História Soprattutto - Otto

— Tudo bem? — Jaebum perguntou a YoungJae. 

— Sim, como foi seu dia? — O ômega perguntou deitado na cama. — Fiquei com os meninos aqui, Bambam é um ótimo rapaz. Acho que nosso filhote poderia ser como ele, sabe? Animado. 

— Ele vai ser, não tenha dúvidas disso. — O alfa se sentou perto do namorado. — Eu passei o dia procurando emprego, não sei se vou conseguir algo. Mas quero ao máximo nem que seja um bico rápido, não podemos ficar na casa dos meninos, ainda mais agora que estão para casar. 

— Sehun disse que podemos ficar aqui o tempo que quisermos e que ele iria te conseguir um trabalho. 

— YoungJae...

— Pensa bem, Jae. — O ômega murmurou. — Eu sei que você sente que está se aproveitando deles, eu também sinto isso... Mas pelo nosso bebê, aceite a ajuda que eles estão nos dando, eu tenho certeza que no futuro nós vamos pagar os dois por tudo que eles estão fazendo por nós. 

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JongIn estava sentado com Sehun ao seu lado na cama, os dois irmãos observavam as alianças que haviam comprado, a de ambos era simples e os dois estavam felizes com as escolhas. 

— Posso dormir aqui hoje? — Sehun perguntou e JongIn assentiu pegando a aliança da mão do irmão e colocando na caixinha junto com a sua. — Vamos dormir todos juntos, não é? 

— Se o nosso casamento começar a valer, não é porque vamos casar que na primeira noite já vamos tomar KyungSoo como nosso e o fazer dormir na mesma cama que a gente. — JongIn se deitou e Sehun fez o mesmo, os dois olhavam para o teto. — Não somos homens das cavernas, e como eu disse a KyungSoo, vamos respeitá-lo. 

— Eu sei disso. — Sehun suspirou. — Posso admitir uma coisa? 

— Claro, Hun.

— Eu sinto meu coração bater mais forte quando o KyungSoo 'tá perto, eu sei o quanto é estranho. — O alfa mais novo murmurou. — Talvez seja porque faz tempo que não me relaciono com alguém e KyungSoo não é um ômega feio, pelo contrário, ele é maravilhoso. 

— Eu me arrepio. — JongIn também assumiu. — KyungSoo me deixa nervoso, eu não sei dizer bem o que sinto quando ele está perto. 

— Isso é bom ou ruim? 

— Bom, eu acho. — JongIn se virou rapidamente para o irmão e selou os lábios dele. — Amanhã temos que preparar o pedido de noivado, acho bom dormir. 

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KyungSoo acordou um pouco indisposto, suspirou indo até banheiro tomar um banho antes de ir até a cozinha tomar café. Estava na casa de Zitao e Yibo, tinha pedido permissão ao pais para dormir na casa dos amigos. O casal era como segundos pais na verdade, o ômega gostava disso e do carinho que ambos tinham por si. 

— O que foi meu amor? — Zitao perguntou quando viu o pequeno entrar na cozinha. 

— Eu não sei, me sinto indisposto, mas ao mesmo tempo preocupado. — O menor disse passando a mão pelo peito. — Acho que não é nada demais, apenas porque dormi fora do meu ninho. 

— Virou passarinho para ter ninho? — Yibo perguntou e KyungSoo riu indo até o alfa e beijando a bochecha dele. — Bom dia, pequeno.

— Bom dia, Yi. — O ômega olhou melhor pela cozinha. — Cadê Mark e Jinyoung? 

— Foram passear, levantaram as sete para isso. — Zitao deu de ombros. — Acho até bom para os dois ter esses momentos sozinhos. 

— Eu também acho. — KyungSoo sorriu se sentando, mas logo colocou as mãos no peito novamente. — Ai.

— KyungSoo, você tem certeza que está bem? — Yibo perguntou e Zitao foi para perto do ômega. 

— Eu não sei, vai passar. — ele disse tomando um gole de suco. — Vai passar gente, é sério. 

Zitao voltou a sentar enquanto KyungSoo se envolveu em uma conversa com Yibo. O ômega estava achando estranho aquela indisposição do ômega mais novo e essa dor no peito, Zitao só sentia isso quando Yibo estava machucado ou prestes a se machucar, mas isso é devido a marca que ele tem com o marido... KyungSoo não tem marca nenhuma, então porque isso? 

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— Channie, pensou sobre o que eu pedi? — BaekHyun perguntou quando Luhan saiu com Soohe para o mercado da cidade. MyungSoo estava com Taeho na empresa do mesmo. 

— Eu penso como Luhan, não acho que deveríamos adiar o casamento, estamos noivos há quase três anos, Baek! — O alfa olhou para Baekhyun que fazia um biquinho nos lábios. — Não adianta fazer manha, se você não quiser casar agora eu entendo, mas me caso com o Luhan no cívil primeiro e depois com você.

— Por que sempre o Luhan tá certo? Eu sempre sou o errado! — O ômega bateu o pé no chão, e Chanyeol revirou os olhos. — Você não me trata como trata o Luhan! 

— Eu trato os dois igualmente e não adianta fazer esse drama para que eu aceite o que você quer. 

— Chanyeol, pensa comigo... Seus pais sabe? E tem o casamento do Kyung. 

— Eu sei, os meus pais não adianta você se preocupar ou ter medo, eles não vão aparecer no casamento. — O alfa suspirou. — Eu não vou mais fazer eles tentarem aprovar você e o Luhan comigo, se eles não aceitam, ok. Eu vou seguir a minha vida, se o seu medo é que meus pais apareçam, pode esquecer que eles não vão vir. 

— Tem certeza? — Baekhyun perguntou de cabeça baixa enquanto se aproximava do alfa. Chanyeol o abraçou beijando seus cabelos. 

— Tenho, meu amor. — Chanyeol sabia que era isso, o medo que pais do alfa aparecessem e acabassem com o casamento. — Eu, você e Luhan, vamos casar, ok? 

— Vai ser do nosso jeito? — O ômega perguntou e Chanyeol riu. 

— Do jeitinho que vocês dois quiserem. 

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Minseok encarou Jongdae que estava mexendo na caixinha que tinha guardado no guarda-roupa. 

— Acha que podemos tentar de novo? — Minseok perguntou e Jongdae largou o pequeno conjunto de roupas novamente na caixa.

— Você quer tentar? — O alfa olhou para o marido. — Não sou eu quem deve decidir e sim você. 

— Mas você quer tanto um filho. — Minseok suspirou. — Eu sei que não consigo segurar uma criança por muito tempo e se você quiser terminar o nosso casamento eu vou entender, você como alfa tem o desejo de ser pai! 

— E eu tenho direito de amar você pela eternidade, porque eu te escolhi para isso. — Jongdae deixou a caixinha no lugar e foi se aproximando do beta. — Eu quero sim ter um filho, mas não fico chateado por você ser um beta, eu te amo Minseok. E eu só vou ter um filho quando você quiser, seja por você o carregando na barriga ou por adoção. 

— Eu... Eu quero tentar de novo, eu vou fazer de tudo para não perder esse bebê também. — O beta disse e Jongdae beijou sua testa. 

Betas não são totalmente feitos para engravidar, uns conseguem mais rápido e tem uma gestação normal, e outros não conseguem e vivem sofrendo abortos espontâneos assim como Minseok. Ele tentaria pela segunda vez, ele queria que seu alfa tivesse o prazer de ser pai, e ele queria ter o prazer de falar que conseguiu trazer ao mundo um filho. 

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— O que acha de casar ano que vem? — Yixing perguntou e Junmyeon assentiu sentado no colo do alfa. — Certeza? 

— Você decide, Yixing. — O ômega beijou o pescoço do alfa. — Falou com o seu pai sobre o amigo do Sehun? 

— Ele disse que mais tarde me dá uma resposta. — Yixing beijou o ombro do ômega. — Você ficou triste pelo casal, não é? 

— Ah Xing, o ômega foi expulso por estar grávido... É chocante como as pessoas ainda fazem isso, não sei se foi um erro ou porque ele queria, mas é ruim quando não se tem apoio dos pais. — O ômega suspirou. — Sabe que até hoje na tenho apoio da minha Omma sobre você. 

— Não entendo o motivo dela, dizer que eu sou mais novo que você, como se isso influenciasse em algo, mas tudo bem. 

— Eu também não entendo. — Junmyeon mentiu, sabia que o real motivo era porque Yixing não era rico como sua Omma queria, mas o ômega nunca contaria isso ao alfa, já bastava a vergonha que sentiu ao ouvir a sua própria Omma dizer isso. 

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— Vocês estão indo a onde? — Jackson perguntou aos irmãos Kim. 

— Visitar KyungSoo e fazer logo o pedido de noivado. — JongIn murmurou descontente. — Eu não queria fazer isso hoje, achei que apenas iríamos ver como seria tipo, em um restaurante ou não. 

— Mas a mãe quase nos bateu dizendo para ir hoje e fazer o pedido, quanto antes melhor. — Sehun bufou. — Ainda bem que o KyungSoo não parece ser tão romântico assim, vamos chegar lá e falar; então, casa ou não casa? 

— Me pergunto se você é mesmo meu irmão. — JongIn olhou para o mais novo. 

— Ah, o senhor Taeho mandou avisar antes de sair, que vocês dois deveriam ir até a empresa hoje. — Jackson disse. — Boa sorte com o KyungSoo. 

— Vamos precisar, porque se depender da nossa força de vontade, fodeu casamento. — Sehun disse e Jackson riu voltando para a casa. — Vai dirigir, JongIn? 

— Vou, vamos com calma, não precisamos chegar lá rápido demais, o que acha de irmos até aquela loja no centro e comprar flores? — o alfa perguntou entrando no carro e Sehun fez o mesmo. — Coloque o cinto. 

— Já coloquei, e eu acho uma boa ideia, pelo menos vamos tentar fazer algo bonito. — Sehun disse e JongIn deu partida no carro para saírem da garagem da casa. 

Os irmãos estavam quase para chegar na loja de flores no centro da cidade, estavam parados no sinal e quando mesmo abriu JongIn deu partida normalmente, até ser atingindo por um outro carro. 

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— O que ele tem? — Jinyoung perguntou a Zitao enquanto observava KyungSoo – agora na sala da casa de seus pais. 

— Eu não sei, ele acordou assim. — O ômega disse e olhou para Luhan. — Ele já agiu assim antes? 

— Não, é a primeira vez. — Luhan disse confuso. — KyungSoo nunca teve nada, nem sequer gripe. 

— Kyung, você quer tomar algum remédio? — Jinyoung perguntou se aproximando do amigo — Você parece estar sentindo dor. 

— Eu estou bem. — O ômega suspirou e pulou do sofá quando Baekhyun apareceu gritando com o celular na mão. — Que susto Baek, não faça mais isso.

— Seus noivos sofreram um acidente, Soo. — Baekhyun disse e KyungSoo arregalou os olhos. — Senhor Taeho pediu para que o papai nos avisasse, os dois estão bem, não aconteceu nada além de uns arranhões, a batida não foi tão feia. 

— Eu quero ir até eles, você me leva, Taozi? — KyungSoo perguntou se levantando e Zitao assentiu. — Eu preciso ver se os dois estão bem. 

KyungSoo se sentia mais aliviado de sua dor no peito, queria ver Sehun e JongIn o mais rápido possível. Eles poderiam ainda estar se conhecendo, mas o ômega já sentia como se os dois fizessem parte de sua vida.