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História Sorvete Faz Maravilhas - Sorvete Faz Maravilhas


Escrita por: Akarui-Tsuki

Notas do Autor


Ohayo!!

Aqui é a Akarui-Tsuki com mais uma fic para vocês!! A @Kuina-chan me desafiou a fazer essa fic, logo após ela postar "Tempestades" (fic Vocaloid), que eu tinha a desafiado fazer.

Bem... Aqui está!! Espero que gostem!!

Kissus de batatas!!

Capítulo 1 - Sorvete Faz Maravilhas




Sorvete faz maravilhas
 

---------x---------
 

POV's Lucy

Uhul! Hoje foi e ainda está sendo um dia muito feliz! Eu consegui pagar o aluguel a tempo e Natsu não veio me incomodar!

Ahh...Poder descansar às vezes é tão bom. A divina paz longe dos barulhos habituais da guilda, das brigas do Natsu, da Erza com raiva por terem estragado o bolo de morango dela e de outras coisas que sempre acontecem lá. Mas o que farei agora?

Já sei! Acho que vou tomar um banho quente e depois tomar sorvete. 

Peguei minhas roupas e adentrei o banheiro sorrindo. Hoje eu tenho certeza que o Natsu não vai aparecer para me ver só de toalha! Não esqueci as roupas. Logo, liguei a torneira para encher a banheira e, enquanto esperava, fiquei pensando em que sabor de sorvete pegar.

Limão? Não, muito azedo. Banana? Acho que não. Napolitano? Também não, já enjoei. Flocos? Nah. Chocolate? Acho que sim!

Sim. Eu tenho um estoque de sorvete! (Tenha inveja!!)

Assim, percebi que a banheira já estava cheia. Tirei as minhas roupas e adentrei nela. Wahhhh..... Tão quentinha. Como é bom tomar um banho...

----------x----------

Depois de terminar o banho, coloquei meu pijama: uma blusa rosa grande com listras brancas e uma calça comprida do mesmo modelo. Deixei meus cabelos soltos e então fui direto à cozinha e peguei o meu pote de sorvete de chocolate: Mas não um comum! Sorvete de chocolate de Ferrero Rocher. (Tenha inveja de novo!!) Peguei o pote inteiro e uma colher indo logo a seguir para o meu quarto, onde sentei na minha cama, deliciando o sorvete. 

Descansar e não ter nada o que fazer, aproveitar um dia que não fará muita diferença em seu futuro. Relaxar. Uma coisa que quase não ouvia ou pensava, ainda mais quando estou dentro de casa, por causa de certos invasores e....

CACHOOOCKKKK!!!!!! ( isso é um barulho de uma janela se abrindo. Pra quem não entendeu)

Me irritei um pouco e fechei os meus olhos para não ter que encará-lo. A janela do lado da minha cama havia sido aberta por um  maldito intruso. 

— Natsu, eu disse que queria um dia de descanso e "descanso", para mim, inclui um dia sem invasões de domicílio!! — Gritei, não recebendo uma resposta do mesmo — Natsu, por que você não... — Disse me virando e abrindo os meus olhos para vê-lo — KYAHHHHHHHH!!!!!! VOCÊ..... VOCÊ....Não é o Natsu!

O garoto a minha frente me encarava. Seus cabelos eram pretos e seus olhos igualmente escuros. As roupas, pretas também, com pequenos detalhes em branco. Sua feição estava muito assustada. Pude perceber vários machucados em seu rosto e em seus braços.

— E-ei... — ele falou, se aproximando de mim. Corei com aquilo — S-seu c-cabelo....

Só fui perceber o quão próximos estávamos quando só nos faltava alguns sentimentos para os nossos lábios se tocarem. Tentei me desviar, mas... Não deu tempo. Nossos lábios se tocaram por míseros segundos.

Meu.... Primeiro..... Beijo?!

Não. Isso não é possível. 

Neh, to zuando. Eu abaixei a minha cabeça, e a cara dele bateu em meus fios loiros, mas logo o joguei no chão.

Até que ele é bonito. Mas é estranho né, gente? Pelo amor de Jisuiz, quem iria deixar ser beijada por um ladrão? Bem, eu que não. Ele estava caído no chão. De cara no chão. Ri um pouco com isso. O que eu faço com ele?

Loading.... Loading... Meh. Seu cérebro não quer funcionar no momento. Atualização cancelada.

Calma. Ele não estava com machucados em seu rosto?! Será que.... EU MATEI ELE???!!! E se ele já estivesse ferido de outro assalto? Daí eu fiz isso... Será que eu vou ser a heroína ou a assassina?

Nah, muitos pensamentos no meu dia de descanso. Ah, que raios. Isso não é o dia qualquer que eu estava esperando.

----------x----------

Depois de ficar por um bom tempo pensando no que fazer com esse invasor de domicílios, eu decidi cuidar de seus machucados.

Estranhamente, foi minha decisão. (Cérebro: É o que parece certo, ué! Você quase assassinou o cara e você queria que eu te mandasse fazer o que? Jogar ele pela janela? / Eu: Na verdade, seria uma boa ideia.)

Coloquei-o em cima da minha cama, olhando a seguir para o seu rosto. Tive que segurar o riso. Seu nariz estava vermelho, e tinha um galo enorme em sua cabeça. Me virei e fui direto á minha cozinha em busca do meu kit de socorros. Peguei uma bacia de água fria e uma toalha, também. Voltando perto de minha cama, vi que ele parecia estar dormindo. 

ESSE. LADRÃO. GORDO. FOLGADO!! Eu aqui, tentando ser simpática, e ele dorme!!

É. Eu também não fui muito simpática jogando-o no chão, mas isso não vem ao caso.

Resolvi ignorar seus roncos e molhei a toalha no balde de água fria, pronta para começar a lavar seus machucados. Tentei fazer isso o mais suave que consegui, mas ele se remexeu com um pouco de desconforto. O garoto abriu seus olhos lentamente. Afastei a toalha de seu rosto com o movimento.

— O-o q-ue você faz aqui....? — ele perguntou meio surpreso. MUITO surpreso pro meu gosto. O mesmo se levantou um pouco e se sentou na minha cama.

Calma. Que pergunta é essa?!

— Eu que devia perguntar!!!! — disse meio assustada e brava.

— Por que? — perguntou, parecendo meio confuso.

— Porque essa é a minha casa...? — falei num tom meio óbvio, mas parecendo ser uma pergunta.

O silêncio reinou. Ele ficou olhando para a minha cara como se dissesse: "você está mentindo", mas eu respondia com o olhar de "não estou."

— Não, Mavis. Essa é a casa do Natsu. — ele falou num tom debochado. Calma... Mavis? WTF? — Eu ando observando ele por dias. — falou meio que se achando — e percebo que, a rotina dele é praticamente ir pescar, para a Guilda e depois para essa casa.

— Cara, acho que eu vou ligar para a polícia. 

— Meus poderes mágicos estão fracos! N-não faça isso...!

— Ah, é verdade. — falei sorrindo e ele pareceu se aliviar. — acho melhor ligar para a polícia E o hospício.

— P-por que você faria isso?

— Por que será, né? — disse num tom debochado — É só que um cara estranho invadiu a minha casa, falou que a casa não era minha, quase me beijou, ficou imaginando que estava perseguindo o Natsu e ainda mais me chamou de Mavis. — falei, e o mesmo me encarava surpreso. — Eu não sou a primeira mestra da Fairy Tail!! E eu tenho um nome: Heartifilia Lucy!

— O q-que? Quase... T-te beijei? — falou ignorando os outros fatores, o que me irritou de novo. Mas percebendo que ele não tinha intenção de me matar (por enquanto) resolvi me acalmar. Ele se levantou, logo se sentando na janela.

— É. Não se lembra? — falei perdendo minha paciência, se é que eu ainda tinha alguma. Bem, pelo menos ele não vai lembrar que eu quase o assassinei.

— N-não.... — pensou um pouco — A última coisa que eu me lembro é que percebi que você estava com cabelo curto, Mavis, ficou bonito assim. — disse virando a cara para o outro lado.

— E-eu já disse! Eu n-não sou a Mavis!! — droga. Chega de gaguejar!! O que ele disse foi fofinho e~ WAH! Pare! — Meu nome é Lucy! L.U.C.Y!!! 

— L-lucy? — ele me encarou surpreso — Não é possível! — ficou me encarando de cima para baixo, o que me deixou envergonhada — Ou até seja. Vocês duas tem o mesmo coração puro, e pelo o que eu saiba, é difícil encontrar pessoas assim. Mas você é bem mais esbelta, além de parecer mais jovem do que ela. — Disse, sem nenhum pingo de vergonha.

— Mas o que você disse sobre o Natsu é verdade? — Tentei mudar de assunto para não me envergonhar mais ainda.

— Sim....? — ele pareceu esconder uma grande história com aquele sim.

Fiquei o encarnando com um olhar mortal tentando imitar o de Erza. O que não foi fácil.

— Não. Esconda. De. Mim. — A curiosidade me domina! Pensando agora, é estranho falar assim com um estranho.  — Ou você quer que eu te taque da janela, ligue para a polícia e fale que você tentou me assaltar?

— Neh. Você não teria coragem. Mas se você tiver, eu conto. — por que todo mundo sempre diz isso?

Eu fui para a cozinha e peguei a lácrima de comunicação. 

— Alô? Então, aí é da polícia? Tem um cara na minha janela que está tentando me assaltar! Posso tacar ele da janela? — o policial deu uma risada, provavelmente pensando ser um trote.

— Claro, fique a vontade.

— Depois você vem pegar o corpo morto dele?

— Claro, claro! Qual é o nome do seu amiguinho?

O encarei.

— Qual é o seu nome?

— Zeref. — falou sem hesitação.

— Zeref. — repeti ao policial. Ele ficou de boca aberta.

— Z-Zeref? O mago das trevas? — falou tremendo um pouco.

Opa, opa, opa, opa.... Espera um pouquinho ai! Ele é o.... Zeref?! Desliguei a lácrima no mesmo instante.

— Você é o Zeref?!

— Sou. — disse de nariz empinado — agora vai sair correndo de medo? — Disse com um sorriso. Fui mais perto dele.

— MAIS UM MOTIVO PRA TE TACAR DA JANELA!!!! SAI DO MEU TERRITÓRIO, BICHO!!! — gritei o empurrando para cair. Ele pareceu se assustar por alguns segundos, quase caindo. Mas ele não caiu. Ele ficou se pendurando na janela, logo dando um impulso e voltando para a mesma posição de antes.

— Agora vai me contar?

— O quê? — perguntou com uma cara de tonto. Eu bati a minha mão na minha própria testa.

— A história sobre você pensar que essa era a casa do Natsu.

— Por que eu deveria?

— Porque você disse que se eu tivesse coragem de te tacar da janela, você contaria.

— Ah. Verdade. — ele disse — Bem, eu posso dizer que eu fui um pouco machucado por um mago forte, o que não é muito comum, e eu não sabia aonde ir. Então eu pensei que talvez o Natsu fosse burro e não notasse que eu era o Zeref. — disse me encarando.

— PERA!!! ISSO FOI UMA INDIRETA!?!?

— Talvez.

O nosso amigo silêncio resolveu voltar pra deixar as coisas mais estranhas.

— E o resto? — perguntei.

— Que resto? Eu já contei tudo. 

— Sério mesmo? 

— Sim, sua baka. — Disse nem medindo suas palavras.

— Tá bom então, né? Seu mal agradecido. 

— Por que mal agradecido?

— Porque eu.... Lavei seus machucados? — respondi em forma de pergunta. Eu não sei porque eu falei isso... É... As vezes eu me sinto uma idiota. De qualquer jeito, isso me fez me lembrar que eu deveria curar os machucados dessa criatura. Parecem estar o incomodando.

— Ei, deite na minha cama para eu cuidar de seus machucados. — falei, não parando de o encarar enquanto apontava para a minha cama.

— Não há necessidade. Eu me curo rápido.

— Deite-se.

— Não. — eu tentando ser gentil com uma pessoa e ela recusa. Olha que legal!

— Deite-se!

— Não!! — me irritei com aquilo. 

— Deite-se.

— Não.

— Deite-se.

— Não.

— D.E.I.T.E-S.E!!!

— N.Ã.O!

Ah! Já sei!

— Ei, Zeref!! Olha ali atrás!! É um cachorro voador que solta pum de arco-iris!!

— O que? — disse se virando. Pfft, não acredito que ele caiu nessa.

Puxei seu braço, sem o mesmo perceber, e ele caiu em minha cama. 

— Há! Ganhei! — falei, sorrindo e ainda segurando seu braço. — Agora fique paradinho aí, vou limpar suas feridas — soltei seu braço devagar.

Enquanto as lavava, o mesmo me encarava. Depois, fui colocando uns band-aids em seu rosto e ele soltou um riso abafado.

— O que f-foi? — perguntei meio brava-gaguejando.

— Ah, nada não. Você não sabe usar isso ai, não é?

— Sei sim, seu gordo! — falei brava — Olha só o meu trabalho perfeito!!

Muitos band-aids estavam colados em sua cara, assim como em seu braço. 

— Tá, não tá perfeito. Mas não custa tentar, né? 

Ele levantou da cama e se sentou, de novo, na janela.

— Hai, Hai... — e continuou a me encarar. Isso já tá me irritando um pouco! 

— Ei! — falei chamando a sua atenção — tem algum bicho morto no meu rosto?

— Não. Por que?

— Porque você não para de me encarar! Tá me dando vergonha!

— Ah, desculpe — falou e logo desviou o seu olhar para outra coisa — Ei. O que é aquilo ali no chão? — Disse apontando para alguma coisa. Me virei e me dei de cara com o meu sorvete de Ferrero Rocher no chão. Cai no chão, ao lado dele.

— NÃAAAOOOO!!!! vida cruel!! — disse batendo as minhas mãos no chão. — POR QUÊÊ?!?!

— Por que o quê? 

— M-meu... S-sorvete... Especial...Divino enviado dos céus... — disse quase chorando.

— D-divino? — falou me olhando. — Enviado dos céus?! — perguntou. espera. Acho que ele está levando as minhas palavras literalmente. — Esse tal de... Sorvete é tão bom?

— O QUÊEEEE?!?!? — quase me taquei em cima dele, mas apenas me levantei e apoiei as minhas mãos em seus ombros — Você nunca tomou sorvete?

— Não...— falou desanimado.

— Você não teve uma vida boa até agora. — falei batendo as minha mão, de leve, em seu cotovelo esquerdo — espere aqui. — me levantei e fui em direção à cozinha — Vou te mostrar uma divindade dos céus.

Depois, dentro da cozinha, percebi que tinha mais um pote de sorvete de Ferrero Rocher. Mas... Era o último!! EU NÃO POSSO DAAAR......! além do mais, só tem um pouquinho... (Eu já tinha comido, mas resolvi pegar o cheio para comer em meu quarto.... MAS AGORA ELE ESTÁ NO CHÃO!!! E praticamente derretido)

Acalme-se Lucy, é por uma boa causa.

Peguei o último pote um pouco hesitante, logo pegando uma colher também. Fui diretamente ao meu quarto, aonde o mesmo se encontrava.

— Aqui. — disse esticando o pote de sorvete e a colher na sua direção  — experimente.

— I-isso é de comer?! — perguntou. 

— Sim. Pegue a colher, que eu te dei, e pegue um pouco no pote. Ai você come.

— Okay. — respondeu, seguindo as minhas instruções, logo experimentando o sorvete. Seus olhos brilharam — I-isso.... É muito bom!! — falou sorrindo, pegando mais e enfiando em sua boca.

— Não é?! — falei animadamente — é um dos melhores sabores de sorvete de todos! — disse sorrindo — Pena que esse é o último pote e eu não vou poder mais comer... — falei quase chorando.

Percebi que, quando eu terminei a minha frase, o mesmo tinha acabado de enfiar a última colherada em sua boca. Chorei por dentro.

WAAAHHHH!!!! MEU SORVETE!!

Ele me encarou, provavelmente percebendo a minha tristeza. Pareceu pensar por um tempo.

— Hey, feche seus olhos e abra a boca — falou sorrindo, ainda com o sorvete na boca. O obedeci. 

Senti algo quente tocando os meus lábios e logo algo frio adentrando minha boca. Meu rosto virou um completo pimentão.

Calma.... Ele.... ESTÁ ME BEIJANDO??!?!?

É Lucy, você não pode falar mais nada sobre as pessoas que são beijadas por ladrões. Você mesma falou que não deixaria ser, mas foi! (Se bem que ele, na verdade, é somente um ladrão de primeiro beijo).

Logo, ele se separou de mim, e o calor-gelado que antes eu conseguia sentir deu espaço apenas para o gelado. O sorvete de Ferrero Rocher.

— Hey, Lucy! — falou sorrindo — estava bom? — perguntou, dando um sorriso. Mas não malicioso. Verdadeiro.

— Sim. — Sorri de volta, ainda corada.

— Pode aceitar isso como uma gratidão por ter me deixado experimentar esse tal de... "Sorvete" — deu um outro sorriso — Talvez se você conseguir mais, eu volte. — deu uma pequena piscadela e pulou pela janela — Jaa nee!

Sua silhueta desapareceu na escuridão da noite. 


É, Lucy.


Sorvete faz maravilhas.































 


Notas Finais


Eai?! Gostaram?!

Para não dar muito spoiler, resolvi deixar as regras que a Kuina-chan me pediu, aqui em baixo. YAY!


Propostas: fazer uma one-shot com os itens abaixo:

• Zerlu.

• 1ª pessoa.

• Local: Guilda/Toda a Fiore.

• Mais de mil palavras.



Desafio: CONCLUÍDO!!


Ah! Algum erro ortográfico?! Ficou enjoativo de ler? Não gostaram? Querem melhoras? Alguma sujestão? Muito sem romance? Ou tá bom? Perfeito? Divo? Tá... Nem tanto.

Espero que tenham REALMENTE gostado!!

Kissus de batatas!!


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