1. Spirit Fanfics >
  2. Sou Alaska >
  3. Teoria do ciclo da água.

História Sou Alaska - Teoria do ciclo da água.


Escrita por: ppacespearb

Notas do Autor


opaaaaaaaa. alá eu com mais um capitulo.
uma pergunta antes de tudo: tem alguém ouvindo as músicas que dão título aos capítulos? se sim, comenta o que tá achando delas se cê sentir confortável!

eu tava refletindo aqui, lendo algumas fitas, e percebi que muita gente não curte bakudeku por acharem um shipp abusivo. mas, cara. ninguém nunca leva em conta o contexto familiar do bakugou. por mais que seja só um anime, eu num consigo ver ele só como um moleque mimado não, pra mim tem muito caroço no angu de ele ser como é. e por isso escrevi essa fic hahahaha.

apenas uma reflexao aí antes do cap.

perdao pelos eventuais erros!

letsgo

Capítulo 5 - Teoria do ciclo da água.


Sentia os ossos frágeis, o corpo derramado sob a cama, sem forças para levantar dela. Depois do episódio da noite passada era como se nada mais fizesse sentido para ele. Tudo estava tão desorganizado no seu interior e era difícil demais suportar.

All Might havia perdido seus poderes e se aposentado. E a culpa era dele.

Mitsuki havia perdido a cabeça e estava presa. E a culpa também era dele.

Ao menos era essa a plena convicção de Katsuki Bakugou. Por mais que o Herói Número Um tivesse lhe dito inúmeras vezes que a culpa de ter chegado ao limite não era dele, o loiro era incapaz de desvanecer-se dessa culpabilidade. Estava tudo desmoronando e o soterrando aos poucos. Numa clara definição da descartabilidade do ser humano. Igual carbono biodegradável.

E como se já não bastasse toda aquela merda, ainda tinha a pedrinha, que acabava de se tornar outro grande problema na sua consciência perturbada.  

 

Midoriya ocupava grande parte dos seus pensamentos desde o dia em que eles se atracaram pela última vez, na arena em que tinham tido sua primeira batalha. A imagem do rosto de Deku entre as suas mãos apertado contra o chão veio até sua mente. Aqueles olhos gigantescos… o olhavam da mesma maneira que na noite passada. Como se quisessem socorrê-lo. E também olhavam dessa mesma maneira quando Deku tentou salvá-lo daquela gosma nojenta. Ou quando saltou junto a Kirishima para resgatá-lo do All for One. Não obstante, tivera aquela vez em que ele caíra do tronco quando pequenos e Izuku veio ao seu socorro. Katsuki nunca tinha encarado aqueles olhares como algo confortável, e sim, apenas deboche. Até aquele dia, até aquele maldito dia. Seria tudo tão mais fácil se ele apenas tivesse explodido o menor, e assim, não tinha que se preocupar com aquele turbilhão de sensações que tomavam conta do seu ser. E ter sentido a necessidade de pedir àquele nerd de merda algum tipo de “ajuda” deixava tudo ainda mais confuso.

 

Como se o consumisse, as imagens de Mitsuki na noite passada voltaram a lhe assombrar, a mãe sendo contida de forma grotesca pelos oficiais, as palavras duras ditas pela mulher e como elas lhe perfuraram como cacos de garrafa quebrada, ele tinha uma ferida aberta hipotética em seu peito. Apertou a dobra do cotovelo contra os olhos, impedido-se de chorar. Não deixaria que aquele nó na sua garganta arrebentar. Pelo menos algum resquício do seu orgulho ainda estava intacto.

Ouviu batidas leves na porta. Masaru a entreabriu.

– Filho...? – Aquela passividade irritante do pai lhe tirava do sério. – O ônibus da escola está aí.

Katsuki suspeitava que era isso. Ignorou a presença do pai o resto da noite passada e até agora continuava ignorando, o progenitor tentou algum contato, mas desistiu quando as pontas dos dedos dos filhos começaram a estalar em pequenas explosões.

Levantou-se da cama, pegando a mochila que já estava pronta ao pé dela, colocou nas costas passando por Masaru sem dizer uma única palavra.

– Katsuki, me perdoe… eu…

– Para com essa merda agora. – O loiro vociferou. – O tempo que você teve pra ser algo próximo de um pai já se esgotou. Aproveite que, talvez, ainda reste tempo pra você ser algo próximo a um bom marido e tire sua mulher daquele lugar! – As sentenças brotavam dos seus lábios. – E me esqueça. Sério. Só me esqueça.

 

Deixou a residência sem dar deixa para o pai contestá-lo. Montou no ônibus respirando fundo. Todos ali com certeza já sabiam o que havia acontecido. Os olhos de cada um pairavam em si. Queria explodir cada um deles, a cada olhar contido de pena era como um pequeno rasgo em seu ego. Manteve a cabeça erguida  e andou até o último banco do ônibus, jogou-se nele e encostou-se na janela, cerrando os olhos implorando para que chegassem logo aos dormitórios.

Mas, ainda tinha um último aluno.

Os solavancos do ônibus cessaram ao pararem na frente de diversos prédios miúdos próximos uns aos outros, logo a porta se abriu. Katsuki mantinha os olhos fechados tentando esvaziar a mente. Sentiu certa movimentação e obviamente o passageiro que subira a bordo chegou até seu lado, fazendo menção de sentar.

– Deku, nem tente. – disse entre dentes, num murmúrio, ainda com os olhos semicerrados, encarando o esverdeado de soslaio. Que apenas se afastou sem insistir no contato com o loiro.

Chegaram sem demora aos dormitórios da U.A., Bakugou logo saiu sem se manifestar. Kirishima e Kaminari estavam ao seu alcance, percebeu que os colegas queriam tentar algum tipo de diálogo, mas se adiantou, entrando em seu dormitório, batendo a porta deixando bem claro que não iria se manifestar a respeito do ocorrido com ninguém.

 

-----

(Andar debaixo quase uma hora depois)

– Você acha isso uma boa ideia mesmo, Deku-kun? ­– Ochako o encarava com certa aflição. Midoriya enchia um prato com alguns alimentos que tinham sobrado do jantar, tinha a intenção de levá-los até o quarto do Bakugou. Se ainda o conhecesse como antes, era de se esperar ele não teria comido nada desde o ocorrido da noite passada, o que era realmente verdade, a intuição de Izuku estava certa.

– Não acha melhor irmos com você? – Shouto Todoroki pousara a mão no seu ombro, demonstrando um interesse incomum pela atitude do esverdeado.

Sem graça com o toque repentino do rapaz, Midoriya corou levemente, afastando-se vagarosamente, tentando disfarçar o ligeiro incomodo.

– Podem ficar tranquilos, Todoroki-kun, Uraraka-san... – Sorriu, tentando conter o nervosismo, talvez fosse uma péssima ideia realmente tentar qualquer contato que fosse com Kacchan no momento. Mas, sentia que não podia deixar de tentar. – Qualquer coisa é só tentar sair correndo! – Deu um riso frouxo, tentando tranquilizar os colegas, falhando miseravelmente.

– Qualquer coisa você promete gritar? – Uraraka ainda não estava convencida, assim como Shouto.

– Prometo. – Terminou de ajeitar a bandeja e saiu rapidamente antes que continuasse sendo questionado pelos companheiros.

Subiu as escadas amaldiçoando a si mesmo por aquela ideia estúpida. Provavelmente Katsuki explodiria ele e a bandeja juntos. Isso se ele o atendesse.

Parou defronte a porta do quarto de Kacchan, ensaiando o que falaria. Talvez fosse melhor nem falar nada, apenas entregar tudo nas mãos do loiro e sair vazado. É ele faria isso.

Respirou fundo pela quinta vez.

Deu três leves batidas na porta de madeira.

Esperou.

Silêncio.

Izuku estava prestes a pousar a bandeja na beirada a porta quando ouviu o barulho da tranca. Levantou a cabeça numa lentidão extrema, até conseguir finalmente encará-lo nos olhos. O loiro vestia a famigerada regata preta e uma bermuda surrada.

 

A expressão de Katsuki não era nenhum pouco feliz.

– Que palhaçada é essa, nerd?

– Ka-ka-cchan… eu… só… – pigarreou, mas que porra. Por que era tão difícil falar? – Eu trouxe comida. – Levantou a bandeja na altura dos olhos de Bakugou, quase enfiando-lhe no nariz. Surpreendeu-se quando viu Katsuki lhe dando passagem, como um convite para entrar.

– Vai ficar parado aí com essa cara de idiota? – o mais alto arfou revirando os olhos.

Rapidamente Midoriya avançou, encolhendo os ombros, sem entender a atitude do rapaz. Depositou a bandeja com o prato e talheres em um espaço na mesa de computador de Bakugou e logo fez menção de se retirar.

– Valeu. – Katsuki murmurou quase involuntariamente. Sim, ele estava agradecendo o nerd de merda.

As pernas de Izuku travaram e ele voltou a fitar o loiro para ter certeza se era ele mesmo quem estava ali, com medo que ele tivesse sido substituído por algum vilão ou algo do gênero. E fitá-lo foi como um gatilho, os olhos cor rubis tinham uma tristeza tão imensa que Deku simplesmente não conseguiu mais se conter. Avançou se aproximando dele, passando os braços ao redor do mesmo, um pelos ombros e outro pela cintura, em um abraço tímido, sem graça, quase encostando o queixo no ombro mais alto. Sentiu os músculos de Kacchan tensionarem, e antes que fosse mandado pelos ares, começou a desfazer o ato, mas sentiu a cabeça do maior recostar no topo da sua. Os ombros de Katsuki começaram a tremer e Izuku sentiu pingos de uma pseudo-chuva salgada, que saiam dos olhos de Bakugou.

 

Katsuki Bakugou estava chorando. As lágrimas escorriam insistentes, grandes, quentes, e ele não conseguia impedi-las. Caiam cada vez mais, gotas idiotas, por mais que ele travasse a mandíbula, cerrava os punhos sem retribuir o abraço de Deku, ele precisou encostar a cabeça sobre a dele, para esconder o choro involuntário. Que porra aquele maldito nerd pensava que estava fazendo? Que merda era aquela, por quê ele era tão gentil? Mesmo Bakugou sendo um verdadeiro lixo de ser humano, Midoriya nunca o tratou com grosseria, estava sempre preocupado e disposto a ajudar. Como um verdadeiro herói. O seu herói.

É. Realmente eu virei a porra de um maricas.

Deku continuava com os braços ao redor do ex-melhor amigo, e se arriscou em apertar o abraço um pouco mais, o peito de Bakugou dava leve saltos com os soluços que ele tentava conter.

– Eu sinto muito, Kacchan… – Deixou-se murmurar encarando o ombro do mais alto, a cabeça dele encostada na sua o impediam de virar para fitá-lo. – Você não tá sozinho…

– Tsc. – Katsuki o interrompeu entre os soluços, fungando levemente, sendo embriagado pelo odor doce de Midoriya. Caralho, como aquele maldito era cheiroso.

– Tá tudo bem. – Seus corpos já não estavam mais tensos, eram como se tivessem se acostumado com o calor um do outro.

Izuku percebeu que as pernas de Kacchan também estavam trêmulas, e temeu que talvez cedessem. Desfez o contato com certo cuidado, evitando encará-lo, pois sabia que para Katsuki aquilo estava sendo a maior humilhação de toda a sua existência. Deku tinha conseguido arrebentar o nó na garganta do outro, e era impossível amarrá-lo novamente agora. Midoriya envolveu o pulso do maior, encaminhando-o até a cama. Sentou-se e o loiro fez o mesmo ao seu lado.

Katsuki pousou as duas mãos sobre o rosto, tentando limpá-lo, mas quanto mais o fazia, mais aquelas lágrimas idiotas continuavam a sair. Olhou de soslaio e viu o maldito Deku encarando o teto, evitando fitá-lo. Ele não entendia o por que, só sentia toda a frustração desvanecer do seu ser junto com cada gota que descia pelas suas bochechas. Sentia-se um verme inútil e fraco.

– Isso é tudo culpa minha. Tudo culpa desse lixo que eu sou. – Ralhava entre os soluços, ignorando toda dignidade que lhe estava, ainda escondia o rosto sob as mãos. – Como eu posso ser a porra do herói número um, se nem capaz de salvar minha própria mãe eu sou.

– Kacchan… – Midoriya tentava não olhar para Bakugou aos prantos do seu lado, sabia que se o fizesse choraria junto com ele. – Kacchan, você não pode salvar alguém que não quer ser salvo, nem o herói número um é capaz disso. – Tentava manter o tom de voz firme, Katsuki precisava dele agora, mais do que nunca, não era hora de ser um bebê chorão.

Aquela sentença fazia sentido na cabeça de Bakugou, realmente… era impossível salvar alguém que não quer ser salvo. Mas, ele precisava ao menos ter tentado, tentado fazer Mitsuki querer ser salva. A culpa lhe espancava, sentia os pulmões apertados como se a qualquer minuto eles pudessem parar de bombear ar. Ainda trêmulo jogou a cabeça nas coxas de Deku. Foda-se. Ele precisava daquilo, ou não seria capaz de aguentar. Ajeitou o corpo sobre a cama, ainda chorava feito criança, apertando um dos joelhos de Midoriya com uma das mãos, procurando calor humano.

O esverdeado ficou boquiaberto, estático e corado ao ver aquele ser aninhar a cabeça em seu colo, num pedido desesperado por carinho. Deixou as mãos pendidas ao lado do corpo, sem condições de se mover. Passou a analisar o perfil de Katsuki agora, ele tinha as maçãs do rosto e narizes muito vermelhos por conta da choradeira, os olhos estavam semi-abertos, notou um pequeno arranhão, e algumas marcas mais acentuadas na bochecha que conseguia ver. Ele tinha levado um tapa?

– É como a porra de um ciclo, não é. Tudo que vai volta. – Precisou interromper a análise minuciosa que fazia de Bakugou ao ouvi-lo murmurar, não conseguiu entender o que o seu rival queria dizer com aquilo. – Devo tá pagando por toda merda que eu fiz. – Será que ele estava se referindo a ele? As merdas que fizera com ele? Não, Midoriya, pare de ser idiota.

Izuku continuou em silêncio, notou que Kacchan fechara os olhos por completo, mas lágrimas ainda escorriam insistentes. Qual seria a textura dos cabelos dele? Não resistiu e pousou as duas mãos nos cabelos de Bakugou, percebeu o maior enrijecer os ombros, e pensou em ter visto os pelos da nuca do mesmo se arrepiarem. Devo estar ficando maluco. Manteve os dedos ali, parados, não havendo nenhuma resistência passou a fazer um cafuné, entrelaçando os dedos pelos fios loiros e macios, sentindo o aroma cítrico de condicionador emanar deles. Era bom.

Os soluços e fungadas aos poucos foram cessando, assim como a respiração do maior passou a ficar mais calma, quase imperceptível, a mão que encontrava-se apertando o joelho de Midoriya pendeu para o lado do tronco, ele havia adormecido. Aninhado ao colo de Izuku.

Midoriya percebeu que Kacchan pegara no sono, passou a matutar como faria para sair dali… Ele parecia tão confortável, sereno. Jamais pensou que o veria dessa maneira. Calculando todos os seus movimentos ele pegou um travesseiro, estava passando a mão esquerda por debaixo da cabeça de Bakugou, para colocar o travesseiro por baixo com a direita, quando sentiu seu joelho ser novamente capturado pelos dedos do loiro.

– Não se atreva, Deku.

Oi?

Katsuki Bakugou não queria que ele saísse dali? Queria continuar deitado no colo do nerd de merda?

– Kacchan, eu acho que já está… tarde...

Enfezado levantou bufando, deixando Midoriya sem entender o que estava acontecendo, começou a arrumar alguns travesseiros no canto da cabeceira da cama que encostava na parede. Inclusive pegou com violência o que estava nas mãos de Deku.

– Vamos, o que tá esperando, encosta ali, caralho. Vai ficar mais confortável pra você. Para de ficar me olhando com essa cara de tonto, puta que pariu. – Nem parecia que há minutos atrás ele estava tão vulnerável e frágil. Ainda tinha as maçãs do rosto inchadas e os olhos vermelhos, o nariz já estava no tom normal da sua pele branca. – Você vai ficar de sapatos?

Izuku finalmente entendeu o que ele queria. Do jeito tosco e grosseiro dele, ele estava pedindo para que Deku dormisse ali, pra ser mais preciso. Ele gostaria que Deku fosse seu travesseiro por aquela noite. O esverdeado então, levemente corado, retirou os sapatos e se encostou nos travesseiros mal ajeitados pelo o outro. Tentou ele mesmo amontoar os travesseiros, mas parou tudo o que estava fazendo ao ver Katsuki retirar a regata que usava, em seguida a bermuda, trajando apenas uma samba canção preta. Midoriya ficou encarando o torso nu do rapaz, era tão definido, a pele alva, lisa…

– Kacchan…? – Não conseguia conter os tons vermelhos que tomavam conta das suas bochechas, principalmente depois de ser revirado por intensos pensamentos do que gostaria de fazer com as mãos e a língua ali.

– Mas, que é porra? Tá calor pra caralho. – Bakugou deitou-se novamente nas coxas de Izuku, dessa vez olhando para cima, observando o queixo quadrado do esverdeado, que o encarou de volta, deixando evidente o rubro por entre as sardas que enchiam seu nariz e bochechas. – Seu nerd de merda pervertido. – Disse em um quase meio sorriso, e Deku podia jurar que Bakugou também estava corando. Não pode ter certeza, pois o loiro logo se ajeitou de lado novamente, evitando encará-lo. – Não sei como tá se aguentando com essa camiseta quente. Boa noite. – Murmurou e cerrou os olhos.

Bom. Aquilo era no mínimo inusitado. Minutos atrás Katsuki estava completamente frágil, e agora, estava fazendo com que Deku ficasse ali, aninhando-o. O crânio de Midoriya parecia que estava prestes a quebrar, da maneira que seu cérebro estava latejando tentando processar todas aquelas informações.

 

Precisava deixar estar ou ficaria louco.

Voltou a acariciar os cabelos de Kacchan, e logo pegou no sono.


Notas Finais


música que da título ao cap: https://www.youtube.com/watch?v=IBfXHCvKUpY

tá aí mais um! talvez eu não poste o próximo tão rápido, pq farei umas alterações mais bruscas nele pq fui acometida por uma ideia que um cometário de uma leitora despertou. tentarei postar até no máximo domingo (mas não prometo pq eu passo 100% do tempo embrigada no final de semana).

bezo.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...