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História Sorte&Azar - Você?


Escrita por: teledramatica

Notas do Autor


fiquei mt feliz em saber que vocês curtiram o primeiro cap hehehe 🥰

p.s1 muita gente estranhou o fato da lili e do rafael serem casados, é pq eu queria fazer algo diferente. Nessa fanfic ela conhece o germano depois :)

p.s2 apresento a vocês: Alfredo e Júlia de Bocaiúva

Capítulo 2 - Você?


Fanfic / Fanfiction Sorte&Azar - Você?

Germano Monteiro era um grande empresário e investidor, porém muito reservado. Ele geralmente não aparecia nas reuniões de acionistas das empresas que investia, somente na falta de seu advogado, José Pedro, que nesse caso estava viajando a trabalho. O empresário apesar de reservado, era sempre muito simpático quando aparecia em público, então não suportou o jeito que Liliane falou com ele, de primeira sentiu que se tratava de uma mulher mimada e arrogante. Poderia até ser bonita, mas não tinha o direito de agir com tamanha grosseria o chamando a atenção na frente das demais pessoas que haviam ali.

 

 

— Podemos começar? - um dos acionistas presentes se manifestou antes que os dois engatassem uma discussão. 

 

 

— Claro querido, mil perdões. - Germano respondeu simpático, sentando-se na cadeira reservada para ele sendo acompanhado pelos olhares furiosos de Lili.

 

 

A reunião foi iniciada e a presidente começou a explicar toda a estrutura financeira da Bastille. Era do agrado de todos os presentes o crescimento da fábrica no mercado de cosméticos. Após quase duas horas de reunião, os acionistas concluíram-na com uma salva de palmas, pois estavam muito satisfeitos com os número que a empresa havia conquistado. Alguns dos empresários foram cumprimentar Lili pela sua gestão como presidente, a mulher agradeceu e quando viu que Germano havia terminando de ajeitar sua maleta e estava saindo, ela saiu ao seu encontro.

 

 

— Ei. - chamou a atenção dele para ela. — Quem você pensa que é para me peitar daquela forma?

 

 

— Prazer... - estendeu a mão para ela. — Germano Monteiro. - a mulher não apertou a mão do empresário. — Já era de se esperar, arrogante, mal educada e mimada. 

 

 

— Você que é um arrogante. Chega atrasado na reunião e ainda se acha no direito de me responder daquela forma. - referiu-se a maneira em que homem a desafiou anteriormente.

 

 

— Você não sabia o motivo do meu atraso, então não tinha o direito de chamar minha atenção na frente dos demais membros. Se queria fazer isso que esperasse o fim da reunião. - coçou a barba. — Esse é um dos pilares da educação.... ah! Esqueci que você não é educada. - pontuou e saiu da sala deixando Liliane irritada e louca para dar umas boas bofetadas nele.

 

 

O empresário saiu da fábrica e foi direto para casa, estava preocupado com o filho que havia passado mal por conta de uma crise de asma. Ao chegar, adentrou sua residência e foi para o quarto de seu único herdeiro.

 

 

— Meu filho, como você está? - sentou ao lado da cama do jovem observando o mesmo fazer aerosol.

 

 

— Oi pai. Estou melhor. - sorriu. — Como foi a reunião?

 

 

— Boa. - mentiu. Ele não conseguiu se concentrar muito, pois estava com o pensamento no filho.

 

 

— Minha mãe sempre dizia que você mentia mal. - gargalhou e tossiu logo em seguida.

 

 

— Fabinho não faz esforço. - bateu nas costas do rapaz para ajudá-lo. — Eu estava muito preocupado com você, não consegui prestar muito atenção na reunião.

 

 

— Sabia. Pai, eu tenho dezenove anos. Você já pode ficar tranquilo, eu sei me virar.

 

 

— Cala a boca, moleque. - riu observando o filho querendo demostrar que já estava crescido. — Você é a coisas mais preciosa que eu tenho nessa vida. Tenho que cuidar de você.

 

 

— Eu não vou te deixar tão cedo, coroa. Fica tranquilo. - sorriu. — Essa crise foi um vacilo, porque eu esqueci de levar a bombinha para a natação. Não vai se repetir.

 

 

— Eu espero, porque eu cheguei atrasado na reunião por sua causa e a louca da presidente me chamou a atenção na frente de todos os acionistas, acredita? - lembrou que havia levado o filho na emergência do hospital antes de ir para a Bastille.

 

 

— Está brincando? - questionou curioso.

 

 

— Queria estar. Ela é até bonita sabe, mas é maluca e muito mimada. 

 

 

— Será que vai valer a pena investir na empresa que ela comanda, pai?

 

 

— Vamos ver, né?! - levantou-se. — Agora descansa aí. - se despediu do filho e saiu do quarto.

 

 

Alguns dias se passaram e Germano não retornou mais a Bastille, pois como era sócio ele não precisara ter convivência dentro da empresa, apenas recebia algumas papeladas para ficar atualizado sobre a situação da empresa. A semana passou tranquila sem mais emoções.

 

 

*****

Sexta feira, Mansão dos Monteiros.

 

 

Bom dia, pai. - Fabinho fala ao descer as escadas.

 

 

— Ei filho! - respondeu tomando um gole de café e logo depois voltou sua atenção ao jornal que tinha nas mãos.

 

 

— Está lembrando da festa da firma do tio Alfredo, hoje né? - sentou à mesa e se serviu de um copo com suco.

 

 

— Claro. Se eu não for nessa festa o Alfredo vai passar o resto da vida falando. - olhou para o filho. — E você? Vai?

 

 

— Estou vendo ainda. 

 

 

— Hum... eu vou ficar sem companhia lá.

 

 

— Pai, o tio Alfredo e a tia Júlia vão estar lá e eu aposto que vai ter outros conhecidos seu também. - falou enquanto passava manteiga na torrada.

 

 

— Ok, então. Você vai largar seu pai sozinho em uma festa. Tudo bem.

 

 

— Para de drama, doutor Germano. Você já foi melhor nessa atuação. - brincou fazendo o pai gargalhar. 

 

 

O empresário conheceu o irmão de Lili há dois anos atrás no clube em que jogava golfe e desde que se conheceram se tornaram grandes amigos. 

 

 

Após tomar café com o filho, Germano foi para seu escritório que ficava em casa mesmo, analisar seus investimentos. Passou o dia respondendo alguns e-mails e trocando telefonemas com seu advogado financeiro, Zé Pedro.

 

 

Enquanto isso, Liliane tentava concluir todos os seus afazeres na Bastille para então poder ir ao salão de beleza. Quase no fim da tarde ela conseguiu, chegando lá teve seus cabelos escovados, as unhas feitas e para finalizar uma maquiagem que realçava ainda mais a beleza de seus olhos castanhos. Ao retornar para casa vestiu um vestido midi preto, calçou seus saltos nude, pegou sua inseparável clutch foi no quarto da filha se despedir já que a menina ficaria em casa com a babá e seguiu para a festa da firma de seu irmão, que seria na própria empresa.

 

 

*****

AF Construtora.

 

 

Inúmeras pessoas conhecidas pela sociedade empresarial adentravam a grande empresa de Alfredo de Bocaiúva, filho primogênito de Ernesto de Bocaiúva e irmão de Liliane. Eles eram uma família bastante reservada, se não fosse pelo sobrenome conhecido, poucos saberiam que Lili e Alfredo eram irmãos.

 

 

A festa estava belíssima, com decoração de luxo, mesas espelhadas, lustres espalhados por todo o espaço. Havia um pequeno palco onde o empresário faria seu discurso de agradecimento pelos quinze anos de sua empresa e pelos seus colaboradores. 

 

 

Germano ao adentrar o ambiente sorriu ao ver um amigo do clube de tênis e foi em sua direção.

 

 

— Doutor Ernesto! - o abraçou. — Como o senhor está? - No mesmo dia em que conheceu Alfredo, o empresário também conheceu seu pai, pois os dois jogavam tênis no clube.

 

 

— Germano, meu querido. - tocou o ombro do homem. — Estou ótimo e você?

 

 

— Estou bem. Faz uns meses que não vejo o senhor no clube. 

 

 

— Esses últimos meses tem sido uma correria.  Vamos sentar e eu te conto. - apontou as cadeiras que rodeavam uma mesa próximo ao bar e eles se sentaram. — Estou passando a minha empresa para a minha filha e organizando as divisões de ações entre ela e o Alfredo.

 

 

— Me perdoe a ignorância, doutor, mas qual a sua empresa? - o empresário desconhecia muita coisa da vida do mais velho, pois quando ele frequentava o clube eles só conversavam amenidades.

 

 

— A Bastille. - quando Ernesto falou o nome de sua fábrica, Germano se assustou.

 

 

— Por quê o susto? - o homem perguntou rindo.

 

 

— Comprei ações da sua empresa esses dias. - como a Bastille era uma empresa de capital aberto, ela não tinha um "dono", mas um diretor, que nesse caso era Liliane. 

 

 

— Você fez um bom investimento, a fábrica está crescendo muito. 

 

 

— Boa noite, queridos. - Alfredo se aproximou cumprimentando os dois. — Pai, já está roubando meu amigo? - brincou.

 

 

— Sou amigo de todo mundo. - Germano gargalhou.

 

 

— Sobre o que estavam falando? 

 

 

— Sobre a Bastille. - Ernesto falou. — Nosso amigo aqui... - tocou o ombro do empresário. — Comprou ações e se tornou sócio majoritário da fábrica.

 

 

— Muito bem! Esse é meu garoto. - bateu palmas brincando. 

 

 

— Por que você nunca me falou da fábrica do seu pai, em?

 

 

— Você nunca me perguntou.

 

 

— Vocês dois são muito estranhos. - Ernesto constatou gargalhando. — Que tipo de amizade é essa que vocês não sabem nada sobre a vida um do outro.

 

 

— Sabemos sim. - Alfredo se defendeu. — A única coisa que falta o Germano saber da minha vida é quem é a minha irmã. - sorriu. — Vem, vou te apresentar ela. - o empresário falava pouco de sua irmã caçula e o amigo nunca se interessou em saber mais. — Vem! - puxou o moreno da cadeira e saiu em direção aonde a empresária estava, junto com sua cunhada.

 

 

— Alfredo, vai ser muito estranho você me apresentar do nada para sua irmã. - estava visivelmente incomodado.

 

 

— Que nada, você vai adorar ela. - chegou próximo as duas. Lili estava de costas para eles conversando com Julia. — Maninha... - chamou a atenção dela que se virou para olhá-lo. — Quero te apresentar um amigo. - apontou para Germano.

 

 

— Você? - os dois questionaram ao mesmo tempo.


Notas Finais


sinto cheiro de b.o com esses dois perto um do outro 🤯 o que estão achando?


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