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História Song Of Our Love - Temporada 2 - Confissões


Escrita por: SakiMio

Notas do Autor


E aí gente lindaaaaa
Tudo bem com vocês?
Não vou enrolar muito que esse capítulo só por si promete DEMAIS então....
Boa Leitura a todos ^^

Capítulo 29 - Confissões


Fanfic / Fanfiction Song Of Our Love - Temporada 2 - Confissões

*Marinette*

Desci as escadas do meu prédio perdida nos meus pensamentos e comecei a caminhar pelas ruas de Londres em direção à estação de trem para ir para a faculdade quando de repente ouço um grito bem perto de mim e o motor de um carro cada vez mais próximo.

– MARINETTE!! – antes que eu pudesse sequer perceber o que estava acontecendo, senti apenas dois braços me envolvendo e o meu corpo sendo projetado para o lado, acabava caindo no chão mas o meu corpo não doía tanto assim, algo havia impedido que eu me magoasse, ou alguém...

Eu me levantei e olhei ao meu lado o corpo caído do Luka que me olhava com um pequeno sorriso, tentou falar algo mas acabou desmaiando antes e estava agora inconsciente, ele havia batido com a cabeça e estava sangrando bastante, eu estava assustada, eu queria gritar mas a minha voz não saía, eu estava completamente em pânico...

Uma senhora acabou nos vendo caídos na rua e chamou logo uma ambulância que levou os dois para o Hospital, eu não estava tão machucada mas ainda tinha algumas pequenas feridas e os paramédicos me aconselharam a ir para garantir que tudo estava bem, me fizeram várias perguntas às quais eu nem sabia direito responder, eu estava sem qualquer reação.

Eu olhava para o Luka desmaiado em uma maca dentro da ambulância e me sentia uma tremenda de uma idiota, a gente tinha acabado uma briga enorme e ainda assim ele pulou na minha frente para me salvar...

Eu não conseguia segurar as minhas lágrimas que caíam sem freio ao vê-lo daquele jeito, me lembrava a imagem dele no Hospital de Paris depois do incêndio na Mansão Agreste, uma imagem que continuava bem dolorosa para mim, em ambas as situações ele estava indo parar no Hospital por minha culpa, eu poderia ter impedido qualquer uma das duas mas agora era tarde, ele estava machucado e a culpa era minha...

Eu peguei na sua mão e fiquei de joelhos do lado daquela maca pedindo perdão repetidas vezes, eu me sentia sem forças, eu me sentia inútil, eu apenas queria que ele acordasse logo, mas ele não acordou. Assim que chegamos no Hospital, levaram o Luka logo para a UTI e me impediram de entrar, era desesperador mesmo, enquanto isso um outro médico veio ter comigo e veio examinar as minhas feriadas, tinha várias mas nenhuma me doía nem um pouco, nada que pudesse ser comparado à dor de ver o amor da minha vida desmaiado e entrando na UTI...

*Aidan*

Mais um dia na faculdade e sem a Marinette, começava a ser preocupante, ela estava perdendo aulas demais, mesmo se eu, a Kat e a Liv fazemos sessões de estudo frequentes com ela e sempre lhe explicamos tudo o que perdeu eu tinha medo que não fosse suficiente, mas de felizmente ela parecia já ter alguma noção de tudo o que a gente falava, acho que o Elliot que acabou explicando para ela antes do tempo, afinal aquelas aulas até que tiveram um ponto positivo...

Estávamos os três comendo na nossa hora de almoço quando o meu celular começou a tocar e vi que era uma chamada da Mari, estranhei afinal ela não costuma me ligar assim do nada e logo eu atendi e quando escutei a sua voz meio chorosa e aos prantos logo soube que tinha algo errado.

– A-Aidan?...

– Mari? O que foi? Está tudo bem?

– Eu tô no hospital... O L-Luka... – ela falava cada vez mais baixo e parecia estar chorando cada vez mais, eu fiquei ainda mais nervoso ao escutar isso, o que eles estavam fazendo no hospital? O que estava acontecendo?

– Mari respire... O que aconteceu com o Luka? Fale devagar sim? – eu escutei ela respirando fundo tentando se acalmar e eu já temia o pior...

– Ele f-foi... Ele foi atropelado...

– O QUÊ? Mas... Mas como? E ele está bem? Tem alguma notícia?

– Não... Ele foi levado para a UTI desde que chegamos e ainda não saiu de lá... Ele me salvou Aidan... A gente brigou de manhã antes de eu sair de casa mas ele veio atrás de mim e se jogou na frente do carro para me salvar, eu que deveria ter sido atropelada... – ela parecia chorar cada vez mais e isso me quebrava o coração.

– Tá, olha eu vou aí agora, a Kat e a Liv me passam a matéria depois, eu não vou te deixar sozinha.

– Não... Eu já falei com a Rachel, ela falou que não tem aulas de tarde, ela virá aqui daqui a pouco, você não precisa vir correndo, as aulas de hoje são importantes então... Eu só queria conversar um pouco mesmo...

– Mari... Tem certeza?...

– S-sim... Eu vou ficar esperando por mais informações, assim que o Luka sair da UTI eu aviso...

– Tudo bem... Mas assim que as aulas terminarem eu irei aí sim? – ela concordou e acabou desligando a chamada, parecia triste demais e com razão, deveria estar se sentindo super culpada...

– Aidan? Está ouvindo? – de repente escutei a Kat falando comigo e meio que acordei do que estava pensando a olhando surpreso – O que está acontecendo? O que tem o Luka? Porque ficou tão nervoso de repente?

– O Luka foi atropelado...

– O quê?

– Isso mesmo, acho que a Mari que ia ser atropelada mas ele se jogou na frente para salvá-la.

– Esse cara é maluco, ele realmente não tem nenhuma noção de perigo... – a Liv falou se tremendo toda, parecia bem mais nervosa que nós, parecia quase tão nervosa quanto a Mari... Que estranho...

– Ele está apaixonado, é até fofo mesmo se foi um pouco inconsciente... – a Kat falou com um sorrisinho já inventando uma novela inteira na sua cabeça, mas de certeza.

– S-sim... Eu estou meio enjoada, acho que vou para casa descansar, e logo vou visitar a Mari... – a Liv falou já arrumando as suas coisas super rápido e até que um pouco sem graça, e ela não me engana, ela sabe de algo, ela não está tão nervosa sem motivo, ninguém ficaria tão nervoso sem um motivo na verdade.

– Liv não tem nada para nos falar pois não?

– O que eu poderia ter a lhe falar Aidan? Eu só estou me sentindo indisposta, nada mais... B-bom eu preciso ir, até mais... – ela pegou as suas coisas e foi embora quase que correndo e eu não consegui falar mais nada suspirando um pouco frustrado com isso.

– Você acreditou nisso?

– Claro que não, eu acho que ela pode até ter ajudado...

– Tem certeza Kat? Isso é um pouco forte não? Ela nos confessou que já ajudou a Jessie em algumas coisas mas nada demais, e elame pareceu bem chocada quando soube do Luka.

– Eu não falei que ela atropelou, mas pode ter ajudado sem saber, ou você tem alguma dúvida de que foi a Jessie dirigindo esse carro?

– Sim eu sei... E a Liv meio que admitiu que a ajudava... Como eu gostava de poder ir ter com a Mari agora, ela falou que a Rachel ia ter com ela de tarde mas mesmo assim...

– A Rachel? Ela tem aulas a tarde toda, tem certeza?

– Não mais, talvez a Mari tenha falado isso para me tranquilizar ou assim.

– Vou ligar para ela, ver se ela sabe de algo – a Kat pegou no celular ligando rapidamente para a Rachel que como imaginávamos não sabia de nada...

Ela ficou exatamente que nem eu e querendo logo voar até o hospital para saber do Luka e da Mari e agente acabou combinando de ir os três juntos assim que saíssemos da faculdade nesse dia, que realmente pareceu interminável...

*Liv*

Eu sai correndo da faculdade depois da notícia de que o Luka estava no hospital me sentindo ainda pior com tudo o que passou com a Jessie, sem dúvida que havia sido ela e eu era cúmplice disso... Enfim não diretamente mas era cúmplice por não poder sair fora e só a denunciar...

Peguei o meu celular em pânico e tentei ligar para a Jessie mas no fim nada, caiu na caixa postal... Eu chorava de nervoso e de raiva da Jessie e de mim mesma, como que eu pude me deixar arrastar para uma situação dessas? E se o Luka não sobreviver? Ou se tiver sido um choque realmente forte e ele não puder voltar a andar de novo? Ou se acontecer algo pior?

Eu corri para pegar o ônibus para casa me sentindo péssima, eu precisava conversar com alguém mas não sabia quem, qualquer pessoa do meu grupo de amigos iria me julgar se eu simplesmente falasse o que me vai na alma e me culpariam por isso, e com alguma razão...

Até que lembrei de uma pessoa que não o faria, afinal ele nem era tão amigo da maior parte da galera e vendo de fora seria bem mais imparcial... Acabei ligando para o Andrew, o irmão da Rachel que foi até que bem rápido para me atender, ele notou que eu estava chorando e ficou bem preocupado e me mandou ir até na casa dele para a gente conversar e acabei andando mais algumas estações até na mais próxima da casa dele e ainda mais um pouco a pé o que até me fez bem, precisava de um tempo para respirar com calma antes de o encontrar e até que consegui, estava bem mais calma quando toquei à campainha e ele veio quase voando até o portão para me receber.

– Liv você tá bem? Eu me assustei com a sua ligação, vem entra – ele abriu o portão e me puxou para dentro todo preocupado comigo o que era incrivelmente fofo da parte dele, sempre a Rachel falava que ele tinha uma quedinha por mim, nunca acreditei pois apenas conseguia enxergar o Aidan... Mas nesse momento acho que até que não seria tão ruim...

Ele me levou até na enorme sala, que mais parecia um salão de baile e onde aconteceu a festa dos gêmeos, a casa dele era tão linda, toda bem clássica mas bem luxuosa, nunca entendi o porquê da Rachel sempre ter odiado tudo isso, meu sonho sem dúvida seria poder morar em um lugar assim.

– Então? Vai me contar o que está acontecendo? – ele falou se sentando em um sofá lá e eu acabei sentando do lado dele ainda meio silenciosa sem nem saber por onde começar.

– Sabe é que... Enfim não é muito fácil falar o que eu tenho para falar...

– Ei, está tudo bem, a gente se conhece à vários anos e eu nunca te julguei, quando o mundo ria de você por ser toda colorida e original, eu achava genial e queria ser audacioso igual a você, quando todo o mundo te chamava de louca, eu te chamava de inspiradora... Nunca te julguei pela sua aparência ou pelas suas atitudes, porque começaria agora? Pode confiar em mim – as palavras dele pareciam ter um efeito relaxante sobre mim e deixavam o meu coração bem mais quentinho e me davam uma nova coragem, sei lá, é um sentimento estranho mas é fofo...

– Eu fiz uma besteira... Eu sempre fui apaixonada pelo Aidan e quando me toquei que nunca poderia acontecer nada com ele eu fiquei arrasada e cometi o maior erro do mundo e confiei na Jessie...

– O que tem a Jessie? Eu nunca gostei dela, a achava sempre meio irresponsável mas não estou entendendo bem qual o problema...

– Sim, desculpa, você lembra na sua festa de vir um casal francês? Eram convidados da Rachel, o Luka e a Mari.

– Ah sim, era um cara com cabelo preto e pontas azuis, eu no inicio achei que ele era namorado da Rachel e que usavam até os cabelos a combinar, achei tão cafona, no final meio que passei vergonha na frente dele... Mas né, não podia perder a postura, fiquei firme e forte e fugi para passar a minha vergonha na rua haha.

– Hahaha realmente seria cafona se eles enquanto casal pintassem os cabelos a combinar, mas a menina que ele namora é da minha faculdade e sempre foi gentil comigo e até no dia em que eu ia me confessar para o Aidan, mas a Jessie conseguiu me fazer achar que ela era uma falsa e que estava rindo da minha cara, e eu que estava com raiva acabei acreditando...

– Nossa, que manipuladora essa Jessie, nunca tive essa impressão, sempre me pareceu só uma rebeldona que nem a Rachel, mas porque ela fez isso? O que ela ganhava em virar vocês uma contra a outra?

– Ela sempre teve uma queda gigantesca pelo Luka e ela queria a qualquer custo separar os dois e eu meio que a ajudava... Eu lhe contava tudo, todas as conversas que rolavam, todas as crises dela sobre alguma briga que tivesse tido com o Luka, qualquer coisa... E no fim tudo acabou ficando cada vez pior, a Jessie consegui que o Luka ficasse uma noite com ela o drogando e depois virou uma polémica enorme e ainda agrediu a Mari para que fosse para o hospital...

– Wow... Nossa Liv... Mas essa Jessie é maluca...

– Sim... Eu tentei falar que estava indo longe demais, que não queria mais ajudá-la, até mesmo os meus amigos desconfiaram de mim e com razão, e eu só não queria ficar sozinha, mas fiz tudo errado e agora...

– Ei ei pare, olha para mim – ele falou tocando o meu rosto delicadamente fazendo carinho nas minhas bochechas com o seu polegar limpando uma lágrima que já vinha rolando pelo meu rosto – Você não está sozinha, não mais, eu sou seu amigo lembra? E ainda não é tarde de fazer o que está certo e denunciar a Jessie e...

– Eu não posso, se eu o fizer ela me entrega junto como cúmplice dela e... E hoje de manhã o Luka foi atropelado, um carro que veio do nada para atropelar a Mari mas ele pulou na frente para a salvar, e é óbvio que foi a Jessie, eu tentei falar com ela mas ela não atende nenhuma das minhas ligações e se ele ficar machucado de verdade?

– Ela não é mais esperta que todo o mundo, e não está perdida essa batalha, você só tem que ser mais inteligente que ela, pensar à frente dela, ela claramente te acha uma idiota que não irá fazer nada por ter medo dela, pois continue assim, faça o que ela manda mas de um jeito diferente.

– Como assim? Não entendi.

– Ela se acha tão esperta então vá dando pistas falsas para ela, você fala com os seus amigos e se combinem todos para sempre contarem as mesmas histórias, isso sem dúvida vai atrasá-la em seja qual for o plano dela.

– Tipo falar que a Mari está radiante de tão feliz enquanto na verdade ela está é triste e arrasada?

– Hahaha não exatamente nesse momento, se o namorado foi atropelado é óbvio que ela está triste mas em uma situação normal na faculdade que ela te conte sobre uma briguinha boba que tenha tido com ele você não conta, não deixe a Jessie saber esses pequenos detalhes que a podem levar ao “sucesso”.

– Ai mas eu sou muito despistada, eu vou me atrapalhar toda na hora de explicar e eles vão ficar ainda com mais raiva de mim.

– Então... É... – ele pareceu pensar rapidamente em alguma ideia e realmente ele teve uma ideia, esse cara é um gênio... – E que tal mandar uma mensagem para eles? Não é para isso que servem os celulares? Escreva tudo bem direitinho e explique o porquê de não conseguir falar diretamente para eles e tadam, feito.

– Sério? E acha que eles vão acreditar com uma mensagem de texto?

– Não tem como ter certeza mas eu quero acreditar que sim, e se quiser eu posso te ajudar a escrever.

– Verdade? Você é incrível, obrigada de verdade.

– Não precisa me agradecer, bom e entretanto quer fazer alguma coisa? Eu posso pedir alguma coisa para comer, podemos ver um filme ou assim...

– Na verdade tem uma coisa que eu sempre quis lhe pedir...

– Sério? Então peça, o que é?

– Bem... A Rachel me contou uma vez que você gosta muito de piano e que é incrivelmente talentoso, poderia tocar para mim?

– Sabe a Rachel é muito exagerada... Eu não sou tão bom assim e nem é uma coisa que eu ame tanto assim, é mais tipo um passatempo sabe?

– Eu adoraria escutar mesmo assim – ele pareceu ficar sem graça mas acabou aceitando me levando junto com ele até no enorme piano de cauda que tinha na sala sentando lá e eu sentei bem do lado dele que sorria timidamente olhando as teclas do piano e então ele colocou os seus dedos sobre as teclas começando a tocar de um jeito super calmo e uma canção super doce e relaxante, podia quase dizer que até romântica mas não sei se era da minha cabeça ou não, afinal todas as musicas ao piano me parecem românticas...

– Andrew? O que está fazendo? – de repente a figura do seu pai se fez presente na enorme sala e o Andrew parou de tocar na mesma hora como se estivesse fazendo a coisa mais errada do mundo.

– Nada eu... Eu estou só passando um tempo com uma amiga...

– Não deveria estar estudando? Tem todo o tempo do mundo para ver amigos quando tiver o diploma na mão.

– Eu estive o dia todo estudando, eu passo os meus dias estudando pai, só estou fazendo uma pausa, que mal tem nisso?

– Não é com pausas que se fazem os melhores, e eu te conheço, você é amiga da Rachel, estou certo? – ele falou para mim com um tom de voz glacial que me fez gelar dos pés à cabeça.

– E-eu... B-bem eu...

– Não, ela é MINHA amiga, e eu continuo responsável pai, fica tranquilo, eu... – ele me olhou com uma expressão triste baixando a cabeça em seguida – Eu já estava terminando, vou voltar para estudar daqui a pouco...

– Muito bem, eu irei sair também agora, devo chegar tarde logo, não me esperem – ele falou e saiu sem falar mais nada, realmente esse homem era muito arrogante, agora entendo um pouquinho melhor tudo o que a Rachel fala do pai...

– Me desculpe Liv...

– Ei não precisa me pedir desculpas, você não tem culpa, eu tenho até a te agradecer por estar comigo hoje...

– Fiz o que qualquer amigo faria...

– Não Andrew, você não é qualquer amigo... – ele me olhou parecendo surpreso com o que eu falei e eu própria devo ter ficado vermelha que nem um pimentão com o que disse – Q-quer dizer... Então... É que você é um amigo assim INCRÍVEL, tipo para o infinito e além hahaha.

– Hahaha obrigado, você também é incrível.

– Só não entendi porque não falou para o seu pai que eu sou amiga da Rachel, não seria mentira...

– O meu pai não gosta dos amigos dela, acham que são a causa de todo o mal da vida dela e os culpados de ela não estar fazendo um curso decente.

– Mas o curso dela é decente e ela tem todo o mérito do que anda a estudar.

– Sim eu sei mas não vai ser uma grande advogada ou médica ou cientista, sei lá alguém importante e que possa ter um bom salário e viver confortavelmente e sem depender de ninguém, com esse curso vai acabar dando aulas em uma escola qualquer e sendo explorada pelo sistema.

– OU vai ser famosa, ganhar uma fortuna e viver do que ela ama, que é já o que está acontecendo, a sua irmã é carismática e talentosissima, tem milhares de views no youtube e no instagram e algumas editoras mandam email para a banda falando de gravar um album.

– Sim mas convenhamos que é bem menos provável e o sucesso não depende só de talento e sim de sorte também.

– Bom paremos de falar da Rachel porque já estou vendo que não irei te convencer.

– Ué mas tem algo de errado em me preocupar com o futuro da minha irmã?

– Nem um pouco, acho isso adorável mas acho que devia apoiá-la também e vez de chamá-la de delinquente na frente de todo o mundo...

– Tá, admito foi demais, mas... Ah sei lá, é minha irmã, ela me irrita, eu irrito ela, funciona assim até nas melhores famílias...

– Hmmm tá tá, enfim paremos de assuntos deprimentes, que me diz de sair um pouco e ir tomar um sorvete?

– Eu não sei... O meu pai saiu e eu falei que ficaria estudando...

– O seu pai saiu... Ele não precisará de saber e mesmo você falou que passou o dia estudando, precisa respirar também, para tudo na vida é preciso um equilíbrio.

– Hahaha olha só quem está me levando para o mau caminho hein?

– Venha para o lado obscuro comigo, a gente tem biscoito sabia? – ele acabou rindo enquanto eu começava a cantar a musica de Star Wars levantando da cadeira e fazendo uma dancinha bem ridícula e no final esticando a mão para ele – Venha, eu não sou o seu pai.

– Hahahaha tá, tá, eu vou se parar com as referencias a Star Wars, tá ficando bizarro.

– É bom ser bizarro, torna tudo bem mais divertido.

– Hahaha tá bom, tá bom, tô indo – ele sorriu e segurou a minha mão que ainda estava estendida para ele e então saímos os dois para passear um pouco e foi bem mais agradável do que alguma vez eu pude esperar que seria uma saída tão banal com um amigo... Talvez um pouco mais que um amigo...

*Marinette*

Algumas horas se passaram desde que falei com o Aidan e sinceramente não tinha mais nem vontade de falar com ninguém, a única pessoa que eu queria ter perto de mim de novo era o Luka, ver como ele estava, abraçá-lo e nunca mais soltá-lo de novo.

Eu me sentia tão idiota por tudo o que aconteceu antes desse acidente, eu e ele estávamos bem, porque a gente foi inventar de brigar? O que tem de errado connosco?...

Eu passei o dia inteiro andando de um lado para o outro nesse hospital esperando notícias mas nada, ninguém me falava nada e isso estava me frustrando demais, eu precisava de o ver, eu precisava como nunca precisei, eu tinha que o ver... Alguns médicos e enfermeiros já haviam vindo me ver falando para que me acalmasse ou fosse comer qualquer coisa mas eu não queria, não tinha fome e não sairia de lá até ver o Luka e ninguém me tiraria de lá.

De repente uma silhueta familiar apareceu na minha frente me deixando surpresa, talvez uma das ultimas pessoas que eu esperava ver naquele momento, o Adam...

– Olá Marinette...

– Adam? Mas o que está fazendo aqui?

– Eu soube que o Luka estava aqui e eu fiquei preocupado, queria vê-lo.

– Como soube? Eu só falei com...

– O Aidan? Ele ligou para a Rachel na hora do almoço, eu estava com ela e escutei tudo... Como você está?

– Como acha que eu estou? Como você estaria se soubesse que a pessoa que você mais ama nesse mundo está fechada ali tem um montão de tempo e ninguém lhe falasse absolutamente nada?

– Sim, tem razão – ele suspirou sentando do meu lado sem nenhuma expressão no seu rosto – Já comeu alguma coisa?

– Não, eu não estou com fome e quero estar aqui quando ele sair...

– Ainda bem que vim preparado – ele abriu a sua mochila tirando de lá uma embalagem com dois folhados de pizza dentro e entregou para mim – Não deve ficar sem comer, vai ter um ataque de fraqueza, depois aí que não irá ver o Luka.

– Eu não estou afim de verdade... Além de que não quero abusar da sua generosidade...

– Não está abusando, se não se sentir confortável comigo oferecendo pode pagar depois, só não fique fazendo greve de fome – ele estendeu a embalagem ainda fechada e eu acabei aceitando por realmente estar completamente faminta, e sim, eu sei que provavelmente não deveria confiar nele mas a fome realmente falou mais alto e ainda bem que aceitei pois estava uma delicia mesmo...

– Porque você está aqui Adam? E ainda mais sendo legal comigo...

– O que quer dizer? Eu sou amigo do Luka e...

– E você sabia que a Jessie o tinha drogado, você estava naquele vídeo falando com a Jessie e você escolheu não falar nada para o Luka, e você sabia o quanto ele estava mal com isso e o quanto ele se sentia culpado por isso.

– Você tem razão, eu não fui sempre correto com o Luka, eu descobri tudo isso no dia antes, bem na hora em que aquilo foi gravado, não que esteja tentando me defender ou assim, eu sei que tive mais que tempo para me defender e no fundo eu desconfiei que ela o tivesse drogado.

– E não contou porquê?

– Porque eu amo a Jessie... A Rachel me chama de trouxa, ela provavelmente tá certa mas eu não consigo fazer nada que vá contra ela ou que eu saiba que a vai machucar.

– Então você a apoia a ficar com outro cara?

– Eu... Não vou ser hipócrita né, é óbvio que eu não gosto, é óbvio que eu tenho ciumes, mas eu prefiro que ela seja feliz com outro que infeliz do meu lado...

– Isso que você está dizendo é muito bonito, e é bastante maduro da sua parte achar isso.

– É... Sei lá, eu acho que sempre fui assim... Então você entende o meu lado?

– Sim, eu entendo mesmo se não concordo muito...

– Se o Luka quisesse ficar com outra garota você não iria respeitar isso?

– Sim, eu acho que sim, mas não o ficaria ajudando nem machucando outras pessoas para isso.

– É, você não está errada... – ele parecia nervoso assim como eu estava olhando várias vezes para a porta de onde o Luka poderia sair a qualquer momento e no fim acabou suspirando parecendo um pouco desanimado – Eu de verdade espero que ele fique bem, eu sempre gostei bastante do Luka, ele é um cara com quem eu me identifico, ele tem um jeito de pensar parecido com o meu em um montão de assunto, e eu acho que me sentiria bem culpado se algo de ruim lhe acontecesse...

– O que quer dizer com isso? Você acha que... Que isso pode ter sido de propósito? Que pode ter sido... Enfim que pode ter sido a Jessie dirigindo aquele carro?

– Eu não faço ideia, talvez seja mas não tenho como ter certeza, mas eu meio que me sentiria ruim por tudo o que aconteceu com vocês, muitas das vossas brigas foram por minha culpa e da Jessie, eu via ela provocando o Luka, falando de quando você estava tendo aulas com aquele seu professor de noite, ela sabia que o Luka tinha ciumes e ficava o perturbando com o mesmo assunto... E eu meio que ajudava também... Não que me orgulhe muito disso mas é a verdade... E... E tem mais uma coisa que eu não lhe contei... Várias até na verdade...

– O que você não me contou?

– Bom, uma delas... Lembra de quando você foi agredida?...

– Foi a Jessie? Mas eu lembro de dois caras, eu reconheceria a Jessie, como que...?

– Não foi ela... Enfim foi, ela que mandou e assim mas quem te agrediu... Fui eu...

– O QUÊ? Como que você consegue me falar isso assim com essa cara lavada?

– Eu sei que parece muito mau e eu me sinto muito envergonhado de estar te confessando tudo isso... Ela não queria te agredir, ela estava planejando algo bem pior...

– Pior em que sentido?...

– Eu não posso te contar, só fique feliz por estar aqui e estar bem... De qualquer jeito eu peço desculpas...

– Eu não tenho palavras Adam... Eu...

– Não precisa falar nada, eu entendo.

– Eu tenho uma pergunta para você... – ele me olhou esperando que eu continuasse enquanto eu tentava pensar no jeito certo de fazer essa pergunta – Se a Jessie te confessasse que realmente foi ela que atropelou o Luka... Você denunciaria?

– Não, nem pensar.

– O quê? Mas é crime, ela pode ter matado o Luka, ou deixá-lo dependente para o resto da vida...

– Eu sei... Mas eu não posso... – ele falou com o olhar baixo e parecia bastante triste e eu meio que até entendi o ponto dele, ele estava apaixonado e faria tudo por ela, e tenho certeza que ela sabe disso e se aproveita dele... Mesmo assim eu valorizo que ele tenha me falado a verdade...

– Eu entendo...

– Eu sei que isso pode te decepcionar mas eu nunca vou colocar nada em frente ao que eu amo, a quem eu amo e ao que eu acredito... Então se me pedirem para escolher entre vocês e ela eu não pensarei duas vezes para escolher.

– Compreendo o seu ponto, eu também não hesitaria em escolher o Luka se me pedissem o mesmo, só me promete que sempre poderei confiar no que me falar... Se não quiser falar não precisa, mas quando o fizer por favor fale só a verdade para mim...

– Eu acabei de fazê-lo agora, eu podia só ser um grande hipócrita e chegar aqui para ver o Luka e nem te falar nada, mas eu quis fazê-lo, então você pode confiar em mim, eu nunca menti diretamente, quando eu não quero responder algo eu enrolo a pergunta até a pessoa desistir – eu acabei sorrindo com essa piadinha boba dele e realmente parece bem o estilo dele, ficar filosofando sobre a vida até outra pessoa só desistir da pergunta.

De repente mais três pessoas bem familiares apareceram na sala de espera e nos olharam juntos parecendo bem surpresos.

– Adam? O que você está fazendo aqui? – o Aidan falou parecendo mais surpreso que outra coisa qualquer assim como a Kat, enquanto a Rachel parecia com raiva por vê-lo lá já avançando nele parecendo bem brava mesmo...

– Não fale que está preocupado com o Luka porque é mentira, se realmente se importasse com ele não teria lhe mentido.

– Você sabe qual o meu motivo para tê-lo feito, se o Ryan que estivesse no lugar da Jessie você não o apoiaria?

– Não, posso amá-lo imenso mas nunca o apoiaria a fazer qualquer maldade ao contrário de você que se queima por uma garota que nem liga para você – não vou negar, eu meio que até concordei com ela e provavelmente foi merecido o Adam escutar isso mesmo se achei o tom um pouco agressivo... Ah mas dane-se, ele também me machucou, xingue mesmo Rachel haha.

– Eu aceito o seu ponto mesmo se não concordo, as atitudes dela não são as minhas e se eu quero ver o Luka não é você que irá me impedir.

– Rachel, tá tudo bem... Ele esteve falando comigo e... E acho que o Luka gostaria de escutar o que ele tem a falar... – eu falei tentando acalmar a tensão entre os dois. A Rachel suspirou e não falou mais nada para ele vindo sentar do meu lado juntamente com o Aidan e a Kat que ficaram também lá e tê-los lá realmente me ajudou a ficar mais calma até alguém aparecer.

Eles foram uns amores e também passaram em um supermercado comprando algumas coisas para eu comer e quase me forçaram, mesmo eu falando que já tinha comido com o Adam, eles insistiram que apenas um folhado não enche a barriga de ninguém e mesmo essas brincadeiras bobas deles acabaram me fazendo sorrir um pouco e ao fim de um bom tempo com eles brincando e tentando me fazer rir a todo o momento um médico apareceu na nossa frente.

– Luka Couffaine, algum de vocês é da família dele?

– Eu sou namorada dele... Sou a família dele aqui...

– Entendo, ele já está no quarto... Vocês podem ver ele agora... – Estava na hora, finalmente depois de tanto tempo eu finalmente iria poder encontrá-lo, o meu coração estava a mil e eu queria chorar mesmo antes de entrar na sala...


Notas Finais


E É ISSO GENTEEEEEEE
MANO.... TENSOOOOOOOO...
E sim gente, eu sei que dei uma fugida do nada mas genteeeeee a Liv e o Andrew são tão fofos que eu não pude deixar de fora esse shipp tão queridinho ❤️❤️❤️
Quanto a Lukanette..... "MANO PORQUÊ? QUE MAL QUE EU TE FIZ AUTORA? PORQUE ME ODEIA?" Sim, eu sei que cê tá fazendo essas perguntas todas e... É, eu não sei responder, EU TÔ SOFRENDO TAMBÉM 💔

Enfim não sei mais o que dizer, só o que sentir
ME CONTEM AS SUAS TEORIAS......
Um beijo BEEEEEEEEEEM grande bem no meio do coração de todos vocês e até para a semana 😚❤️❤️


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