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História Soul Mate - Capítulo 15


Escrita por: deer_tokki

Notas do Autor


Podem me bater, eu aceito a raiva de vocês. TT
Eu admito que eu esqueci de atualizar a fic pq aconteceram coisas que não vem ao caso e eu meio que perdi a vontade de escrever, então foi dificil continuar depois de tudo. Mas lentamente eu continuo e logo mais capitulos virão.

Ah, esse capitulo é fofo, eu adorei escrever e tenho certeza que vocês vão gostar também XD

Boa leitura.
~kissus

Capítulo 15 - Capítulo 15


Já fazia um mês que Minho tinha visitado Jinki e indo embora, agora ele estava muito melhor do que antes, ainda estava sentindo um pouco de dificuldade para comer e as vezes dava náuseas e dor de cabeça, mas agora pelo menos ele estava dormindo a noite inteira e as vezes na parte da tarde também. O rosto estava mais corado e finalmente Jinki estava ganhando peso novamente, voltando com o corpo que ele tinha antes.

Minho ligava todos os dias, obrigando Jinki a ligar a câmera do celular para o lobo mais novo ver se ele estava bem mesmo ou se estava mentindo. Não, ele não estava mentido e estava muito bem, se sentindo mais aliviado em saber que Minho só não tinha voltado antes porque estava se esforçando para voltar antes do que dois anos, para que eles pudesse ficar juntos finalmente.

Jinki estava sentado de pernas cruzadas confortavelmente em cima de uma rocha, o sol se pondo no horizonte e finalmente fazendo o dia menos quente, os dias estavam cada vez mais quentes e ultimamente até mesmo sair de casa era difícil, então ficar dentro do bosque, protegidos pelas árvores, era uma coisa que os lobos geralmente faziam, lá era mais fresco.

Soonkyu estava andando de um lado para o outro e deixando Jinki tonto.

“Mãe.”

“Eu não posso, você sabe disso. Eu não posso te falar nada, se eu falar você vai correr risco de vida.”

“Eu não sou mais um bebê, eu já tenho vinte e um anos e um companheiro. Eu sei me cuidar.”

Soonkyu bufou. “Você quase morreu porque ficou longe do seu companheiro.”

“Isso foi diferente, eu... eu estava fraco e despreparado. Mas agora não mais e eu preciso saber mãe, eu preciso saber com quem eu estou lutando contra, com quem nós estamos lutando contra.”

A mãe dele hesitou, olhando para ele com os olhos brilhantes de preocupação, mas depois de alguns segundos ela suspirou, sentando ao lado de Jinki em cima da rocha. “O meu irmão.”

Ele franziu a testa. “Você tem um irmão?”

“Sim, e foi ele quem matou o seu pai.”

“Espera um pouco, eu... eu não sabia disso, eu não sabia que eu tinha um tio.”

Soonkyu suspirou. “Porque ele foi expulso de casa, deserdado, então ele não é mais considerado parte da família e somos proibidos de falar sobre ele depois do que aconteceu.”

“O-o que aconteceu?”

“Como eu sou a mais velha, eu sempre tive o direito de ter o trono de chefe alfa, no caso, o lobo que casaria comigo, mas ele nunca aceitou isso, ele nunca aceitou que outro alfa tomasse o lugar que deveria ser dele. Já que eu sou um ômega, o lugar deveria passar para ele e não para o meu marido, que não fazia parte do clã dos Lee.”

“E o que ele fez? Ele... ele tentou matar meu pai antes?”

“Não, eu tentou me matar. Ele me atacou em forma de lobo enquanto íamos caçar, eu ainda estava em forma humana e então ele mordeu o meu pescoço. Por algum motivo ele pensou que estávamos sozinhos mas Byunghun também estava lá e viu quando ele pulou em cima de mim, se transformando em lobo também. Os dois começaram a brigar e o seu pai ainda não era o meu companheiro mas lutou como se fosse, me protegendo de Jaehwan.”

Os olhos de Jinki voaram para o pescoço da mãe, ali tinha uma cicatriz grande que ia do pescoço até o ombro e outras menores que agora ele sabia que eram marcas de dente. A mãe dele quase teve a garganta rasgada pelo próprio irmão. Ela nunca tinha contado o que tinha acontecido e Jinki agora entendia o porquê.

“Então meu pai te salvou.”

“Mais ou menos, apesar de Byunghun ser forte, Jaehwan também era. Eu consegui chamar o meu pai telepaticamente, apesar da dor, e em segundos ele estava lá, foi o seu avô quem separou os dois e depois que eu fui levada para o hospital, Jaehwan foi expulso antes mesmo de ser tratado. O meu pai se recusou a dar qualquer tipo de ajuda a ele.”

“Oh meu deus mãe, e o que aconteceu?”

“Quando eu saí do hospital, Jaehwan estava longe de ser encontrado, eu tentei procurar por ele, tentei saber como ele estava, mas ninguém sabia do paradeiro dele.”

“Mas ele voltou e matou o meu pai.”

“Sim, depois que ele foi expulso, eu me casei com Byunghun e fiquei gravida de você, então meu pai decidiu que era a hora do seu pai virar o chefe alfa e foi isso o que aconteceu. Mas então um dia seu pai voltou da caça se sentindo mal e no dia seguinte ele já não conseguia sair da cama, o médico foi chamando e nós então descobrimos que ele tinha neospora caninum. Seu pai tinha sido envenenado depois que ele comeu a carne de um animal que tinha sido oferecido a ele de presente, uma carne contaminada.”

Jinki olhou para a mãe que estava mordendo o lábio nervosamente, com certeza era doloroso reviver tudo isso e ele sentia muito por isso, mas Jinki precisava saber de tudo, ele precisava saber o que tinha acontecido para poder se preparar.

“Eu sinto muito.”

Ela balançou a cabeça. “Byunghun foi estúpido o suficiente para aceitar algo de alguém que ele nem mesmo conhecia e por isso morreu.”

“Mãe...” disse pegando a mão dela. “Como você sabe que foi ele quem deu isso ao meu pai? Que foi ele quem matou o meu pai.”

“Porque ele me mandou uma mensagem quatro dias depois que seu pai tinha voltado para casa avisando que isso era só o começo e que você seria o próximo. Ninguém ficaria com o lugar que era dele por direito e ele iria passar por cima de todos para ter o que ele sempre quis. Ele pensava que você também era alfa, mas agora que você e Minho estão acasalados...”

“Ele vai atrás de Minho.” terminou por ela, entendo muito bem a situação.

“Sim, ele vai tentar matar Minho para se tornar o chefe alfa, mas ele pode fazer isso de dois jeitos, matando Minho ou matando você.”

“Mas tem uma coisa que eu não consigo entender. Por que ele não tentou me matar antes, por que ele ainda não tentou nada?”

“Eu não sei, eu não sei o que ele está planejando fazer ou o que ele está esperando. Talvez porque ele ache que o seu pai ainda está vivo, então você ainda não é uma ameaça. Mas nós não podemos baixar a nossa guarda. Eu sempre protegi vocês dois o máximo que eu pude, mas eu não acho que vou poder fazer isso por mais tempo.”

De repente ele tremeu, olhando com olhos arregalados para a mãe. “D-do que você está falando?”

“Eu não posso viver para sempre, Jinki-yah e eu já vivi mais do que eu deveria. Meu tempo está acabando.”

“Não, não, não. Não diga isso mãe, você... você não pode morrer, você não pode me deixar sozinho.”

Soonkyu sorriu, segurando o rosto de Jinki que estava tremendo ainda mais do que antes. “Você não está sozinho, você tem Minho ao seu lado e eu estou cansada, Jinki-yah. Eu preciso estar ao lado do meu companheiro, assim como você também precisa.”

Isso não era justo, Jinki tinha acabado de descobrir que o pai na verdade não estava deitado na cama do quarto principal, mas sim enterrado em uma cova escondida no bosque. Ele não podia perder a mãe dele também, não quando ele precisava tanto dela.

Mas olhando para os olhos de Soonkyu, Jinki percebeu que ela queria isso, ela não queria mais ficar longe do companheiro dela, ela já tinha vivido dez anos assim, sofrendo sozinha, vivendo sem uma parte dela e isso devia ser tão doloroso. Jinki nunca conseguiria viver longe de Minho, ele mal estava vivendo nesses meses que eles estavam longe, imagina por dez anos.

Ali ele percebeu quanto sacrifício a mãe dele estava fazendo por todos eles, pelo pai dele, por ele, por Minho e até mesmo por Jaehwan que era imaturo e ganancioso.

Jaehwan era o assassino do pai dele e quase tinha matado a mãe dele também. Jinki nunca iria perdoar ele por isso.

“Eu não vou deixar ele matar mais ninguém, mãe.”

Ela olhou para ele, as mãos ainda segurando o rosto dele. “Não se esqueça das palavras do oráculo, Jinki-yah. Do mesmo jeito que você protegeu Minho antes, vai chegar uma hora que ele terá que te proteger, isso ainda não acabou e está longe de acabar. Vocês precisam ser fortes.”

Jinki engoliu e assentiu. “E-eu não vou me esquecer disso.”

Soonkyu sorriu e se afastou, olhando para o céu que estava começando a escurecer, as estrelas começando a aparecer e pontilhando o céu. Jinki ficou mais alguns segundos olhando para a mãe, e depois desviou os olhos para o horizonte, se perguntando até quando ele teria ela ao lado dele.

 

--

 

Minho estreitou os olhos. “Você está escondendo alguma coisa.”

“D-do que você está f-falando? Eu não estou escondendo nada.”

“Não é só porque estamos longe, Jinki-yah, é que eu não posso sentir quando você está mentindo para mim, além é claro do fato de que você está gaguejando.”

Jinki se mexeu desconfortável no futon onde ele estava sentado, as costas contra o travesseiro dele e o de Minho. “Eu só não quero falar sobre isso agora.”

O lobo mais novo olhou para ele magoado. “Nós deveríamos falar tudo um para o outro.”

Ele mordeu o lábio inferior. Ele não podia falar para Minho o que a mãe dele tinha falado, não em voz alta e principalmente não por telefone. Jinki não podia correr o risco de alguém ouvir e mais, de que isso chegasse aos ouvidos de Jaehwan antes que eles tivessem um plano, um jeito de se proteger.

“Minho-yah, não faça assim, huh?! Eu não estou mentindo.”

“Você não está doente de novo, certo?”

Jinki sorriu. “Não, eu estou bem.”

“Bem, você parece bem, está até mais bochechudo.”

“Yah! Eu não estou bochechudo.” disse colocando as mãos nas próprias bochechas, okay, talvez ele estivesse um pouco bochechudo.

Vendo a expressão de Jinki, Minho riu alto. “Isso quer dizer que você está comendo bem.”

“É porque eu não ando saindo muito de casa, okay?!” disse defensivo.

“Hey, eu não estou dizendo que isso é uma coisa ruim, na verdade eu gosto de você assim, um pouco mais rechonchudo e não tão magro como você estava da última vez.”

Jinki bufou. “Não é só porque eu não gosto de sair correndo pelo bosque o dia inteiro como certas pessoas.” disse estreitando os olhos para Minho. “Que quer dizer que eu estou gordo.”

“Não coloque palavras na minha boca, eu nunca disse que você estava gordo e sim rechonchudo. Mais pele para eu adorar com as minhas mãos, mais lugar para segurar enquanto eu estoco você devagar no começo e depois aumentando o ritmo.” ronronou.

Ele estremeceu com o tom da voz de Minho que sorriu, lambendo o lábio superior, os olhos azuis brilhando. “O que...”

“Eu gostaria de estar aí para que eu pudesse adorar o seu corpo.” sussurrou.

A respiração de Jinki ficou mais rápida e ele teve morder o lábio para não gemer em voz alta. “M-Minho-yah.” disse ofegante, o celular quase escorregando da mão dele. “Por favor.”

“Você quer se tocar para mim, baby? Me mostrar o que você faz quando está sozinho?”

Deus, por que Minho estava fazendo isso com ele justo quando a lua estava quase cheia e o ciclo do cio estava quase para começar? Quando ele ficava excitado tão facilmente.

“E-eu não quero me tocar, eu quero você.” disse praticamente choramingando, mas a mão inconscientemente deslizou para dentro da calça, segurando o membro pulsante dele.

Ele estava duro só de ouvir a voz de Minho, mas ele não queria se masturbar pensando no lobo mais novo, ele queria sentir o lobo mais novo dentro dele, sentir a mão do lobo mais novo no membro dele.

Minho choramingou no fundo da garganta e Jinki estremeceu novamente, movendo a mão mais rápido. “Me mostre, me deixe vez, baby.” disse desesperado.

Jinki inclinou um pouco o celular, até mostrar o que Minho queria tanto ver e gemeu quando viu que o lobo mais novo também estava se tocando, a mão trabalhando furiosamente no membro duro dele e fazendo uma onda de luxuria correr pelo corpo de Jinki.

“Minho-yah...” chorou sentindo o corpo ficar tenso, fogo correndo pelas veias.

O lobo mais novo grunhiu baixo e começou a gozar, o líquido espesso escorrendo pelo comprimento dele. “Porra... baby...” repetia sem parar, mandando arrepios pela pele de Jinki.

E isso foi tudo o que ele precisou para gozar também, gemendo e clamando o nome de Minho baixinho uma e outra vez.

Os dois ficaram em silêncio por um tempo, ambos ofegando e contentes depois do orgasmo. Até que Minho se mexeu, saindo da tela do celular, provavelmente para se limpar e Jinki aproveitou para fazer o mesmo, pegando a caixa de lenços que estava na cômoda.

“Eu senti a falta disso.” murmurou se sentando e pegando o celular.

Jinki corou, se acomodando nos travesseiros novamente. “Eu ainda preciso de você aqui.” murmurou fazendo bico.

“E eu vou, eu vou estar aí no seu próximo ciclo de cio.”

Os olhos cinzas dele brilharam. “V-você está falando sério?”

“Sim, eu já avisei aqui que eu estaria voltando para casa. Eles tem que entender que eu tenho um companheiro que precisa de mim, então eu estarei aí daqui a uma semana.” disse sorrindo.

Oh, Jinki estava tão feliz que ele nem mesmo sabia o que dizer, ele simplesmente abriu o maior sorriso que ele podia e Minho entendeu que ele estava feliz. Jinki não precisava verbalizar as palavras, o lobo mais novo podia sentir.

Quatro dias depois, Jinki estava se sentindo doente novamente, o estômago estava doendo e ele estava sentindo muito sono ao ponto de além de dormir à noite inteira, ele estava dormindo a tarde inteira também, mais do que antes. Ele tinha quase certeza que isso era por causa da ansiedade de ver Minho novamente, afinal ele não estaria sozinho quando o ciclo de cio começasse e isso era realmente uma coisa para se almejar.

Jinki já tinha passado muitos meses sozinhos sem o alfa dele ali, era mais do que justo ter Minho lá com ele pelo menos uma vez depois de tanto tempo.

Mas no quinto dia, quando Jinki acordou no meio da noite sentindo uma forte dor de estômago e correu para o banheiro, ele começou a ficar preocupado.

Soonkyu apareceu no banheiro minutos depois e ficou ali acariciando as costas dele enquanto Jinki vomitava o jantar daquela noite. Os olhos cinzas cheios de lágrimas e a garganta doendo por causa do esforço.

“Você está bem?”

Jinki levantou com as pernas trêmulas e foi até a pia, lavando a boca e o rosto, respirando desigual. “Eu não sei o que está acontecendo, eu tomei aquele chá que você fez, mas não ajudou na dor.”

A mãe dele balançou a cabeça. “Aquele chá não vai ajudar, Jinki-yah.”

Ele franziu a testa. “Se não vai ajudar, por que você me fez tomar?”

“Porque eu não sabia, mas agora eu sei o que está acontecendo.”

“Mãe, do que você está falando, o que está acontecendo? Eu estou doente de novo?”

Soonkyu sorriu. “Não, mas o chá não vai ajudar porque o que você está sentindo não é uma simples dor de estômago e sim enjoo de gravidez.”

As coisas pareceram rodar de repente e Jinki teve que segurar da borda da pia para não cair. “O quê?”

Ele... ele estava grávido? Tipo, esperando um filhote, um filhote de Minho?

Oh meu deus. 



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