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História Soul - Não pense


Escrita por: jihansol

Notas do Autor


Alô, alô, vocês sabem quem é ela? yAhY!!!
Que saudade de vocês, hein?! E aí, como é que tá o coraçãozinho sofrido de YuSol shipper? /huhsauhs
Enfim, só queria agradecer pelas bebezinhas que estão acompanhando Soul e as que desistiram, voltem!!!!!!! A festa ainda vai ficar mais quente////////eoeo UNS BEIJA P VOCÊS ops
Muito obrigada mesmo, de todo meu corezinho fraquinho, vocês são demais;;
tenham uma ótima leitura e até o 5, <3
kissu/ela

Capítulo 4 - Não pense


A baba escorria pelo seu rosto e então Yuta levantou, vacilante, enquanto tentava localizar-se mentalmente, até que lembrou que ainda estava na sala de artes e que do outro lado, Hansol talvez se mantinha dormindo. Pensamento falho. Não havia ninguém lá, salvo um pedaço de papel sustentado por uma garrafa de leite de banana. Yuta pegou a pequena folha e cerrou os olhos ainda desacostumados com a luz forte que irradiava o local para ler o que tinha escrito.

“Desculpe, precisei ir. Espero que esteja bem, não esqueça de mim ㄱㄱ. Espero também que goste de leite de banana.”
Hansol x

O outro então pegou suas coisas, indo para casa.

— Yuta!? — Yuta ouviu o grito preocupado de sua mãe enquanto tirava os sapatos e fechava a porta.

— Hum? 

Ela agora viera da cozinha e o olhara dos pés a cabeça, até gritar novamente.

Yah! Você quer matar sua mãe? Onde estava? Huh? Estava com quem? 

— Mãe, calma. Eu estava na escola… houve um problema e eu fiquei preso… Ah, esquece. Eu tô bem não, é? Isso é o que importa? — disse o moreno, indo em direção às escadas.

— Yuta! Volta aqui. É claro que importa mas e se você tivesse morto?! E se tivesse sido sequestrado? — a matriarca falava enquanto seus pequenos olhos arregalavam-se.

Yuta revirou os olhos e coçou a cabeça impaciente, ele estava bem, só precisava dormir e não da sua mãe gritando naquela hora da manhã.

— Desculpe, senhora Nakamoto. Eu não farei de novo, huh? Eu amo a senhora e nada de mal teria acontecido. Foi um acidente. Huh? Posso ir trocar esse uniforme e descansar? 

A outra apenas o olhou, soltando um suspiro de indignação enquanto o olhara subir as escadas.

— Você está impossível, Nakamoto. — ela inesperadamente gritou, fazendo Yuta chegar ao seu quarto sorrindo. 

 

-

 

Haviam se passado alguns dias desde o acontecido. Hansol estava encostado na coluna que vira Yuta o observando algumas vezes. Ele estava ansioso, precisava tomar uma atitude hoje. Era cedo, e como todas as outras vezes, ele era o primeiro a chegar na escola. Resolveu então, andar, até que houvesse alguém e ele pudesse entrar na sala. E como um destino, Yuta estava lá, na sua frente, sentado, com fones de ouvido, enquanto batia repetidamente um pé no chão com um branquíssimo sapato e lia algum livro sobre filosofia antropológica. 

— Filosofia antropológica. Hum. Produtivo? — o loiro se aproximou, sentando do lado de Yuta, cutucando-o com o braço.

— Han. Hansol?! — o novato estava pasmo, seus olhos estavam arregalados e em seu rosto havia um sorriso discreto. E então ele tirou os fones.

— Oi, Yu. — o mais alto sorriu, dando ênfase no apelido que criara e mantendo o olhar sob o mesmo, que ainda parecia estar incrédulo com a presença dele.

— Tudo… Tudo bem? 

— Sim… você foi muito xingado pela sua mãe e teve que ler isso pelo resto do ano? — Hansol disse, apontando para o livro, ainda sem tirar os olhos do moreno.

Yuta gargalhou.

— Não. Eu só... tenho prova hoje, Hansol. — ele o encarou, preparado para perder o medo de olhar no fundo dos olhos de quem mexia tanto com ele.

— Hummm. 

— Ah. Obrigada pelo leite de banana naquele dia. Ele. Foi. Muito… útil.

— Tudo bem. Desculpe não ter acordado você, Cinderela. Você dormia tão bem… Não quis atrapalhar. 

Você nunca atrapalha.

— Sem problemas. — Yuta sorriu novamente. Ele realmente não sabia controlar suas emoções, sorria demais quando ficava nervoso. E sempre ficava nervoso quando estava perto de quem ele gostava.

— Você… — Hansol arrumou a voz, tossindo — Você esteve na sala de artes naquela noite, mas como entrou? 

Os olhos de Yuta encontraram o chão e ele fingiu não ouvir. Que tipo de pensamento Hansol iria ter se soubesse que ele estava lá por acidente mas acabou vasculhando as suas pinturas? Pense rápido, Nakamoto.

— Tá frio, né? Olha! — Disse o mesmo apontando para algumas pessoas que, sem o loiro saber, haviam chegado —  O pessoal já tá indo pra sala da prova. Até depois Hansol.

— Espera! Se… você quiser pode vir hoje. Sabe. Pra sala. Eu estarei lá.

— O-ok… Obrigado. 

Yuta correu como se fugisse de algo ruim, pelo contrário, era algo bom. Merda, deu certo. Parecia que tudo estava maravilhoso, tudo havia se encaixado perfeitamente. Até ali, sim. 

 

Sem pensar muito, após todos saírem, Yuta pegou sua mochila e subiu para a sala no qual havia marcado com Hansol. O mesmo estava esperando na porta, observando o celular e virando rapidamente quando sentiu a presença do outro.

— Vamos. — Hansol sorriu, abrindo a porta e deixando o moreno entrar primeiro. Algumas coisas estavam espalhadas mas diferente do outro dia, hoje só havia um quadro e o violão sem capa.

— Quem é? — Yuta o olhou, enquanto mantinha o dedo apontado para uma tela. Lá, haviam duas pessoas, sentadas de frente para o mar, mas elas não o observavam. As duas pessoas não tinham olhos e a paisagem paradisíaca a frente delas nunca poderia ser apreciada.

— Nessa falta os….

— Olhos. — completou Hansol, mantendo-se longe de onde estava a tela. — Sou eu e meu pai.

— Vocês... estão tentando ver o mar?

— Nós íamos ver... — Hansol fechou os olhos, tentando esquecer as palavras que seriam ditas. — Esquece, Yuta. 

Um silêncio absurdo invadiu a sala, até que Yuta viu Hansol passar as mãos pelos olhos já vermelhos. Ele estava chorando.

— Han, desculpa... eu... me perdoa. — o mesmo pôs-se de cócoras, abaixando-se para ver o olhar do outro.

— Me desculpe você. Isso... isso não é algo que eu queria. Estou parecendo um idiota chorando na sua frente. Ele me prometeu isso e não cumpriu. 

— Não, Hansol. Não se ache um idiota, você não é... você, você é o cara mais legal que eu conheci em toda minha vida. — O que eu to dizendo? os olhos de Yuta encontraram os do loiro e ele não pensou duas vezes. Seria ali, pelos dois, havia algo. Quando os lábios se tocaram, Hansol parou o soluço discreto e diferente do que Yuta pensava, ele não reagiu. Apenas continuou. Ele não poderia parar, precisava sentir aqueles lábios que tanto desejara durante todos esses meses, e eles estavam ali, grudados nos seus. Ninguém poderia sentir ou dizer que não fora a melhor coisa que lhe aconteceu em anos.

 


Notas Finais


EU TO TODA M TREMEND desculpa rushuahsa>>>
espero que tenham fostaod pq eu to oassandmAl e ♥♥♥♥
kissu/


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