História Somente Minha - Depraved when possible 1.0

- Ah...Ah...Ãn? – Ela ainda não havia voltado, meu deus kk – Ah sim, eu vou ver e depois te falo.

Concordava com a cabeça e ia até minha cozinha, sem saber exatamente o que queria, acabo por pegar dois copos e a jarra de suco de maçã na geladeira.

- Você quer? É de maçã – Ela pareceu criar um interesse maior assim que falei sobre de que sabor era o suco.

- Amo suco de maçã

- Parece que tirou o bilhete premiado então – Digo brincando, mesmo que levando em consideração o dia que tivemos, de sorte nada teve, na realidade, pouca, pois consegui a ajudar a tempo.

Então coloquei em ambos os copos e fui até ela. Entrego-lhe um e me aposso do outro, estava muito tenso e precisava relaxar, sentia meus músculos rígidos. Teria de tomar um banho para ver se me ajudava. Mesmo com muito receio, deixaria a pequena sozinha.

- Eu vou tomar um banho, se precisar de qualquer coisa, vai andando pela casa a procura ou pergunte a galera, eles conhecem bem aqui, pode recebê-los? Ou quer que eu fique? – Ela nega com a cabeça.

- Não, você fez muito por mim hoje, precisa de um tempo para relaxar.

- Certo, mas qualquer coisa, meu quarto é a 3 porta a esquerda daquele corredor – Digo apontando - Vou ir tomar um banho Loirinha – Afago seus cabelos, o que a faz sorrir e logo sigo até meu quarto, precisava pegar uma muda de roupas. Ao entrar no mesmo, fui direto em meu closet, pegando uma calça moletom cinza e regata branca, dessa forma fui em direção a minha suíte, como não sabia se algo iria ocorrer com Lucy, deixei a porta aberta. Pensei em tomar meu banho na banheira, ajudaria muito a relaxar, mas pra relaxar por completo, a pessoa que acalma meus nervos teria de estar junto e como isso não seria possível no momento, desisto da ideia, me contentando apenas a tomar uma ducha. Ao tirar minhas peças de roupa, sinto o cheiro da Lu-chan impregnado nas mesmas, era difícil não me apegar ao seu cheiro, quase pensei em colocar pra lavar de fato, só daqui a alguns dias, mas isso seria coisa de tarado, então apenas joguei no meu cesto de roupas embutido no móvel feito sob medida, entro e apenas ligo o chuveiro, encostando minha cabeça na parede, deixando que a água escorresse por minhas costas. Estava com os olhos fechados e pensativo, repassando todos os ocorridos e ainda precisava me resolver com o Zeref, detestava deixar assuntos inacabados com ele. Não nos entendíamos mais desde... Os 10 anos? Enfim, parecia que nossa relação só piorava ao longo dos anos, nosso pai nunca viu um futuro brilhante para ele como viu para mim, logo abandonou ele com uma mesada gorda para ter tudo que quisesse, e agora que Lucy havia voltado ele estava mais determinado do que nunca a conquistar aquela que ele sempre quis.

Não posso negar que ouvir aquilo do meu irmão não me deixou possesso, na realidade foi por causa disso que acabamos parando em um banheiro durante uma troca de lindas caricias. Nossa maneira de demonstrar o amor pelo o outro, era divina, na realidade com o passar dos anos, a maneira que nós encontramos de comunicação foi essa, na porrada tudo ficava melhor e por isso, que todos nos adoravam, sempre éramos entretenimento para todos, até rolavam apostas por causa disso. Era sempre a mesma coisa, minha rotina, mesmo que agitada aos olhos de muitos, pra mim já havia se tornado monótona. Parando para pensar, tem um bom tempo que ando tão desanimado, se não me levanto com o sangue fervendo por alguma razão, me obrigo a levantar. Ando tão desanimado com tudo, mas ai lembro que muitas pessoas esperam que eu obtenha grandes conquistas e não posso ser um fracasso, mesmo que eu não esteja de fato feliz com essas conquistas, é aquele lance maquiavélico ‘’os fins justificam os meios’’, mas não posso reclamar, minha maior fonte de vontade era meus amigos, creio que mesmo nem sempre tendo vontade de levantar, ao ver eles, tudo melhora, Gray era o principal...O cara que considero meu irmão desde que nos conhecemos, é nele que eu me apoio e confio, é...Eu tinha uma vida muito boa pra reclamar, e não por causa do dinheiro, mas sim por ter aquilo que muitos não conseguem, o que dizem ser a maior riqueza, aquilo que o dinheiro não compra, essa tal de felicidade, que só consigo sentir quando estou com o bonde.

De repente eu me sentia mais leve, tirar um tempo pra pensar era de fato algo que muitas vezes me ajudava. Como já estava a um bom tempo deixando a água escorrer em mim, achei que estava na hora de tomar um banho de fato até que ouço alguém me chamando e logo reconheço a voz

- Na-Natsu...Só vim ver se está tudo certo, faz um tempinho que você não faz barulho algum e vim avisar que o pessoal já chegou – Me virei e me deparei com a Pequena de cabeça baixa e as mãos tampando seus olhos, não tinha como não achar a coisa mais fofa do mundo, mais fofo que isso era ver que vez ou outra ela tirava as mãos, mas mantinha a cabeça baixa, incerta se espiava ou não.

- Yo Loirinha, fica tranquila que ta tudo bem, eu já saio do banho, pode ir com o pessoal – Ela confirmou com a cabeça e já estava se virando pra sair, mas eu precisava verificar, então abri um pouco a porta do box, deixando somente a parte de cima do meu corpo para fora e puxei seu pulso o que a fez virar para mim – Só não se esforce muito, se precisar, dê uma parada no meu quarto e descansa antes de voltar a andar, elas estão muito recentes ainda – Digo direcionando meu olhar as suas coxas, já deixando óbvio do que falava.

- Eu sei – Ela não deixava de ser fofa até em uma hora dessas, se pronunciava fazendo um biquinho, o que deixava sua voz mais como um cochicho fofo do que era normalmente – E vai logo com esse banho – E novamente seu rosto ficava corado, nem parece a menina ousada que vi ontem e hoje, pelo visto tenho muito que descobrir sobre ela, novamente, como se isso já não fosse uma tarefa difícil.

Deixo-a sair, assim soltando seu pulso e me apressando no banho, sei que o povo não perdoa e bater uma punheta seria a última coisa que gostaria de fazer. Terminando tudo, percebi que não havia pego a minha cueca, então passei minha toalha na cintura, mesmo com o corpo molhado e fui até meu quarto pegar uma cueca. Percebo que Lucy está sentada na minha cama de frente pro closet e olhando para o mesmo.

- Observando o que Loirinha? – Segunda vez no dia que a assustava sem querer.

- Mas que poha! Qual teu problema Pentelho? Sempre me assustando, mas que caralha – E novamente baixando seu olhar, isso já estava me deixando chateado, meu corpo não era do seu gosto? Por isso não queria me observar? Adoro fazer um bom drama.

- Ainda não me respondeu e olhe pra mim, quando eu falar com você – Digo indo até ela e pegando seu queixo, assim direcionando seu olhar pra mim.

- Roupa pra usar... – Dizia desviando seu olhar.

Olhei para seu corpo e eu simplesmente não me segurei, eu já estava com muito tesão por ela, precisava experimentar ela, mas claro, se ela me rejeitasse eu pararia de cara. Me curvei chegando até a altura do seu pescoço, apoiando uma mão em minha cama e a outra em sua cintura, com isso, depositei ali uma mordida e em seguida desci mais um pouco, dando um selinho em sua pele, que por sinal é muito macia.

- Natsu, o que... – Não queria que ela falasse, selei nossos lábios e logo de cara percebi que não era o único que queria aquilo. Estava longe de existir uma sincronia entre nós naquele beijo, era mais algo como duas línguas necessitadas, que apenas queriam se deleitar com a outra, mas sem saber qual seria a maneira mais apropriada, deixei de tomar a atitude, apenas pra ver o que ela queria desse beijo, o que foi ótimo, porque não demorou nada para que ela me puxasse pela nuca e voltasse a me beijar, certamente retribui, mas hora ela mordia e hora sugava meus lábios...Não posso negar que cheguei a arfar, mesmo com as pernas cheias de ponto, Lu-chan não deixava de ser maravilhosa, seu corpo era majestoso, certamente sentiria uma grande excitação por uma menina como ela e ouvir seus gemidos entre os beijos era o que mais mexia com o meu psicológico. Voltava a beijar a mesma e, não era como se seu gosto tivesse me viciado, mas me deixava instigado a querer mais.

Ela parecia bem saber o que estava fazendo quando colocou sua mão para deslizar em minha coxa, indo cada vez mais próxima de minha virilha. Ah como aquilo era bom, queria tanto poder transar com ela ali mesmo, mas precisava me controlar. Diria que ainda tinha folego o suficiente para continuar a beijando, porém sabia que não me contentaria apenas com isso, ainda mais com essa levada querendo brincar comigo.

- Tem alguém que não está nada apta pra brincar, os pontos podem arrebentar – Via o seu rosto ficar emburrado e achei muito engraçado.

Tirei sua mão de mim, tanto pra não fazer nada besta quanto pra continuar. Me agachei e afastei suas pernas.

- Mas não significa que você tenha de ficar na vontade – Sorri e ela pareceu me entender bem, já que ela se afastava para deitar na cama e eu me posicionava novamente entre suas pernas.

Vou puxando sua calcinha, que era linda, preta com detalhes em roxo, a deixava tão sexy, mas sem ela, sei que ficaria mais e em seguida levanto seu vestido. Me posiciono e dou um selinho ali, o que faz a Loirinha sentir um arrepio, logo passo minha língua por sua fenda, o suficiente apenas para tocar, antes de começar de fato meu oral, admito que seu gosto em baixo era melhor, talvez me viciasse nesse e pior que isso era eu querer que isso aconteça. Minha língua ia por dentro de si saboreando seu gosto, não diria que era doce, estava mais para meio doce e um pouco amargo, diria que era bem equilibrado, pelo menos pra mim. Ouvia seus gemidos, o que me deixava extremamente excitado e por consequência começava a latejar.

- Natsu – Sua voz manhosa entrando em meus ouvidos era de se deleitar – Por favor... – Me afasto e coloco meus dedos para trabalhar enquanto isso e por consequência ela faz vista grossa como se me reprendesse, mas seu gemidos diziam o contrário.

- Me diga Loirinha, o que quer? – Seu olhar de quem queria me matar, só me deixava mais animado.

- Você sabe – A olho com uma cara de desentendido.

- Não acho que eu saiba tão bem assim.

- Você sabe sim! – Seu tom agora mudava pra um autoritário, mas agora ela seria minha submissa. Tirei os dedos de dentro dela e a encarei com um sorriso malicioso.

- É? – Aquela menina autoritária assim como surgiu do nada, sumiu.

- Por favor, me faça gozar, cansei de orgasmos – Vitória pra mim hoje.

- Como você quiser Loirinha – Desci minha cabeça novamente, colocando meu dedo indicador na parte que fica mais ou menos seu clitóris, porém estimulando por fora e com o anelar a penetrei, colocando junto minha língua.

Os gemidos se intensificavam cada vez mais e seu primeiro orgasmo veio, mas ainda não dei o que ela queria de fato. Acrescentei mais um dedo e tirei a língua, indo até seu canal da uretra e sugando o mesmo, dei uma mordiscada logo em seguida e como respostas veio um gemido mais intensificado por parte dela.

- Eu...Eu... – A pequena não conseguia nem falar de tanta excitação, mas sabia bem o que ela queria dizer, já que junto da tentativa falha de se pronunciar, ela pressionava mais minha cabeça contra sua vagina.

Me afastei um pouco, antes de finalizar meu trabalho.

- Não precisa conter seus gemidos, vem com tudo pequena.

Acelerei as investidas e acrescentei algumas sugadas junto de umas lambidas e foi o suficiente para suas pernas começarem a tremer, junto dos espasmos. Enquanto engolia tudo que ela me dava, sentia meu pau latejar e doer, mas não seria hoje nosso dia de glória pequeno guerreiro.

- E aí, se recuperando? – Dizia brincando.

- É...Eu vou – Ela ainda estava muito ofegante e ver seu busto subindo e descendo a deixava esplêndida.

Pego sua calcinha e levanto uma perna, em seguida a outra para terminar de colocar a calcinha dela. Assim que a arrumo, levanto um pouco mais seu vestido e beijo sua barriga. Ela por sua vez me olhava com seu rosto extremamente corado.

- Se quiser ir na frente, eu vou precisar me acalmar um pouco antes de voltar ou quer que eu te leve? – Sabia muito bem como lidar com momentos, mas eu não negava que mesmo me controlando, soltava um sorriso um tanto sacana.

- Não precisa, eu consigo sozinha, mas se troca logo, a não ser que queira que eu te ajude – A vez agora era dela de ser a sacana.

Só que nosso momento foi interrompido por batidas na porta, que bosta...Ia em direção do meu closet enquanto Lucy se arrumava.

- Entra – Não dava pra demorar, o povo desconfia fácil. Ouvia a voz das meninas.

- Lucy viemos ver se você estava bem, demorou muito! – Saio do meu closet indo em direção do banheiro novamente e as meninas começam a se alvoroçar.

Tentei não prestar atenção e fui terminar de me trocar, assim que entrei, tirei a toalha do meu ombro e me visto. Teria de tirar todo esse tesão outra hora, que inferno. Por sorte minha calça era um pouco largar, então não marcava tanto, era só eu não sentar, não que as meninas não tivessem visto já, eu acho...

Saí da minha suíte e antes de sair do meu quarto avisei a Loirinha.

- Luce, olhas as camisetas que estão na segunda gaveta, qualquer uma delas vai ficar boa – Pisco enquanto solto um sorriso e saio.

Vou até os meninos pra batermos um papo.