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História Sophie - Follow Me Down


Escrita por: FuckMeanGirl

Notas do Autor


Oie!
Admito que a demora nas atualizações virou rotina, mas esse último mês foi insuportavelmente ocupado e vocês sabem que não é nada fácil escrever com mil coisas para fazer.
Capítulo 12 para vocês!
Espero que gostem, perdoem os eventuais erros e aproveitem a leitura!


Trilha sonora do capítulo: Follow Me Down - The Pretty Reckless.

Capítulo 12 - Follow Me Down


Fanfic / Fanfiction Sophie - Follow Me Down

Capítulo 12 – Follow Me Down.

 

Sophie

 

A minha vida não estava a melhor coisa do mundo nos últimos dias. A escola vinha sugando todas as minhas energias e eu tinha muitos trabalhos, resenhas e fichamentos para entregar antes da viagem. Até cogitei a hipótese de pagar um aluno esperto e inteligente o suficiente para alguns trabalhos de Álgebra e Geometria, mas Rohanne me convenceu de que deveríamos dar o nosso melhor, pois nada garantia que o contratado não fosse copiar o trabalho de outra pessoa e eu ficaria furiosa se tivesse pagado para tirar uma nota ruim.

Noite de sexta-feira, a chuva caía ruidosamente lá fora e eu estava lendo um livro terrivelmente entediante para fazer uma resenha da aula de Inglês. Minha mãe não se encontrava em casa e Pedro continuava trabalhando muito e resolvendo as últimas pendências da nossa viagem. Faltavam apenas cinco dias. Eu não poderia estar mais ansiosa e precisava dedicar toda a minha atenção para a escola. Sol fazia o que estava ao seu alcance, mas existiam algumas coisas que só eu poderia decidir junto com Pedro e quando estou com ele, não consigo pensar em nada que não seja ele e somente ele. Após aquela noite de intensas brincadeiras eróticas no quarto do meu tio, nós não voltamos a ficar juntos. Ele me beija quando a minha mãe não está em casa e às vezes eu aparecia no seu quarto para lhe desejar uma boa noite com um beijo e chupões no pescoço.

É engraçado quando paro para pensar sobre a relação que temos. Será que posso chamar isso de relação? Não sei, mas eu gostaria que sim. Ninguém jamais conseguiu me atrair de uma maneira tão fatal e Pedro consegue tudo o que quiser de mim com apenas um olhar. Sei que falando assim eu pareço uma garota doente e dependente do carinho alheio, mas a minha doença é Pedro e eu quero que ele seja o meu homem. O primeiro e o único. Não importa quanto tempo possa demorar.

A chuva continuava caindo e eu me levantei para ir até o banheiro. Ainda era cedo, pouco mais de 18h. No caminho de volta para o quarto, escutei a porta da sala se abrindo e quando olhei para o final do corredor, vi o meu tio Pedro chegando com duas sacolas de papel nas mãos.

— Sophie? – ele chamou o meu nome. — Está em casa?

Saí do corredor o mais depressa que pude e ele sorriu quando me viu.

— Oi, tio. – respondi e ele colocou as duas sacolas em cima da mesa da sala. Me aproximo dele e num minuto, as suas mãos envolveram o meu rosto e nossos lábios se tocaram. A língua de Pedro entrou na minha boca e ele me fez sentar no braço do sofá. Dois segundos depois e já estou no seu colo e as mãos dele sobem por dentro da minha blusa de mangas até tocarem os meus seios. Era sempre assim. Boca, língua, beijo e suas mãos nos meus pequenos e delicados seios. Quando separamos o beijo, ele começou a falar.

— Como está, meu amor? Ainda muito atarefada com a escola? – ele passou os seus dedos pelas minhas bochechas e eu fechei os olhos por alguns instantes.

— Bastante, mas nada que me impeça de procrastinar um pouco. – falei e ele riu gostosamente.

— Sol me ligou e disse que iria sair com as amigas do trabalho hoje. Então pensei em comprar o nosso jantar e aproveitar um pouco essa noite. O que acha?

— Perfeito! – envolvi o seu pescoço nos meus braços e nos beijamos novamente.

Pedro pediu fast food porque ele sabia que eu adorava um bom hambúrguer artesanal acompanhado de batata frita com cheddar e pedacinhos de bacon. Comemos, bebemos e conversamos sobre a nossa viagem o tempo todo. Passamos no mínimo duas horas abraçados no tapete fazendo planos e mais planos. Não demorou muito para que começássemos a nos beijar e nos tocar de forma mais íntima, só que mais devagar.

— Nós deveríamos esperar, minha pequena. – ele disse quando as minhas mãos encontraram o fecho da calça dele. — Sol pode chegar a qualquer momento.

— Eu quero fazer uma coisa diferente, tio.

Ele riu e acariciou o meu rosto.

— Você está sempre querendo fazer coisas diferentes. O que você quer agora, Sophie? – Pedro indagou e me beijou antes que eu pudesse responder.

Fiquei de pé e ofereci a minha mão para ele.

— Venha até o meu quarto. – Pedro segurou na minha mão e me seguiu até os meus aposentos. Quando ele entrou, eu fiz questão de trancar a porta e o empurrei em direção à cama. Ele me encarou surpreso, mas não disse nada. Procurei pelo meu celular, desbloqueei a tela e coloquei o aparelho nas mãos de Pedro.

— Tire algumas fotos minhas.

Ele olhou para o celular e disse:

— E como você vai querer essas fotos? – ele perguntou.

Tirei a minha blusa, a calça de malha e fiquei apenas de calcinha na frente do meu querido tio. Ele deu o seu melhor sorriso cheio de malícia e tirou a primeira foto. Na primeira imagem, os meus cabelos estavam soltos e cobriam uma parte do meu peito, mas nas outras fotos eu o provoquei das mais variadas formas e a cada foto ele parecia ainda mais hipnotizado pelo o que estava vendo. Após algum tempo, tirei o celular das mãos de Pedro e o ajudei a se despir até que ele ficasse apenas de cueca. O seu pau estava duro como uma rocha quando o segurei nos meus dedos.

— Qual é o seu plano, Sophie?

— Te colocar de joelhos na minha frente.

E ele realizou o meu desejo infame. A minha boca cobriu, lambeu e chupou o membro de Pedro até que ele segurasse e movimentasse a minha cabeça com força contra seu corpo. O seu líquido escorreu abundantemente pelo canto da minha boca. Limpei os meus lábios e o beijei ardentemente. Ele me jogou na cama, abriu as minhas pernas e ficou por cima de mim.

Quando as mãos do meu amado tio seguraram os meus quadris e começaram a descer lentamente procurando o tecido da minha lingerie, escutamos a voz da minha mãe:

— Sophie? – ela chamou o meu nome. — Pedro? Tem alguém em casa?

Os olhos escuros de Pedro encontraram os meus e como era de se esperar, ele estava em pânico. Sorri e o beijei antes de ele sair de cima de mim e nos vestimos apressadamente. O cheiro de suor e o gosto do esperma de Pedro queimava a minha garganta, mas não me importei. Sol nos chamou mais uma vez:

— Pedro? Sophie? – pela pequena fresta de claridade que podia ser vista do quarto de Pedro, Sol já havia acendido as luzes e encontrado os restos do nosso jantar na sala.

— Estou aqui, Sol! Espere um minuto. – Pedro disse e me encarou. — Eu vou sair primeiro e assim você terá tempo para fingir que estava no banheiro ou no jardim dos fundos. Tudo bem?

— Claro, sem problemas. – Pedro sorriu e me deu um beijo casto nos lábios antes de abrir a porta.

Ouvi os seus passos se afastando e esperei por alguns minutos até que tive a ideia de sair do quarto dele pela janela. Como o quarto de Pedro ficava no andar inferior, não seria muito difícil. Quando levantei a janela de madeira e vidro, vi que a grama do quintal estava apenas úmida, pois a chuva havia parado há algum tempo. Subi no beiral da janela, pulei para o quintal e corri até a varanda dos fundos. Tirei os meus chinelos sujos de grama e um pouco de lama e vi Sol e Pedro conversando na sala de estar. Ela não desconfiou de absolutamente nada. Confesso que aquela aventura tinha sido divertida como todas as outras, mas já estava ficando perigosa demais.

 

Pedro

 

— Sophie, o seu passaporte está junto com a identidade na sua carteira? – Sol perguntou pela milésima vez.

— Sim, mãe. Não se preocupe. Eu já verifiquei a minha bolsa mais de dez vezes. – Sophie disse para tentar tranquilizar a minha irmã, mas Sol não parecia nem um pouco mais calma.

Sol veio na minha direção e disse:

— Pedro, por favor, cuide da minha filha. Não deixe que ela saia sozinha e tenha paciência para acompanhá-la. Eu sei que ela pode ser bem irritante quando quer.

— Não se preocupe, irmã. Sophie e eu nos damos muito bem e prometo que ela retornará a salvo e muito mais feliz. – Olhei por cima dos ombros de Sol e encontrei Sophie e o seu lindo e doce sorriso de menina. Os lábios cheios e naturalmente avermelhados por cima dos dentes brancos, os olhos quase castanhos, os cabelos longos e soltos. Ela é tão linda que eu me desespero quando penso que não poderemos ficar juntos como um casal. Se ela quiser, nós poderíamos nos encontrar e viver juntos assim que ela completasse 18 anos, mas sei que até lá Sophie terá outros interesses.

Não é justo que uma menina como ela se prenda a um homem como eu ainda nessa idade. Eu já vivi mais do que a maioria dos homens da minha idade viveu em experiências e tive amor o suficiente de todas as mulheres com quem mantive um relacionamento minimamente sério. Ela ainda é uma criança, uma criança no corpo de uma ninfeta que seduz involuntariamente. Eu seria capaz de qualquer coisa por Sophie. Nunca imaginei que ela seria corajosa o bastante para levar isso a sério e a verdade é que ainda não sei se ela arriscaria tudo por nós dois. Mas eu me orgulho de estar ao lado dela e de ser eu mesmo o tempo todo. Amo quando ela me beija, amo as suas mãos pequenas no meu corpo, amo quando ela diz que deseja tentar algo novo, quando ela me pede permissão para ser mais ousada e quando eu peço permissão para tocá-la de forma mais íntima.

Amo quando ela se joga na minha cama, quando o seu corpo se choca contra o meu, amo a sua língua na minha boca, os seus longos cabelos que tocam as suas costas nuas e de beijar todas as suas partes. Amo ainda mais quando ela quebra as nossas poucas e boas regras porque isso mostra que ela possui a sua natureza rebelde.

E de uma forma que eu nem saberia explicar, as horas passaram e quando me dei conta, estávamos juntos no avião em direção à San Andrés. E tudo havia ficado para trás: a minha culpa, a minha irmã, o pai de Sophie, as convenções sociais, o medo e o maldito pecado. Sophie repousou a sua cabeça no meu ombro e colocou os seus fones de ouvido. Não conhecia a música que ela estava ouvindo, mas fechei os olhos e envolvi as suas mãos nas minhas.

Seis ou cinco horas depois, o avião preparou-se para pousar e Sophie esfregou os olhos inchados pelo sono. Ela me deu um beijo na bochecha e nos preparamos para descer. Passamos por todos os portões existentes no aeroporto de Bogotá e de lá embarcamos para mais uma pequena viagem pelos céus até a ilha paradisíaca do Caribe colombiano.

Não consigo expressar em palavras os meus sentimentos quando Sophie segurou a minha mão e caminhou ao meu lado. O céu de San Andrés era da cor azul celeste, as nuvens pareciam pequenos montes de algodão e o cheiro do mar verde claro invadiu os nossos sentidos quando chegamos ao hostel. Sophie parecia estar feliz e quando nos registramos na recepção, a atendente nos deu as boas vindas e a chave do nosso quarto de casal. Tudo era simples. Paredes brancas, chão de madeira corrida, móveis rústicos, uma janela com vista para o mar, flores silvestres nos vasos decorativos, uma banheira, lençóis brancos e um edredom. E nada disso seria bom se ela não estivesse ali. Sophie iluminava a minha vida e eu não queria perdê-la. Sei que li em algum lugar que “quando o sol se põe, não há vela que possa substituí-lo.


Notas Finais


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Bjs e até o próximo! ♥


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