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História Soprattutto - Trentanove


Escrita por: bearcute

Notas do Autor


holaaa holaaaaa

Capítulo 39 - Trentanove


4 anos depois.

 

KyungSoo se sentia realizado, já formado em jornalismo, seus dois maridos bem centrados na empresa do pai, JongIn praticamente como dono de toda a empresa – que que o senhor Kim está pensando em se aposentar -, Sehun trabalhando ao lado do irmão, porém abriu uma pequena escola de dança com Yixing e se sente feliz pelo caminho que escolheu.

Nesses quatro anos a vida dos três foi boa, não houve muitas brigas ou discussões, porém os pais sempre diziam que isso era de praxe, começo de casamento é tudo lindo e maravilhoso. Para os três não havia medo nenhum, estavam felizes e realizados.

 

— Vai trabalhar? — JongIn perguntou enquanto KyungSoo o ajudava a colocar a gravata.

 

Nos anos de faculdade o ômega conseguiu um estágio em um jornal, ajudava a escrever algumas colunas ou avaliar histórias que eram mandadas para serem publicadas na semana. Os alfas não tinham tanto ciúmes assim, confiavam no ômega e não queriam parecer loucos possessíveis e perder a moral e ética que eles receberam dos pais quando pequenos.

 

— Não, estou de folga nessa semana, esqueceu? — KyungSoo sorriu beijando o queixo do marido. — Sehun, vai morrer afogado assim amor!

 

— Eu preciso estar cheiroso hoje! — O alfa gritou do banheiro e KyungSoo revirou os olhos ficando sério, JongIn riu baixinho puxando o ômega.

 

— Você sabe que ele quer que você realmente fique com ciúmes, não é? — JongIn perguntou e KyungSoo fez um bico irritado. — Amor, hoje ele tem uma reunião com o Daehyun e por mais que o Daehyun seja um idiota algumas vezes, ele sabe que o Sehun é casado.

 

Daehyun era o novo contratado na empresa, estava há quase dois anos e já fez amizade com Sehun, deixando KyungSoo bem enciumado com suas atitudes.

 

— Sehun vive de conversa com ele pelo celular. — O ômega resmungou. — Ele acha que eu não sei disso.

 

— Ele sabe disso. — JongIn disse rindo. — Amor, Daehyun é um palhaço, não se preocupe.

 

— Eu? Eu me preocupar? — O ômega riu se afastando do alfa. — Eu nem ligo.

 

— O que você não liga, nenê? — Sehun perguntou saindo do banheiro com a toalha enrolada na cintura.

 

— Se eu sonhar que você está de conversinha com ele com outros sentidos, você vai conhecer um outro KyungSoo, bebê. — KyungSoo disse saindo do quarto e Sehun riu alto.

 

— Qualquer dia desses ele se irrita com você pra valer. — JongIn disse olhando para o irmão que estava encostado na parede rindo. — Fala pro Daehyun parar com essas brincadeiras na frente do KyungSoo.

 

— Eu já falei, mas ele acha engraçado. — Sehun disse tentando parar de rir. — Daehyun está conversando com um ômega pela internet, esse louco vai fazer loucura.

 

— Ah Sehun. — JongIn murmurou e foi até o irmão beijar o rosto dele. — Te espero na empresa, não demore.

 

— Sim senhor.

 

-x-

 

Zitao poderia considerar os 4 últimos anos os melhores, criar Eunwoo não foi fácil, nem para ele e nem para o marido, mas valeu a pena ensinar cada coisinha para a pequena com seus recém completados 4 anos.

Eunwoo era o tipo de menina fofa, mas se deixasse a pequena perto de Yugyeom, ela fazia um estrago e se transformava na menina mais arteira. Como anos atrás Zitao disse que a filha iria ser apegada a Yifan, ele estava certo, Eunwoo não o largava desde que aprendeu a andar com quase 1 ano de idade. Para onde o alfa ia, a pequena queria saber e queria ir junto, era também com Zitao, ela tinha um carinho imenso com Jinyoung e Mark, finais de semana sempre na casa dos tios e ai de quem dissesse não.

 

— Hoje a princesa tem aula. — Zitao disse terminando de arrumar os cabelos da filha e colocando um lacinho azul, ela odiava travessas e prendedores. — Seu pai Kris vai te buscar, só saia da escolinha quando o carro do seu pai aparecer.

 

— Anham. — ela disse brincando com a bolsa. — Papai, posso comer doce?

 

— Não, Eunwoo.

 

— Por que não?

 

— Papai te explicar depois. — ele disse e a menina o encarou. — Vamos, mocinha.

 

— Papai, por que não tá chovendo?

 

— Eunwoo, vamos. Jinyoung e Mark estão te esperando.

 

— Papai, por que os tios se beijam?

 

A única coisa que até agora irritava Zitao, era o momento ‘’por quê?” que Eunwoo tinha quase todos os dias.

 

-x-

 

— CHOI YUGYEOM! — Jaebum gritou e Yugyeom jogou o pacote de chocolate no chão. — O que eu disse sobre chocolate?

 

— Não sei. — ele disse olhando para o pai.

 

— Vou te proibir de ir para a casa do Sehun. — Jaebum disse e Yugyeom começou a tremer o beiço. — Nem adianta fazer que vai chorar, você tem 4 anos e já entende muito bem as coisas, comer chocolate demais faz mal para os seus dentes e a sua saúde.

 

— Papai...

 

— Sem ir para a casa do seu tio Sehun e não vai poder ir visitar o Donghun. — Jaebum disse sério e Yugyeom já estava vermelhinho pronto pra chorar.

 

— Não precisa de tudo isso. — Youngjae disse entrando na sala com algumas pastas na mão, deixou-as na mesinha e ficou de frente ao filho. — Ouça bem o papai, quando falamos algo para você não é para o seu mal.

 

— Titio Hunnie... — ele choramingou passando as mãos pelo rostinho, Jaebum suspirou indo pegar um copo d’água para o pequeno.

 

— Filho, você sempre vê seu tio, mas porque você desobedeceu seu pai, você não vai ver o Sehun nesses dias. E mais, seu tio está trabalhando. — Youngjae disse e Jaebum se aproximou com o copo. — Beba um pouco, você sabe que pode ficar doentinho.

 

Sempre que Yugyeom chorava ele tinha crises com falta de ar, a maioria até leve, mas os pais faziam de tudo para tentar reverter e não deixar o pequeno chorar ou passar mal, haviam aprendido massagens para fazer no peito do alfa e algumas técnicas. O pequeno alfa era mimado por Sehun e sempre que podia ia passar o dia com ele, porém gostava mesmo de ir cozinhar com seu pai mesmo que ele brigasse as vezes.

 

— Olha pro papai. — Jaebum pediu e Yugyeom o encarou. — Quando o papai falar que você pode comer, o que você vai fazer?

 

— Comer. — ele respondeu.

 

— Quando o papai disser que não pode comer.

 

— Não é pra comer. — ele fez um bico.

 

— Agora o mocinho vai subir para tomar um banho. — Youngjae disse e Yugyeom assentiu. — Sem deixar as roupas jogadas, Yugyeom.

 

— A gente precisa conversar com o Sehun. — Jaebum disse e Youngjae assentiu. — Yug está muito levado, mesmo que seja pela idade, metade das coisas é porque lá na casa do Sehun ele tem liberdade.

 

— Vou puxar a orelha dele amanhã. — Youngjae disse sobre Sehun. — Yug não pode ficar comendo doces demais.

 

— Como o Donghun está? — Jaebum perguntou e Youngjae suspirou abraçando o alfa.

 

— Minseok disse que bem, ele está tomando alguns remédios. Sei que você disse sobre não levar o Yug lá, mas eu acho bom levar pelo Donghun, ele precisa se sentir mais animado.

 

-x-

 

— Mesmo depois de 4 anos tentando, você acha que ela gosta da gente? — Baekhyun perguntou terminando de arrumar suas coisas na bolsa para ir trabalhar. — Eu não consigo, Chanyeol.

 

— Qual a dificuldade? — O alfa perguntou e Luhan apenas observava. Depois de 4 anos a briga entre os pais de Chanyeol e os maridos ainda existia, e parecia mais forte.

 

— A dificuldade? Para mim não tem nenhuma, eu só acho estúpido sua mãe fazer porra de cena dizendo que eu não quero gostar dela, se ela mesma não me dá abertura! — Baekhyun gritou. — Anos nessa merda, anos quase sendo o ruim nisso tudo. Antes eu era um jovem que falava o que pensava, eu cresci, eu amadureci nesse 4 anos, ainda falo o que quero, mas sei meu momento.

 

— Baek... — Luhan chamou, ele era o que mais estava desgastado nesse relacionamento durante os 4 anos, tentando fazer Chanyeol escutar os pais e escutar Baekhyun, mas nada dava certo.

 

— Tá vendo! — Baekhyun apontou para Luhan. — Chanyeol durante esses anos eu tenho feito de tudo para engolir sua mãe e seu pai, seu pai até que eu consegui e ele conseguiu me tratar bem, agora sua mãe não. Ela faz a sua cabeça contra mim e contra o Luhan desde que você começou a visita-la.

 

— Não é verdade amor. — Chanyeol disse e olhou para Luhan esperando que ele concordasse, mas ele só abaixou a cabeça.

 

— Eu vou ser um idiota agora, mas é a única coisa que me vem a cabeça. — Baekhyun disse. — Sua mãe e a vida linda que ela quer para você com não sei quem, ou eu e o Luhan. Porque eu não vou aguentar mais um ano assim, mesmo que eu te ame pra caralho, eu não nasci pra ficar brigando com mãe de alfa!

 

Baekhyun saiu de casa as pressas, Chanyeol olhou para Luhan que só fez sair da cadeira e ir para o quarto. O alfa socou a mesa, seu celular começou a tocar, quando viu era uma ligação de sua mãe, ele não demorou para atender.

 

Me deixa em paz, me deixe em paz com os meus maridos! — Ele disse e depois jogou o celular na mesa.

 

O alfa sabia que agora seria difícil conquistar o que ele perdeu durante esses anos em que deu atenção a mãe e suas coisas banais, e não deu atenção aos maridos.

 

-x-

 

— Sono, papai. — Donghun disse baixinho e Minseok suspirou o ajudando a deitar na cama.

 

— Ele está melhor? — Junmyeon perguntou da porta.

 

— Um pouco, melhor que antes, mas não totalmente. — Minseok disse saindo do quarto com Junmyeon. — Obrigado por ter vindo.

 

— Jongdae não faz ideia de que ele está assim? — O ômega perguntou ajudando o beta a arrumar a mesa que estava uma bagunça cheia de remédios e chás.

 

— Não, ele viajou no começo da semana a pedido do JongIn para fechar um contrato. — Minseok suspirou. — Por um lado é bom, porque ele não fica mais nervoso perto do Dong e deixa o menino nervoso.

 

— Foi uma gripe?

 

— Não, a alimentação dele. — O beta passou as mãos pelo rosto. — Sabe que todo o cuidado é pouco, e a escola mesmo com o laudo médico do que ele tem não quer contribuir.

 

— Que horror. — Junmyeon bufou. — Mas como foi no médico hoje?

 

— Ele receitou algumas vitaminas e disse que ele pode melhorar em poucos dias. — Minseok pegou o celular. — Vou pedir para JongIn vir mais tarde aqui, Donghun gosta da companhia do tio.

 

— Pena que Yixing viajou com o pai. — O ômega disse. — Ele iria ficar aqui velando o sono do Dong.

 

Junmyeon e Yixing se casaram depois de alguns meses, fizeram a viagem que tanto desejavam e voltaram para a vida que tinham, não pensavam em ter filhos tão cedo.

 

— Papai! — Minseok suspirou quando ouviu o filho chamar.

 

— Pode ir que eu arrumo isso. — Junmyeon disse e Minseok agradeceu antes de ir correndo para o quarto do filho.

 

-x-

 

— Vocês estão brigados de novo? — KyungSoo perguntou olhando para Bambam que deu de ombros. — Sério?

 

— Não estamos brigados, ele que está escondendo alguma coisa.

 

— O aniversário de casamento de vocês é nessa semana, olha só. — KyungSoo lembrou e Bambam se acalmou. — Para de ficar desconfiando, está ficando feio.

 

— Ah, eu sei. — suspirou. — Você e os dois lá, o que deu dessa vez?

 

— Sehun e o tal Daehyun. — revirou os olhos. — Idiota.

 

— Eles são amigos, Kyung.

 

— Eu sei, mas mesmo assim não me desce. — O ômega murmurou. — Idiota fica de piadinha, imbecil.

 

— Ai Kyung. — Bambam riu.

 

— Eu ia visitar meus irmãos, mas Luhan disse que não seria bom que eu fosse lá hoje. — suspirou. — Brigas e brigas entre eles.

 

— Já era de se esperar, quatro anos com a senhora Park enchendo a porra da paciência. — Bambam comentou e KyungSoo assentiu. — Não quer ir comigo lá na faculdade? Preciso pegar uns documentos que ainda não me mandaram.

 

-x-

 

KyungSoo estava esperando Bambam na frente da faculdade, tomou um susto quando colocaram uma flor em sua frente.

 

— Para alegrar o seu dia. — KyungSoo virou para o homem.

 

— Obrigado. — sorriu sem graça e o homem se afastou sorrindo.

 

Bambam não demorou a aparecer puxando KyungSoo que estava confuso segurando a flor, mesmo que tenha sido algo estranho, foi um ato bonito. 


Notas Finais


só não teve markjin, mas vou tentar colocar no próximo.
entao né, não é só em sekaisoo que as coisas vão bagunçar.
QUEM É ESSE HOMEM? ME DÁ UMA FLOR TAMBÉM MOÇO.

Até sexta ou sábado que vem, porque como sempre eu tenho prova na semana <3

obrigado por tudo.


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