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Sombras do amor e morte - Esculturas de terror


Escrita por: janainatemiss

Capítulo 1 - Esculturas de terror


       Era mais um dia, mais um corpo e mais uma escultura pela vigésima vez no mês, e nada de se saber quem era o assassino. A única coisa que se sabia era que era alguém talentoso com esculturas, pois ele deixava  uma escultura em todas as cenas do crime, sem nunca perder uma só oportunidade de mostrar a  sua escultura em que representava a vitima já morta. Algo nojento e cruel mas também já era algo com que a polícia estava acostumada a ver.


    

         O assassino era talentoso, conseguia fazer de tudo para sumir com as provas. E ainda, ao mesmo tempo, conseguia torturar as vítimas de uma maneira com uma crueldade não humana, ou pelo menos algo que não deveria haver em um humano.  


         O ar gélido envolvia o corpo e a   polícia que  já estava  no local a procura de pistas, mas não estavam com tantas expectativas, não mais. Apenas não haviam provas, uma sequer. Era isso então. Mais uma vitima que tera seu caso fechado sem provas, apenas isso. Mais uma vitima, mais uma família que sofrerá sem justiça.


           Os policiais  estavam tirando fotos do corpo. Pessoas ao longe estavam com os olhos fixados na cena do crime e na maldita escultura. Essa escultura, mais uma.  

   

           O Chefe da polícia chegava mais perto e passava pela faixa da polícia. Ele coçava a barba,  preocupado com como seria essa cena. Será que haveria pistas? Não. Era muito ingênuo da sua parte de achar que haveria alguma pista. Ele se aproxima do legista se abaixa, e o pergunta:


— Achou algo? Alguma pequena pista? Ou é o mesmo das outras cenas?  Você acha que são pistas falsas ou reais? - Perguntava ele, agora coçando a a parte de trás de sua cabeça.


     O legista o olha com um olhar não tão esperançoso.


— Ainda não, mas irei fazer mais avaliações, no corpo e na escultura. Teremos que ver se há algo nelas.


— Vamos esperar que sejam verdadeiras. É o que todos estamos esperando por todo esse mês.


            Mais fotos eram tiradas, e  mais  pessoas ficavam ao redor da cena. Os policiais nem se incomodavam mais. Não havia provas,  e pelo menos todos estavam longe da cena do crime. O ar ainda estava gélido. O sol ficando mas forte porém o ar frio continuava a envolver todos na cena e nas ruas em seu caminho ao trabalho.


            Era isso. Fotos tiradas, o corpo levado ao IMl, e provas levadas a delegacia. Era a hora de Gabriel Rivera, o chefe da polícia, seguir em direção ao IML. Havia um corpo para ser examinado, e provas a serem analisadas. Ele não tinha esperança de que havia provas, mas havia que tentar o seu melhor. Pelas vítimas, e famílias.  Ele chega no local em que o corpo estava. Aquilo era algo difícil de se ver. O corpo, aquele estado em que estava, como era ruim de se ver, mas ele deveria ser forte. Ele chega no responsável pela análise do corpo. Mesmo que fosse o mesmo assassino, ele  deveria ver a análise. Poderia haver algo diferente. Bom, era o que todos esperavam.


— Há algo novo? Ou  tudo está igual aos outros corpos?


— Tudo o mesmo. Nada, nem uma coisa diferente sequer. As mesmas marcas de cordas nos braços e pernas, mesmas marcas de facas,  mesmos buracos de vermes comedores de carne e o mesmo estupro por madeira.  Ele também morreu lentamente. Tudo exatamente igual.


— Deus. Eu sinto nojo só de ver e pensar no que elas passaram.  Enfim, obrigado mesmo assim. Se achar algo diferente, avise-me.


— Mas que  droga, que droga. Tudo igual. As mesmas marcas de de tortura. Tudo. E pensar que todas morreram enquanto eram comidos vivos. Meu senhor, que horror.  Eu sinto nojo só de ver. Agora não há mais o que fazer, apenas olhar as provas. Se é que há alguma. —  Gabriel diz para si  mesmo.


           O mesmo se direciona ao local em que estavam as provas. Sim, era isso que ele deveria fazer. Ele deveria procurar alguma evidência, nem que seja uma pequena.  Seus passos ligeiros em meio a ansiedade que não conseguia controlar, e em direção a sala de provas.  Ele então chega ao local em que precisava estar. Sua ansiedade aumentando. Mesmo depois de vinte corpos e dezenas de  provas, sua ansiedade ainda aumentava sempre que pensava que iria ter alguma evidência importante para os casos. Talvez o assassino cometeria um erro, um mísero erro. Ele nao poderia ser invisível pra sempre, né? Ele  esperava  que não. 


              Ao chegar ao local em que se encontrava as poucas provas e a escultura que se encontrava  nas cenas dos crimes, ele se senta. Havia pouco a se ver, mas ele não poderia desistir. Ele suspira e começa a ver as provas. Ele precisava se acalmar com a possibilidade de ser apenas provas falsas como da última vez. Apenas provas falsas. Era isso.  Se acalmar, e fazer seu trabalho. Gabriel folheava as provas, uma por uma. Via as provas  e as enviava para análise.   Sua ansiedade aumentava enquanto esperava as análises estarem prontas. Não havia tanto o que fazer enquanto isso. Então o mesmo ficava andando de um lado ao outro em espera para ser chamado por alguma boa notícia. Ele havia que esperar. Esperar, era apenas isso que conseguia fazer agora.  Era apenas isso que poderia fazer.  1, 2, 3, 4, 5. 5 passos de um lado pro outro. Mexendo suas mãos nervosamente pois haviam muitas provas a serem analisadas. Eles deveriam ter cuidado com elas. Caso fossem provas reais ( o que não achavam que eram), eles deveriam ter cuidado para não  contamina-las.  Passos e mais passos em uma ansiedade crescente. 

  

           Alguns passos foram ouvidos do lado da sala de análise. Era isso. Hora da verdade. Será que agora teriam provas verdadeiras? Será que agora conseguiriam um rastro desse assassino? A porta se abre, e o responsável por analisar as provas aparece na abertura.


— Tenho boas e más noticias. 


A ansiedade crescia em si.


— Quais? — Ele perguntava enquanto sua ansiedade crescia mais e mais.


— achamos uma digital que não é da vítima, mas a má notícia é que a digital não está em nossos bancos de dados.


           Um olhar luminoso aparece em Gabriel. Uma prova real, finalmente.

Ela não estava nos bancos de dados, mas era melhor que nada. 


— Isso. Graças a Deus. Ainda será difícil achar um culpado para uma digital compatível, mas é melhor que nada. Obrigado.


           A animação crescia em si. Agora precisavam de um suspeito. Mas tudo bem, uma digital já era incrível o suficiente, e logo ele cometeria um erro que o levaria pra prisão,  mesmo que fosse por um roubo ou algo do tipo. Um crime pequeno, mas que faria com que suas digitais fossem colocadas nos bancos de dados. 


           O fim de seu turno chegava, e seus amigos policiais chegavam no bar para comemorar a evidência de uma prova depois de vinte corpos, o que ja era bom o suficiente para todos. Eles haviam que comemorar.  Ele estava sentado bebendo e comendo amendoim que era disponível para os clientes na mesa do bar. O gosto salgado do amendoim e o gosto amargo da bebida era bom, e ao mesmo tempo revigorante por saber das boas novas.  Enquanto o mesmo estava na mesa do bar, seus amigos estavam se divertindo com algumas mulheres, mas não havia uma mulher que cativava seu olho naquele bar. Então o mesmo apenas se sentava comendo amendoim e bebia seu whisky.  Não havia ninguém que dava luz a seu olho, não até uma linda moça se sentar ao seu lado. 


    Ela parecia estressada, como se algo muito ruim a incomodava.


    Ele queria ter uma conversa com ela, mas não a queria incomodar. Mas, como se ele conseguisse notar, ela o pergunta:


— Está curioso por qual a razão que estou esse caco? — Ela diz, rindo  e comendo um amendoim.


Ele gagueja e a responde:


— Sim, eu quero. Porém não queria incomodar com a pergunta. Desculpa a curiosidade. — Diz olhando para baixo com vergonha. 


— Não tem problema. Eu realmente precisava de alguém com quem conversar.


     Ele suspira. Agora sua curiosidade seria matada e ele talvez pudesse ajudá-la. Era isso que ele queria pois achava a moça bonita, e talvez ele tivesse uma chance.


— Tem um cara que está me perseguindo. Um stalker. Ele vive mandando cartas e também manda fotos minhas de lugares pertos. Não sei  o que fazer. Estou tão estressada que vim beber. Mas eu tenho certeza que ele está aqui também. Não sei quem pode ser, pois ele não mostra provas e a polícia não consegue acha-lo. Eu simplesmente estou destruída.


      Ele a olha com um olhar de choque e preocupação. 


— Nossa. Wow. Eu simplesmente não imagino o que você deve estar passando, deve ser horrível. Eu poderia pedir para fazerem uma vigia na sua casa. Talvez ajude a afastar esse stalker. 


      Ela ri.


— Como você faria isso? Nem a polícia faz o mínimo pra achar ele.


    Ele a olha, se sentindo um tanto ofendido. 


— Eu sou o chefe da polícia. Então eu acho que consigo fazer com que tenha vigília na sua região.


     A moça então se engasga com a bebida. Ela não esperava que a pessoa com quem ela conversava era nada mais, nada menos que o chefe da polícia.


— u-uh. Mil desculpas. Não esperava que você fosse o chefe. Mas, assim, não acho que ele vai parar tão cedo. É como se ele me quisesse viva ou morta. Você pode até ser ele e eu não saberia. Entretanto vale a pena tentar isso. Não vai doer essa tentativa.— Diz ela dando um leve e vergonhoso sorriso pela situação que acabará de acontecer.


— Acho que se fosse ele eu já teria te levado para outro lugar ou dado em cima de você. Então não se preocupe, não sou ele. Eu não sou um esquisito que persegue  outras pessoas. Bom, espero que não seja essa a sua visão sobre mim.


    Ela suspira aliviada.


— Verdade. Faz muito sentido o que você disse.— Ela diz dando um leve — Que falta de educação minha. Eu nem me apresentei. Sou Sophia. Sophia Everhart. Prazer em conhecer. Seu nome seria?— Ela pergunta com um leve tom de curiosidade na sua voz.


— Sou Gabriel Rivera. É um prazer em conhecer você, Sophia.— Diz dando um leve sorriso de volta. 


     Os dois então continuam a conversar sobre outras coisas para que Sophia tivesse algo para ajudá-la a relaxar.  Já era ruim o suficiente lembrar do maldito stalker todo tempo. Beber e pensar nele seria pior ainda. Não. Ela havia que conversar sobre algo mais leve.


— Então, no que você trabalha? — Gabriel pergunta com olhar de curiosidade.


— Eu sou uma artista. Não muito famosa, mas tudo bem. Pelo menos me ajuda a viver. Eu tenho algumas exposições as vezes com minhas obras. Pinturas e esculturas.


— Wow! Isso é incrível. Meu trabalho é prender pessoas, apenas. É exitante, mas gostaria de  ter exposições sobre mim. Na polícia não fazem muito isso.


               Ela da uma leve risada.  Ela pensava consigo mesma que ele era um tanto engraçado, e fazia seu estresse desaparecer. Talvez ter ido beber não foi uma ideia tão ruim. A mesma não era muito de beber.  Ela bebia apenas quando estava estressada.  E, ultimamente, ela estava estressada várias vezes por semana. Desde que esse stalker apareceu ela bebia muito. Ela costumava beber mais em casa,  mas hoje ela queria um ar puro sem que isso arriscasse a sua vida. Seria melhor um bar do que o lado de fora de sua casa.  Seria mais seguro um lugar cheio de gente do que exposição ao ar livre  de sua varanda.


— Se você for muito legal eu faço uma mini exposição sobre você. — Diz rindo.


— Vou fazer meu melhor então. — Ele da um leve sorriso em retribuição.


Os dois então continuam conversando por mais um tempo.


—  Hmm. Acho que estou ficando bêbado. Melhor ir para casa.


— Certo. Talvez eu deveria ir para casa também. Poderia me dar seu número? Quero poder conversar mais com você. Talvez podemos marcar de se ver novamente.


— Oh sim. Claro. Ei senhor. Tem alguma caneta e papel? — Diz perguntando para o moço que cuidava do bar. 


— Oh sim. Tenho sim. 


    O moço então procura debaixo da bancada pelo que precisava.


— Aqui está senhor.


— Muito obrigado.


Ele anota o seu número e entrega a moça.


— aqui está. Não esqueça de mandar mensagem. Vou adorar te ver novamente.

    


— Não vou esquecer.

Pov:stalker

O ar estava gélido e luzes das ruas e casas iluminavam a rua enquanto eu a observava. Eu a amo. Ela será minha, uma hora ou outra. Tão linda. Seus olhos esverdeados, cabelos loiros. Tão perfeita.


— Você será minha. Eu te amo minha deusa. Você não será minha e de mais ninguém. Minha, toda minha. Eu a amo. Lhe amo desde a primeira vez que a vi. 


      Olho ela com amor e desejo no olhar.   Olhava ra ela mais e mais.  Ela estava se arrrumando. Iria sair de casa talvez. Sera que veria outro homem?  Não. Ela é minha. Apenas minha. Não pode ser de mais ninguém. Se for de outro então morrerá assim. Pois você é apenas minha pela eternidade. Você me ama também, sei que ama. Eu esperarei você voltar. Se voltar com outro homem sua vida e a dele irá terminar. Não me traia querida.  Escreverei outra carta. Melhor responder dessa vez. Não finja que não me ama. Sei que me ama querida, e como sei.


" Minha querida Sophia


   Você estava  linda hoje de manhã. E a vi no mercado comprando doces e comidas para seu almoço. Você estava simplesmente adorável. Você come muito bem também. Talvez seja por isso que você tem um corpo tão lindo. Seu corpo minha querida, como é lindo. Você é simplesmente uma obra prima. 


    Com carinho, seu admirador secreto"


Eu a vejo sair de casa. Tão linda como todas as outras vezes. Irei atrás dela. Tenho que cuidar de minha deusa. Tenho que ter certeza de que não haverá outros homens perto dela. Preciso ver  se ela é fiel a minha. Sei que ela me conhece, apenas finge que não. Ela apenas finge que está assustada. Ela já me olhou também e sorriu. Aquele sorriso, tão lindo. Eu a sigo. Ela estava indo para um  lugar não muito longe. Um bar, talvez. Ela anda bebendo muito. É como se algo tivesse a estressando. O que seria isso? Minha deusa, apenas confesse seus sentimentos e eu a te deixarei feliz e menos estressada. 


    Ela entra em um bar e eu a sigo. Ela senta perto de um homem.


Você está me traindo querida. Você nao me ama? Está se fazendo de difícil né? Sei que está. Ja me olhou de volta e sorriu para se fazer de difícil não é? Oh minha querida, irei esperar o quanto for para ter seus sentimentos ditos para mim.  Ela está falando com ele sobre mim. Tão doce querida, mas não sou um stalker oU um esquisito como ele disse. Eu sou seu namorado.  Você sabe que sou. Voce mesma disse que me amava.  Eu a vi nos meus sonhos, e você disse que me amava.  Sei que você veio nos meus sonhos apenas para isso. Droga. Você está conversando com ele. Pare de me trair. Você sabe que não pode conversar com outros homens. Eu Jajá lhe disse isso. Está rindo com ele? Você não me disse que esse sorriso era so meu? Você mentiu, não foi? Droga. Por que você mentiria? Agora ele tem seu número? Eu a verei nos meu sonhos e irei conversar com você.


        

     


  


     




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