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História Sorte minha - Como começar um relacionamento pt.2


Escrita por: pand_girl

Notas do Autor


Oiii gente!
Taí mais um cap muito lindo pra vcs
aproveitem!
Boa leitura!!!

Capítulo 13 - Como começar um relacionamento pt.2


-Estou começando á delirar, por um momento acreditei que estava me pedindo em namoro.

-Você não quer? –Perguntou ele normalmente.

-O que? –Respondi de olhos arregalados. –É um pedido mesmo? Você, o ator bonito, rico e famoso quer namorar comigo?

-Porque não iria querer? Você é maravilhosa, Lucy.

-É... Bem, isso eu sei. Só que parece tão difícil... Sabe, se eu de dois anos atrás estivesse aqui me daria um tapa na cara por não aceitar de primeira.

-Tudo bem, eu entendo. Eu tenho uma família meio conturbada, não faria bem um relacionamento com uma pessoa assim. – Disse ele se apertando mais na cadeira, demonstrando o quanto estava desconfortável.

-Não é sua família. É a sua vida. Vão ter tantas câmeras apontadas pra mim, além dos psicopatas que ainda te apóiam com a Lisanna e ficam me xingando nas minhas fotos, e o seu pai...

-Lucy, por favor. –Interrompeu ele. –Eu sei que é difícil, eu tenho noção disso, mas eu gosto muito de você. Você é perfeita em todos os sentidos. Até Gray e Juvia estão namorando! Podemos fazer igual eles e esconder o nosso relacionamento no início, se quiser... –Vendo Natsu implorar por mim, meu coração derreteu. Que garota não quer ser bajulada por um ator gostosão?

-Ah, Natsu. Eu aceito. –Respondi o fazendo abrir um imenso sorriso e fazer algumas caretas de emoção, que me fizeram rir.

-Caralho! Estamos namorando! Eu queria te dar um beijo, mas estamos no meio de todo mundo e vamos esconder o nosso relacionamento no começo, não é? Então eu te beijo em casa. Ah, mais em casa vai demorar muito. Posso te beijar no carro? Ah, é muito longe. Vamos pro banheiro e resolvemos essa treta agora.

-Natsu! –O interrompi em meio á gargalhadas. – Depois a gente vê isso do beijo.

Passamos um bom tempo conversando. Natsu já tinha mudado bastante desde quando chegou aqui. Não tinha vergonha de falar das situações constrangedoras que passava, como ser visto pelado pelo jornalista que invadiu seu camarim do nada, ou correr sete quarteirões fugindo de uma fã maluca que estava com a parte do tronco pra cima nua. Ele fala palavrões também, o que não era muito apropriado, porque seria um fiasco se ele soltasse um desses em uma entrevista.

-Seus pedidos. –Disse a mesma garçonete de antes ao chegar com dois pratos deliciosos.

-Risotto?

-Sim. Eu queria uma coisa bem salgada hoje. –Respondi pegando meu suco de laranja que havia pedido para acompanhar.

Natsu e eu continuamos nossa conversa sobre o roteiro da série, que eu finalmente tinha convencido ele á me contar.

- E aí descobrem que a Meredy é noiva do Lyon, e o Gray, no caso Ice, fica irritado pelo Lyon ter pegado a irmã dele. E tudo acaba com a ressurreição da Titânia, a Erza.

-Parece estar boa! Uma pena que só lance no final do ano que vem.

-Sim. Meu pai disse que talvez vá matar o Ice. Gray foi chamado pra fazer um filme de super-heróis da Marvel.

-Uau! Esse eu tenho que ver!

-Lucy, nós vamos esconder o nosso namoro da minha tia? –Perguntou enquanto comíamos.

-Isso você pode decidir. Estou meio relutante, mas Gradine não é um problema tão grande.

-Então acho melhor não. Gosto da adrenalina. –Disse com um sorriso malicioso.

-E seu pai? Como está?

- Vivo. Quase nunca me liga. Na verdade, eu é quem ligo pra ele pra ver se ele está bem, e ele só responde curto e ríspido.

-Sinto muito por isso. Mas vocês vão se acertar, eu tenho certeza. Ele é seu pai.

-Não estou muito confiante disso. Na verdade estou até com medo, ele parece ter ficado muito irritado por você ter aparecido na entrevista. Lisanna também não pareceu muito contente.

-O que?

-Ela ligou pra falar da entrevista, e quando eu disse o canal que estava passando ela ficou calada. Falou um monte sobre eu não te deixar mais participar das minhas entrevistas, e que você podia estar se aproveitando de mim.

-Ah, Justo o que eu mais temia. Ela está certa Natsu, não quero que as pessoas pensem que estou me aproveitando de você, somos amigos. Quer dizer, namorados. –Corrigi imediatamente ao ver sua careta.

-Não ligo se os outros acham que você está se aproveitando, eu te adoro. Estando com você, quem liga pras fofocas?

-Você é bem intolerante pra um ator que já esteve em tantas polêmicas. Mas eu não quero ser chamada de vadia pelos cantos, então da próxima vez vê se não me inclui nos seus trabalhos.

- Não fica com essa cara. –Pediu ao reparar na minha expressão de cenho franzido. –Você já acabou o seu prato? Porque eu quero tomar sorvete.

-Claro. Só me deixe...

-ALI! NATSU DRAGNEEL! SENTADO COM A LOIRINHA! –Ouvimos uma voz vinda de fora do restaurante. Ao me virar, vi que tinham umas vinte garotas com camisetas de Dragões de Guerra, todas com uns 18 anos no máximo.

-ESTOU VENDO! ESTOU VENDO! –Gritou outra. Logo todas já estavam viradas pra gente, e começaram á gritar ainda mais e tirar fotos com o flash ligado e piscando na minha cara.

-Lucy, acho melhor irmos embora. –Disse o rosado já se levantando, com um garçom nervoso ao seu lado tentando passar o cartão o mais rápido possível para pagar a conta.

-O que há? –Na mesma hora que perguntei isso, ouvi um vidro quebrando. As meninas estavam tentando invadir o restaurante, e tinham vários guardas tentando segura-las na entrada.

-ASSINA MINHA CALCINHA! –Gritou uma levantando a saia.

-Misericórdia... –Disse encarando a cena de olhos arregalados. –Vamos morrer!

-Senhor Dragneel, já mandamos o manobrista pegar o seu carro. Está esperando na porta dos fundos, venham comigo, por favor. –A garçonete pediu com um sorriso amigável, o que era estranho considerando que o restaurante estava sendo invadido neste momento. Seguimos a mulher, e ela nos levou até a saída dos fundos onde o meu carro nos aguardava.

-Desculpe o transtorno. –Pedi.

-Não tem problema. Foi incrível servir vocês. –Respondeu ela.

-Anda Lucy, eu não quero ser estrupado! –Gritou o rosado do carro.

-Pare de ser sem educação! Quase destruímos o restaurante da menina! –A garçonete já caia da gargalhada quando me despedi e entrei no carro com o rosado.

-Mas antes... –Disse ele antes de dar partida no carro. Encarei atônita seus movimentos vindo perto de mim, e me surpreendendo com um beijo. –Pronto. Agora é oficial, estamos namorando.

-Você é muito besta. –Respondi com um sorriso ainda mais besta cara.

 

 

 

 

 

-Não é pra fazer barulho! –Pedi na porta de casa ao ver que já se passavam das onze. Tínhamos encontrado Sting, Rogue, Minerva e Yukino na sorveteria e ficamos conversando com eles até tarde.

Entramos devagar, e subimos as escadas com cautela. Ao chegar à frente dos quarto, eu me virei para me despedir de Natsu e o beijei.

-Dorme comigo hoje. –Pediu em meio ao beijo, apertando minha cintura.

-Se for assim, acho melhor me mudar pro seu quarto logo.

-Não seria má idéia. –Respondeu ainda com o rosto bem próximo ao meu e com um sorriso manhoso. Acenei um “sim” com cabeça, aceitando passar a noite com ele.

-Mas você pode me dar àquela blusona larga vermelha que você usou semana passada? Eu fiquei o tempo todo pensando em como ela seria macia pra dormir.

-Claro. –Respondeu abrindo a porta do quarto. Estava organizadinho como sempre, ao contrário do meu que parecia um campo de guerra. –Essa blusa, não é? Pode se trocar no banheiro. –Disse ao pegar a blusa do armário. Tomei-a de suas mãos e fiz o que ele pediu, mas então me lembrei que sempre dormia sem sutiã. Ele incomodava muito á noite. Ah, estamos namorando. Tenho peitos lindos, Natsu vai ter que lidar com isso.

Sai usando sua camiseta como um perfeito pijama, a qual tinha seu sobrenome “Dragneel” nas costas. Natsu já estava sem camisa mexendo em alguma coisa na gaveta, e sorriu ao olha para mim.

-Você está linda assim. –Retribui o elogio com mais um beijo, o qual Natsu tentou retribuir agarrando minha cintura, mas acabou agarrando minha bunda. Percebi que foi sem querer porque na mesma hora ele gemeu e mudou as mãos de lugar, me fazendo rir durante o beijo.

Sendo um pouco mais ousada, subi em seu colo, e ele me agarrou por reflexo. Continuou me beijando lento, e me surpreendi quando ele começou á se locomover pelo quarto. Não fazia idéia de onde estávamos indo. Ele poderia estar me levando pra me jogar da janela, mas estava distraída demais com sua língua quente, e sorri ao senti a cama quente contra as minhas costas, sendo deitada com ele por cima.

Seus beijos desceram pelo meu pescoço, e eu suspirei pesadamente. Senti um incômodo em minha cintura, e percebi que vinha de sua excitação. Suas mãos começaram á tentar puxar minha camiseta, e eu a puxei para ele no instante, deixando sua boca descer mais até os meus seios, e Natsu não pode esconder sua surpresa ao notar que eu estava sem sutiã.

- Amor, vamos. Brinque mais um pouco comigo. –Pedi manhosa ao ver que ele não estava tomando nenhuma atitude. No mesmo instante, ele abaixou a cabeça e começou á beijar a região dos meus seios, dando leves chupões. Depois de tomar coragem, tomou meus mamilos rígidos, o que me fez tentar colocar a mão por dentro da minha calcinha, mas Natsu me impediu.

-Posso? –Pediu ele olhando diretamente pra mim, um pouco corado. Sua mão direita estava em direção ao meio das minhas pernas, então entendi o que ele queria.

-Claro. –Sua cabeça tornou á baixar de leve, mas agora seu corpo estava todo por cima de mim, tendo apenas seu tronco nu. Claro que ele não queria transar agora, mas eu merecia um pouco de carinho depois daquilo. Foi por isso que sorri ao sentir sua mão entrando em minha calcinha sem delongas.

-Me avise qualquer coisa, ok? Eu nunca fiz isso antes. –Confessou meio corado. Sem prestar muita atenção no que ele disse, abri um pouco mais minhas pernas para dar espaço aos seus dedos, que começaram á se mexer lentamente. Dois deles acariciavam meu clitóris me fazendo arquear as costas e fazer caras e bocas. Os deslizava com cuidado pelo meu íntimo molhado, até colocar um deles em mim, tendo como resposta um gemido meu. –Está bom? –Perguntou enquanto me masturbava lentamente.

-Uhum - Respondi num murmuro. Seu rosto veio ao encontro do meu pescoço, voltando á beijá-lo, mas principalmente contornando minha orelha com a língua. Aquela região ao lado da cabeça me causava arrepios, que misturados com os dedos do rosado me acariciando me davam um prazer enorme.

Não sei por quanto tempo ficamos assim. Mas foi o bastante pra eu sentir eu orgasmo vindo, e Natsu abaixar-se para me beijar mais uma vez aquela noite. Seus movimentos agora já eram mais ágeis, diferente de sua boca que me beijava de forma lenta e gostosa. Ao se separar de mim, segundos antes do meu ápice, voltou-se para cima de mim e me encarou profundamente até me ver jogar a cabeça pra trás e morder os lábios, com um grunhido um pouco alto.

-Ah, desculpe. –Pedi ofegante.

-Pelo barulho? Não tem problema. Eu gostei de te ouvir gemendo. –Comentou deitando-se ao meu lado. –Você pode ficar assim? Seu corpo é tão bonito. –Seu pedido me fez sorrir, e aceitar com a condição de que ele ficasse sem camisa.

-Quem diria. Eu, só de calcinha, na cama de Natsu Dragneel. –Falei encarando o teto.

-Quem diria. Eu, sem camisa, com Lucy Heartifilia pelada ao meu lado. –Respondeu com um sorriso. Isso já foi o bastante pra eu me virar de costas e pedir para fazer conchinha, o que eu fiquei surpresa quando Natsu disse que não sabia o que era.

-Você e a Lisanna nunca ficaram nessa posição? –Perguntei já me sentindo mais acolhida com ele me abraçando por trás.

-Não. Nós sempre fomos limitados por muitas coisas, na verdade. Não tínhamos muito contato íntimo, apesar de confiarmos um no outro. –Ele apertou mais minha cintura e deu um beijo na minha nuca. –Mas é muito bom isso de dormir de conchinha. Quero fazer todos os dias com você.

E eu tive certeza que dormi com um sorriso idiota na cara, já que Natsu tinha a maravilhosa habilidade de fazer meu coração derreter tão facilmente.  


Notas Finais


Então amores, o que acharam?
Nos vemos na sexta que vem!
bjsss


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