse ele enquanto Soluço o encarava sem expressão, já a Valka...

— Então, você não tem esposa – ela respondeu.

— Mãe... – Soluço tentou fala.

— Não, eu não vou renegar o meu filho! – disse ela.

Stoico olhou para Astrid agora.

— Você sabia disso? – ele perguntou.

— Sim, senhor! – Astrid respondeu.

— E ainda assim você trouce está... zombaria em nossa aldeia? – o chefe perguntou – Você o trouce para desonrar o meu nome?! Você não gosta de mim? Não gosta das minhas regras?

Rhuan olhava para “conversa” que ocorria no local. Apesar do pequeno ter medo, também estava com raiva. Pois, não gostava do jeito daquele homem que estava falando de seu pai.

— Não, senhor! Só queria retorna-lo de volta, pois o senhor pensava que o havia perdido e eu acreditava que você era um bom homem – disse Astrid.

— Você não pensa em mim como tal agora? – perguntou Stoico.

— Isso depende se você pretender voltar atrás em sua palavra de não prejudicar Soluço, senhor – fala ela.

— BASTARDOS NÃO TÊM NOMES! – grita o chefe encarando a jovem em sua frente.

— Não grite com ela! – disse Soluço pela primeira vez enquanto ficava entre eles – Elas não têm nada a ver com isso! Elas não têm culpa, só queríamos que eu voltasse, mas eu não queria...

— Então, por que veio? – ele perguntou para Soluço que ficou em silencio – Você é culpado, traiu a gente. Você não é viking! Que Thor tenha piedade de mim, por ter você – disse Stoico empurrando e indo em direção a porta.

— Bem, não espere que EU tenha pena do senhor! – Soluço estava muito irritado – Que tipo de pai pensa que suas Leis estúpidas podem ser mais importantes que o próprio filho? E que tipo de Tribo estúpida é essa, que não pode abrigar gente normal?

— Você por acaso é normal? – perguntou Stoico.

— Mais do que senhor imagina – disse o jovem sério.

Stoico ficou olhando para o (ex) filho, surpreso e em choque por um momento. Depois, ele se virou e abriu as portas encarando a multidão.

— Escutem bem! Hoje eu pensei que a minha mulher e meu filho tinham voltado para mim, mas parece que não – ele olha para trás e depois volta a fala – Enquanto ela pode ser parecida como a minha mulher, ela se recusa a renegar o seu bastardo. No entanto, eu prometi nenhum dano a ele. Estarei honrando e espero que todos façam o bem.

Stoico virou-se para sua casa após o anuncio e fechou as portas. O chefe abaixou a cabeça, ele tinha a sua esposa de volta apenas para perde-la, tudo porque um dragão amaldiçoou o seu filho e provavelmente encantado com sua esposa a acreditar que era uma benção.

Soluço puxou o capuz para frente e virou-se para o trio.

— Eu sinto muito – ele disse enquanto o Rhuan segurava a sua mão reconfortante. Valka abraçou Soluço sem se preocupar em evitar as lágrimas.

— Você não tem nada que se desculpar meu filho – ela disse suavemente – Nunca vou deixar você, mesmo que você pedisse ou se eu quisesse – Soluço sorrir fraco.

Astrid saiu do grande salão, observando o trio, ela levemente sorrir antes de encarar os olhares confusos dos aldeões.

— O que? – ela perguntou – Nunca ouvir as ordens de um chefe antes? – logo a multidão se desfez rapidamente e duas pessoas se aproximaram dela, Perna de Peixe e Skyller.

— Era a minha mãe que voltou? – a menina perguntou – Ela e o... Soluço, né?

— Pensei que Stoico ficaria feliz em vê-lo vivo... – disse Astrid com um suspiro.

— Bem, pelo menos não é quando você jurava ter visto um menino com olhos de dragão há quatro anos – fala Perna com uma risada – Olhos de dragão? Isso é impossível.

Skyller olhou para cima quando Valka desceu as escadas do salão com Soluço ao seu lado, que o mesmo segurava a mão do pequeno. Ele estava usando o capuz, os moradores murmuravam que era esconder a sua vergonha por ter sido tão repudiado (rejeitado), no entanto a maneira orgulhosa de Valka levou-se que eles saibam que não tinha se arrependido da sua escolha.

A jovem se aproximou deles e abraçou a mãe, que a mesma retribuiu. Se separou do abraço e olhou para o Soluço, voltando a olhar para sua mãe que assentiu.

— Eu sei que aconteceu – a irmã de Soluço se aproximava dele – Não importa o que o nosso pai disse, pois para mim... você continua sendo o meu irmão – Skyller o abraça – E não se preocupe, eu te aceito como você é.

Soluço arregala os olhos, mas logo retribui o abraço. Depois, ele apresenta o Rhuan para ela que achou muito fofo o garotinho. Enquanto eles começaram a caminhar, Bocão se aproxima de Soluço.

— Soluço, há quanto tempo! – fala ele abraçando (ou melhor, esmagando) o jovem – Você não sabe o quanto senti a sua falta garoto!

O menino dragão não se importou com o abraço, pois o Bocão era como um pai para ele e isso o fazia sentir um pouco confortável.

“Imagino sim”, pensou ele antes de sair do abraço.

— Você precisa de um lugar para morar, mas onde? – pergunta Skyller.

— Não se preocupe filha, nós vamos dá um jeito nisso – disse Valka.

— Vocês podem ficar na casa do Bolor, que agora é minha – fala o Bocão – Ele não mora mais lá, mas não posso deixa-lo de graça.

— Eu posso trabalhar na forja – diz o Soluço – Embora me recuso a fazer armas.

— Muito bem – Bocão disse com um aceno de cabeça – Você vai trabalhar para pagar o aluguel. Há muito que você pode fazer sem fabricar armas – ele sorrir – É bom vê-lo novamente. Deve ter sido bastante coisa para fazer Stoico sair assim.

Valka respirou fundo.

— Obrigada, Bocão – ela disse com um sorriso suave no seu rosto – Você sempre foi um amigo leal. Vamos, devemos se instalar – ela abriu o caminho para casa de Bolor.

Soluço estava pensativo, enquanto Rhuan olhava ao seu redor. O caminho estava silencioso até que o mesmo resolve quebra-lo.

— Talvez não deveria ter saído – disse ele.

— Eu sabia o que aconteceria alguma coisa – fala Valka – E você não poderia passar o resto da sua vida lá.

— Se eu voltar, talvez ele...

— Não, Soluço – disse ela virando-se e pondo a mão em seu rosto – Eu não vou deixa-lo. Enquanto eu ainda pode amar Stoico, você é meu filho. Se ele não quiser reivindicar você, então que assim seja. Eu sou sua mãe e eu te amo, cada parte que você é – ele sorrir e logo voltam a caminhar.

Soluço suspirou olhando em volta para as pessoas.

— Eu não vou caber aqui – murmurou para si mesmo antes de seguir a sua mãe.



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