História Something Called Love - Assalto?!

[...]

 Depois do ocorrido na cozinha, me acalmo e Lisa resolve limpar tudo, eu queria ajudar, mais a garota não queria que eu entrasse na cozinha, ela ussa sempre a desculpa: "Ai, você tá grávida, não pode ter o mínimo esforço.. bla blá blá". Eu não posso mais viver, sempre usam a desculpa da minha gravidez, puta que pariu!.

Já que eu não podia fazer nada, subi para o quarto com Somin e Suk, Laila se ofereceu para ajudar Lisa no furacão de chocolate e sorvete na cozinha.

Apesar de eu não ter que fazer nada em casa, isso era bom e ao mesmo tempo era ruin, bom porque eu teria o tempo suficiente para assistir meus doramas, e ruin porque eu queria estar na cozinha orientando Lisa para que tudo ficasse impecável. Pensar assim me vem a mente a cena da cozinha bagunçada de novo.

— Somin!, - pego em seu braço com um olhar fixo ao chão porém assustada - tô com um desejo!

— Sério? Qual seria? - Ela me pergunta esperando ansiosamente uma resposta, ela provavelmente irá atrás do que eu quero pra acabar com o desejo.

— De matar alguém! - levo o olhar maligno lentamente ao dela que me olha assustada se afastando.

— Isso lá é desejo? — Rio com a expressão da mesma.

— Esquece, foi só um reflexo...

— Você é estranha! — ela fala se levantando da cama indo ao banheiro onde Suk tomava um banho já imaginam o porque  — S/n, aonde tem toalha? 

— Aqui, toma — entrego a toalha para ela que ao mesmo tempo pega e entra no banheiro.

[...]

Ao cair da noite, Laila e Somin se despedem e vão embora, Suk já tinha pegado no sono, ao cerca das 19h, Mark ainda não tinha chegado, eu já me mantinha um tanto preocupada, Jennie tinha chegado, mais cedo que o normal, ela nunca nos falava onde ia tanto, acho que não era um emprego novo, estranho ela não querer nos dizer nada, somos amigas a tanto tempo, não entendi os motivos dela.

Lisa estava em seu quarto e eu me mantinha na sala andando de um lado para o outro preocupada com Mark.

— Dá pra parar? Daqui a pouco o chão cria um buraco ai! — Jennie resmunga sentada no sofá — Por que não liga pra ele? 

— Só cai ma caixa postal, ele não me atende! — Eu aperto o passo de lá pra cá pela sala, cruzo os braços segurando o celular numa mão e observo o chão nervosa.

— Calma, já já ele esta aí, se acalma! — ela pega um copo de água e me entrega, bebo um pouco ofegante por conta do nervosismo.

[...]

Jennie tentou me destrair, ligou a TV e colocou minha série favorita, num instante fecho os olhos, mas tomo um susto e acordo ao ouvir a porta se abrir, me levanto rapidamente e vou até a porta, o abraço mais forte possível, estava tão preocupada que nem pude pensar em mais nada além de saber alguma notícia de Mark.

— Onde estava? Você tá bem? Oque te fizeram? - O confiro e vejo completamente bem.

— Eu estou bem amor.. — ele segura minha mão que estava sonre seu rosto — Eu tive um pequeno probleminha lá na loja.

— Probleminha? Mark você não..

— Não!, jamais!. Aconteceu um assalto, e eles nos fizeram de refém, acho que se eu não tivesse dito alguma coisa, não voltaria pra casa hoje.

— Sério? e oque você disse?

《FlashBack on

Mark on!

O shopping estava movimentado, e recebiamos muitos clientes, até que homens com o rosto tampado mostrando apenas os olhos e a boca, com vestes pretas e com armas, entram apontando para todos, apenas ouvi os dois dizerem: "Fiquem quietinhos ou perderam suas vidas!" eu assim como todos da loja, levantamos as mãos, três deles foram pedindo as carteiras, enquanto os outro metiam medo nas pessoas que estavam do lado de fora, parecia um formigueiro, muitas pessoas corriam de lá pra cá, num instante o shopping se esfaziou, e todos da loja estavam agaichados indefesos, eles apontavam as armas sempre quando se sentiam desconfiados.

As vezes funcionários da loja lamentavam para os assaltantes que os deixassem ir, porém a resposta sempre era a mesma: "Calado ou eu atiro". Eu mantive um completo silêncio, qualquer deslize meu, ou dos meus colegas de trabalho, até mesmo dos clientes, seria um risco de que houvesse tiro. 

Alguns minutos depois de eles confiscarem tudo, eles são alertados de que a polícia já tinha chegado, os policiais pediam que nos soltassem, só que o que eles mais faziam eram xingar tudo e todos. Eles pareciam irritados quando alguém da loja implorava liberdade, mas eu me mantive quieto, eles me olhavam desconfiados por eu nunca dizer nada, eu apenas olhava o chão, até que levanto meu olhar para uma cliente que segurava uma criança pequena em seus braços, derrepente vem em minha mente S/n e meu filho, como se aquela mulher fosse ela. Sou interrompido de meus pensamentos com um dos assaltantes me chamando atenção.

— Ei você, porque não fala nada em? — ele pergunta usando a arma para indicar com quem falava.

— Não tenho oque dizer — digo calmamente, ele olhava pra mim e depois para seu 'capanga' que estava um pouco próximo, eles pareciam conversar com os olhos, adoraria saber o assusnto, mas só falaria qualquer palavra, se me perguntassem algo.

— Como não tem oque dizer? Você deve ser um daqueles caras que não tem nada de importante na vida, porque se tivesse estaria nos pedindo liberdade, oque? Não tem família? deve ser por isso que não implora liberdade, todas essas pessoas pediram para que soltassemos, mas você!, um idiota que não ama a vida ta aí esperando a morte — o olho por alguns segundos, já tinha em mente oque responder para aquele sujeito, mas só me vinha a mente palavra por palavra doque ele disse.

— Olha meu rapaz, já que tocou no assunto, eu tenho mesmo oque dizer, porque diferente de você e de seus capangas, eu tenho sim! oque fazer de importante na vida, não sou como vocês que vivem do assalto, tenho muitas responsabilidades, vocês acham certo roubar pessoas que suaram pra conseguir esse dinheiro?, acho que quem aqui não tem família é você!, pra estar roubando. E se tiver, sua família deve sentir vergonha de seus atos, você disse que eu não amo minha própria vida, porque eu iria querer morrer, sendo que estou prestes a ser pai? Não implorei liberdde, porque qualquer palavra minha dita, podiam me tirar a vida, coisa que eu não quero, e se você matasse a mim ou a qualquer pessoa daqui, iria sentir um peso enorme na consciência. Se coloque em meu lugar, você gostaria de deixar sua mulher cuidar de um filho sozinha? gostaria de não poder ver essa criança crescer? dar seu primeiro passo, dizer a primeira palavra, te chamar de pai? acho que um dia iria chegar a tal pergunta: "Mãe, e meu pai?" gostaria realmente que isso acontecesse com você? acho que não! pois bem, eu acho que agora realmente eu não tenho mais o que dizer — Termino oque eu tinha pra falar e todos me olham espantados, inclusive o assaltante 'chefe' que tinha chamado minha atenção por estar em silêncio, ele me olha com certo espanto pra mim ele engoli o seco e olha para o chão, precurava palavras para me responder.

—..O-olha, eu, tenho sim uma família, e até mesmo um.. f-filho... porém ele mora com a mãe e os avós..— Ele fala um tanto triste — Eu realmente não sei mais oque dizer,.. só desculpem.. — Ele solta a arma devolvendo nossas coisas e todo o dinheiro, ele informa os outros que o assalto teve um cancelamento, eles pareciam um pouco irritados com isso mais ele explicou tudo e nos liberou.

Quando eu pegava minhas coisas para ir embora vejo um ursinho de pelúcia no chão, provavelmente seria daquela criança que estava com a mãe junto no assalto. 

Nem penso duas vezes em levar para ela, e assim fiz, encontro a moça segurando sua filha no colo, ela parecia estar num sono profundo, entrego a ela e a mesma me agradeçe gentilmente, não só pelo ursinho, também por eu ter dito tudo aquilo ao assaltante, acho que ele tomou consciência do que ele fazia e acordou pra vida.

》FlashBack off

S/n on

— Sérios mesmo que você disse tudo aquilo? — Digo sorrindo com os olhos lacrimejando de emoção, ele assentiu sorrindo e eu o abraço — Ainda bem que você tá bem, sorte que não ti fizeram nada, não que nem imaginar oque seria de mim sem você! — Separo do abraço ficando nas pontas dos pés dando um selinho no loiro.

— Owwn, que romântico.. — Jennie suspira do sofá — Essa história me deu uma idéia! — Fica pensativa em seguida aparece uma lâmpada acessa invisível na cabeça dela, a mesma então levanta e corre para o quarto, meu olhar a segue até no final da escada, era engraçado vê-la correndo destrambelhada.

— Nunca nem vi! — Digo num sorriso.

[...]

Suspirei aliviada ao saber se Mark estava bem, hoje ele não durmiria aqui, motivo: os meninos estão com dificuldade em preparar uma simples refeição, já que os mais velhos (Jackson, Jae Bum, Jinyoung) estavam viajando, eles mesmos quem teriam que ter essa obrigação, o único que conseguia fritar pelo menos um ovo era Youngjae, só que o moreno estava fora, segundo oque os garotos nos falaram no telefone. 

Mark queria que eu fosse com ele, mas eu planejava é fucar em casa, depois de tanto insistir, acabo aceitando e vou arrumar minhas coisas.

— Onde vai? — Lisa brota na porta segurando uma caixinha de Toddynho de braços cruzados e encostada na porta.

— Parque aquático — Ironizo pondo uma blusa de frio.

— Sério? Grávidas podem nadar? Posso ir? — Me olha inocente porém animada.

— Claro, agente vai lá e espera na entrada do clube até o amanhecer tá ok? — Brinco.

— Ué mais.. — Fica pensativa e depois me olha com cara de decepção — Bem que isso estava cheirando a armação.

— Ai Lisa tão linda quanto bobinha.. — suspiro num riso.

— Não sou "Bobinha" — Ela faz um sinal e aspas com seus dedos longos e afinados.

Logo termino de pegar minhas roupas e desco vendo Mark mexer em alguma coisa no celular concentrado. Com muito esforço consigo chegar no térreo, Mark nem se quer ouviu eu chegar. Ponho minha bolsa no chão finjo uma tosse: "Cof cof" Ele nem pisca os olhos da tela, respiro fundo, conto em minha mente até três e..

— MAAARK! — O maior toma um susto e pisca algumas vezes tentando acordar daquele estágio alien.

— Am? Q-que foi?

— Vamos? — falo sorridente com um olhar brilhante, parecia uma criança prestes a ir ao Play Graund, ele sorri vendo minha expressão.

— Owwn.. claro que vamos! — Ele beija minha testa sorrindo.

— Er.. morzinho, oque você tá vendo tanto ai em?

— Aah.. é.. nada não.. bobagem — Ele guarda o celular no bolso, pela cara dele, ele estava me escondendo algo, fiquei com uma desconfiança do que seria, mas disfarcei.

[...]

Já eram em torno das 23h54, estava quase pegando no sono, mais era impossível durmir com o barulho da cozinha, sempre que se fazia silêncio, eu mal fechava os olhos, e já tinha barulho de copos e pratos de vidro. Até que depois de uns minutos, me canso daquela sinfonia toda e me levanto indo até lá.

— Gente, oque vocês estão fazendo? — Falo sonolenta olhando Yug e Bambam na cozinha.

— Er.. o Yug tá lavando a louça, eu tô tomando minha sopa quietinho — Justifica Bambam.

— Yugyeom, Tá doido meu filho?, lavar a louça a essa hora? — Ele me olha e faz um sinal com a cabeça de que sim — Ai meu santo GD!, porque não vão durmir?

— Eu tô terminado minha sopa, já já eu vou! — Bambam fala levando uma colherada de sopa para a boca.

— Desculpa S/n, eu sei que você precisa durmir, então eu termino amanhã — Yug fala lavando e secando as mãos no pano de prato — Boa noite!  —Se retira do cômodo acenando como se nada tivesse acontecido.

—Okay, agora se me der licença, eu vou dormir — Dou de ombros com uma sonolenta voz, mas sou interrompida por a minha fome maldita e dou meia volta a cozinha.

— Ué, não ia..

—Shh!, eu sou uma grávida!, eu posso! — falo pondo o dedo indicador na frente da boca como um "Shh", ou "Queta ae!". 

Pego um pacote de pão de queijo e um copo com chocolate quente, me sento na frente de Bambam na mesa. Com uma cara de morta, pego um pão de queijo e levo até a boca, ele me encara com um olhar de deboche por conta do sono, eu o ignoro e tomo meu chocolate quente em silence até ele quebrar meu silêncio precioso
— E ae, já tem algum nome em mente?

— Pra qu?... Aah.. as vezes eu esqueço, mas respondendo sua pergunta, não, eu tava pensando em algo simples e fácil de se lembrar como Yang, Yonna ou se for menino Kihyun, mas se você tiver alguma idéia, estou aberta a sugestões!

— Hum, ..Não tenho muitas opções, os que eu tenho em mente são Tailandeses, você não irá gostar, principalmente Mark. Mas eu gosto de Sunmi, é bonito..

— Também acho, até porque eu amo a Sunmi — (N/A: Cantora solo pra quem não sabe, inclusive, GASHINA É A MELHOR MÚSICA!, PQP!) 

Antes de eu e Bambam terminarmos nossa conversa, Mark brota na cozinha como se fosse um vulto. Ele não diz nada apenas vai até a geladeira calmamente num silêncio só, pega a jarra de chá gelado e põe uma certa quantidade em seu copo. Satisfeito, senta na mesa e toma seu chá sem nos olhar nos olhos, mas derrepente ele nota que dois seres o observávam.

— O que? — Nos olha como se estivesse fazendo algo de errado.

— Nada — Eu e Bambam falamos em uma só frase.

— Podem continuar a conversa — Fala levando seu olhar para a xícara de chá gelado.

— Ok. Então Bambam, como eu dizia.. Já que serão duas meninas eu.. — Mark do nada se engasga com o chá, me levanto ajudando o mesmo a se recuperar — Tá tudo bem? — Ele assentiu tomando um pouco do chá.

— Eu pensei ter ouvido você dizer que teriamos duas meninas! — Fala e eu sorrio

— Mas eu disse!

— O-oi? — Me olha confuso .

— Mentirinha amor.. mais quem sabe não!?.

[...]