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História Sonho, superação & poder - Segunda chance


Escrita por: acarolsales

Notas do Autor


Uma boa leitura à todos ><

Capítulo 8 - Segunda chance


Fanfic / Fanfiction Sonho, superação & poder - Segunda chance

Narrador

Em São Paulo ainda,nos encontraremos num presídio, é isso mesmo? Sim, não se vive apenas de bons momentos e a nossa personagem de hoje é a prova disso, não por injustiça da vida,mas por algumas escolhas erradas e por levar uma vida se envolvendo com joguinhos proibidos,leia e entenda um pouco de sua situação adversa.

Sabrina POV

   Um desespero incomum tomava conta de mim, fazia mais de 14h que estava ali naquele lugar, com cheiro de mofo, mijo e merda. Nunca desejei tanto minha cama e meu lar, seguro, diga se de passagem.
   Uma das mulheres que era minha companheira dos cubículos, que era menor que meu banheiro, estava dormindo e eu dei graças a Deus. Os olhares que ela estava me dando me faziam jurar que eu ia sair dali pro caixão.
-Qual é! Eu só estava jogando! - gritei agarrando as grades da cela - Isso é uma injustiça! Eu quero sair daqui!-
gritei. E se aquela ogra feminina não tivesse se mexido, me trancando inteira, eu tinha gritado mais.
-Ei... - a outra menina da minha cela disse, olhando o ser desmaiado na cama - Você quer morrer? Cala essa boca!
-Eu preciso sair daqui... - sussurrei - Nem era para estar aqui, para começo de conversa. Eu só estava jogando...
-Eu sei... - ela sussurrou de volta - Você está gritando isso, desde que chegou - ela revirou os olhos - Relaxa, você vai sair como daqui? Se eles te colocaram, você não vai sair tão cedo.
   Ela disse e eu escorreguei pelas grades jogando a cabeça para trás.
Droga Sabrina! Você poderia ter mais cuidado! Olha o que você fez? Agora você vai se atrasar e a Bea vai... Perai!
-É ISSO! - eu disse um pouco alto demais, fazendo a ogra se mover.
-O que? - minha colega de cela disse.
-Eu sei como vou sair daqui...
   Me levantei novamente, enquanto uma guarda feminina passava. Eu enfiei meu braço pela grade e segurei em sua farda.
-Ei! Eu tenho direito a uma ligação, não tenho ? - a mulher olhou para minha mão com desprezo e eu logo tratei de tirá-la - Desculpa... eu posso usar essa ligação agora?
   Fiz a minha melhor carinha de cachorrinha sem dona e ela me olhou parecendo pensar. Porém logo depois assentiu, tirando a chave do bolso e me libertando. Pediu pro seu companheiro fechar a cela, enquanto ela segurava minhas mãos nas costas, me empurrando com força.
-Você é muito bonita, sabia? - disse virando minha cabeça para olhá-la.
-Cala essa boca! Ou você volta para a cela! - ameaçou
-Ei! Tudo bem! Já fechei. Sua agressiva!
   A policial me largou em frente a um telefone com fio e eu logo tratei de agarra-lo, digitando o único número que eu lembrava.
Um. Dois. Três. Quatro. Cinco toques. No sexto a voz surgiu do outro lado, parecia desconfiada e eu sorri.
"Alô? Quem está falando?"
-Oi, irmãzinha linda do meu coração...
"Sabrina? SABRINA! Onde você está?"- ela disse alterada, visivelmente preocupada.
-Então... eu preciso da sua ajudinha - disse receosa, com o olhar da policial sobre mim.
-O que você fez dessa vez garota? Beatriz disse mantendo a calma, mas até de longe eu saberia que ela queria arrancar meu pescoço.
-EuFuiPresaPorEstarEmUmaCasaDeJogos - disse rápido o suficiente para que ela não entendesse.
"O que? Fala direito, Sabrina!" Ela disse confusa
-Eu estou na cadeia... - disse esperando o grito, que não veio - Bea? Você não morreu, né?
-Por quê? Ela perguntou calma
-Eu estava em uma casa de jogos... - disse novamente esperando o grito, que não veio novamente.
Okay! Aquilo estava estranho... Beatriz Oliveira, não estava gritando comigo? Eu realmente iria morrer.
-Eu estou indo para aí... ela disse, calma. Sem gritos. Sem sermões.
Okay, não quero mais sair da cadeia.
-Você não vai brigar comigo? - perguntei e ouvi barulho de chave.
-Não tenho motivos. Vou te liberar e você vai para um compromisso comigo, precisamos conversar
-Compromisso? Conversar? Você vai me matar, né? - disse concluindo.
-Não... eu vou fazer algum juízo entrar aí... ela disse um pouco pensativa ...Pelo menos para isso você deve servir... disse e por alguma razão soube que ela estava falando sozinha.
   Entretanto, quando eu ia perguntar a que ela se referia, a ligação foi encerrada.
Eu bufei e virei para a policial, sorrindo de ponta a ponta.
-Prontinho... - disse e ela agarrou minha mãos de novo.



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