História Soprattutto - Ventotto

KyungSoo suspirou quando JongIn ficou no lugar de Sehun, o alfa mais velho o beijou devagar enquanto sentia as mãos do ômega em suas costas, Sehun observava tudo ao lado. JongIn iria apenas começar e quem realmente continuaria seria o alfa mais novo.

— Eu amo os seus lábios. — JongIn disse e selou rapidamente os  lábios de KyungSoo. — Gosto da forma como você fica perto de mim e do Sehun, eu gosto de como você age.

O ômega sorriu e olhou para Sehun quando JongIn começou a beijar seu pescoço, o alfa sentia seus caninos darem aquele sinal, mas se segurou apenas beijando o marido. Sehun segurou na mão do ômega por um instante, levou a palma até sua boca e beijou devagar fazendo o ômega sorrir mais ainda, porém soltou um ofego surpreso quando JongIn chegou ao seu mamilo direito. Sehun soltou a mão do ômega e foi tirar sua roupa enquanto apenas ouvia os ofegos e pequenos gemidos do ômega enquanto JongIn o dava carinho.

KyungSoo estava entregue, queria realmente aquilo e estava gostando – mesmo sentindo vergonha -, do carinho que estava recebendo. Não era fácil se sentir tão intimo de alguém, era sua primeira vez e com seus dois maridos, sabia que apenas um o teria realmente, mas ainda sim era estranho.

Tudo para KyungSoo ainda era estranho, mas ele continuava tentando, porque sentia que por mais estranho que fosse, ele sabia que era o certo.

JongIn deu toda a sua atenção aos mamilos do ômega, beijando-os devagar, passando a língua um por vez, não demorando em um e nem em outro, estava indo com calma, fazendo ômega se acostumar. Não mordeu, não arrastou seus dentes por ali, não era um sexo louco, era a primeira vez, e não seria brusco com o ômega, seria calmo e o daria leveza.

Os alfas sabiam que a primeira vez do ômega deveria ser boa para ele, naquele relacionamento o bem era para o ômega, esse era o pensamento dos alfas.

— Se eu pudesse gravar o seu rosto, Kyung. — Sehun disse voltando para a cama, tinha consigo camisinha e lubrificante.

— Sehun... — o que era para ser uma repreensão foi mais como um gemido, pois JongIn estava beijando seu abdômen. — JongIn.

— Ei amor, fique calmo. — Sehun se deitou ao lado do ômega e passou a mão pelo rosto alheio. — JongIn irá tocar em você, você deixa?

— Deixo, eu já disse que deixo. — O ômega sorriu e olhou para JongIn como se quisesse confirmar. — Não precisa perguntar.

— Sempre precisamos perguntar, não é porque somos seus alfas e maridos que vamos passar por cima de um querer seu. — Sehun disse sério enquanto JongIn puxava a boxer do ômega. — Não é mesmo, JongIn?

— O relacionamento é base do querer ou não querer, do sim ou do não. — O alfa disse e KyungSoo quis colocar as mãos no rosto pelo olhar de JongIn em seu membro. — Você sempre vai ser perguntado se quer ou não.

Sehun puxou o ômega para um beijo e JongIn aproveitou para segurar o membro do ômega, sorriu beijando a virilha do ômega enquanto começava uma masturbação lenta, o ômega ofegou rente a boca de Sehun. O alfa mais velho envolveu o pênis alheio em sua boca, o ômega por um segundo pareceu travar, a sensação era diferente demais para si.

O alfa mais novo sorriu, esticou um pouco e colocou sua mão sobre os cabelos de JongIn, o alfa mais velho entendeu e começou a chupar o pênis do ômega, KyungSoo gemeu.

O ômega sentia vontade de colocar as mãos sobre a cabeça de JongIn e fazê-lo continuar com aquilo, mas de uma maneira mais rápido. Escutou o risinho de Sehun e sentiu JongIn ir mais além, apenas fechou os olhos gemendo e se entregando as chupadas de JongIn em seu pênis, de uma das mãos do alfa brincando com seus testículos, ou quando ele parava apenas para lamber sua glande e chupá-la devagar.

JongIn continuou com aquele oral até KyungSoo gozar, o ômega não sabia se segurar e por ser sua primeira vez com aquele tipo de carinho, acabou gozando rápido demais. Sentiu vergonha, mas acabou gemendo quando JongIn o chupou mais uma vez antes de se afastar e subir um pouco para beijar seu rosto.

— Não fique assim, é normal. — JongIn disse e KyungSoo conseguia sentir o membro do alfa duro contra o seu corpo. — Aproveite, amor.

O ômega ficou perdido até sentir beijos pelo seu pé esquerdo, não conseguiu olhar, mas sabia que era Sehun. JongIn havia se afastado e sentado próximo a cabeceira da cama, ainda estava de calça mesmo sentindo seu membro apertado ali, iria apenas assistir. Iria ver seus dois amores se amando e estava completamente feliz com isso.

Sehun foi subindo os beijos pela coxa do ômega, sorriu intercalando entre uma perna e outra, ouvia a respiração rápida de KyungSoo e como ele parecia ansioso. Em seus dedos já tinha uma boa quantidade de lubrificante – prepararia KyungSoo mesmo que o ômega já estivesse deixando sua lubrificação amostra — beijou o peito do ômega antes de levar um de seus dedos até a entrada do ômega.

— Novamente, você quer? — Sehun perguntou sério e depois olhou para JongIn que sorriu pela atitude do irmão. Sempre colocar o ômega para decidir, não importava qual fosse o momento.

— Quero Sehun, quero você. — O ômega disse e Sehun começou a preparar o mais ômega.

KyungSoo mentiria se dissesse que não estava doendo, doía, mas não tanto já que ele estava exalando seu lubrificante natural mais o fato de Sehun estar usando lubrificante para o preparar. Ômegas fora do cio sentem sim uma dor, ainda mais na primeira vez e KyungSoo estava até que feliz por seus alfas pensarem com tanto carinho assim.

O ômega gemeu sentindo Sehun mover os dedos e se entregou ao prazer que aquilo começou a o dar, sentindo os beijos de Sehun por seu abdômen e as mãos de JongIn em seus cabelos.

— Preparado? — Sehun se afastou pegando a camisinha e colocando em seu membro já bem ereto, alfas conseguiam se segurar bem quando o assunto era gozar. — Vai doer um pouco.

— Que romântico da sua parte, Sehunnie. — KyungSoo disse e o alfa riu junto com JongIn, se ajeitou no meio das pernas do ômega e o penetrou devagar. — Dói.

— Vai passar amor, se foque nos beijos do Sehun, sim? — JongIn disse observando.

O alfa mais novo começou a beijar o ômega, beijando e cheirando o pescoço alheio, se moveu devagar e depois beijou o ômega na boca querendo fazer a dor se dissipar um pouco. O ômega colocou as mãos nos ombros do alfa enquanto o beijava, Sehun esperou um aceno positivo do menor e começou a aumentar suas estocadas.

Não era um sexo forte, estava calmo fazendo os dois sentirem aquele prazer e aquele amor ali presente, JongIn também sentia, apenas de ver os dois já sentia a bolha de amor naquele quarto. KyungSoo gemeu apertando os ombros do alfa, arfou quando o mesmo mordeu seu queixo, suas pernas agora quase agarradas a cintura de Sehun, dos seus lábios apenas saindo o nome de seus alfas, ora JongIn e ora Sehun.

Parecia um mantra que o ômega aprendeu, de olhos fechados deixando a sensação de prazer tomar conta de seu corpo, sentindo o membro de Sehun o preencher tão bem, sentindo o calor de JongIn mesmo longe, sentindo o seu ômega interior choramingar por mais, por estar fazendo sexo com seu alfa.

E ele se entregou, gemeu alto gozando sem nem ao menos tocar-se, Sehun ainda estocou mais algumas vezes fazendo o ômega gemer manhoso e gozou, o ômega franziu o cenho quando Sehun se afastou de JongIn riu se aproximando e beijando os lábios do ômega.

— Seu ômega quer o nó de Sehun, mas por enquanto é melhor não, uh? — O alfa mais velho disse e KyungSoo assentiu rolando pela cama e agarrando o alfa. — Quer tomar um banho?

— Estou cansado demais. — a voz do ômega estava rouca. — Você está bem?

— Claro que sim. — O alfa disse confuso. — Porque você... Ah amor, eu quis assistir, e não sou menos seu alfa por apenas observar, haverá momentos em que apenas um terá você ou que você irá escolher, não vamos nos sentir mal com isso.Por isso desde já, não sinta.

— Vamos apenas dormir. —  Sehun voltou para a cama depois que retirou a camisinha, beijou as costas do ômega. — Você foi maravilhoso, espero que tenha gostado de como foi.

— Foi ótimo, foi perfeito para mim. — O ômega disse fechando os olhos.

Não houve tapas, não houve mordidas, não houve uma coisa pesada, apenas um começo do – ainda mais – amor que eles estavam aprendendo a conhecer e se acostuma.