História Soukoku AU: Soulmates - Capítulo V - Final

Por mais que aquele beijo tivesse pegado o ruivo de surpresa, não podia negar o quanto era bom e como causava arrepios por todo seu corpo. Além disso, uma sensação bastante incômoda se fazia presente em seu peito, a qual Chuuya não conseguiu decifrar o motivo, mas que claramente era pelo fato de estar beijando sua alma gêmea.

Devido a diferença de altura, o menor tinha que ficar na ponta dos pés para manter o contato entre suas bocas, este que aos poucos se aprofundava entre os dois.

Dazai sentia a mesma sensação estranha dentro do peito, vindo por envolver o corpo do ruivo enquanto o beijo prosseguia. Mantiveram o contato de suas línguas o máximo possível, aproveitando daquele momento até que sentissem a falta de ar começar a pesar.

Quando o beijo foi finalizado, Osamu abriu os olhos para olhar os azuis de Chuuya, dando um bonito sorriso para ele.

— É realmente baixinho. — E acabou rindo de leve, notando que Chuuya ainda estava nas pontas dos pés.

A expressão do ruivo até então calma devido o beijo se alterou, de modo que ele empurrasse o corpo de Dazai enquanto resmungou irritado.

— Vai se foder! Você e esse seu gato que são estupidamente grandes! 

O outro apenas riu, mas antes que pudessem começar mais uma briga, viam seus animais correrem para dentro do edifício. Suicide e Arahabaki agora estavam um ao lado do outro, olhando para seus respectivos donos como se quisessem que eles parassem logo de discutir e resolvem "aquilo" dentro do apartamento de Chuuya.

— Merda. — Dizia o ruivo ao bagunçar os próprios cabelos, sentindo o rosto levemente corado ao ver os animais de ambos correrem até seu apartamento. Com aquilo, era plausível entender que era um desejo comum entre eles, continuar com aquilo. — Então...ahm.. você...quer entrar?

Suicide miava em resposta, se viando para começar a subir as escadas em direção ao apartamento de Chuuya, que já sabia onde era. Dazai por sua vez apenas vinha por rir. — Acho que ele já disse por mim.

Chuuya também veio por sorrir, guiando Dazai em direção ao seu apartamento, destrancando a porta para que pudessem entrar. Uma vez dentro de casa, o maior pôde notar que ela era igualmente simples como o lado de fora, além de levemente bagunçada o que indicava que Chuuya não tinha muito tempo para arrumar, ou apenas não queria.

No entanto o que logo chamou a atenção de Osamu foi a cortina da sala com vários arranhões, assim como o sofá que já havia formado pequenos buracos nas laterais, o que indicava que Suicide havia afiado suas unhas ali mais de uma vez.  Tinha que admitir, jamais teria pensando seu gato causaria tantos danos assim.

— Olha, em defesa "dele", acho que ele não gostou da sua decoração. — Ria em um pequeno tom de deboche, afinal, o próprio Dazai havia achado a sala de Chuuya um tanto cafona.

O ruivo demorou alguns segundos para entender ao que Dazai se referia, mas ao acompanhar seus olhos e ver que ele encarava os diversos arranhões por sua sala, veio então por franzir a testa.

— Espero que meu Arahabaki também tenha incrementado algumas coisas na sua decoração.

— Ele fez xixi em tudo. — Dazai dizia aquilo um pouco mais sombrio, como se tivesse um calafrio de desgosto ao se recordar. — Já chegou achando que a casa era dele.

Chuuya deu um sorriso orgulhoso ao ouvir aquilo, indo até o sofá onde o pequeno chihuahua estava. Ao se sentar ao seu lado, levava a mão contra os pelos curtos dele, o acariciando.

— Você fez um ótimo trabalho, Arahabaki. Fez direitinho como o papai te ensinou. — Falou com a voz levemente fina, como quando alguém fala com um bebê, além de um enorme sorriso estampado em seu rosto.

Em resposta ao elogio o cachorro deu um breve latido, abanando o rabo em seguida.

— O Suicide-kun também fez um trabalho incrível. — O outro respondia enquanto riu de leve, enquanto tomava a liberdade para se sentar ao lado de Chuuya, no mesmo sofá. Seu gato subiu ali logo em seguida, olhando para os dois humanos com certa expectativa. — Olha, acho que ele quer que a gente se beije de novo. — O moreno comentava em um tom de inocência, ainda que fosse algo que ele próprio queria.

Chuuya ergueu os olhos para o gato em um primeiro momento, vendo que de fato ele olhava fixamente para si.

— Você acha que ele quer me beijar também, Suicide-kun? — Perguntou Chuuya com um sorriso, e viu quando o gato deu um breve miado, assentindo com aquilo.

O ruivo então ergueu o rosto para Dazai, ficando bem próximo ao dele enquanto o olhava nos olhos com certa expectativa.

— E se eu não quiser parar só no beijo?

O moreno vinha por sorrir ainda mais ao ouvir aquilo, diminuindo a distância entre seus lábios. Estavam tão próximos que suas respirações começavam a se misturar. Dazai claramente gostava de provocar, mas estava perigosamente próximo de perder o próprio autocontrole. — Seria alguma surpresa se eu também não quisesse?

Em resposta, Chuuya também veio por sorrir, quebrando pôr fim a pequena distância entre eles para dar uma mordida no lábio inferior de Dazai, puxando-o lentamente a medida que se afastava. Em nenhum momento quebravam o contato visual.

— Não seria. Já que seu gato insolente já deixou bem claro seus desejos por mim.

Osamu se arrepiava por inteiro mediante àquela deliciosa provocação, sem conseguir desviar os olhos dos dele, mesmo se quisesse. — Ele não ficou te vendo tomar banho, ficou? — Perguntava aquilo com certa malícia, ansioso pela resposta.

— Tá brincando? Sempre que eu entrava no banheiro, ele dava um jeito de abrir a porta. — Franziu a testa, ainda que não se afastasse. — Ele ficava parado na frente do chuveiro enquanto olhava fixamente pra mim. — Dessa vez um bico se formou nos lábios do ruivo.

— Hihihi. — O moreno dava um riso travesso em resposta, subindo uma das mãos perigosamente pela perna de Chuuya. Sem mais conseguir resistir, agora era a sua vez de roubar os lábios rosados do ruivo, pedindo passagem com a língua para mais um beijo, agora um pouco mais intenso. Dessa vez Chuuya não se demorou para correspondê-lo, de modo que tomasse a atitude em ditar o ritmo do mesmo.

Sua língua rapidamente invadiu a cavidade alheia, ao mesmo tempo que foi erguendo com o corpo aos poucos, até passar uma das pernas sobre o corpo de Dazai. Sentava-se sobre seu colo e de frente para o moreno, sem interromper o beijo.

O beijo foi prosseguindo à medida que seus corpos começavam a se roçar. Dazai sentia o ruivo provocá-lo maldosamente com pequenas reboladas, atiçando seu membro bem abaixo dele. Em resposta a aquilo, uma das mãos do moreno subiu pelas costas do menor, invadindo sua camisa para poder lhe tocar diretamente sobre a pele. Suas unhas passavam a arranhá-lo como um gato arranharia um sofá.

E para Chuuya, sentir aquelas unhas em sua pele faziam com que o ruivo suspirasse em meio ao beijo, ao mesmo tempo que intensificava os movimentos de seu quadril, como se quisesse descontar aquela sensação de alguma forma em Dazai. Aquilo fazia com que ele sentisse que aos poucos um volume se formava sob a calça do moreno, o que fazia com que Chuuya desse um sorriso vitorioso em meio ao beijo.

Nenhum daqueles dois eram inocentes. Já tinham tido suas próprias aventuras sexuais antes, mas por algum motivo, aquela estava sendo uma experiência totalmente nova. Era como se já estivessem conectados de alguma maneira, como se já se conhecessem de outras vidas, e aquela sensação esquisita no peito voltava com ainda mais força.

A mão livre de Dazai então ia contra as nádegas de Nakahara, apertando-a com vontade, como se pedisse para o ruivo rebolasse mais e mais. Estava ficando viciado naquela provocação. Chuuya entendia aquele pedido, e prontamente intensificava seus movimentos de modo que roçasse suas nádegas com mais força contra a ereção dele, sentindo-a cada vez mais desperta.

Quando finalmente a falta de ar se fez presente, tiveram que interromper aquele beijo tão urgente e cheio de desejo, e Dazai pôde ver como os lábios de Chuuya ficaram levemente avermelhados com aquilo.

— Podemos ir para o quarto... ou fazer isso aqui mesmo. — O dono da residência dizia com certa dificuldade, abaixando o rosto para poder capturar o pescoço do outro com os lábios, vindo por chupar sua pele com força o suficiente para deixa-lo marcado. — Qual você prefere?

Os lábios de Chuuya provocavam um arrepio que percorria todo o corpo do moreno como uma corrente elétrica, fazendo-o se estremecer. Dentro da calça social, seu membro latejava de desejo, ansioso para prosseguir logo com aquilo. — Eu adoraria conhecer o seu quarto. — Dizia cheio de malícia, deslizando com as mãos pelas curvas do ruivo antes de soltá-lo, mesmo com certa relutância, para que ele pudesse sair de cima de seu colo.

E uma vez livre das mãos daquele homem, Chuuya enfim se levantou de seu colo, segurando na mão dele enquanto o puxou do sofá, caminhando em direção ao seu quarto que ficava logo a direita da sala.

Assim que a porta do cômodo foi aberta, Chuuya tratou de puxar Dazai pela gola da camisa, iniciando mais um beijo cheio de desejo e malícia, demonstrando o quanto desejava continuar com aquilo. O beijo era imediatamente retribuído, e os dois passaram a se beijar de maneira intensa, como adolescentes com os hormônios a flor da pele. Há anos não se sentiam tão vivos como naquele momento.

Para Dazai, era como se o ruivo o enfeitiçasse com a sua língua, com seu cheiro, e até mesmo com o toque de sua pele quente e macia.

Eis que começavam a se despir. Dazai atacava a camisa de Chuuya, desabotoando-a com certa urgência até conseguir retirá-la, ao mesmo tempo em que os dedos do menor foram de encontro ao volume protuberante na calça de Dazai, passando a lhe apalpar com cobiça.

O beijo não se interrompeu em nenhum momento sequer, ainda que Osamu empurrasse o outro em direção a cama aos poucos, até que estivessem próximos a ela o suficiente para Chuuya ser deitado sobre o colchão. O moreno era trazido por aquele beijo regado à luxúria, colocando-se sobre o corpo do menor, já entre as suas pernas.

Uma vez sobre si, Chuuya tinha a liberdade de passar a arranhar as costas de Dazai, demonstrando o quanto desejava aquilo. Breves gemidos escapavam de seus lábios em meio a aquele beijo tão urgente, ao mesmo tempo que o menor rebolava com o quadril na direção de Dazai, pedindo que ele se movesse sobre sua ereção.

E obedecendo a aquele pedido silencioso, Dazai passava a roçar com o seu membro contra o de Chuuya. Soltava os lábios do ruivo finalmente para passar a suspirar baixinho contra o ouvido o outro, enquanto se deliciava com os gemidos dele de volta. Mas poucos instantes depois, as roupas começaram a ser definitivamente um problema, e Dazai tratou de se afastar em alguns centímetros, o suficiente para levar ambas as mãos até a calça do menor, desabotoando-a para poder retirá-la. Seu foco agora era conhecer Chuuya por completo, o que incluía conhecer seu corpo. 

Assim, a calça e boxer do ruivo eram retiradas sem qualquer hesitação, como se também quisesse se expor para ele.

Uma vez despido, Dazai pôde ver o quanto o ruivo estava excitado e seu pênis implorava por atenção. Além disso admirou em silêncio o quanto ele era bonito sem aquelas roupas. Seu corpo era bastante definido, ainda que ele não tivesse muita massa muscular. Suas coxas eram claras como o resto de seu corpo, o que deixou em Dazai uma vontade interna de deixa-las completamente marcadas. Estava hipnotizado por aquela visão dos deuses, mas estando ele próprio ainda vestido, sabia que aquela injustiça teria que ser recompensada logo.

Sendo assim, o próprio Dazai passou a abrir os botões da camisa, retirando-a para agora se exibir de volta para Chuuya. Seu corpo era cheio de bandagens e curativos, ainda que elas não impedissem o ruivo de ver as formas dos músculos do maior.

— Espero que não se importe com as bandagens, elas já fazem parte de mim. — Dizia com um pequeno sorriso, abrindo o botão da própria a calça agora, já que sabia que o que havia ali era o que de fato Chuuya mais queria ver.

— Não me importo. — Falou com os olhos fixos sobre o corpo dele. Ainda que se perguntasse em silêncio o motivo de terem tantas espalhadas por seu corpo, naquele momento, quis se concentrar no desejo que ambos nutriam um pelo outro.

Foi então que Chuuya veio por se sentar no colchão, como se quisesse ver melhor enquanto Dazai terminava de se despir. De fato, o que mais desejava ver estava debaixo daquela calça, e o ruivo não se continha em demonstrar-se ansioso para vê-lo sem ela.

Dazai sorria amplamente ao perceber aquilo, vindo por deslizar com o zíper, meio devagar, como se quisesse provocar o ruivo.

— Aqui em baixo não tem nenhuma faixa. — Dizia ele enquanto puxava sua calça agora para baixo, retirando-a junto com a boxer de cor escura para finalmente expor o seu membro para Nakahara.

Estava duro e pulsante, definitivamente ansioso.

— Hum, você tem camisinha? — Dazai agora ria um pouco, afinal, não tinham planejado nada daquilo antes. 

Por mais que ficasse hipnotizado com aquela visão, Chuuya se esforçou para recobrar a consciência e se esticar até o criado mudo ao lado de sua cama, abrindo a gaveta para procurar o preservativo. Tateou dentro da gaveta até finalmente encontrá-lo, vindo por rasgar a embalagem enquanto se aproximou de Dazai, na intenção de por em seu pênis.

Mas na verdade, aquela era apenas uma desculpa para que o ruivo segurasse a ereção alheia, passando a masturba-lo devagar enquanto deslizava o preservativo sobre a extensão do mesmo.

Com aquilo, Dazai gemia com um sorriso nos lábios, levantando uma das mãos para agarrar aqueles cabelos vermelhos. Nada poderia ser mais excitante naquele momento do que ver aquele garoto tão lindo tocando em seu pênis.

— Quem diria que o dono daquele cachorro infernal seria tão bom com as mãos?

Chuuya acabou por sorrir, terminando de pôr a camisinha para voltar sua atenção nos movimentos de sua mão, passando a intensificar a forma com que a movia por toda extensão do pênis alheio.

— Sou melhor ainda com a boca. Mas do jeito que você já tá, não acho que aguentaria nem uma lambida minha. — Falou de forma provocante, se aproximando dele para distribuir chupões por seu peito, sem parar de mover sua mão.

— Eu tenho mais energia do que você pensa. — Dazai já estava completamente arrepiado, suspirando a cada novo chupão que ganhava de Chuuya, explodindo de tesão ao ser masturbado daquele jeito. — Mas já chega... — Empurrava o ruivo de volta para a cama, inclinando-se em direção ao corpo dele para se colocar sobre si. — ... Preciso disso agora.

— E o que está esperando? — Perguntou com um enorme sorriso nos lábios, vindo por envolver o pescoço dele com os braços, de modo que o puxasse pelos cabelos para tomar seus lábios novamente num beijo cheio de desejo.

Suas pernas se afastaram para que Dazai se colocasse entre elas, pedindo que o penetrasse enquanto aquele beijo se intensificava.

Dazai se deixava levar completamente por aquele beijo, encaixando seu pênis entre as nádegas de Chuuya. Roçava ali um pouco antes de se guiar com a destra contra a entrada dele. Sem mais conseguir se conter, Dazai passava a penetrá-lo, forçando sua entrada de modo que o corpo do jovem ruivo fosse impulsionado para frente.

— Ahhh... — Um gemido arrastado ecoou pelos lábios do menor, que se agarrou ao corpo de Dazai ao ser penetrado. Suas unhas arranhavam de leve a pele dele, como se descontasse aquela sensação ao ter o pênis dele o invadindo daquela forma. — É melhor do que muitos que já andei por aí. — Falou com certa dificuldade, ainda que sorrisse com aquela sensação.

— Claro que eu sou. — Dazai dizia com certa dificuldade, pois estava começando a se mover dentro de Chuuya. A sensação era maravilhosa. — Afinal... Eu sou a sua alma gêmea, não sou? — Aquela era a primeira vez que um deles tocava no assunto, e talvez aquela fosse realmente a melhor hora.

Ouvir aquelas palavras fez com que Chuuya erguesse os olhos para Dazai, como se quisesse confirmar que ele havia dito aquilo, afinal não era algo que todo mundo acreditava em almas gêmeas. Ainda assim não teve tempo para responder, já que logo o sentiu começar a se mover dentro de si, causando ondas de prazer por todo seu corpo. — Ah...!

Enquanto isso, Dazai lutava para não perder o controle da própria respiração, embora sentisse mais e mais falta de ar a cada nova estocada que dava em Chuuya. A temperatura do quarto também parecia ter aumentado em alguns graus, de modo que seus corpos já começassem a suar, ainda que de maneira alguma aquilo viesse a ser um incômodo.

Conforme a velocidade do moreno aumentava, a cama começava a ranger.

— Chuu... — Chamava seu par de maneira manhosa, sem tirar os olhos castanhos de cima dele. Ver o corpo perfeito e brilhante em suor de Chuuya sendo impulsionado a cada investida de seu pênis, era quase um presente dos deuses para Dazai.

O ruivo por sua vez também tinha uma ótima visão de Dazai entre suas pernas. Seu peito todo suado por debaixo das faixas era incrivelmente excitante, e Chuuya apenas vinha por sorrir ao ver as expressões de prazer de sua alma gêmea, além da sensação incrivelmente prazerosa de tê-lo dentro de si. Sentia que poderia gozar apenas com aquilo, mas dentro de si desejou prolongar aquele momento o máximo possível, já que não sabia o que seria deles no dia seguinte.

— Da...zai...ah... — Gemeu por seu nome enquanto se contorcia de prazer debaixo dele. O som de seus corpos se chocando se misturavam ao ranger da cama, além dos gemidos de ambos que prevaleciam naquele quarto. — Mais...forte...

Com aquele pedido, o moreno ia com ambas as mãos contra as coxas de Chuuya, apertando-as entre seus dedos para ergue-las um pouco mais da cama, de modo que suas pernas se abrissem ainda mais e Dazai pudesse colocar cada centímetro de seu pênis para dentro do ruivo com mais intensidade.

— Chuu... — Chamava novamente, de forma mais manhosa. — Me beija de novo...?

O corpo do ruivo era ainda mais impulsionado para frente, e se tornava difícil manter uma respiração normal com aquelas estocadas. Ainda assim, quando ouviu aquele pedido o ruivo não hesitou em puxar Dazai pelos cabelos, podendo roubar seus lábios num beijo intenso, ainda que com certa dificuldade por se mover a cada estocada do mais velho.

Suas línguas se tocavam dentro das bocas em um ritmo intenso, ao mesmo tempo que os gemidos de Chuuya se abafavam durante o processo.

Dazai retribuía ao beijo como pedia, ainda que com os movimentos de vai e vem de seus corpos. O gosto daquele beijo era maravilhoso, assim como o toque quente de sua língua. Não queria que aquilo acabasse, mas sentiu que seu corpo estava prestes a atingir o limite. Contudo, ainda sentindo que tinha um pouco de autocontrole, Dazai levava a destra contra o pênis de Chuuya, passando a masturbá-lo já com certa velocidade, para que ele chegasse ao orgasmo primeiro.

E assim que o ruivo sentiu os dedos firmes de Dazai, não demorou muito para que Chuuya se entregasse ao orgasmo, por mais que tentasse reprimir. Vinha por ejacular contra os dedos do maior em meio a um gemido arrastado e nada contido, que se espalhou pelo quarto enquanto seu corpo era acometido por espasmos. — Ahhh..!!

Dazai sorria com aquele feito, soltando o pênis do ruivo para poder novamente se apoiar em suas coxas e passar a estocá-lo ainda mais fundo, agora priorizando seu próprio prazer. Ele não se demorava a chegar de modo que Dazai estremecesse entre um orgasmo delicioso, preenchendo a camisinha com seu sêmen até se sentir perfeitamente satisfeito.

Retirava seu membro de dentro o menor um pouco depois, caindo deitado ao lado de Chuuya, afundando o rosto no travesseiro. Estava completamente exausto, assim como o ruivo.

Aos poucos, Osamu foi virando o rosto para olhar para os olhos azuis que o observavam. Era como se não acreditassem que aquilo havia realmente acontecido. Mesmo que não admitissem, havia sido o melhor sexo da vida de ambos.

E de maneira discreta, Dazai foi se aproximando lentamente de Chuuya, exatamente como Suicide costumava fazer quando queria dormir próximo do ruivo. Encostou a cabeça no ombro do menor, fechando os olhos por um momento.

— É tão folgado quanto aquele gato... eu já deveria imaginar. — Chuuya comentou com um bico nos lábios, ainda que de alguma maneira, se sentisse bem com aquilo.

— Hihihi. — Dazai ria baixinho, erguendo levemente os olhos castanhos para o outro. — Posso dormir aqui? Já está tão tarde...

Chuuya apenas suspirava. Por que não estava surpreso com aquele pedido? Sendo como fosse, não resistia a aqueles olhos de felino sem dono.

— Já está aqui mesmo.

E então viu o moreno sorrir, vindo por envolver o corpo de Chuuya entre seus braços, e exatamente como Arahabaki costumava fazer, o ruivo resmungou, se debateu, suspirou, até vir por se acomodar entre os braços do maior, como uma fera mansa.

Encostava com a cabeça sobre o peito do outro, de modo que pudesse ouvir o coração de Dazai batendo, e foi ao som dessa melodia que Chuuya acabava se entregando ao cansaço e adormecendo, assim como o outro.

Ao lado da cama, na almofadinha de cachorro que ali havia no chão, Arahabaki e Suicide dormiam juntinhos, o que com certeza se repetiria muitas outras vezes, pois teriam o resto de suas vidas para conhecer, amar e aprender um com um outro.

Afinal, eram mesmo almas gêmeas.