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História S.O.S Coreia. - Primeira Temporada. - Presos.


Escrita por: NatiVIP

Notas do Autor


Voltei....
Vamos de capítulo novo.
Boa leitura. <3

Capítulo 27 - Presos.


Fanfic / Fanfiction S.O.S Coreia. - Primeira Temporada. - Presos.

Ponto de vista da S/N.

 

Enquanto eu conversava com o Sehun, sobre a situação do Eunwoo eu percebi algo diferente no cirurgião-chefe, ele sempre parecia estranho quando falava comigo, porém agora ele falando sobre o amigo e antes ele falando com o Jin, ele parecia uma pessoa, menos estranha, mas não sabia o quanto.

- Então.... – Eu falo pensativa. – Acha que o dr. Eunwoo vai conseguir resolver isso cedo?

- Sinceramente? – Sehun me encara. – Não vai ser fácil para ele.

- Ai... – Falo frustrada. – Eu nunca podia imaginar que o que eu fiz ontem me daria tanto trabalho no futuro.

- Falando nisso.... – Sehun me encara cauteloso. – O que aconteceu ontem? Quero dizer, o que aconteceu para você mandar o Jimin embora?

- Ah, de verdade, não quero falar sobre isso. – Levanto do sofá e encaro ele desanimada.

- Tudo bem. – Ele sorri tranquilo e levanta também. – Eu tenho que ir ver uns pacientes.... qualquer coisa....

- Certo. – Sorrio fraco para ele.

Vou com ele até a porta do meu escritório e assim que ele sai eu fecho a porta, agora sozinha no meu escritório eu vou até atrás da minha mesa para sentar em minha cadeira. Por mais que eu pensasse, eu realmente não conseguia entender como as coisas chegaram naquela situação. Porém, de alguma forma eu tinha que arrumar alguns mal-entendidos, começando pelo Jin.

Decidida a resolver aquele clima horrível que tinha ficado entre a gente depois da cena na frente do meu escritório eu levanto da cadeira saio do meu escritório, no corredor eu pego meu celular no bolso do jaleco e tento ligar para o Jin, porém o mesmo não atende.

- Aff criatura teimosa. – Resmungo sozinha, entro no elevador aperto para descer no andar do escritório dele.

Assim que eu chego no andar a porta do elevador abre e eu vejo que saindo do escritório do Jin, tinha a dra. Rose, essa que não escondia a antipatia que tinha por mim. Tirando o fato dela ter um pai insuportável, eu não tinha nada contra ela, ela era alguém indiferente para mim. Então ignorando a cara feia dela eu saio do elevador e vou andando tranquilamente até o escritório do Jin.

Inicialmente eu achei que ela iria apenas ficar me encarando, mas iria passar por mim sem falar nada, porém assim que nós cruzamos eu escutei ela parando de andar, afinal o barulho do salto alto dela no chão não tinha como não ser escutado.

- Se eu fosse você não iria falar com o Jin agora. – Ela fala, eu paro de andar e viro para olhar para ela, eu não queria discutir, não queria brigar, na realidade eu nem queria conversar, então eu apenas sorri forçado para ela e virei de costas para continuar o meu caminho. – Sabe dra. S/N.... se eu fosse você eu ficaria esperta.

- ... – Eu respiro profundamente e viro novamente para olhar para ela. – Dra. Rose, se você fosse eu, não estaria se importando em me avisar isso.

- Hã? – Ela me olha sem entender e eu apenas sorrio forçado para ela. – Você se acha muito inteligente né dra. S/N?

- Infelizmente ou felizmente, eu sou muito inteligente, é algo que eu preciso lidar diariamente.

- Por isso que você banca a superior? – Ela me encara séria.

- Eu não me acho superior dra. Rose, de verdade. – Falo sincera.

- Acha que eu sou idiota? Só porque o diretor Choi ficou deslumbrado com essa sua história tão comovente. – Ela fala sarcástica e isso me incomoda, eu sabia que minha história não era nada de incrível, mas da forma que ela falava, ela não menosprezava só a mim, mas todos que faziam o que eu fazia e isso eu não aceitava, ainda mais alguém como ela. – Você chegou aqui com o cargo de cirurgiã-chefe e por causa disso acha que está acima dos outros.

- Se você está falando isso por causa das minhas constantes discussões com o seu pai, o dr. Kang, eu não discuto com ele porque eu sou cirurgiã-chefe, eu discuto com ele, apenas porque eu não concordo com as coisas que ele faz ou fala.

- Se você não fosse cirurgiã-chefe, acha que estaria aqui ainda? – Ela cruza os braços.

- Não tenho a menor ideia. – Respondo séria desanimada.

- Que bom, assim você nem se ilude, afinal não vai ficar aqui por muito tempo. – Ela me olha um pouco ameaçadora e eu apenas acho aquilo esquisito, mas não ameaçador.

- Ok. – Dou de ombros. – Mais algum tipo de ameaça ou conselho?

- Nenhum. – Ela me encara da cabeça aos pés e sorri debochada.

- Posso ir então?

- Claro. – Ela sorri convencida e vira as costas e continua o caminho dela.

Eu fico ali parada olhando por uns instantes, ela queria me inferiorizar de alguma forma, nós éramos muito diferentes. Se alguma estudante de medicina olhasse para mim e para ela, fico imaginando qual seria o modelo que gostaria de ser no futuro.

Com toda certeza iriam escolher ela, eu sabia disso, não tinha ilusão nenhuma. Uma vez que eu mesma um dia já quis ser igual a ela, afinal quem não quer ser bonita, elegante, cirurgiã de sucesso, afinal trabalhar aqui não é para qualquer um, é sem dúvida o sonho de toda estudante.

Porém, mesmo que um dia eu quisesse ser igual a ela, eu fui “obrigada” a abrir mão de muita coisa se eu quisesse preservar meu orgulho, minha dignidade e também minha consciência.

Eu tiro as mãos dos bolsos da calça e olhos minhas unhas, bem curtas e sem esmalte nenhum, olho para o meu corpo, eu estava usando uma calça jeans justa, mas não muito, azul e básica, sem detalhes nenhum, minhas botas de trilha de sempre, uma camiseta branca básica, sem estampas e um pouco larga.

Não precisava ver meu reflexo para saber que eu não estava usando nenhuma maquiagem, nem batom, ou gloss, meu único acessório era um relógio de pulso, esse que não era exatamente elegante ou bonito e sim funcional, ouso dizer que o modelo poderia ser unissex ou até masculino. Meu cabelo estava preso em um rabo de cavalo mal feito.

Enquanto eu olhava a dra. Rose se afastar eu via a figura dela, ela era o tipo de mulher que conseguia transformar o jaleco do hospital em uma peça elegante, mesmo que o nosso jaleco fosse padrão, iguais, nela ficava mais bonito que em mim, afinal ela era mais bonita. Será que se ela visse tudo da forma que eu vejo, gostaria de me inferiorizar tanto?! Eu não iria nunca admitir, mas eu já me sentia um pouco inferior, como mulher, era melhor que eu.

Eu respiro fundo e ignoro aqueles pensamentos, afinal eles não iriam me levar a nada, essa era eu e eu não ia mudar por causa da dra. Rose, não iria mudar por causa de ninguém, eu sabia que isso não valia a pena. As pessoas que realmente valiam a pena não se importavam com essas coisas, elas conseguiam ver além dessa imagem exterior. Eu confiava nisso.

Chegando na porta eu bato delicadamente, escuto ele falando para entrar de lá de dentro então eu abro a porta e entro um pouco cautelosa, assim que ele me vê eu vejo que o humor dele não tinha melhorado, ousava dizer que tinha piorado, se é que era possível, mas mesmo assim eu não iria me intimidar, afinal eu não tinha feito nada de errado.

- O que você quer? – Ele questiona sério.

- Hum... você queria falar comigo, então...

- Agora você pode falar comigo?! – Ele me encara de mal humor. – Não tem nada para conversar com o dr. Sehun?

- Jin... não seja assim, sério, não combina com você. – Falo tranquila.

- Desde quando você me conhece S/N?

- Vai agir assim então? – Encaro ele.

- Você deve ter rido muito de mim ontem né?!

- Por que eu iria rir? – Pergunto sem entender.

- Eu chego na sua casa e..... – Jin parecia bastante incomodado. – Deixa para lá. Como foi a visita da sua “sogra” ?

- Jin... – Eu não queria fazer ele se sentir daquele jeito, mas explicar sem prejudicar o Eunwoo era bem complexo. – LITERALMENTE não é o que você está pensando, eu posso garantir.

- Então o que foi? – Jin me encara.

- É complicado de explicar. – Falo desanimada.

- Certo S/N, se é assim.... nem me procure de novo. – Jin fala sério.

- Qual é Jin, sério, primeiro que você deveria confiar em mim, nunca te dei motivo para o contrário; segundo, eu até admito que existe um mal-entendido enorme aqui, porém nada justifica sua atitude de mais cedo, tentar puxar meu braço daquele jeito, sério, muito errado.

- Ah, beleza S/N, agora eu que sou o errado. – Jin fala inconformado e irritado. – Se você veio aqui esperando algum pedido de desculpa da minha parte, você pode esquecer, quem me deve uma satisfação é você.

- Jin eu não te devo nada. – Falo séria. – Você é meu amigo, assim como eu não cobro nada de você, você também não cobra de mim. Eu não vim aqui esperando um pedido de desculpa, mas eu só queria ficar numa boa com você, afinal somos amigos, não?!

- Não! – Jin fala sério.

- Ok. – Sorrio inconformada. – Só me diz uma coisa Jin, essa sua atitude é por que você ficou constrangido com o que aconteceu ontem ou tem outro motivo?

- O motivo é bem óbvio S/N, você me enganou. – Jin fala sério. – Sobre ontem, pode esquecer.

- Esquecer?

- É. – Jin me olha com arrogância e indiferença. – Sabe por que eu pedi desculpa antes de te beijar? Porque ontem antes de ir na sua casa eu conversei com a Rose, ela tinha me rejeitado de novo, isso sim é constrangedor, então eu só queria me vingar um pouco da Rose, afinal ela não gosta de você e eu admito que fiquei um pouco carente também.

- Uau... – Fico chocada. – Então foi por isso que me pediu desculpa? Porque você estava me usando para causar ciúmes na Rose?

- É, não seria a primeira vez, não é mesmo?! – Jin me encara de forma esnobe.

- Espera aí, antes era diferente, eram só palavras e provocações leves. – Respondo séria.

- Não vejo diferença. – Ele dá de ombros.

- Você quer mesmo que eu acredite, que ontem você foi até a minha casa, me beijou, falou de relacionamento sério e tudo mais, hoje fez uma cena no mínimo absurda, essa que eu ouso dizer que foi motivada por ciúmes e agora você vem com essa conversinha esfarrapada de que estava me usando? – Encaro ele.

- S/N você sabe muito bem que eu gosto da Rose, não é novidade nenhuma. Achou mesmo que eu poderia me interessar por você? – Ele me encara com indiferença. – Desculpe S/N, mas achou mesmo, que existia alguma possibilidade de uma pessoa como eu. – Ele mostra ele mesmo. – Que tem como parceira ideal a Rose, iria me interessar por alguém como você?! – Ele aponta para mim.

- Então é isso... – Sorrio e mordo os lábios, querendo controlar aquele sentimento tão ruim que eu estava sentindo, eu estava sendo humilhada pela pessoa que eu considerava, de novo. Que tipo de deja vu amaldiçoado era esse?! Não importa, eu já passei por um isso uma vez, só que dessa vez não vou me humilhar mais. Cerro os dentes e respiro fundo. – Está certo Jin, desculpe pelo meu equívoco. Não vai se repetir, eu garanto. – Eu viro de costas e vou até a porta do escritório dele para sair, eu abro a porta, mas antes de sair eu paro e olho para ele. – Quer saber Jin.... você está certo.

- Hum? – Ele me olha surpreso.

- A gente não combina mesmo, na realidade eu acho que você e a dra. Rose formam um casal perfeito. – Apesar de estar me sentindo muito mal, naquele momento eu estava sendo sincera.

- S/N... – Jin me olha sem entender.

Eu apenas saio do escritório dele e fecho a porta, eu queria chorar, estava com meu orgulho ferido, estava me sentindo machucada, sentia um nó na garganta ir crescendo, mas eu não iria chorar ali, eu não me permitia isso. Eu respiro fundo para aguentar aquela sensação horrível e vou até o elevador.

Escorada na parede do elevador, sem apertar nenhum botão para dar um destino ao elevador, eu olho as horas no meu relógio de pulso, vendo as horas eu pego meu celular no bolso do jaleco e aviso para o Hoseok que eu iria sair um pouco, mas eu iria voltar para o plantão. Depois de decidir o que eu iria fazer eu aperto o botão para subir no andar do meu escritório.

Entrando no meu escritório eu vou até o meu armário para guardar o jaleco que eu ia tirar, quando tiro o jaleco e penduro ele no cabide eu olho para o meu nome bordado no bolso. Eu não podia culpar o Jin, ou o Jimin, nem o Eunwoo por aquele sentimento que eu estava sentindo, a verdade era que a culpa era minha.

Eu tinha esquecido por um momento onde eu estava, o Jin estava certo, ele nunca escondeu os sentimentos dele pela Rose, eu sempre soube, ele também nunca escondeu a personalidade arrogante e esnobe dele. Eu que estava sendo ingênua, a verdade era que eu não estava onde eu costumava trabalhava.

Eu estava em um hospital particular, muito conceituado e, detalhe importante, eu fui trazida para cá, porque nenhum dos cirurgiões metidos e frescos que trabalhavam aqui queriam ser voluntários no projeto do hospital, ou seja, era bem óbvio que ninguém aqui se importava com nada além deles mesmos, e o Jin não era exceção.

No final das contas, o erro tinha sido meu, eu não podia culpar ninguém, porém mesmo que eu fosse a responsável pelos meus erros, não doía menos, afinal por um momento eu me ilude ao ponto de achar que ao menos o Jin iria me entender.

Pensar isso me faz rir sozinha ao mesmo tempo que eu tinha vontade de chorar, eu tinha que ser muito estupida por pensar que o Jin iria me entender, logo ele, que desde sempre se mostrou uma pessoa completamente arrogante, esnobe e metida, muito semelhante com ele.

Eu podia ser uma médica prodígio, ou o que fosse, a verdade é que eu ainda era a mesma de sempre. Só que dessa vez eu não ia cometer o mesmo erro do passado, eu era inteligente o suficiente para não cometer o mesmo erro duas vezes. Eu não era mais a garota ingênua do meu primeiro ano de residência.

 

Narrativa em terceira pessoa.

 

Assim que S/N deixa o escritório do Jin, o mesmo senta derrotado na cadeira, ele tinha deixado o orgulho dele dominar, ele não era capaz de se sentir passado para trás. Ele estava confiante de que estava fazendo o certo, afinal ninguém era mais importante que ele mesmo, porém quando ele ouviu a S/N dizer aquelas palavras “você está certo”, ele sentiu que talvez não estivesse certo.

Ele pensou em impedir a jovem médica de sair do escritório dele, ele sabia que tinha sido estúpido com ela, mas seu orgulho o deteve. Para não sofrer o cirurgião acreditou que aquilo não tinha sido nada demais para a S/N, afinal ela era do tipo durona, indiferente e racional, dessa forma ele se perdoou pelo que tinha feito e seguiu o resto do seu dia naturalmente, pensando apenas na parceria que ele a Rose, tinham feito.

Assim que a Rose saiu do escritório dela, ela foi visitar um paciente e trabalhar normalmente, assim como todos faziam, menos a S/N, essa tinha pego celular e a carteira e tinha saído a pé do hospital. No Pronto Socorro todos tentavam trabalhar, fingindo que nada de anormal tinha acontecido, mesmo que isso fosse quase impossível.

Yeri e Jisoo sempre se pegavam olhando para o Jimin, esse que sentia os olhares e apenas se sentia frustrado. O interno não tinha vergonha da mãe ou da família dele, muito pelo contrário, ele tinha muito orgulho, mas a vida inteira ele viu como as pessoas podiam trata-lo de forma diferente, e até falsa, por causa do status da família dela.

Esse era o único motivo que quando ele entrou na faculdade ele pediu para manter em segredo a origem dele, talvez fosse um pouco errado da parte dele, afinal de uma certa forma ele enganou os colegas de trabalho, mas mesmo assim ele não tinha nenhuma intenção ruim ao fazer isso, por isso ele se perdoava por omitir esse “pequeno” detalhe da vida dele.

Dara estava feliz por imaginar a sua noite, já que o dr. Kang tinha prometido uma noite agradável para os dois, porém sua felicidade ia embora quando ela lembrava do dr. L. Sempre que ela lembrava que ele sabia sobre o relacionamento dela, a mesma perdia o humor.

 A enfermeira-chefe não achava justo o ortopedista repreende-la daquela forma, só ela sabia como ela se sentia e ninguém tinha que dar palpite. No fundo ela sabia que ter um caso com um homem casado era errado, porém ao mesmo tempo ela era convicta que era impossível mandar no coração, então nessa situação de escolhas, ela tinha escolhido ser feliz com o dr. Kang mesmo sabendo que era o certo. Seria tão errado assim ela querer ser feliz? Por que ela tinha que viver infeliz, mesmo sabendo que seu amor era correspondido? Por causa de uma convenção social?

Essas eram as perguntas que ela se fazia sempre, depois de um tempo ela acreditava ter a resposta para essas perguntas. Ela sabia que se você mesmo não luta e busca sua felicidade, ninguém vai fazer isso por você e era por isso que ela não se envergonhava perante o dr. L, quando o mesmo a encarava com olhar de reprovação. Ela só queria ser feliz.

Hoseok tinha convencido a Jisoo a não contar nada sobre o beijo, a mesma concordou, ela sabia que era uma situação constrangedora e ela sabia que essa situação tinha sido acidental, não que a interna tivesse problemas com homossexuais, Jisoo era jovem e bem esclarecida então não carregava preconceitos antiquados, ela respeitava todas as escolhas das pessoas, contanto que essas escolhas não prejudicassem ninguém.

Dr. Minho trabalhou o dia todo bufando, o mesmo não se conformava que sua primeira grande atitude sendo chefe do Pronto Socorro tinha sido sabotada pela dra. S/N. Pior era ele saber que o interno Jimin era uma pessoa “intocável” para ele, se ele não tivesse acabado de ser promovido, ele ousava começar a cogitar procurar emprego em outros hospitais, afinal para ele aquele Pronto Socorro estava ficando insuportável de trabalhar.

O dia no hospital Gojong ia chegando ao fim, quando uma notícia postada no portal do hospital causou um impacto considerável em todos, principalmente para a os cirurgiões e para o Pronto Socorro.

“ A partir dessa data, todos os cirurgiões do hospital Gojong irão revezar os plantões do Pronto Socorro. Será obrigatório a partir de hoje, sempre ter dois cirurgiões disponíveis no Pronto Socorro. A escala será postada semanalmente, as cirurgias já marcadas, caso entrem em conflito com os plantões de cada cirurgião, serão remarcadas ou passadas ao cirurgião disponível. Atenciosamente dr. Kang (chefe da ala cirúrgica do hospital Gojong). ”

 

Quando todos leram, cada um teve uma reação de espanto e surpresa, Dara quando viu deu um grito discreto, o que despertou a curiosidade dos funcionários do Pronto Socorro, esse que se aproximaram do balcão.

- O que foi Dara? – Yeri pergunta.

- Nada... – Dara sabia que essa era a forma que o dr. Kang tinha de recompensa-la pela promoção do dr. Minho, e no fundo ela se sentia orgulhosa do médico que tanto amava e não escondia o sorriso. – É que agora o Pronto Socorro terá sempre dois cirurgiões de plantão.

- Hã? – Todos no balcão ficam surpresos.

- Como assim? – Hoseok pergunta sem entender.

- Agora, não será apenas a dra. S/N que vai assumir os plantões do Pronto Socorro, se tornou obrigatório que sempre tenha dois cirurgiões de plantão. – Dara explica.

- Uau, isso vai facilitar muito a nossa vida, a dra. S/N é incrível e só porque ela é incrível que estava dando conta do Pronto Socorro quase que sozinha como cirurgiã. – Jisoo comenta.

- Verdade, se ela fosse menos do que é não daria conta. – Jimin enfatiza.

- O dr. Jin estava ajudando mais ultimamente, mas era porque ele queria, se agora for algo obrigatório a todos, é bem melhor mesmo. – Hoseok fala.

- Onde está escrito isso? – Dr. Minho pergunta em choque.

- Está no portal, devia checar os avisos dr. Minho, não pega bem para um chefe não ser bem informado. – Dara fala sorrindo, porém era visivelmente uma atitude debochada e falsa. Yeri, Jisoo e Hoseok se controlaram e disfarçam para não rir.

Longe do Pronto Socorro Rose lia a notícia no celular e ficava incrédula, sem saber como interpretar aquela situação e confusa sobre o que tinha motivado aquilo a cirurgiã não pensa duas vezes em sair do seu escritório e ir, a passos rápidos, até o escritório do seu pai. Chegando lá ela não se dá nem ao trabalho de ser anunciada pela secretária do mesmo, ela apenas passa igual um rolo compressor pela pobre da secretária e invade o escritório do pai.

- COMO ASSIM PLANTÃO NO PRONTO SOCORRO? – Rose questiona alterada.

- Não grite que eu não sou surdo Rose. – Dr. Kang responde de forma calma e tranquila.

- Pai! – Rose protesta inconformada.

- O que foi Rose? – Dr. Kang encara a filha.

- Como assim todos os cirurgiões vão ter que fazer plantão no P.S.? Pai eu não fiz plantão nem quando era interna, qual o sentido de fazer agora?

- Realmente Rose, você não fez plantão, assim como o Seokjin não fez nem o Kai, todos vocês foram privilegiados, sempre. O único que fez plantão foi o Sehun e hoje a única que faz plantão é a S/N, sabe o que eles têm em comum sem ser o fato de trabalharem no Pronto Socorro”?

- Hum... – Rose fica na dúvida.

- Os dois são muito respeitados no hospital, sem falar que os dois são cirurgiões-chefe.

- Ah... mas isso... – Rose fica graça e irritada por isso. – Mesmo assim pai, eu não vou fazer plantão no Pronto Socorro, imagina, isso seria humilhante. – Rose faz bico.

- Filha, você sempre ambiciosa e inteligente, talvez não tanto academicamente, mas sua perspicácia sobre o ambiente social sempre foi invejável.

- O que quer dizer?

- Quero dizer que agora não é hora de ser a filha protegida. Não percebe a crise que temos no hospital? A uns meses atrás nós andávamos nos corredores e éramos respeitados, todos entendiam que estávamos em um patamar acima. Agora, as coisas estão mudando, graças a decisão do diretor Choi e escolher o Sehun como cirurgião-chefe, uma pessoa sem berço nenhum, algumas pessoas começaram a pensar que podem chegar onde estamos apenas trabalhando, o que não é verdade. – Dr. Kang fala firme.

- É.... eu sei que as coisas ficaram um pouco estranhas por causa do Sehun. – Rose fala sem graça, ela se sentia responsável uma vez que ele pediu para o pai apoiar o Sehun no começo.

- Rose, eu sei dos seus planos e metas de vida. – Dr. Kang levanta da cadeira e caminha até ficar de frente para a filha. – Mas, situações imprevistas pedem medidas extraordinárias.

- O que quer dizer pai? – Rose pergunta desconfiada.

- Você terminou com o Sehun, ainda acha que ele é o único que pode te fazer feliz?

- Ah pai... – Rose fica na dúvida para responder. – Não é que ele me faz feliz, mas.... o cargo dele....

- E se eu der esse cargo para outra pessoa?

- Que outra pessoa?

- E se eu desse esse cargo para o Seokjin, por exemplo?

- Isso seria possível? – Rose fica surpresa, porém interessada. – Antes você tinha dito que não era possível mudar as decisões do diretor Choi.

- Eu sei filha, as decisões dele não são fáceis de mudar, quase impossível na realidade, porém elas são assim quando jogamos limpo e abertamente, só que eu cansei disso. – Dr. Kang fala determinado. – As decisões dele só trouxeram problema para o hospital, a vinda de da S/N foi o meu limite.

- Você tem algum plano ou ideia? – Rose questiona receosa.

- Bom, o Sehun não tem onde cair morto é um filho de ninguém praticamente, assim que eu parar de dar apoio para ele, eu posso facilmente dificultar a vida dele, a única pessoa que protege ele é o diretor Choi, porém o diretor é extremamente ético, ou seja, nem para proteger o Sehun ele vai agir de forma corrupta e disso eu posso tirar vantagem.

- Hum.... e a S/N?

- A S/N vai ser mais complicada, ela ganhou ajuda de muitas pessoas poderosas, mas ela tem um gênio forte, eu posso tentar ganhar dela pelo cansaço.

- Cansaço?

- Sim, se eu tornar a vida dela muito difícil e desagradável no hospital, ela vai desistir. – Dr. Kang explica tranquilo. – Ela já falou mais de uma vez que não precisa desse emprego e eu sei que é verdade, ou seja, se eu acabar com a paciência dela ela vai embora com as próprias perninhas.

- Se ela for embora quem vai para o projeto voluntário?

- O dr. Sehun.

- Humm... – Rose fica pensativa sobre as ideias do pai dela. – Parece interessante.

- Só que para isso, precisamos trabalhar juntos e o máximo possível de aliados, por isso filha eu quero que você mostre para os funcionários do hospital que apesar de ser elegante e vir de família privilegiada é tão acessível como a S/N. Quero que você aproveite a oportunidade dos plantões no Pronto Socorro para ser a pessoa mais gentil e simpática possível. Se a gente começar a ganhar a simpatia dos outros é mais fácil. Acha que pode fazer isso?

- Posso. – Rose fala confiante. – Conte comigo pai.

- Essa é minha filha. – Dr. Kang fala orgulhoso. – Eu já consegui o dr. Minho como aliado no Pronto Socorro, ele vai te apoiar lá.

- Pai... acho que podemos ter outro aliado. – Rose fala pensativa.

- Quem?

- O Jin.

- Filha o Jin e a S/N se tornaram próximos e...

- O Jin gosta da S/N pai. – Rose admite com certa dificuldade.

- Sério? – Dr. Kang fica surpreso. – Eles não combinam.

- É eu sei, mas ele gosta da S/N.

- Se ele gosta dela, por que ele seria nosso aliado?

- Porque aparentemente o Sehun também gosta da S/N e nessa disputa o Sehun saiu na frente do Jin. O próprio Jin me contou isso hoje, ele não admitiu, mas está morto de ciúmes pensando que a S/N pode estar com o Sehun ou o Jimin. Eu até falei para ele se tornar meu parceiro para a gente tentar cortar as asinhas do Sehun, mas eu admito que além de perturbar a S/N eu não pensei em nada ainda. – Rose conta.

- Hum.... interessante, se a gente falar para o Jin que ele será o próximo cirurgião-chefe no lugar do Sehun ele vai adorar, porém, temos que esconder o fato de estarmos dificultando a vida da S/N. – Dr. Kang fica pensativo. – Vamos fazer assim Rose, não fale para o Jin sobre o nosso plano, porém continue aliada dele contra o Sehun, eu vou ajuda-los nisso, mas sem o Jin saber.

- Acho que se o Jin pensar que a S/N está com outro, o orgulho dele vai falar mais alto. – Rose comenta.

- Como assim?

- Eu conheço o Jin pai, para ele vencer o orgulho dele, ele tem que amar a pessoa e eu sei que esse sentimento ele só tem por mim. – Rose fala convencida. – Se a S/N começar a aparecer com namorados, sogras e tudo mais, o sentimento que ele tem por ela vai mudar ao ponto de ele querer ela longe daqui, só para não ter o orgulho ferido de ter sido rejeitado.

- Hum.... eu gosto disso. – Dr. Kang sorri malicioso. – O que você acha da gente começar a juntar a S/N com o Sehun? Seria como matar dois coelhos com uma machadada só.

- Acho uma boa ideia.

- Você não vai se importar? Quero dizer, as pessoas no hospital vão falar coisas, como o fato do Sehun ter trocado você pela S/N ou coisas assim, fofocas podem ser maldosas.

- Se no final eu sair vitoriosa não tem problema, eu sei lidar com os altos e baixos do jogo. – Rose fala séria.

- Isso mesmo filha, é exatamente isso. Então... o que acha de o plantão de hoje ser Sehun e S/N?

- Perfeito. – Rose sorri. – Amanhã pode ser eu e o Kai, para não piorar as fofocas de casais trocados, é melhor eu evitar ficar perto do Jin, e eu e o Kai não temos química nenhuma.

- Bem pensado Rose, é isso mesmo. Chega de ser bonzinho, eu deixei o diretor Choi ditar as regras no hospital Gojong por muito tempo e eu não tive vantagem nenhuma, é hora de tomar as rédeas.

Rose e o pai trocam sorrisos esperançosos, para o dr. Kang era o começo do que ele sempre quis, tomar conta do hospital Gojong, para a Rose era a chance dela se vingar do Sehun, por ter terminado com ela, de mostrar para a S/N quem era a melhor e também de ficar com a pessoa que ela gostava sem ter que abrir mão do plano de vida dela, afinal ela sempre amou o Jin.

Não muito longe dali, Kai batia no escritório do Jin, esse que fala para entrar então o cirurgião entra sem cerimônia.

- Jin, você viu? – Kai mostra o celular para o cirurgião que estava sentado atrás da mesa dele.

- Vi. – Jin responde de mal humor.

- Por que você acha que isso foi decidido agora? Quero dizer, alguma coisa aconteceu?

- Como é que eu vou saber? Devia perguntar essas coisas para o L ou para a Rose, são os únicos que podem saber de alguma coisa.

- Eu não encontrei o L, a enfermeira da ortopedia disse que ele saiu mais cedo hoje e eu não vou perguntar para a Rose, prefiro ficar na ignorância. – Kai fala.

- Então fique na ignorância.

- Credo Jin. – Kai resmunga.

- O que você quer que eu faça? Não tenho poderes sobrenaturais para descobrir o que aconteceu para essa decisão acontecer. Só estou esperando sair a planilha de horários dessa semana. Quero ir embora logo. – Jin fala sério.

- Hum, mas a planilha já saiu. – Kai fala olhando o celular.

- Já? – Jin se interessa e acessa o e-mail para checar. – Hoje o plantão é.... – Assim que ele lê ele sente o incomodo e a amargura que era ver o nome daquelas duas pessoas juntas.

- O Sehun e a S/N ficam de plantão hoje, amanhã sou eu e a Rose, aí depois é você e o Sehun, aí eu e a S/N, enfim... – Kai fala observando as datas. – Até que estão boas as datas, mesmo nós sendo um número ímpar de cirurgiões conseguiram uma forma de não sobrecarregar ninguém.

- É, ficou muito bom esse rodízio. – Jin fala se esforçando muito para esconder o seu descontentamento.

- Bom, eu vou procurar a S/N amanhã, quero que ela me de dicas de como agir no Pronto Socorro, sabia que eu nunca fiz plantão no P.S.? Nem na época de residência, loucura né?!

- É.

- Bom, vou lá, até amanhã. – Kai sorri tranquilo e sai do escritório do cirurgião.

Jin sozinho no escritório dele, segura o celular com força, resistindo ao máximo conter sua raiva, porém é em vão. Depois de tudo que tinha acontecido entre os dois, o clima horrível que tinha ficado entre ele a S/N, ela iria passar horas ao lado do Sehun, justamente a pessoa que iria fazer de tudo para agrada-la, afinal ele gostava dela. Em uma explosão de raiva, Jin levanta da mesa e arremessa o celular dele na parede.

- Arrgg... – Ele resmunga algo com os punhos fechados e os dentes cerrados.

No último andar do hospital Gojong, Sehun entrava discretamente na sala do diretor Choi, esse que o tinha chamado ali minutos depois do anuncio sobre os plantões dos cirurgiões ter sido postado. No escritório estava também o pai do dr. L, o vice-diretor Kim.

- Boa noite, me chamou diretor? – Sehun pergunta de forma educada e formal.

- Sim, por favor Sehun sente-se. – O diretor faz sinal e mostra o sofá e o Sehun assim o faz. – Acredito que você já viu o anuncio.

- Já sim. – Sehun confirma.

- E o que achou? – O diretor pergunta.

- Acho que é uma boa ideia. – Sehun fala tranquilo.

- Mesmo? – O vice-diretor se surpreende. – Não acha um incomodo?

- De forma alguma, achei até bom. – Sehun responde.

- Pode explicar dr. Sehun? – O diretor encara o cirurgião.

- Ah, eu aprendi muito quando fazia plantão no Pronto Socorro, era cansativo, mas valia a pena. Sei que não é a área mais lucrativa do hospital e por isso não ganha muita atenção da administração, eu compreendo isso, mas eu gostei de voltar aos plantões. Porém, posso perguntar o que motivou essa decisão tão diferente?

- Aparentemente a enfermeira-chefe Dara fez uma reclamação formal sobre a dificuldade que o Pronto Socorro tem quando a dra. S/N não está aqui. Nós ficamos sabendo que a S/N tem o costume de passar quase todas as noites aqui no hospital. – O diretor explica.

- Hum, é verdade. – Sehun fica pensativo. – Mais de uma vez eu já vi ela saindo do escritório dela de manhã. Eu achava que ela chegava mais cedo, não sabia que ela nem tinha ido embora.

- Sim, eu fiz uma pesquisa, o L me ajudou, você sabe. – O vice-diretor fala. – A S/N só vai para casa para tomar banho e mudar de roupa, mas os funcionários de todos os turnos do hospital veem ela todos os dias, logo podemos deduzir que ela está sempre aqui. Isso não é certo, além de ser algo muito puxado para a dra. S/N, podemos ser processados por isso.

- Não acho que a dra. S/N seja alguém que processaria o hospital por isso. – Sehun comenta.

- Eu também acho que não, mas isso não muda o fato que ela está sobrecarregada, por isso resolvemos aceitar a ideia do dr. Kang. Eu fiquei preocupado que você como cirurgião-chefe pudesse ter resistência, porém saber que você apoia a ideia me deixa mais tranquilo. – O diretor Choi fala com um sorriso discreto.

- Não se preocupe, eu realmente acho uma boa ideia. – Sehun confirma.

- Que bom, você e a dra. S/N vão pegar o primeiro plantão hoje. – O vice-diretor fala.

- Eu vou me organizar para isso então. – Sehun levanta, faz uma breve reverencia e sai do escritório.

Assim que os dois médicos mais velhos ficam sozinhos, eles trocam olhares e não demora muito para eles quebrarem o silêncio.

- O que acha que o dr. Kang tem em mente? – O vice-diretor pergunta. – Eu não acho que ele seja uma pessoa que, do nada, teve uma epifania sobre a importância do Pronto Socorro, muito menos que ele se importe se a S/N está ou não sobrecarregada.

- Concordo. – O diretor Choi fala pensativo.

- Eu fiquei sabendo.... quer dizer, o meu filho comentou, que parece, não temos certeza, mas parece que a Rose e o Sehun terminaram.

- Hum....

- Acha que isso é uma das motivações do dr. Kang? – O vice-diretor questiona preocupado.

- Pode ser, dr. Kim, por favor fique de olho no dr. Kang, eu sempre quis confiar na postura ética dele, mas tudo isso está um pouco suspeito. Tenho medo que a ambição do dr. Kang possa cega-lo e isso acabe prejudicando pessoas inocentes.

- Pode deixar. – O vice-diretor concorda com a cabeça. – Sobre aquele outro assunto...

- Ainda não conseguir falar com o dr. Henry, a equipe dele mudou de país, agora parece que eles estão no Irã e a comunicação está difícil, só espero que esteja tudo bem.

- O senhor não acha que a própria S/N poderia resolver essa situação?

- Prefiro não envolver ela nisso sem falar com o dr. Henry primeiro. Vamos ter calma, não é nada muito urgente também, temos tempo ainda. – O diretor Choi fala pensativo e cauteloso.

- Certo.

Assim que o Sehun saiu do escritório do diretor Choi, o mesmo foi até o seu escritório, pegou sua carteira e o celular, tirou o jaleco e desceu no elevador. Antes de assumir o plantão o mesmo iria jantar em algum restaurante próximo, o restaurante do hospital só funcionava durante o dia, de noite as opções no hospital eram comidas prontas. Pensando em se alimentar bem para ter energia para seu primeiro plantão ele sai em busca de uma refeição mais adequada.

Enquanto ele andava pela rua de frente do hospital, observando os bares e restaurante abertos, para escolher um, ele vê uma cena que chama sua atenção. Em um dos bares próximos estava a S/N, essa que estava sentada sozinha com um copo de dose na frente dela.

Sem entender muito aquilo e até se preocupando, ele resolve enfrentar sua timidez, entrar no bar e sentar na mesa da S/N. A jovem médica assim que vê uma pessoa sentando na mesa dela, ela tira a atenção do copo de dose na frente dela e olha para ver quem era.

- O que....? – S/N pergunta ao Sehun.

- Está bebendo? – Sehun pergunta confuso.

- Não. – S/N responde desanimada. – Estou de plantão hoje, como poderia beber?!

- Então.... – Sehun aponta para o copo de bebida na frente dela.

- O fato de eu não poder beber não significa que eu não gostaria beber. – S/N explica.

- Hum.... – Sehun percebe que a jovem médica não parecia feliz, na realidade ele ousava dizer que ela estava triste. Era difícil interpretar os sentimentos da dra. S/N uma vez que ela sempre era muito neutra, então ele resolve arriscar. – Está tudo bem?

- Não.

- Por que?

- Porque.... – S/N fica pensativa enquanto olhava para o copo de bebida na sua frente. – Sabia que eu nunca enchi a cara quando tinha problemas?

- Hum? – Sehun fica sem entender.

- É, eu nunca fiquei bêbada, igual o Jimin ontem. – S/N falava olhando para o copo. – Nunca achei certo descontar minhas frustrações me intoxicando com alguma substancia, porém hoje.... eu tive inveja do Jimin.

- Por que?

- Porque o Jimin ontem estava muito triste com tudo que tinha acontecido, ele bebeu até ficar muito bêbado, ele desabafou, fez bobagem e hoje quando ele acordou, tinha esquecido de tudo. Deve ser muito bom esquecer das coisas que te fazem mal. – S/N comenta.

- Entendo... – Sehun se sensibiliza pela postura da S/N, ela era mais nova que ele, porém não agia como mais nova, muito provavelmente as situações que ela tinha que lidar não eram apropriadas para a idade dela, devia ser difícil. – Por mais que as lembranças sejam ruins, esquece-las não vai mudar o fato de que eles existiram.

- Hã? – S/N olha surpresa para o cirurgião.

- A gente não aprende quando enfrenta as situações fáceis, a gente aprende com a situações difíceis. Se você tem orgulho de quem você é hoje, significa que até as experiências ruins foram boas para você. – Sehun explica.

- Orgulho de quem eu sou hoje... – S/N fica pensativa.

- Vou ficar de plantão com você hoje, vamos pedir algo para comer? Estou com fome. – Sehun fala sorrindo para cortar o clima ruim.

- Vai ficar de plantão comigo? Por que? – S/N fica sem entender.

- Não viu a nova política do hospital? Agora sempre vão ter dois cirurgiões de plantão no Pronto Socorro. Você vai poder voltar para casa dormir com mais frequência. – Sehun fala tranquilo olhando o cardápio. – Olha eu acho que vou de frango e você?

- Pode ser também. – S/N responde de forma vaga e pega o celular para ver esse aviso.

Enquanto ela lia se surpreendia, ela nunca tinha reclamado para ninguém do fato de estar passando mais tempo no hospital que na casa dela, para ela era normal viver, dormir e acordar no ambiente de trabalho, mas saber que o Pronto Socorro poderia contar com mais ajuda vez ela sorrir pela primeira vez naquele dia.

Sehun enquanto olhava o cardápio viu o sorriso discreto da jovem médica e ficou feliz, ela parecia estar realmente triste por questões pessoais, porém o anuncio do plantão fez ela sorrir, era bem óbvio que ela pensava primeiro nos pacientes depois nela mesma. Se a S/N não tinha orgulho dela mesma, naquele momento o Sehun passou a ter orgulho por ela.

Os dois pediram seus pratos e comiam tranquilamente, não conversavam muito, Sehun era tímido e a S/N não era do tipo de puxar assunto ou de conversar, então eles ficavam mais em silêncio. Silêncio esse que era apenas entre eles, umas mesas ao lado, tinha um casal discutindo, a discussão era séria. O homem já tinha batido na mesa algumas vezes e todas essas vezes, S/N percebeu que o Sehun apertava com mais força os talheres, quando aconteceu de novo, S/N resolveu quebrar o silêncio.

- Não se envolva. – S/N fala discretamente.

- Hum? – Sehun fica surpreso.

- Você está ficando cada vez mais irritado com a discussão ao lado. – S/N fala tranquila.

- Ah, isso... – Sehun fica sem graça. – É que... – Quando Sehun ia falar o homem da mesa ao lado levanta e dá um tapa na mulher que estava com ele e sai andando do restaurante, a mulher mesmo chorando, levanta e vai atrás e Sehun pensa em impedi-la.

- Não se envolva. – S/N repete.

- Mas... – Sehun não conseguia ser indiferente assim, muito menos contra violência contra mulher. – Isso não te incomoda?

- Não.

- Como não? – Sehun encara a jovem médica inconformado.

- Não é da minha conta, vamos terminar de comer e voltar para o hospital. – S/N fala indiferente.

Mesmo contrariado, Sehun entendia que não devia se envolver ao ponto de ir atrás do casal, isso era ilógico, ele nem conhecia eles. Os dois cirurgiões terminam de jantar, pagam e saem do restaurante tranquilos. Porém não muito longe de onde eles estavam, foi possível ouvir uma briga, os dois médicos olham e conseguem ver que o mesmo casal que antes estava brigando dentro do restaurante, agora estava brigando fora.

- EU JÁ FALEI PARA VOCÊ PARAR DE INSISTIR! – O homem falava alto e grosseiro.

- Mas... – A mulher chorava e se intimidava. – Não é para mim, é para a nossa filha. – Ela coloca a mão na barriga.

- EU NÃO ESTOU NEM AÍ, FALEI PARA VOCÊ ABORTAR EU NÃO VOU ASSUMIR FILHA NENHUMA.

- Você não pode fazer isso! – A mulher fala chorando. – Eu vou procurar meus direitos.

- Direitos? – O homem encara a mulher indo para perto dela.

- Isso não é bom... – Sehun fala olhando aquela cena.

- Realmente, só não é problema nosso, vamos Sehun. – S/N fala e mostra intenção de dar as costas a aquela cena e ir em direção ao hospital, porém ela percebe que o Sehun não dá um passo e continua encarando aquela cena.

- Que direitos você acha que tem? Eu nem sei se esse bebê é realmente meu, você é uma interesseira, pode ter dado para qualquer um e estar querendo me enganar. – O homem falava de forma grosseira e repulsiva.

- Isso é um absurdo, eu sempre fui fiel a você, eu até larguei o meu trabalho porque não queria provocar o seu ciúme. – A mulher fala chorando envergonhada.

- Você saiu do seu trabalho porque é uma acomodada que quer viver as minhas custas, mas não conte com isso. – Ele empurra a mulher e ela cai sentada no chão. – Agora fique longe de mim.

- Mas... – A mulher levanta persistente. – Por favor!

Quando o homem vira novamente para a mulher, o mesmo acerta um soco no rosto dela, segura elas pelos cabelos e vai puxando ela até a equina, assim que ele chega o mesmo joga ela no chão com muita agressividade.

- FICA AÍ NA ESQUINA, LUGAR DE PROSTITUTA IGUAL VOCÊ!

A cena não era agradável de ver, as pessoas que passavam em volta se afastavam e comentavam, era muito humilhante para a mulher, essa que chorava com o rosto sujo de sangue pelo soco recebido. S/N apenas olhava aquela cena sem demonstrar nenhuma emoção, indiferença era o que ela sentia, ela não aprovava aquele tipo de relacionamento, mas não iria se envolver.

Muito diferente do Sehun, esse que a cada instante só ia ficando com mais raiva e mais indignado ainda, ele não conhecia aquele casal, nunca tinha visto antes do restaurante, não sabia da história deles, porém para ele nada justificava o homem tratar a mulher daquela forma. Ele fechava as mãos em punhos e sua respiração estava alterada.

- Por favor! – A mulher humilhada no chão chorava e ainda sim insistia com o homem. – Não é para mim, é para a minha filha.

- Se você se importa tanto com a sua filha, faça um favor a ela, se mate. Imagina a vergonha que ela vai ter quando nascer com uma mãe como você. – O homem fala grosseiro e chuta o braço da mulher que implorava no chão.

Ali o cirurgião-chefe do hospital Gojong tinha chego ao seu limite, ele não era capaz de ser indiferente, ele não era capaz de ignorar, por causa de traumas pessoais, ele não era capaz de não se envolver. Então Sehun vai andando rapidamente a passos largos e firmes, quando ele se aproxima do homem, o mesmo nem tem tempo de ver quem o acertou, Sehun apenas desfere um soco forte nele, fazendo o homem cair no chão.

- Mas quem.... – O homem no chão olha irritado para Sehun, sem saber quem era, ele leva a mão na boca e sente a dor do pequeno corte e vê um pouco de sangue. – Seu filho da puta, quem você pensa que é? – O homem levanta irritada e encara Sehun. – Sabe quem eu sou?

- Sei sim, sei muito bem, você é um lixo. Acho até que até lixo tem mais moral que você. – Sehun fala firme com o olhar sério e intimidador.

- Lixo? – O homem fica indignado e parte para cima do Sehun e os dois se envolvem em uma briga corporal, entre socos e chutes, nenhum dos dois desistia.

- Aff... eu não mereço. – S/N olha para aquela cena com preguiça.

A jovem médica apenas assistia a briga, não muito de longe, esperando a hora que o cirurgião-chefe iria recobrar a consciência e iria parar aquela burrice. Depois de mais alguns socos e empurrões, Sehun finalmente faz o homem cair no chão e não levantar, mesmo machucado, Sehun vai até a mulher e abaixa.

- Você.... – Sehun fala ofegante e com dificuldade, afinal sua boca estava sangrando um pouco. – Você está bem?

- Si-sim. – A mulher responde tímida.

S/N fica surpresa com o que vê, mesmo depois daquele ato de burrice, na opinião dela, ele ainda foi até a mulher para examina-la, ele olhava os olhos dela para ver se tinha tido algum dano aparente. Mesmo que a S/N não concordasse com a atitude do Sehun, naquele momento ele lembrou um pouco uma pessoa que ela tinha muito carinho então sentiu um pouco de empatia.

Essa empatia foi o suficiente para quando ela viu o homem que antes estava caído no chão pegar uma garrafa de vidro que estava próximo ao lixo e partir para cima do Sehun, com clara intenção de o atingir, ela sai correndo e interfere.

Com o barulho do impacto do vidro quebrando no corpo de uma pessoa e o grito da mulher que viu toda aquela cena, Sehun vira para olhar e vê a única cena que não queria ver. Parada na frente dele estava S/N, essa que segurava o braço que sangrava e sujava suas roupas. O ódio que Sehun sentiu daquele homem saiu completamente do controle, ele ia voltar a ataca-lo, porém ele é surpreendido e interrompido por algo inusitado.

Sem parecer se incomodar para o ferimento no braço S/N parte para cima do homem, para a surpresa do cirurgião-chefe, a jovem médica, podia ser pequena, mas conseguia aplicar alguns golpes que ele desconfiava que não eram por pura sorte, parecia que ela sabia o que estava fazendo.

No meio daquela bagunça toda, que antes era ignorada pelas pessoas por ser uma briga de socos e tapas, quando as pessoas começaram a ver sangue, esse que não parecia ser pouco, começaram a ligar para a polícia. Não demorou muito e a polícia chega no local para parar a briga.

- O que está acontecendo aqui? – O policial pergunta.

- Esses dois loucos vieram para cima de mim, eu sou a vítima aqui. Ligue para o meu pai, ele é empresário Dong. – O homem fala e naquele momento Sehun percebe os olhares dos policias, provavelmente o homem era alguém influente então Sehun já sabia como aquilo poderia acabar.

- Vamos levar todos a delegacia. – Um policial fala.

- Ela precisa ir para o hospital. – Sehun fala firme se referindo a S/N.

- Isso aí foi só um cortinho que ele teve quando caiu em cima da garrafa de vidro. – O homem fala.

- Aff... – S/N apenas bufa e passa a mão nos cabelos para tira-lo da frente do rosto.

- Levem os dois para a delegacia, eu vou processa-los por agressão, não vou aceitar pedido de desculpas. – O homem fala revoltado.

- Certo, vamos para a delegacia. – S/N fala irritada passando pelos policiais e entrando na viatura por livre e espontânea vontade.

- Viu?! Ela é louca. – O homem fala surpreso.

- É melhor cooperarem, na delegacia a gente resolve isso. – O policial fala confuso, mas com calma.

Nessa situação, todos vão parar na delegacia, Sehun entra no carro junto com a S/N, ele estava preocupado com o braço dela, esse que continuava sangrando, ele tentava olhar melhor e tinha certeza que tinha vidro que tinha ficado no braço dela. Porém a jovem médica não demonstrava sinais de dor, muito pelo contrário, ela parecia extremamente furiosa.

Assim que eles chegam na delegacia, o homem é o primeiro a prestar depoimento, o mesmo falava alto e chamava a atenção de todos. A história que ele contava era digna de um drama, ele era a vítima injustiçada e inocente, não condizia em nada com a realidade.

- Por favor... – Sehun chama um policial discretamente. – Pode arranjar uma toalha para o braço dela?

- Hum? – O policial olha para o braço da S/N e percebe que estava sangrando muito se se surpreende. – Nossa, claro.

- Não precisa. – S/N fala sem olhar para o Sehun.

- Você é médica, vai ficar sangrando até quando? – Sehun fala e logo o policial chega com a toalha e entrega, nisso Sehun pega o braço da S/N e começo a enrolar a toalha. – Tem cacos de vidro nos cortes, você precisa ir para o hospital.

- Não está doendo. – S/N mente.

- O que deu na sua cabeça de se envolver nisso? – Sehun pergunta irritado.

- Na minha cabeça? – S/N encara o cirurgião. – Eu falei para você não se envolver. Juro eu nunca mais vou sair do hospital a pé. Credo.

- Pergunte a ela, ela vai falar que estou falando a verdade. – O homem fala se referindo a mulher que antes ele agredia, essa que apenas abaixa a cabeça e não fala nada.

- Vocês dois. – O policial encara os dois médicos. – Ele está afirmando que foi agredido por vocês dois sem motivo, que nem conhece vocês, isso é verdade?

- Quero fazer uma ligação. – S/N fala séria.

- Hum? – O policial se surpreende com a atitude, um pouco grosseira da garota. – Ok, cada um pode fazer uma ligação, até lá vão ficar detidos aqui.

- Ela precisa de atendimento médico. – Sehun insiste.

- Mulher é foda, não pode ter um machucadinho que já se acha vítima. – O homem revira os olhos.

- Machucadinho? Olha o braço dela. – Sehun fala indignado. – O sangue que está na sua roupa não é seu, é dela.

- Parem vocês dois. – S/N fala séria. – Sehun ligue para o hospital avise que vamos atrasar.

- Mas S/N.... – Sehun fala inconformado.

- Eu não vou sair dessa delegacia até esse cidadão se arrepender do que fez. – S/N fala e olha com um olhar ameaçador para o homem, esse que se sente intimidado, mas disfarça. – Você.... – Ela olha para a mulher. – Posso usar sua ligação? Eu prometo que resolvo.

- O-ok. – A mulher concorda confusa e assustada com tudo aquilo.

- Ótimo, eu vou fazer duas ligações então. – S/N encara o policial, esse que um pouco contrariado entrega o celular para a jovem médica.

- Para quem você vai ligar? – Sehun pergunta.

- Não importa, liga para o hospital. – S/N com apenas um braço começa a manusear o celular.

Primeira ligação da S/N on.

S/N: Alô?

Taeyong: S/N?

S/N: Sim. Tae, eu preciso de uma ajudinha, eu estou na delegacia principal de Seul.

Taeyong: Ok, já estou indo.

Primeira ligação da S/N off.

 

Ligação do Sehun on.

Atendente do hospital Gojong: Hospital Gojong, em que posso ajudar?

Sehun: Boa noite, aqui é o dr. Oh Sehun, eu sou cirurgião chefe.

Atendente do hospital Gojong: Dr. Sehun, claro, em que posso ajudar?

Sehun: Pode transferir a ligação para o vice-diretor por favor.

Atendente do hospital Gojong: Claro, só um instante.

~ Ligação transferida ~

Vice-diretor: Alô?

Sehun: Dr. Kim, sou eu o dr. Sehun.

Vice-diretor: Oi dr. Sehun, algum problema?

Sehun: Então.... eu e a dra. S/N estamos presos na delegacia principal de Seul, acho que vamos atrasar para o plantão.

Vice-diretor: PRESOS? COMO, quer dizer... como assim presos? Vocês estão bem?

Sehun: Mais ou menos, a gente se envolveu em um briga e a S/N.... ela se machucou um pouco.

Vice-diretor: Eu vou ai agora mesmo, não se preocupem e cuide da S/N por favor.

Sehun: Obrigado.

Ligação do Sehun off.

 

Segunda ligação da S/N on.

S/N: Oi, Zico eu fui presa.

Zico: Estava demorando viu. Onde você está nesse momento?

S/N: Delegacia principal de Seul, capital da Coreia do Sul.

Zico: Ok, eu vou dar um jeito, mas me diz, você não....

S/N: Eu não matei ninguém se é isso que você quer saber, nem tem arma de fogo envolvida.

Zico: Está bem, me uns minutos, aqui o fuso horário é diferente eu estava dormindo.

S/N: Sem pressa eu estou presa mesmo.

Zico: O bom é que o humor você não perde. Não se preocupe S/N, já resolvo isso, fica me devendo essa.

S/N: Cobra do Bobby depois, como sempre.

Zico: Pode deixar.

S/N: Valeu Zico.

Segunda ligação da S/N off.

 

A segunda conversa da S/N no telefone, soou estranha e suspeita para todos que estavam ao redor e que escutaram, principalmente o homem que tinha agredido a S/N, o policial que tinha emprestado o celular e o Sehun que estava ao lado da jovem médica.

- Aqui. – S/N devolve o celular para o policial.

- Ok. – O policial pega o celular um pouco receoso. – Agora é só esperar.

- Vocês têm um kit de primeiros socorros aqui? – Sehun pergunta ao policial.

- Desculpe, mas atendimento médico não é possível fazer na delegacia. – O policial explica.

- Tudo bem Sehun, já falei não está doendo, eu não vou morrer por causa de uns cortes. – S/N mente sobre a dor, a realidade era que ela estava sim sentindo bastante dor.

- Certo... – Sehun concorda de forma fraca, ele estava bastante preocupado com o braço da S/N, esse que estava cobertor com uma toalha branca que só ia ficando cada vez mais tingida de vermelho.

Longe da delegacia, o vice-diretor saia correndo no corredor dos escritórios dos cirurgiões, ele finalmente cruza com o dr. Kai e o dr. Jin. Ele para na frente dos dois e antes de falar apoia as mãos nos joelhos para tomar folego.

- Nossa dr. Kim, desse jeito você vai enfartar. – Kai fala preocupado.

- Se isso acontecer eu estou no lugar certo, enfim... – O vice-diretor fala retomando o folego. – Vocês não podem ir embora agora, precisam ficar mais um pouco.

- Por que? – Jin pergunta arrogante.

- Porque o dr. Sehun e a dra. S/N foram presos.

- PRESOS? – Kai arregala os olhos.

- Como assim eles foram presos? – Jin pergunta sem acreditar.

- Não sei bem, eu vou agora na delegacia que eles estão para ver a situação, parece que a S/N se machucou enfim eu não sei bem o que aconteceu, até eu resolver essa situação o plantão é de vocês dois.

- Ok. – Jin concorda tentando esconder sua preocupação e também irritação, afinal mais uma vez o destino excluía ele da vida da S/N. 

- Certo, avisem o P.S. por favor, eu estou lá agora.

- Dr. Kim, se tiver novidades informa a gente. – Kai fala preocupado.

- Pode deixar, vou manter vocês informados. – O vice-diretor fala e sai em direção ao elevador para ir até a garagem pegar seu carro e ir até a delegacia. – A vida inteira como médico e eu nunca tive que ir buscar meus cirurgiões na delegacia, aí meu deus. – Ele resmunga sozinho.


Notas Finais


Foi um capítulo enorme, cheio de coisas novas.
Espero que tenham gostado.

Amo vocês. <3


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