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História Sorte&Azar - Cristal dos Bocaiúva


Escrita por: teledramatica

Notas do Autor


Oi babys, obrigada pelos comentários no último cap, vcs são maravilhosos! 🥰

Capítulo 3 - Cristal dos Bocaiúva


Fanfic / Fanfiction Sorte&Azar - Cristal dos Bocaiúva

Os dois se encararam por alguns segundos, a empresária sentiu seu sangue ferver só de vê-lo em sua frente. Não havia esquecido da forma que ele falou com ela.

 

 

— Essa maluca é sua irmã? - Germano questionou olhando para Alfredo.

 

 

— Maluca é a sua... - respirou fundo. — Você me respeita, seu idiota.

 

 

— Gente o que é isso? - Julia se assustou colocando a mão sobre o peito quando viu os dois ficarem bem próximos como se fossem iniciar uma luta.

 

 

— Não é possível que o doutor Ernesto seja pai dessa doida. 

 

 

— Me chama de doida mais uma vez e eu dou um tapa na sua cara.

 

 

— Ei calma. - Alfredo se meteu entre eles. — O que é que está acontecendo aqui?

 

 

— Essa mulher aí, me destratou na frente dos acionistas da Bastille. - suspirou. — Tem certeza que ela é sua irmã? Porque eu não consigo acreditar que ela partilha o mesmo sangue do doutor Ernesto.

 

 

— Alfredo eu vou bater nele. - tentou avançar mais foi contida pelo irmão.

 

 

— Calma, Lili. - olhou para o amigo. — Você também, para de provocar.

 

 

— Gente vamos parar com essa patifaria, mas que coisa! - Julia olhou para os dois. — Parece que estou vendo dois adolescentes na minha frente.

 

 

— Sua cunhada que não tem um pingo de educação, sem querer tive que baixar o nível. - falou dando de ombros e em um deslize de Alfredo, Lili segurou a gola do blaser de Germano.

 

 

— Se você continuar com gracinhas aí sim eu vou ter que perder a educação e te bater, seu ridículo. - estava visivelmente irritada.

 

 

— O que está acontecendo aqui? - Ernesto que observou a confusão se armar questionou se aproximando dos quatro. — Lili, o que você está fazendo? - quis entender o porquê da filha está segurando a gola do blaser do empresário.

 

 

— Nada, pai. - Alfredo ponderou. — Está tudo bem.

 

 

— Vocês dois se conhecem da onde? - o mais velho continuou curioso.

 

 

— Infelizmente, da Bastille. - Germano falou tirando as mãos da mulher de sua roupa. 

 

 

— Infelizmente mesmo. - a loira falou pegando um espumante da bandeja do garçom que passava por ali.

 

 

— Alguém me explica o que está acontecendo? - Ernesto já estava começando a se irritar.

 

 

— Sogrão, fica tranquilo. Esses dois só se conheceram com o pé esquerdo, mas tudo vai se resolver. - Julia falou tocando os ombros do mais velho.

 

 

— Se vocês me dão licença, eu preciso ir até o bar. - Germano falou e saiu.

 

 

— Tanta gente no mundo para você ser amigo e você foi ser logo desse cara? - Lili questionou olhando para o irmão.

 

 

— O Germano é um ótimo amigo. Não compreendi esse desentendimento de vocês.

 

 

— Ele é um grosso. Você não viu o que ele falou para mim? 

 

 

— Alguma coisa você fez para ele reagir dessa forma, porque não é do naipe do Germano fazer o grosseiro. - defendeu o amigo.

 

 

— Realmente. Ele é um gentleman. - Julia concordou com o marido.

 

 

— Não sei o que está acontecendo, mas devo concordar com minha nora e meu filho. Doutor Germano é um homem muito educado e querido. 

 

 

— Ah pronto... - tomou um gole de champanhe. — Vai todo mundo defender o alecrim dourado. Eu que sou da família, tá?

 

 

— Lili, minha filha. Para de birra, você nem tem mais idade para esses showzinhos. - Ernesto chamou sua atenção.

 

 

— A Lili destratou ele, pai. - Alfredo comentou só para irritar mais a irmã. — Ele chegou atrasado na reunião e ela deu uma advertência para ele na frente de todo mundo. - o primogênito adorava encrencar com a mais nova, mesmo sendo adultos.

 

 

— Liliane, você tem que pedir desculpas ao doutor. - o homem ordenou.

 

 

— Pai! - ficou indignada com a sugestão do homem.

 

 

— Você pode ser adulta, mas eu ainda sou seu pai e essa não foi a educação que eu te dei.

 

 

— Olha! - o irmão bateu palmas. — Papai colocando a mimada em seu devido lugar.

 

 

— Vai a merda, Alfredo! - irritou-se.

 

 

— Parou Liliane. - Ernesto encarou a filha. — Que coisa feia para uma mulher de trinta e sete anos. - a corrigiu. A empresária que já estava irritada apenas suspirou brava e saiu na direção de Germano. — E você Alfredo... - chamou a atenção do filho. — Vê se cresce também e para de ficar encrencando com a sua irmã, que coisa. Parece que sou pai de dois adolescentes birrentos.

 

 

— Se situa, homem. - Julia bateu de leve na cabeça do marido.

 

 

*****

Bar.

 

 

Por favor, mais uma dose de whisky com dois cubos de gelo. - o empresário pediu ao barman. 

 

 

— Cristal dos Bocaiúva. - Lili se aproximou ironizando. — Você me desculpa pela forma que falei contigo na fábrica? - questionou sentando ao lado dele em um dos bancos próximo ao balcão.

 

 

— Não desculpo. - continuou olhando para as bebidas.

 

 

— Quê? - indignou-se. — Olha para mim.

 

 

— Não vou desculpar. - a olhou. — Você veio aqui porque seu pai e seu irmão pediram. Não foi um pedido de desculpas genuíno, então a resposta é não. - sorriu retornando seu olhar ao barman que lhe entregou a bebida. — Passar bem. - deixou ela só e saiu.

 

 

— Que abusado! - reclamou consigo mesmo e pediu uma bebida no bar.

 

 

O evento seguiu sem mais emoções. Germano conversou com alguns conhecidos que até se assustaram com a presença do empresário, pois desde o dia que ele perdeu a esposa era muito difícil vê-lo em algum evento. Lili passou a festa inteira ao lado de Júlia.

 

 

— Cunhada, desde quando vocês conhecem esse insuportável do Germano? - as duas estavam sentadas à mesa principal olhando as demais pessoas conversarem e curtirem a festa.

 

 

— Faz uns dois anos.

 

 

— Mal conheço e já odeio. 

 

 

— Você é a primeira pessoa que escuto falar que odeia o Germano.

 

 

— Para tudo tem uma primeira vez.

 

 

— Pois eu adoro ele. Olha só. - chamou a atenção de Lili para o empresário que conversava e gargalhava com Alfredo. — É um partidão, solteiro e um gentleman. - jogou verde.

 

 

— Pois eu achei ele ridículo. - continuou encrencando.

 

 

— Ah não, Lili. - passou a mão no cabelo. — Para de birra, ele é um gatão. 

 

 

— O Alfredo sabe que você acha o amigo dele um gatão? - falou imitando a voz da cunhada.

 

 

— Sabe sim. Nunca escondi, mas meu marido é mais gostoso que ele. - comentou gargalhando enquanto tomava um gole de gin. — Fala a verdade, Lili. Ele é bonito sim.

 

 

— É bonito, mas é um pé no saco, então perde toda a beleza. 

 

 

— Eu amo quando duas pessoas começam se odiando e terminam transando. - Julia era muito expontânea e não tinha vergonha de ser sincera.

 

 

— Você tá delirando? O álcool tá te afetando. - a empresária a olhou incrédula.

 

 

— Eu mudo de nome se você e o Germano não tiverem um pega. - gargalhou.

 

 

— Pois se prepare para mudar.   - Lili pontuou observando Germano. Ele realmente era muito bonito, mas o que tinha de beleza, tinha de irritante, assim pensava a empresária.

 

 

Mais alguns minutos se passaram e Alfredo subiu ao palco acompanhado de sua esposa, eles fizeram o discurso de agradecimento e ao chegarem no final da fala foram aplaudidos pelos presentes.

 

 

Liliane que havia tido um dia exaustivo na Bastille, foi se despedir da família e foi embora. Germano também já havia batido seu limite para eventos, se despediu dos conhecidos e saiu rumo a sua casa. O empresário pegou um atalho para chegar mais rápido em sua residência, mas ao passar pela rua observou um carro de luxo parado com os sinais de alerta ligados. Diminuiu a velocidade para olhar quem estava dentro do veículo e era Lili, na intensão de encrencar com ela, buzinou para que a empresária baixasse o vidro e assim ela o fez.

 

 

— Algum problema, patroa? - ironizou.

 

 

— O que você quer, idiota? - questionou irritada, pois o carro não queria ligar. Tentou mais algumas vezes, mas o veículo não dava sinais de vida, então bateu no volante estressada.

 

 

— Eu até te deixaria ai sozinha, mas meu pai levantaria do túmulo para me brigar, porque eu devo ser cortês com as pessoas, mesmo que a pessoa seja você. - comentou observando a mulher revirar os olhos. O empresário estacionou o carro e foi até ela. — Abre o capô. 

 

 

— Por que eu tenho que te obedecer?

 

 

— Porque você não vai querer passar a noite aqui, né? Ou você tá vendo outro carro passar nessa via? - fez a mulher olhar para a rua que estava deserta. A contra gosto ela fez o que ele mandou.

 

 

Germano foi até o capô do veículo, o levantou, ligou a lanterna do celular e analisou as engenhocas. Com seu pouco conhecimento de mecânica ele observou que o problema era com a bateria.

 

 

— Provavelmente você esqueceu as lanternas ligadas. - se aproximou da janela do motorista. — A bateria acabou.

 

 

— E agora? - o olhou assustada.


Notas Finais


e agora? oq o germano vai fazer? 🥵 o que estão achando?


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