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História Sonho Russo - Capítulo Único


Escrita por: HaikyuuProject

Notas do Autor


Minha primeira história para o @HaikyuuProject! O tema era fotografia então aproveitei para fazer estrelando os modelos canônicos de Haikyuu.
ALERTA SPOILER do último capítulo de Haikyuu quanto a profissão futura dos personagens aqui representados.
Agradecimento MEGA ESPECIAL para @traashmoon pela betagem e a @_Sayurii pela capa linda!

DIÁLOGOS EM ITÁLICO SÃO EM RUSSO.

Aproveitem ;)

Capítulo 1 - Capítulo Único


Viver viajando não era exatamente o que Yaku esperava do seu futuro. Que jogaria profissionalmente ele já sabia desde o ensino médio, em qual time seria que era uma questão de tempo até descobrir. Quando foi indicado para uma seletiva do Cheagle Ekaterinburg, da primeira divisão da Rússia, ele nem pensou muito nas consequências. 

    Entrou no seu primeiro vôo internacional para descobrir onde futuramente seria seu segundo lar. Já sendo contratado como uma grande promessa, Yaku pode incluir certas cláusulas na sua contratação, como por exemplo, o custeio de suas visitas a Tokyo, ao menos duas vezes ao mês.

    Sendo exigido muito e entregando o dobro, Yaku Morisuke logo se tornou o líbero titular do time e meio que uma nova celebridade. Os russos amavam o fato de como ele tinha dominado o idioma ao ponto de dar entrevistas e participar de programas de televisão sem intérpretes. Sua personalidade extrovertida e engraçada eram um prato cheio para os programas de variedade que adoravam ter um estrangeiro no palco. Ainda mais um esportista tão qualificado como ele. 

- Então, Yaku, eu ouvi dizer que você deixou quem você ama lá em Tokyo pra vir jogar por aqui. Como fica essa relação a distância?! - perguntava o apresentador do programa que reunia algumas celebridades num sofá circular para que conversassem casualmente em frente ao público. 

- Ah, você sabe como é né... Eu vou e volto bastante, o Japão nem é tão longe quando seu chefe paga as passagens! 

O auditório, apresentador e as outras celebridades começaram a rir divertidamente da espontaneidade do jogador. 

- Vou aproveitar a deixa e pedir aqui pro Canal 5 providenciar umas passagens pra mim também! - o apresentador disse como se falasse com o próprio estúdio arrancando mais e mais risadas. - Mas falando sério agora, todos sabemos que vocês não são casados. Não seria mais fácil vir pra Rússia e morarem juntos? 

- Bom... Eu acho que sim, seria bem mais fácil para mim. Mas fazer quem eu amo largar seu trabalho simplesmente para ficar aqui me vendo conversar com vocês sendo que poderia ver da TV, não me parece uma boa troca.

Mais risadas romperam pelo estúdio, mas o apresentador foi rápido em fazer o gancho. 

- E eu posso perguntar que trabalho seria esse? Algum esporte também talvez?

- Hmmmm, não. - Yaku disse fazendo suspense. - Eu até tenho uma foto bem recente... 

O líbero abriu o paletó que vestia pegando a carteira dentro do bolso interno e sacou uma foto polaroid. Olhou para ela e sorriu um pouco, antes de entregar para o apresentador. 

O apresentador pegou a foto e olhou com expressão de espanto e se aproximou para olhar mais de perto. Tirou o microfone da frente e se aproximou do jogador para falar em seu ouvido alguma coisa, que foi prontamente respondido também fora do microfone. 

Tanto audiência como as demais celebridades começaram se perguntar o que diabos estava acontecendo, e logo alguém gritou “Mostra a foto!!” e foi apoiada por uma das atrizes que estava ao lado de Yaku no sofá.

    - Não, não, não! Isso é entre eu e o líbero japonês do Cheagle Ekaterinburg, senhoras e senhores! - disse o apresentador encerrando o assunto - Uma salva de palmas e voltamos no próximo bloco.

    Agora Yaku olhava para aquela mesma foto polaroid enquanto esperava seu voo aterrizar no aeroporto internacional de Narita. Aquela fotinho já tinha quase duas semanas de vida, e ele não via hora de substituí-la por uma nova. 

Não era mentira que manter um relacionamento a distância quando se pode visitar com frequência não era a pior coisa do mundo. Aquelas quase duas semanas longe eram suficientes para aguçar a saudade até o ponto exato da euforia, era a medida certa para manter aquele frio na barriga do reencontro. 

Quando, por algum motivo, precisava ficar mais tempo longe, com certeza sofria, e a euforia acabava até virando melancolia. Mas não era o caso dessa vez. 

Já conhecia o aeroporto de cor e, como viajava recorrentemente, nem despachava bagagem. Com uma pequena mala de rodinhas foi direto ao subsolo pegar a sequência de trens que o levaria para Shibuya. 

“Chegando em Shibuya” ele mandou por mensagem para receber de volta um “esperando ;)” quase instantâneo. Sorriu para a tela do celular já antecipando o reencontro. 

Quando finalmente chegou no destino e saiu da estação para o cruzamento mais movimentado de todo Japão, precisou trancar a respiração. Acostumado a ver a minúscula polaroid, ficou em choque ao ver a foto gigantesca que cobria boa parte da fachada da loja de departamento mais famosa do distrito. 

Alisa e Lev Haiba estampavam a nova propaganda do perfume “Jealous” da grife Leroy. Yaku ficou parado olhando pra cima até várias pessoas esbarrarem nele, o fazendo se dar conta que estava literalmente bloqueando o caminho de boa parte das pessoas. 

Se posicionou melhor de maneira que não atrapalhasse e mirou o celular pro prédio, tirando incontáveis fotos. Os irmãos estavam lindos demais. 

Os cabelos loiros platinados lisos e perfeitos, a cara de desdém que Lisa reservava para suas melhores fotos e o olhar sério de Lev que jamais enganaria o líbero. Os dois em ternos sob medidas, inspirando luxúria em qualquer um que olhasse. 

O nome “Jealous” do perfume nunca fez tanto sentido. Yaku sabia que o Japão inteiro, quiçá o mundo, tinha ciúmes dele. E ele sentia um orgulho tremendo. Queria que o mundo todo os visse, cada vez mais.  

Tirou mais umas duzentas fotos do prédio para depois tirar selfies com o a propaganda atrás. Queria mandar em todos os grupos de mensagens que tinha mas se conteve pois não queria ter que ficar respondendo ninguém, nem lidar com Kuroo tentando convencê-lo a participar de algum vídeo de propaganda duvidosa justo nos poucos dias que ele tinha na cidade. Se Deus permitisse, Kuroo só ficaria sabendo que ele estava em Tokyo no dia que ele estivesse voltando pra Rússia.

Quando se deu por contente com a galeria cheia, chamou um táxi e foi para casa contando os minutos. Adorava passar pela avenida Omotesando e reparar que nada realmente tinha mudado na ausência dele, fazia ele se sentir menos pior por ter deixado o país. 

Entraram numa rua paralela e pararam em frente a um prédio todo de vidro. Yaku pegou sua pequena mala, desceu do táxi e abriu a porta principal aproximando um cartão do leitor. Fez o mesmo no elevador que prontamente o levou até a cobertura.

As portas se abriram já na ampla sala. As luzes estavam apagadas, a iluminação entrando apenas pela ampla e extensa parede de vidro que circulava todo o espaço da sala, do chão ao teto. 

- Cheguei! - ele gritou, não obtendo nenhuma resposta, nem ouvindo movimento. 

Deixou a pequena mala por ali, tirou os sapatos e entrou, absorvendo um pouco a atmosfera de estar em casa de novo. Tirou o paletó largando num dos sofás, se aproximando da mesa de centro enquanto afrouxava a gravata.

Mesmo na luz baixa, pode ver que tinha várias fotos na mesa de centro. Sentou-se no sofá e começou a olhá-las. Estavam impressas em tamanho de revista, provavelmente guardariam numa das inúmeras pastas que tinham. 

A primeira era exatamente aquela que ele viu na propaganda do perfume. Alisa e Lev nas suas melhores expressões de superioridade. Podia ver de perto como os olhos de Alisa praticamente perfuravam sua alma, enquanto Lev parecia não se dar ao luxo de olhar para a câmera. 

A próxima foto era claramente na mesma sessão e o tema de “ciúmes” era definitivamente o que guiava. Naquela, Lev estava de costas, seu rosto levemente de lado, dando apenas para ver seu perfil. Lisa abraçava os ombros largos do irmão com possessão, enquanto olhava para a câmera por cima do ombro dele, quase espantando qualquer um que olhasse na direção de Lev. 

Na outra foto, Alisa estava de frente para câmera e Lev às suas costas. Seus longos braços circulavam a cintura fina dela praticamente duas vezes completas. Era a vez dele olhar para câmera com olhar de posse, enquanto a irmã expunha a longa linha do pescoço e tocava gentilmente os cabelos dele pelo outro lado. 

Yaku sorriu para o trabalho deles e não deixou de achar engraçado que a foto que eles escolheram para a propaganda era, sem dúvida, a menos sensual. Talvez fosse uma escolha proposital. Eles queriam vender perfumes, não causar ereções em massa, certo? 

Ouviu bem baixinho barulho de passos se aproximando e logo reconheceu que aquela delicadeza só podia ser de uma pessoa. Não olhou para trás até os longos braços envolverem seu pescoço por trás do sofá.

- Yakkun... Quanto tempo mais você vai demorar?

O líbero sorriu enquanto se reclinava no encosto e era coberto pela cascata de longos cabelos claros. Tocou seus braços e virou o rosto depositando carinhosamente alguns beijos no cabelo e rosto dela.

    - Culpa sua por deixar essas fotos aqui, para qualquer um ver. 

Alisa sorriu, sua boca encontrando a dele num beijo suave. 

- Está com… ciúmes?  

- Já estou acostumado com o mundo inteiro babando pelo que é meu. - Yaku respondeu, convencido. 

Se virando um pouco ele segurou Alisa pela nuca, aprofundando o beijo. Como ele sentiu falta! O reencontro depois da viagem era sempre um momento deliciosamente especial. 

- Agora sou eu quem está com ciúmes! 

Yaku interrompeu o beijo um tanto surpreso por não ter ouvido a aproximação. 

- Lyovochka, não seja tão criança. - Alisa repreendeu. 

Lev apenas suspirou um pouco derrotado antes de se aproximar do sofá. Se abaixou em frente ao líbero, começando a abrir suas calças. Yaku sorriu satisfeito, tendo seus lábios novamente capturados por Alisa.

Era muito bom voltar pra casa. 

Ergueu um pouco o quadril permitindo que Lev tirasse sua roupa por completo enquanto retribuía o beijo agora caloroso de Alisa. Não demorou para estar totalmente ereto entre os dedos da mão grande do mais novo. 

Yaku segurou Alisa pelos ombros indicando que a queria do outro lado do sofá. Ela habilmente passou pelo encosto com suas pernas longas e desnudas, ficando de joelhos em volta do corpo do líbero. 

Ela era magra, linda e longuíssima. Yaku surtava só de correr as mãos por suas coxas, subindo até seus seios cheios. 

- Eu senti tanto a falta de vocês. - ele disse empurrando o quadril um pouco mais pra frente antes de puxar o corpo dela mais pra perto, beijando seu peito e mamilos. 

    Assim permitiu que Lev tivesse espaço suficiente para depositar os lábios em sua glande, umidificando e facilitando os movimentos da pele. Mas o mais novo não se contentou apenas com isso e o segurou  firme pela base com uma mão enquanto massageava seu saco com a outra, sua boca começando a subir e descer.

Alisa curvava a coluna para frente, jogando seus longos cabelos para trás e permitindo que ele tivesse acesso irrestrito ao seu corpo. Yaku beijava e mordia seu peito com carinho, e foi capaz de arrancar um gemido delicioso dela ao perceber que já estava molhada e enfiar dois dedos em sua vagina. 

- Yakkun, ah… Eu não quero esperar mais. 

Como um único corpo bem ensaiado, Lev afastou a boca da ereção que agora apontava firme pra cima fazendo um som obsceno. Colocou um preservativo nele momentos antes de Alisa se posicionar. 

Antes que pudesse ver a loira sentar por completo, Lev já beijava o líbero com saudades. Segurou seu rosto com um pouco de força, mostrando que realmente tinha ficado com ciúmes. Yaku não reclamou.    

Quando separou o beijo Alisa já começava a rebolar no colo dele. Ela sempre começava devagar, girando um pouco, sentindo, apertando. Lev já não era tão paciente. Se ajoelhou do lado dele no sofá praticamente enfiando a ereção em sua boca. 

Como era bom voltar pra casa!

Alisa aumentava a velocidade em perfeita sincronia que Lev enfiava na boca dele. Era demais para seu corpo pequeno, mas pouco ainda comparado ao tempo perdido daquelas duas semanas. 

Lev foi o primeiro a xingar e se afastar, segurando a própria ereção e finalizando por todo o rosto do líbero. Ele sabia que a irmã ficaria completamente enojada, por isso fazia de propósito. 

Ela perdeu completamente o ritmo e os xingamentos em russo vieram como uma avalanche. Lev apenas ria e curtia o estuporor pós-orgamo deitado no braço do sofá. 

- Esquece ele, Lisa. - Yaku disse segurando ela pelo quadril, incentivando que retomasse.  

- Impossível quando tem porra na sua cara toda. - ela respondeu emburrada. 

- Eu vou te recompensar. - Yaku disse, em russo, enquanto invertia as posições colocando ela deitada no sofá. 

- Droga, eu amo quando você fala em russo…

O líbero propositalmente começou a beijar seus seios, espalhando o líquido viscoso por tudo num sistema de limpeza extremamente duvidoso. Ela protestou um pouco quando percebeu a sujeira, mas a reclamação logo virou gemido quando ele começou a meter com ritmo. 

    Beijando e mordendo seu seio, um polegar pressionando o clitóris em movimentos circulares. Bastava fazer isso enquanto ele se enfiava forte para os dois estarem gozando em instantes. 

Yaku se levantou em seguida, para se encostar novamente no sofá. A sua direita Lev já estava no mundo dos sonhos enquanto a sua esquerda Alisa se virava para certamente cochilar também. Já ele não precisava dormir pois tinha certeza que estava vivendo o mais perfeito sonho russo. 


Notas Finais


Realmente espero que vocês tenham chegado até certo ponto intrigados pelo pequeno mistério hehehe. Essa é a segunda vez que escrevo os personagens Yaku e Lev, mas é a primeira vez que eles são principais. Já a Alisa foi realmente a primeira vez, espero que tenham gostado!
Se quiserem ler mais Yaku e Lev, eles aparecem na minha história "A Arte do Shibari" como coadjuvantes.
Um beijo especial pra todo mundo do @HaikyuuProject, estou adorando participar da iniciativa! Em breve mais histórias virão. Beijos!


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