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História Somente Minha - There is no time problem 1.0


Escrita por: Harlequ1nn e lannaycereja

Notas do Autor


Oe, prometi postar sexta, então, to postando, mas no início da madrugada hehe.

Queria combinar de, toda quarta e sexta eu vou lançar os capítulos, acho que assim fica bom pra mim e creio eu que, pra vocês também.

Os outros capítulos, dos de antes da revisão, eu exclui para não confundir vocês, esse eu não revisei em relação a erro ortográfico, já que cheguei só agora, isso pq to na casa da minha amiga e também pq neh sexta-feira é dia de maldade HEHEHE

Emfim, me perdoem pelos erros espero que gostem do capitulo.

O capítulo de hoje é: Problema não tem hora 1.0
(ノ´з`)ノ

Capítulo 2 - There is no time problem 1.0


Fanfic / Fanfiction Somente Minha - There is no time problem 1.0

 

 

Acordei assim que ouvi um barulho vir de algum lugar daquele apartamento gigante. Me levantei e fui andando pelo corredor, até ouvir que o som, na verdade são vozes e estava mais alto conforme eu me aproximava da sala. Chegando nela, vi que era meu pai com um outro homem, logo imaginei que fosse do trabalho do meu pai, então achei melhor retornar ao meu quarto e depois falar com meu pai, mas já era tarde de mais, ambos haviam me notado.

- Filha! Venha até nós – Ele dizia gesticulando com as mãos e eu vou até ambos.

- A, oi pai e olá... – Olhei para o moço com aquela cara de quem quer saber o nome ( cara especifica né? )

- A, que bom te rever pequena Heartfilia, como você cresceu e tem a cara da sua mãe – A...Não sabia quem ele era, definitivamente não sabia, não respondi, pois ainda estava tentando lembrar de seu rosto.

- Ele é o meu chefe filha e você o conheceu quando pequena, mas deve não se lembrar – Concordei com a afirmação de meu pai.

- Tudo bem, você era muito nova, mas talvez se lembre de brincar com dois meninos quando pequena, um de cabelo preto e o outro de cabelo ruivo – Me forcei um pouco mais e disso eu me lembrava e lembro de gostar de brincar mais com o ruivo que sempre estava com um cachecol, era um cachecol certo?

- O ruivo estava sempre com um cachecol? – Perguntei, apenas para ter certeza se era das mesmas pessoas que estávamos falando.

- Isso, Natsu sempre exibia o cachecol que a mãe dele havia feito para ele, diferente de Zeref, que fazia questão de usar escondido o colar que sua mãe havia lhe dado – Ele sorria como se estivesse vivendo esses tempos novamente.

- Entendo...Gostava muito de seus filhos – Digo sem saber muito o que responder.

- Eles moram comigo, aqui no andar de cima. – A, oi pera, como? Eu entendi direito, o menino que eu crushava quando pequena mora um andar acima do meu? MEU DEUS, EU PERDI O MEU BV COM ELE!!!

- Legal isso né filha? E eles estudam na mesma escola que você, se não me engano na mesma sala até. – A, que delícia, não tem como melhorar minha noite.

- Bom...Se você quiser, eles podem lhe acompanhar amanhã, já que são da mesma sala e tudo mais – Notava que Igneel ficava meio sem jeito para falar isso, por qual razão? Não vi nenhuma, aparentemente.

- Ahhh, não precisa se preocupar não, eu vou sair de casa bem tarde, melhor não atrapalhar o horário deles – Dizia como desculpa, não queria ver Natsu, estava com tanta vergonha, provável que eu fugisse dele se o encontrasse do nada.

- Nem se preocupe, se for isso você vai junto com o Natsu, ele sai de casa faltando 15 minutos para bater o sinal da primeira aula – Puta que me pariu hein.

- Ah, mas também tenho problemas socializar com qualquer um – Não era 100% mentira isso.

- Sem problemas, Natsu é ótimo para fazer amizades, com quem é flexível ou não, ele vai conseguir te fazer falar e ser amiga dele – Sério isso? Ele QUER mesmo me “ ajudar” .

- Só que as vezes eu tenho crises e não quero que ninguém se aproxime e elas ocorrem beeem do nada, não quero ferir ele ou magoar ele, falando coisas horríveis só por causa da crise – Tive que falar a minha maior verdade e minha maior mentira, tinha crises do nada, assim como inventava algumas.

- Natsu sabe muito bem lidar com isso, Levy, uma amiga dele também tem crises do nada e pelo visto são bem parecidas, só a razão que deve ser diferente – Broxei, qualé cara, tem solução pra tudo é?

- Ah, mas – E fui interrompida pelo meu pai.

- Lucy querida, só aceite, ele quer te ajudar, sei que não é fácil, mas se esforce um pouco – Meu pai me quebra assim.

- Tudo bem...Eu aceito com muito prazer, Sr. Igneel.

- Fico feliz Lucy e pode me chamar apenas de Igneel – Ele sorria, como se tivesse ganho a guerra, mas ele que se prepare, ele ganhou UMA batalha, eu ganharei essa guerra.

- Filha, não está tarde pra alguém que vai acordar cedo amanhã? – Ele diz como se agora fossem começar a falar de assuntos sérios de verdade.

- Realmente pai, bom... Boa noite pai, boa noite senhor, digo... Igneel. – Digo me retirando para que os dois começassem a conversar.

Não prestei atenção, já que não era algo que me interessava. Sem muitas opções, deito em minha cama e pego meu celular em cima do criado, entro no Whats e abro minha conversa com a minha mãe, mandei um “ Oi “, mas nem chegou a mensagem. Será que a viagem para New York estava marcada para hoje e eu não me lembrava? Deixei isso de lado e coloquei meu despertador para tocar as 6:40, mesmo que as aulas começassem 8hrs, eu sendo muito lerda, tenho que me prevenir. Com isso pego meu fone no criado também, conecto no meu celular, coloco em uma playlist de rap e deixo em minha cama ao meu lado e logo durmo.

                            ۝ 

Acordo logo de manhã com meu despertador. Me levanto e vou direto ao banheiro, me esqueci de fazer xixi na noite anterior, aí acordei com a vontade, após fazer xixi, começo a fazer minha higiene matinal, saio do banheiro e vou até minha mala que “ magicamente “ apareceu em meu quarto, abro e pego uma camiseta preta com uma Catrina linda no centro ( para quem não sabe, Catrina é o nome que deram para aquelas mulheres que fazem uma caveira mexicana com maquiagem ), também pego um shorts cinza meio claro e curto, mas mantendo minha bunda dentro dele, detesto quando aparece a polpa da bunda, é tão coisa de "vadia" e uma meia calça, uma calcinha vermelha, junto do sutiã vermelho com renda, um par de meia e meu all-star clássico. Volto para o banheiro e retiro a roupa que usei na viagem. Entro no box, apenas uma ducha, nada de mais, sou rápida lá, assim que saio dou uma olhada no relógio pendurado na parede e vejo que já são 7:34, nada fora do controle, pego a roupa que escolhi usar hoje e a coloco, volto correndo até a mala e pego minha necessaire, retorno ao banheiro e pego meu batom cor de vinho, acho tão lindo batom escuro e passo uma máscara de cílios, básico, nada chamativo, já que só minha presença é marcante. Vou ate meu quarto e pego minha mochila que deixei na 3 mala, verifico e está tudo lá, pego meu celular e vou para a cozinha, observo e só vejo uma moça que estava terminando de cortar a maçã em algumas fatias, decido falar com ela.

- Oii, err...Como você se chama? – Agi da maneira certa?

- Olá senhorita Heartfilia, me chamo Maria, eu sou uma das empregadas que seu pai contratou para te ajudar aqui na casa, mas tem outras que você irá conhecer que fazem parte deste apartamento desde o dia que seu pai se mudou. – Ahhh, ele acha que eu não sei me virar sozinha? Oxi, ta pensando que eu sou quem? Desnecessário...

- Entendi, bom... Onde fica as comidas? – Na geladeira, óbvio né Lucy, seja menos anta.

- Fique tranquila, essa maçã e aquela mesa será seu café da manhã, uma das minhas funções são essas, fazer suas refeições. – Ela me apontou até uma mesa que estava farta de comida, me dirigi até essa e me sentei, tinha muitas coisas, não comeria tudo aquilo sozinha, pensei em convidá-la.

- Maria... – Digo e chamo sua atenção, bato duas vezes na cadeira ao meu lado, esperando que ela me entendesse.

- Ah não senhorita Lucy, não posso comer com você – Fiz uma cara como se houvesse um ponto de interrogação enorme em minha cabeça.

- E por que não? Estou te convidando, sente-se comigo, tem muita comida para uma pessoa só – Digo sorrindo.

- Senhorita Lucy, eu realmente não posso, não tenho permissão – Esse era o problema? 

- Se esse é o problema, eu te dou a permissão, agora pode se sentar ao meu lado e comer comigo? – Digo fazendo beicinho. Ela aparentemente iria continuar, mas desistiu e veio.

- Se quer que eu coma com a senhorita, quero então que me deixe lhe servir, o que deseja ? – Concordei, parei e coloquei meu dedo indicador em meu queixo e fiz uma careta como se pensasse no que comer, logo comecei a dizer o que queria enquanto apontava para cada coisa que escolhia.

Demorei mais uns 20 minutos só na mesa com Maria, após comer começamos a conversar e me perdi no horário, fui notar quando ela disse que já estava tarde e eu confirmei olhando em meu celular e vendo que estava atrasada. Dei um tchau rápido para a mesma e saio correndo, desço pelas escada, o elevador demoraria, assim como descer 14 níveis de escada né jumentinha, não me julguem, na minha cabeça em primeiro momento, me parecia ser mais rápido, quando chego no térreo, trombo com um poste e olha que nem havia saído do prédio ainda, incrível como consigo ser tão desligada e desastrada, logo levanto a cabeça para ver em quem eu bati e morri? Tinha que ser justo Natsu porra, o azar hein, eu não sabia como reagir, então sai correndo, o deixando para trás.

Corri uma maratona até não ver o prédio e nem aquele ser, mas novamente bato contra uma pessoa e caio no chão, definitivamente, sou uma vergonha como pessoa, me levanto rápido e olho para aquela que eu derrubei ao bater.

- Ai meu caralinho, perdão, eu sou tão distraída, sério, não queria te machucar. Te machuquei? – Digo preocupada e oferecendo minha mão para ajudar a mesma a se levantar.

- Pode ficar tranquila, não foi nada de mais – Ela diz enquanto aceita minha ajuda. Agora que ela estava em pé, pude notar mais nela, linda, com o cabelo ruivo, porém aquele ruivo para o vermelho e não para o laranja, seus olhos eram bem grande e com a maquiagem que usava, o fazia ficar maior ainda mais, sua pele era bem clara, a roupa deixava explicita suas curvas e sem contar a cara de marrenta.

- Ai que bom! É a segunda pessoa em que trombo hoje – Digo meio envergonhada.

- A normal, acontece as vezes, indo para o colégio? – Fico sem entender e ela aponta para a minha mochila, ah claro né, darrr.

- Estou sim e você? – Imito seu gesto.

- Também, estuda em qual? – Ela está falando do colégio Lucy, não fica com cara de idiota, mas eu não lembro o nome do colégio, vou ficar com cara pior que a de idiota.

- Sabe que eu não me lembro o nome da escola – Ela soltou sua risada anasalada e compreendo, a pessoa aqui não lembra nem o nome do colégio que vai estudar, espera o que? Risada, é obvio.

- Olhando pra sua roupa, creio que seja a mesma que a minha, quer dizer, você não está usando uniforme e o único colégio próximo em que não é obrigatório é o meu. Me acompanha, se passarmos pelo meu colégio e não o reconhecer, você continua, caso contrário, vai passar o recreio comigo, pode ser?

Garota abusada, falou da minha roupa e me chamou pra passar o recreio com ela caso fosse de seu colégio, gostei dela.

- Certo, não tenho nada a perder – Digo me virando para a direção em que ia, me perdi um pouco em meus pensamentos quando parei pra analisar e notei que se talvez não for o colégio dela e com a ajuda dela, eu estaria totalmente perdida, porque estava andando sem direção, só reto e sem saber onde meu colégio fica ou o seu nome, mas logo volto quando ouço a mesma soltando um gritinho.

- Ai Natsu, para de pular em mim, eu não sou suas nega, aprende seu doido – Me viro um pouco já gelando e noto que é ele...NOVAMENTE, AI NÃO DEUSSSS

- AAA VOCEEE, por que fugiu de mim? NEM ME PEDIU DESCULPAS POR TROMBAR EM MIM!! – Fiquei vermelha na hora, mano, porque justo agora, justo hoje, justo nessa vida?!

A menina me olhou com um ponto de interrogação enorme na cara, vou ter que falar neh...

- Puts... - E isso foi a única coisa que saiu da minha boca enquanto ele já se pagava de coitado para a menina.

- Erza, ela trombou em mim no prédio, me olhou e saiu correndo, vê se pode, isso não é coisa que se faça, eu já achei que tinha algo na minha cara pra fazer ela fugir e na velocidade que foi... – Erza, que só fui descobrir seu nome por causa do pentelho ali, só dava risada, precisava fugir dessa situação, a melhor escolha foi pedir para ela seguir em frente, porque eu ia dar a desculpa de estarmos atrasados, até olhar meu celular e ver que realmente estávamos atrasados.

- Eita preula, Erza, estamos atrasadas! Vem! – Logo a puxo e paro – Calma, eu não sei o caminho pra ir pro colégio, vai na frente Erza, me guia!!

- HAHAHA! Vê se pode, a tonta não sabe nem onde fica o colégio que estuda!! – O pentelho ria de até chorar. ARGH.

- Era pra eu SABER se meu vizinho de cima tivesse me CHAMADO E MOSTRADO O CAMINHO ENQUANTO IA COMIGO PARA O COLÉGIO. – Digo sem calma alguma no final.

- EITA, ERA VOCÊ QUE EU DESISTI DE ESPERAR! Calma, você é quem esbarrou em mim e não pediu desculpas, é a garota que eu tinha que esperar pra ajudar e é minha VIZINHA, puta merda hein! Que azar! – Eu ia retrucar quando Erza se pronunciou.

-ATRASADOS, ESTAMOS ATRASADOS! VAMOS! – Ela disse com seu dedo indicador apontado para mim, como se dissesse para eu ficar quieta. Assim fiz e a acompanhei de um lado e Natsu foi do outro.

Quando chegamos na escola, o portão estava para ser fechado, mas o guardinha deixou entrarmos.

- Você é do 3 ano Lucy? – Erza me pergunta e respondo.

- Sim, sabe qual sala é? 

– Sei, é a minha ou a b, mas como tenho assuntos pendentes do concelho de classe, vou estar presente apenas do recreio e diante, então você vai com o Natsu, ele sabe qual sala é, o máximo é seu nome estar na chamada da outra sala - Ela diz de cara feia para ele e ele bufa, porém concorda.

- Então, até depois Lucy, até Natsu! – E logo ela sai correndo virando um corredor.

- Me acompanha ... – Aff, ele não tá nada feliz, apenas o segui, mas não deixei de comentar.

- Lucy... – Digo esperando que ele entendesse.

- O quê? – Ele disse assim que abriu a porta da nossa possível sala e obviamente ele não ouviu, já que estava tudo uma zona e geral gritando.

- Vá até o professor assim que ele entrar – Mesmo com ele gritando foi difícil de entender o que ele dizia. Mas concordei com a cabeça. Então vejo ele indo até seu possível grupo e também vejo um professor entrar na sala e vou até ele.

- É...Olá, sou a Lucy Heartfilia, eu sou a aluna nova, o que faço? – Pregunta básica e ridícula...

 

- A sem problema o diretor Makarov comentou de você para os professores. Prazer me chamo Elfman, sou o professor de Educação Física e sobre o que fazer, se apresentar é o melhor que tem a fazer, então relaxa e só fala.

Tá ok, ótimo concelho hein. Quando vou ver o professor bate sua mão no quadro e assim todos param de conversar na hora, incrível hum?

 

- Certo todos em seus lugares, temos uma nova aluna e ela ira se apresentar! - Odeio apresentações, nunca fui boa com elas e nunca serei, tentei pensar em algo simples e possivelmente de simples não tem nada, fazer o que, vida que segue.

 

- Prazer, Lucy Heartfilia, qualquer coisa que queiram saber sobre mim, não hesitem em me perguntar, só que...Minha vida é apenas minha então não esperem que eu responda muita coisa. – Termino com uma piscadela.

Ouço muitos cochichos da sala toda, mas eu não ligo. Nunca fui de me importar com o que alguém pensava de mim, achar e ter certeza são coisas diferentes.

 

O professor meio desconcertado, possivelmente culpando pelo que sou, pede para me sentar ao lado de uma garota com cabelos azuis e baixinha, e pelo que ouvi ele a chamar, me parecia que seu nome era Levy. Vou até ela e já vejo o quão sorridente ela era e retribuo com outro sorriso.

 

- Oi me chamo Levy! Você parece ser bem diferente das outras garotas que são patricinhas, mimadas, choronas, "inocentes", acabadas e sem futuro que residem nesta sala! – Específica ela hein, gostei também.

 

- Hahaha! Odeio este tipo de garota! Mas, creio que você foi um tanto específica, não falava de UMA certa garota, ao invés das meninas no geral? – Me apoio em meu ombro que esta em cima da mesa e deixo meu rosto inclinado para o lado de Levy. Aparentemente a aula não seria em sala, uma pena, porém adoro Educação Física, só não estava muito no clima hoje, se Levy decidisse não participar, inventaria algo para ficar conversando com ela, certamente.

 

-Que bom, parece que iremos nos dar muito bem, mas em relação as meninas, eu dizia no geral, gosto de poucas garotas daqui e elas são do meu grupinho, porém na hora que achar que uma delas eu não gostaria de ter como amiga, você estará certa – Fiquei sem entender, mas ela fez um sinal como se fosse para eu esperar e eu concordei. Me endireitei na cadeira, ficando ereta e prestando atenção no professores.

Logo o professor começa explicar o que jogaríamos lá fora e era queimada, não pude conter minha felicidade, eu SEMPRE me dei bem em queimada. Soltei o esboço de um sorriso e Levy não deixou de notar, então se pronuncia.

- Posso saber o motivo deste sorriso?

-Sim, estou assim, porque amo queimada, sou foda jogando essa brincadeira. – Digo já me aquecendo antes mesmo do professor nos liberar, coisa que não demorou, já que ele explicou para alguns que não sabiam como jogava e logo falou.

- Andem, seus pequenos jovens cheios de hormônios para liberar de alguma maneira – Quase ri com a sua definição, mas me contive.

 

- Olha só! Quem diria, boa em E.F, vou pedir a Gajeel para que te escolha – Concordo sem saber muito bem quem seria esse ser, seria mais um pentelho? Vamos ver...

- Bom...Vamos logo todo mundo já está saindo, não queremos ficar para trás. – Ela diz e concordo, logo estamos descendo a sala, que era feita em degraus e cada um tinha mesas em dupla.

Assim que saímos da sala, ouço Levy soltar um grito e confesso, foi um grito estridente.

 

- Ahhh!! – Eu e ela olhamos para trás e vemos um garoto cheio de piercings e um cabelo muito TOP, QUE INVEJA.

- Gajeel seu escroto, sabe que sou fraca pra brincadeiras assim – Ela diz dando um tapinha no peitoral dele.

- Desculpa gatinha, não me aguentei, te vi toda viajando, ai não deu – Ele falava rindo.

- Opa, oi, você se chama Lucy, certo? Não sei quem você é, já que estava no banheiro quando você deveria estar se apresentando, mas prazer me chamo Gajeel, namorado dessa baixinha! - Já imaginava, dava pra sentir o amor entre eles de longe, começo a seguir eles, que estavam indo em direção a quadra.

 

- Hey!! – Ela parecia não gostar ser chamada de baixinha, mas era verdade, então óbvio que começo a rir, até ver que Levy fica brava, então resolvo parar e finjo fechar a boca com uma chave pra ela entender que eu parei, mas por hora.

 

- Prazer Gajeel.

 

- Então gata, o que vamos jogar essa aula? 

- Queimada – Ela diz meio indiferente, já que possivelmente não participaria – Pode escolher a Lucy para o seu time ?– E ela começou com o seu olhar pidonho, ai meu deus, que FOFURAAA.

- Eu posso escolher, mas só se você jogar também – E ela fecha a cara, ele ameaça não me escolher.

- Bom...Acho que ela não vai ficar no meu... – E Levy o interrompe.

- Eu jogo então – Ele sorri, comemorando a vitória e vai até os outros meninos que iriam escolher o time também.

- Vamos ficar juntas pelo menos – Digo tentando anima-la.

- Isso não foi tão motivador, mas agradeço. – Ela diz dando um meio sorriso.

E assim, os meninos foram escolhendo os times, eu achei que fariam vários, mas era apenas Gajeel e Natsu que escolhendo, uma partida só, sem eliminatórias, temos que vencer de primeira então... Volto de meus pensamentos quando ouço Gajeel me chamar. Vou até ele e esse sorri, Natsu escolhe uma tal de Mirajane e Gaj escolhe Levy, isso vai por mais um tempo até acabar as pessoas. Levy estava abraçada com Gaj, então antes de começar ele fala a ela, que vinha em minha direção.

- Relaxa gatinha, vou pegar todas as bolas que forem em sua direção – Ele pisca e ela concorda.

- EU NÃO VOU TER PENA DE MENINAS NÃO, VOU JOGAR FORTE, PORQUE É PRA APRENDER, SE NÃO É DO MEU TIME, JÁ PERDEU – Ai, a voz do pentelho é tão irritante, não deixaria barato, porém a vingança é um prato que se come frio.

O mata mata rola a solta e isso que me faz gostar tanto do jogo, a adrenalina e a parte boa, descontar a raiva em qualquer um. Não ligava para as dores, mas sei que se dessem em Levy, ela não ficaria bem, então a protegeria também, mesmo que tivesse que “ morrer “ para a salvar. Vi Natsu se aproximar de um branquelo do cabelo azul e falar algo, logo o branquelo lançou uma bola na Levy, Gaj não perdeu tempo e correu para segurar a bola e fazer com que o outro morresse, ele até conseguiu, mas eu saquei qual era o plano e fui ajudar, quando Gaj segurava uma, o Natsu lançava outra na direção do mesmo, isso fez com que o namorado da minha amiga levasse uma bolada no ombro, mas quando a bola bateu, ela recebeu mais impulso e subiu um pouco mais, nessa eu usei ele de impulso também e me agarrei a bola. Gaj me olhou indignado junto de Levy, enquanto eu piscava para Natsu e via seu amigo com os olhos arregalados, uma pena ele não tee morrido por ter duas vidas. Não perdi tempo e dei impulso para mim mesma e joguei a bola no bolo de meninas que estavam no fundo da quadra, por fim, matei 3 de uma vez e uma delas gritava com Natsu, não ouvi ela, mas ouvi sua resposta.

- Aprenda a ser menos dependente dos outros e se cuide sozinha – Ui, essa doeu até em mim. Malvadão ele.

O jogo foi fluindo, Gaj infelizmente morreu, e em nosso time sobrava eu e Levy, porém não estávamos perdendo, mas os inimigos eram Natsu e um outro branquelo, mas esse moreno e isso que me preocupava, tinha de defender Levy e me defender, porque sabia qual era a força da bola que ele mandava, em outrora foi difícil segurar ela depois dele me jogar uma na barriga. Mas ok, não me renderia, havia 4 bolas em campo e três estavam do meu lado e uma na mão do moreno, que não perdeu tempo e arremessou em Levy, eu não chegaria lá correndo, então tive que jogar minha bola na dele para mudar a direção da mesma, no fim a minha quase que acertou Levy, pois passou muito perto, mas assim que a minha tocou a outra, a bola dele voltou para eles e a minha infelizmente entrou na quadra deles, mas tinha mais duas, então suave, porém não gostei de ver quando ambos pegaram uma bola e concordaram com a cabeça. Tive medo, jurava que tentariam em Levy, mas o branquelo mirava em mim, fui me desviar e até consegui, porém me custou o equilíbrio, caí no chão sentada e vi Natsu com sangue nos olhos quando mirava em mim e já jogava, o que pensei?! Me joguei logo no chão e virei para a esquerda, ouvi o barulho da bola entrando em contato com esse e pelo visto foi bem perto de mim. Dava pra ouvir minha querida amiga gritando enquanto torcia por mim. Esse era o momento, seria agora ou nunca, peguei duas bolas, segurando cada uma e uma do lado do meu pé, a quarta chutei para Levy que veio até mim para eu explicar o plano.

- Entendeu? – Ela afirmou com a cabeça, voltando a sua posição inicial e logo eu joguei a bola que estava na minha mão esquerda na direção de Natsu, mas ela nunca chegaria nele, porque não tenho tanto controle com a esquerda, já que ela sempre fazia a bola ir mais para a direita do que pra esquerda e foi nesse momento que eu joguei a bola que estava na mão direita , já havia feito essa “manobra” antes, então sabia que daria certo e como esperado, a bola bateu no canto da bola, fazendo com que a inicial fosse até o branquelo que estava mais para a direita de Natsu, o acertando e a secundária indo até Natsu, foi quando Levy arremessou a dela e a baixinha até que tinha força, mas Natsu desviou dessa bola, dando um pulo de lado, porém ele não contava com a quarta bola, a que estava do lado do meu pé, foi essa bola que finalizou o jogo e por ventura acabei finalizando Natsu, já que joguei a bola com uma certa forçada e mirando na cabeça dele.

- GANHAMOSSS!!!! AHHHHH!!! CHUPA PORRAAA – Levy estava muito eufórica, tanto que veio até pulando em mim. Sem contar que dava pra ouvir a galera falando do novo “ babado “ : Natsu perde na queimada para duas meninas.

Meu grupo veio festejar conosco, mas eu fui até Natsu.

- Não fica com essa cara, é normal perder, principalmente se eu estiver no time inimigo – Pisquei para ele – Mas me diga, ta doendo muito? – Comentei apontando para a cabeça.

- Não tá não, relaxa, mas admito, você até que tem força nesses braços. Porém, na próxima não irei perder, mesmo sendo esses braços – Ele diz e eu rio, até a nojenta que o Natsu havia cortado o barato aparecer.

- Oque faz aqui sua porca? Já não basta ter machucado meu homem?! – Ué, pirou legal essa.

- Não sou seu e isso não foi nada, Mirajane – Ele disse seu nome de uma forma tão seca que até no deserto estava melhor.

- Foda-se, não quero ver DR de casal algum. Bye – Disse saindo.

Fui até Gaj e Levy que não paravam de falar, possivelmente de tudo que acabou de acontecer.

- Menina, onde que você aprendeu aquilo? – Levy animada, como sempre – Jurava que ia dar errado!!

- Bom...Digamos que não era a primeira vez que eu tentava aquilo, tenho um pouco de pratica nesse tipo de coisa – Digo meio envergonhada.

- Mandou bem dona Lucy – Gaj mandou um joia para mim – Me lembre de te escolher sempre nos jogos.

- Ok – Dei uma risada anasalada.

 

 

 

 

 

- Vamos ao banheiro Lucy? – Concordo e vou com Levy.


Notas Finais


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