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História Soul Print - Contos do Conan - Parte 2


Escrita por: Berrondo10 e JulliaBlack

Notas do Autor


Oie genteeeeee! Desculpa ter demorado, mas tá aí mais um capítulo pra vcs! Espero que gostem! ^^

Capítulo 11 - Contos do Conan - Parte 2


"Depois que o tio Kim contou essa história pra mim ele logo começou a falar sobre a missão que eu teria que fazer. Matar o pai de um cara que eu mal conheço direito. Ele poderia ter sido um bom amigo... Que vacilo. Mas é como dizem: a vida não é justa.

- E esse cara que eu tenho que matar... o que ele fez? - Perguntei.

- Jivago está querendo ser o novo rei do Mundo Santo, e pra conseguir atingir esse objetivo ele está montando um exército. - Disse o tio Kim com uma expressão séria no rosto. - O pior de tudo é que ele está usando alquimia para transformar humanos normais em demônios, e está passando um pouco de seus poderes para cada um deles.

- Nossa, esse cara realmente não está de brincadeira não. - Eu disse, assustado.

- Pois é. E você e o Dylan vão fazer essa missão amanhã a noite. - Ele falou e eu balancei a cabeça, concordando. - Não vão me decepcionar hein!

- Pode deixar! - Eu falei e nós dois rimos.

- Bem Conan, vou te contar um pouco da história de Jivago para você ver que ele vai ser um oponente muito difícil de se derrotar. - Eu me sentei na parte mais alta que tinha ali e esperei ele começar a contar. - Além de tudo que esse homem quer fazer, ele já treinou um dos 5 líderes dos distritos, Arthur. - Me assustei. O cara era tão foda que já tinha até treinado um líder? - O filho dele, Yuki, ficou no distrito de Arthur esse tempo todo. Não sabemos se ele tinha consciência do plano...

- É bem provável. - Falei.

     Quando chegou a noite seguinte, a situação não poderia ser pior. Ventava muito lá fora - o que deixava o clima frio - e ainda chovia. Eu coloquei uma blusa e uma calça pretos, assim como a capa e o coturno militar e peguei a espada. Sai do meu quarto um pouco ansioso para a missão que teria que fazer. Quando cheguei no salão onde o tio Kim estava, Dylan já estava lá também, com roupas parecidas com as minhas. Me postei ao lado dele e esperamos o tio Kim nos dar permissão para irmos.

- Vocês estão preparados?

- Sim! - Dissemos juntos.

- Então podem ir.

     Era o que estávamos esperando. Descemos a montanha e fomos até onde o tio Kim havia dito, que era em uma cidade abandonada bem longe de onde estávamos, e por isso tinha demorado uns vinte minutos pra chegar correndo. Pra pessoas normais teria demorado quarenta, mas como não somos... 

     O lugar era assustador, e com a chuva parecia ainda pior. Ali quase não tinha apartamentos, e os poucos que tinham era os que estavam em melhor estado, com algumas partes quebradas e plantas. As casas estavam quase que completamente destruídas, e dava pra ver alguns móveis e eletrônicos cobertos de musgo e lama. O cheiro de terra molhada era um pouco incômodo, e algumas vezes via ratos e insetos passando pra lá e pra cá. Quem em sã consciência traria um exército pra esse lugar?

- O que será que aconteceu aqui? - Perguntei para Dylan, e ele deu de ombros.

- Não sei, mas seja como for parece que foi a muito tempo. - Respondeu.

     Fomos em frente por alguns minutos, até que achamos algo que parecia uma fábrica. Não estava tão destruída assim, mas não dava mais pra saber o que fabricavam ali já que eu não estava conseguindo ler a placa com o nome do lugar. Eu e Dylan fomos nos aproximando devagar e escutamos alguns barulhos vindo de dentro. Olhamos um para o outro e resolvemos entrar. Estava meio escuro, mas a luz que entrava pelas janelas quebradas ajudavam. Tinha poeira em todo lugar, assim como musgo e alguns pedaços de vidro das janelas. Havia máquinas que eu não conhecia e muito menos sabia pra que serviam em todo lugar visível. Pedaços de pano e latas de tinta também estavam por ali, e no canto tinha uma escada de ferro que levava para o segundo andar.

- Isso deveria ser uma fábrica de tecidos. - Dylan comentou. Não o respondi, mas concordei mentalmente.

     De repente, da parte mais escura e mais profunda do lugar, foram surgindo pessoas. Ou melhor, demônios. Não sei exatamente o que Jivago havia feito, mas aquilo que antes eram humanos agora eram monstros. A pele ficou em um tom acinzentado e corpo ficou tão magro que dava pra ver as costelas. Os braços e pernas pareciam mais patas e as unhas viraram garras. Os dentes ficaram maiores e mais afiados e as orelhas, pontudas. Eles não tinham mais cabelo e da testa saía um pequeno par de chifres. Mas o pior de tudo, eram os olhos, que não possuíam mais íris e pupila. Era assustador e dava pena ao mesmo tempo. Quem teria coragem de fazer uma coisa dessas...?

- Por que ele faria isso? - Perguntei pra mim mesmo, serrando os punhos. Dylan olhou pra mim e saiu correndo, acabando com eles em alguns minutos.

- Vamos Conan. Ele deve estar no segundo andar. - Peguei a minha espada na bainha e já fiquei com ela na mão, indo na frente. Quando ia começar a subir a escada, Yuki desceu dela correndo. Ele olhou para o Dylan e depois pra mim e seu olhar ficou apreensivo.

- Quer ajuda? - O ruivo perguntou. 

- Não, eu cuido de tudo. - Eu disse e Dylan saiu correndo, subindo as escadas e passando por Yuki.

- Conan, não precisa ser assim. - Ele disse.

- É claro que precisa. Olha o que o seu pai fez! - Gritei e apontei para a grande quantidade de monstros que estavam no chão desacordados e ele os olhou com lástima. - Antes não precisava ser assim, mas agora vai ser.

     Fui pra cima dele com a espada, mas ele defendeu usando as luvas de cobre. Apareci atrás dele e dei um corte em suas costas, o fazendo cambalear. Mesmo assim ele virou rápido e segurou a espada sugando um pouco da energia dela, fazendo as luvas ficarem pretas. Ainda a segurando ele puxou a arma e me deu uma joelhada tão forte que me fez cuspir sangue. Eu o peguei pelo braço e o joguei pra fora da fábrica. Sai também e vi que tinha parado de chover. Ele se levantou e percebi que o tinha jogado de uma distância razoável do lugar. Peguei uma bolinha transparente de dentro de um dos bolsos do meu casaco e a joguei no chão. Subiu uma pequena nuvem de fumaça e se expandiu um campo de força grande o suficiente pra nós batalharmos.

- Por que fez isso? - Yuki perguntou.

- Porque é hora de eu usar todo o meu poder.

- Hum, se é assim, eu também vou levar a sério. - Ele sorriu e a sua luva foi crescendo até que virou uma armadura negra.

     Corri até ele e fui com a espada em sua barriga, mas ela não fez nenhum dano e ele me deu um soco que me fez ser jogado longe. Me levantei e tentei dar socos e chutes nele, mas novamente não adiantou, a armadura era muito resistente. Tá, agora chega. Segurei a espada com as duas mãos e apontei pra ele, que estava todo confiante e não se mexeu. Desgraçado. Acumulei minha energia na espada e a liberei. Ela foi tão forte que quase destruiu o campo de força. Vi que Yuki não aguentou a força e a armadura voltou a ser aquele par de luvas, e ele estava desacordado. Retirei o campo de força e voltei para a fábrica. Subi as escadas de ferro e vi que Dylan já estava bem machucado, com cortes no rosto e nos resto do corpo e segurava um braço, que deveria estar quebrado. O cara que estava de costas para mim - e nem tinha precebido que eu havia chegado - deveria ser Jivago. Ele tinha cabelos longos brancos e pele morena. Andei com a maior delicadeza do mundo até ele que prestava atenção em Dylan e finquei a espada em seu peito, sentindo o sangue escorrer até as minhas mãos.

- Maldito... - Ele tossiu. - Você deve ser Conan não é? O meu filho falou sobre você... - Não respondi. Retirei a espada dele e ele caiu no chão. Virei o corpo dele para cima, sabendo que ele ainda estava vivo mas que não ia durar muito. Quem sabe ele tivesse últimas palavras.

- Só faça um favor, cuide de Yuki pra mim... Ele não tem nada a ver com isso...

- Pode deixar.

     Deixei ele ali e saí com Dylan, dando uma última olhada pra trás. Vi quando Yuki passou por nós e foi até o pai, e resolvi ver o que ia acontecer.

- Pai, você está bem? - Yuki perguntou desesperado.

- Eu não vou durar muito tempo filho. - Ele fez uma pausa o que deixou o outro mais apreensivo ainda. - Não quero que se vingue dele Yuki... Volte para o distrito dele...

- Como eu posso simplesmente ignorar o fato de que ele matou meu pai?

- Eu sei que o que eu fiz foi errado filho, não sou tão ignorante a ponto de achar que estou certo... - Disse e Yuki começou a chorar. - Chegue mais perto filho, vou lhe dar um último presente... - Yuki aproximou-se mais e Jivago encostou sua testa na dele. Isso durou alguns segundos até que o mais velho soltou-o. - Essa técnica poderosa foi meu último presente, filho...

     Ele fechou os olhos e eu sabia que ele havia morrido. Virei as costas e finalmente fui embora com Dylan. Voltamos para a casa do meu tio e o comunicamos de que a missão tinha sido bem sucedida. Ele ficou feliz por isso e deu um banquete em comemoração ao nosso sucesso numa missão tão importante. Depois de comer e festejar muito com o pessoal eu voltei para o meu quarto. Antes de deitar na cama uma luz intensa surgiu do nada e dali saiu o anjo que eu tinha visto da última vez.

- Muito bem Conan. - Disse ele, sorrindo.

- Obrigado... hum... Caim? - Perguntei e ele assentiu. - O que te traz aqui?

- O rei do Mundo Santo ficou contente com suas ações. Ele me mandou aqui só para presenteá-lo. - Ele me mostrou uma caixa dourada - que eu não tinha percebido que estava em suas mãos antes - e entregou-a pra mim. 

- O que essa caixa faz? - Perguntei.

- Ela permite que você veja o seu futuro por um determinado tempo.

     Hum, interessante. Então eu teria que escolher com cuidado a época que eu vou escolher. Eu poderia escolher daqui a dez ou vinte anos, mas resolvi botar quatro mil anos. Nem sei se estarei vivo até lá, mas é só pra ter certeza.

- Eu quero ver o que acontecerá daqui a quatro mil anos. - Disse. Senti como se estivesse desmaiando, e tudo ficou preto de repente. Abri os olhos e vi que estava em uma espécie de prisão. Pela extensão dos corredores dava pra ver as barras de ferro com mais detentos dentro, mas no momento estavam na minha frente dois garotinhos. E eles estavam acorrentados. Um deles tinha o cabelo platinado e pele branca e o outro tinha cabelo azul e pele um pouco mais amorenada. Eles estavam conversando, e eu resolvi chegar perto pra ouvir o que eles falavam.

- Sabe, me falaram uma vez que eu sou a reencarnação de Conan. - O de cabelos platinados falou.

- Oh, legal! - O outro disse. - Disseram que eu sou a reencarnação do Fire!

     Espera. Eu e o Fire temos reencarnações? Que foda! Até que o futuro eu é bonitinho né? Só quero saber porque eu estou preso. Será que eu fiz alguma coisa errada?

- O meu nome é Light. E o seu? 

- Eu sou o Boomer. - Disse a reencarnação do Fire.

- Você acha que nós vamos sobreviver a Quarta Grande Guerra? - Light perguntou. Mas calma aí. Quarta guerra? O que?!

- Não sei. O novo rei do Mundo Infernal era amigo do Conan não era? - Espera, eu não estou conseguindo processar tudo. O que vai acontecer? O que houve comigo? Que guerra é essa que vai ter?!

     De repente eu senti uma tontura forte me atingir e senti como se fosse cair. Tudo voltou a ficar escuro. Acordei assustado no meu quarto e Caim estendeu a mão para me ajudar a levantar.

- Isso foi... assustador. - Eu disse.

- Eu sei. Tudo que você viu eu também vi. - Ele se abaixou e pegou a caixa que tinha caído no chão. - Bom Conan, depois a gente se vê. Tenho que ir. - Ele acenou pra mim e eu retribui o aceno. Até que eu pensei em uma coisa.

- Espera Caim! - Gritei e ele virou pra mim. - Eu quero saber como é lá no Mundo Santo. Tem como você me levar lá?

- Não, desculpe. - Ah, que chato. - Mas eu posso usar a minha telepatia. Tudo que eu ver você também vai ver. É só você ficar de olhos fechados.

     Ah, agora tava ficando bom! Deitei na cama e fechei os olhos, sabendo que Caim já tinha ido em bora. De repente eu comecei a ver coisas, como..."

- Espera, deixa eu ver se eu entendi... - Fire disse. - Você tem um anjo da guarda, viu nossas reencarnações na prisão, ficou sabendo de uma guerra, e não está nem um pouco desesperado?!

- Fire, já passamos dessa parte. Todo mundo está conformado. - Conan falou e todos concordaram.

- Mas como assim gente? Vocês são estranhos! 

- É Fire, e você é irritante. - Vector disse. - Continua Conan.

- Enfim...

     "Eu estava vendo um enorme castelo dourado. Tinha uns anjos com armaduras prateadas na entrada que reverenciaram Caim quando ele passou por eles e entrou no lugar, que era enorme. Tudo que eu realmente prestei atenção era nos cinco anjos que estavam ajoelhados ali e na grande luz que estava em um trono. Caim se abaixou também e me disse por pensamento 'Aquele é o rei do Mundo Santo'. Bom, eu só via uma luz, mas já que ele diz...

- Meu filho, você entregou o presente a Conan? - Uma voz potente e grave perguntou.

- Sim, meu pai.

- Então estão todos dispensados! 

     Caim saiu de dentro do castelo junto com os outros anjos. Um deles começou a tocar violão - que ele tirou de não sei onde -. Ele tinha a pele amorenada, era musculoso e tinha o cabelo raspado e olhos castanhos.

- Para com isso Hugo, você fica tocando o dia todo! - Uma das anjas disse. Ela tinha cabelo loiro e era bem gostosa na minha visão. Ela virou pra Caim e eu vi que tinha olhos azuis e o cabelo era repartido no meio. - Caim, fala pra ele parar. Assim não dá!

- Hugo, escute a Vock. 

- É, escute a Vock, Hugo! - Disse a outra anja, que era igualzinha a 'Vock' só que os olhos eram verdes e o cabelo era repartido do lado esquerdo.

- Vocês estão me irritando! - Hugo disse.

- Ah, deixem o Hugo em paz galera. - Falou a outra garota. Ele era mais baixinha e tinha cabelos e olhos castanhos.

- Obrigado Kira. - Ele sorriu. 

- Vocês não podem fazer silêncio não? - Perguntou a última anja, que era a mais bonita. Ela tinha cabelos ruivos, pele alva e seus olhos eram verdes.

- Não. - Vock respondeu. - Mas gente, será que vai ficar tudo bem com o Conan?

- Não sei. O caminho dele é longo. - Disse Caim.

- Ah, mas ele era legal quando lutou na guerra com a gente. - Hugo falou. Todos concordaram e depois seguiram caminhos diferentes.

     Depois disso eu não vi mais nada, e presumi que Caim tenha cortado a ligação, e eu acabei dormindo. No dia seguinte eu voltei aos meus treinamentos com o tio Kim, e assim se passaram dois anos."

- Fim da história! - Conan disse.

- Finalmente! Que história longa! - Falou o azulado. - Isso poderia virar um livro.

- Não exagera. - Disse Richard. - Agora que acabou a história vamos ao que interessa. - Pegou novamente o envelope deixado por Death e o abriu, começando a ler. - Diz aqui que pode ter no máximo nove participantes contando com o que for nomeado líder, e que cada time deverá ter uniformes adequados para a luta. Também fala que pode acontecer de ter lutas entre pessoas do mesmo distrito e por último ele diz que não se responsabiliza pela morte de algum participante. Ah, e tem um hotel preparado para cada distrito. - Todos se animaram e foram logo arrumar as malas, voltando alguns minutos depois. - Tá Conan, é só você assinar aqui. - Richard completou e o irmão assinou no local indicado, sendo ele e os outros transportados até o distrito de Death.

- Se nós íamos ser transportados, por que ele botou um mapa dizendo como chegar aqui?! - Perguntou Fire. - Que idiota!

     Eles olharam ao redor e viram que estavam em uma arena e sem contar com o grupo deles estavam mais quatro grupos, inclusive o de Death.

- Pronto, quase todos chegaram. - Disse o anfitrião.

- Como assim "quase todos"? Estão todos os cinco aqui! - Disse Lucy, uma das cinco líderes. Ela usava um vestido longo lilás e tinha cabelo preto que estava preso em um coque e olhos castanhos.

- Mas quem disse que são só cinco? - Death perguntou.

- Mas só cinco reis reencarnaram não é? - Disse Conan.

- Isso não quer dizer que não possa criar mais um distrito nessa era. - Ele sorriu.

     De repente apareceu um grupo cujo líder parecia ser um loiro de cabelos lisos e olhos cinzas, que estava mais na frente.

- Muito bem pessoal, agora que todos chegaram, vocês podem ir descansar. Amanhã começam os jogos! - Death disse e um guia que já esperava por eles os guiou até o hotel que estariam hospedados.

     Quando chegaram lá todos trataram de ir cada um pro seu quarto. Desfrutaram de um maravilhoso jantar que serviam ali e depois foram pra cama. Conan estava dormindo em seu quarto quando a janela se abriu. Entraram no quarto de Conan duas garotas. A que aparentava ser mais velha tinha a pele branca, cabelos platinados que batiam no meio das costas e lindos olhos violetas. E a mais nova se assemelhava muito a mais velha, tendo como diferença apenas a cor dos olhos, que eram de um azul gélido. Elas chegaram perto de Conan e quando iam tocá-lo, ele levantou e apareceu atrás da mais velha, apalpando sua bunda.

- Ah, gostei. - Ele disse e as garotas se assustaram. - Então, se as garotas queriam falar comigo, poderiam entrar pela porta da frente. Eu não me incomodaria. - Sorriu.

- Seu idiota. - A mais velha reclamou.

- E seus peitos são da medida que eu gosto... - Conan sorriu. - Quantos anos você tem?

- Quatorze, e essa pequena aqui tem cinco. Ah, aliás, vai se foder. - Ela disse e o moreno riu.

- Eu tenho dezessete, então... desculpa garotas, não sou pedófilo. 

- Aleluia. Pelo menos você tem um pouco de decência. - Ela reclamou. - Ah, eu e ela só viemos aqui pra dizer que somos suas irmãs. - A garota segurou a vontade de rir quando viu ele arregalar os olhos e travar.

- É mentira. - Ele conclui rindo ironicamente. - Não tem como. Eu saberia.

- Deixa de ser imbecil. - A garota disse sem paciência. - Nós somos filhas de Reiko.

- Reiko? - Conan parou e pensou. - Ah tá! A Reiko! Ela foi a minha madrasta por um tempo, mas meu pai se separou dela.

- É. Então, eu sou a Sarah e essa pequena aqui é a Andy. - A pequena, que até agora manteve-se calada, deu um aceno tímido e um pequeno e quase inaudível "olá". - Enfim, quando a minha mãe morreu, o rei do Mundo Infernal , nosso avô, resolveu criar a gente. E nós vivemos lá junto com Death e seus irmãos.

- Entendi. - Disse Conan. - E por que você veio me procurar só agora?

- É que o nosso avô fala tanto de você... queria conhece-lo pessoalmente.

- Ah, entendo. - Falou, sorrindo. - E o que você sabe fazer?

- Isso. - Sarah se concentrou e logo, da ponta de seu dedo, uma esfera de energia foi crescendo até ficar de um tamanho mediano. Assim que ela parou de aumentar, a garota jogou-a em Conan, que pegou-a com a mão e a direcionou para a janela, jogando-a longe, vendo ela explodir sem destruir nem acertar nada.

- Ah, nada mal. - O moreno disse.

- Ele... é muito melhor que você, mana. 

- Cala a boca Andy. - A mais velha falou irritada e a empurrou brutalmente, fazendo-a cair no chão com força. Conan, vendo isso, foi com rapidez até Sarah e a levantou pelo pescoço.

- Calma, não precisa de brutalidade só porque ela falou a verdade. - O moreno falou, sorrindo sarcasticamente.

Continua...  


Notas Finais


E então? O que acharam? Comentem aqui, e obrigada por lerem! ^^


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