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História Soulmate - Vkook - Taekook Em Revisão - Capítulo 19 - Little things, big Importances.


Escrita por: Eitaludy

Notas do Autor


Por favor!!!!!!!!
N
Ã
O

M
E

M
A
T
E
M
!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Boa leitura!!

Capítulo 19 - Capítulo 19 - Little things, big Importances.


Fanfic / Fanfiction Soulmate - Vkook - Taekook Em Revisão - Capítulo 19 - Little things, big Importances.

POV Taehyung

Estava sentado ao lado de Jisoo, eu já havia conversado com ela e mesmo ela não sendo muito amigável comigo eu continuei ali. Agora eu olhava para onde Jungkook estava, conversava com o medico e Hoseok estava ao seu lado. Já fazia um bom tempo que eles estavam ali, conversando e tentando entrar em um acordo, pelos gestos que às vezes Jungkook fazia e o medico negava com a cabeça. Ele se virou para nos e fez sinal de arma e levou a cabeça e depois gesticulou um tiro na própria cabeça e colocou a língua para fora e fechou os olhos se fazendo de morto. “idiota” sibilei para ele e ele riu voltando a sua atenção com o medico.

Eu olhei novamente para Jisoo e ela continuava a chorar, eu não sabia o que dizer para conforta-la, pois sempre que eu tentava algo ela se virava e dizia “eu não preciso da sua pena” então eu desistir de falar algo que lhe conforte, apenas fiquei ali com ela lhe fazendo companhia.

— Vamos ter que ligar para seus pais. — Ouvi a voz de Jungkook e olhei em sua direção.

— Eu não vou conseguir fazer isso. — Jisoo disse pausadamente.

— Os policiais já estão ligando. — Hoseok chegou ao nosso lado.

— Melhor. — Jungkook disse se levantando. — Cara to indo nessa. — Ele se levantou e já ia saindo.

— Oh sem cérebro, eu não vou ficar aqui não. — Falei me levantando.

— aé você ta aqui ainda. — Ele disse rindo e eu fui andando até ele.

— Não, to na sua casa seu imbecil. — Falei passando por ele andando rápido o máximo que podia. — Não vejo a hora de tirar essa porra do meu pé.

— Você está muito extressadinho. — Ele disse zombando.

— Você não viu nada ainda. – Disse olhando para ele com as mãos na cintura. — Isso só é a minha raiva avisando para você não chegar perto de mim. — Apontei o dedo na cara dele.

Ele ergueu os braços ainda rindo e veio em direção do carro, abriu a porta do passageiro e eu entrei e esperei que ele entrasse.

— Jack, fica de olho em tudo. — Ele disse e ligou o carro saindo cantando pneus como sempre.

 

[...]

 

*Dois dias depois*

 

— Filho tem certeza que você vai ficar bem? — Minha mãe perguntava enquanto eu segurava a minha bolsa. — Seu pé não ta doendo?

— Já disse que vou, vai ser só um enterro mãe. — falei pela vez. — Incheon nem fica tão longe assim. — Falei a segurando pelos os ombros. — Hoje é sexta, até a madrugada de domingo estamos aqui. E meu pé ta ótimo que dá até pra sambar. — Falei e ela caiu na gargalhada. Eu havia tirado aquela porra de tala antes de ir ao medico.

— Você dá sorte que seu pai não pode vim para a casa. — Ela disse.

— Mãe relaxa o Taemin também está indo. — Falei e logo escutei uma buzina tocar desenfreada e pelo jeito que ele buzinava, já estava nervoso. — Vai ficar tudo bem. — falei a abraçando novamente.

— Esteja em casa antes do teu pai Taehyung, ou eu serei uma mulher morta. — Ela disse e me entregou uma sacola. — Comprei um celular novo para você e já ta com um novo numero e me ligue assim que chegar lá.

— Pode deixar dona Sowon. — Falei beijando sua bochecha e sai com a minha pequena bolsa. Não ficaria lá muito tempo, apenas para o enterro de Yoongi que os pais deles fizeram questão de ser no estado onde o filho nasceu e Chaz obrigou todo mundo ir, mesmo Jungkook não querendo. — Já está com seu numero aqui?

— Sim. — Ela disse e quando chegamos perto do portão ela me abraçou novamente. — Se cuida Okay? — Assenti. Dongi abriu o portão para eu sai e quando sai para a calçada pude ver Jungkook do lado de fora do seu carro com os braços cruzados e fumando um cigarro, ele estava lindo, perfeito, maravilhoso, seu jeito era algo único e tentador. — Nossa. — Ouvi minha mãe dizer e olhei para ela que olhava atentamente para Jungkook. — Ele é sempre assim?

— Assim como mãe? — Franzi as sobrancelhas.

— Bonito e charmoso. — Serio que minha mãe tava ruborizando com Jungkook? Esse mundo ta perdido.

— Vocês dois vão ficar ai me olhando mesmo? — Ele falou alto e eu desviei minha atenção da minha mãe para Jungkook.

— Se cuidem. — Minha mãe disse envergonhada. — Jungkook estou confiando em você.

— Acho que a senhora ta depositando confiança na pessoa errada. — falei enquanto andava em direção dele.

— Está falando que não sou de confiança Taehyung? — Ele fez cara de ofendido. —

Assim você me queima na frente da sua mãe.

— Com coisa que você se importasse. – Falei colocando minha bolsa no banco de trás do seu carro, que se não me engano era uma Ferrari, a Ferrari branca dele.

— É, eu não me importo. — Ele riu.

— Sua cara nem queima. — Eu ri e acenei para a minha mãe antes de entrar no carro.

— Juízo vocês dois. — Ela gritou.

— O que é isso tia? Eu matei aula no dia que passaram essa matéria. — Jungkook disse rindo enquanto ligava o carro. — Preparado?

— Pra que? — Perguntei colocando o cinto.

— Para a adrenalina. – Disse ele e saiu cantando pneus pela a rua. – Os meninos já estão em Seul e eu tenho que alcança-los.

— Eles estão de que? Carro ou Jatinho? — Perguntei com os olhos levemente arregalados.

— Nossos carros são potentes, baby. — Ele disse entrando na rodovia.

 

Não estávamos na estrada nem uma hora e meia, eu estava com a cabeça encostada no banco e ouvindo uma musica baixinho no carro por insistência minha, pois ele queria silencio. Passamos por uma placa escrita “Bem-vindo à TN”

— Cambada de cuzões. — Jungkook disse rindo enquanto acelerava, olhei para frente e vi mais três carros, provavelmente os dos meninos. — Vocês são tão lerdos.  — Ele gritou da janela que havia aberto.

— Bem eu que demorei uma hora e meia para nos alcançar. — Hoseok ria e Taemin estava ao seu lado bebendo. Eles são loucos? — Está pronto para comerem poeira?

— Eu nunca perco seu arrombado. — Jungkook ainda ria, quando sentimos algo batendo no nosso lado direito e eu me assustei. — Você está ficando maluco Somers. — Jungkook gritou reduzindo a velocidade, mas depois alcançou o carro do Chaz. — Se eu perdesse o controle do carro Somers, eu ia te matar.

— Se você saísse vivo seu cuzão. — Como eles podiam brincar com a vida desse jeito?

— Você está bem? — Ele perguntou ao olhar para a minha cara, provavelmente eu estava pálido devido ao susto.

— Estou. — Falei enquanto me recuperava do susto. — Pedem a eles para não brincarem mais assim, por favor.

Ele apenas assentiu e continuou dirigindo, devido à palhaçada de Chaz todos estavam em uma velocidade razoável, sem querer passar uns aos outros. Deitei mais um pouco o banco do carro e me encolhi no banco e fechei meus olhos, estava quase dormindo quando sentir algo tampar as minhas pernas, abri meus olhos e vi Jungkook jogando sua jaqueta encima das minhas pernas enquanto olhava para a estrada, sorri de lado e voltei a fechar meus olhos e acabei dormindo.

 

[...]

 

— Taehy, porra Taehy acorda. — Ouvi uma voz e era masculina.

— Jimin. — Me levantei no susto enquanto esfregava os olhos. — Você veio? Não te vi no carro com o Chaz. — falei saindo do carro e percebendo que estava em uma lanchonete em beira da estrada.

— Eu briguei com ele ontem e eu queria muito vim e o Seojun me trouxe. — Ele disse cabisbaixo. — Vamos, os meninos já estão lá dentro.

— Cadê o Jungkook? — Perguntei.

— Ele foi ao banheiro e me ele pediu para te acordar, já que o Taemin ta desmaiado por ter bebido uma garrafa de vodca. — Ele disse rindo e eu bati a porta do carro e arrumei meu cabelo.

— Estou morrendo de fome. — falei enquanto entrava no local, era um local bonito e bem arrumado, a não ser os velhos barbudos, fedidos e cheio de graxa que estava sentado a mesas logo na entrada, aqui deve ser algum tipo de ponto para os caminhoneiros parar para comer e abastecer o tangue dos caminhões no posto do outro lado da rodovia.

— Nossa que princesas. — Um velho nojento disse. — Que tal se sentarem comigo. — Ele disse e como eu que estava passando em seu lado ele segurou a minha mão.

— Por favor, o senhor poderia soltar a minha mão? — Pedir com educação, mesmo querendo cuspir na cara daquele nojento.

— Nossa ele é educado. — Ele disse e eu rodei meus olhos pelo o local e nada de Jungkook e nem os meninos, Jimin estava paralisado ao meu lado. — Eu não mordo querido, sente-se aqui comigo.

— Eu não quero. – Falei tentando puxar minha mão, falho. — Por favor, dá pr...

— Você não o ouviu pedindo para solta-lo? — Ouvi aquela voz rouca e soltei um suspiro de alivio. – Ou a idade fez o velhote perder a audição?

— Coe desse moleque mesmo? — O velho asqueroso disse rindo e tive a visão dos seus dentes nojentos.

Jungkook começou a ri e os meninos que logo apareceram atrás, também riam.

— Coé Jeon, vai deixar o velhote te chamar de moleque? — Chaz perguntou rindo.

Puder ver o velho arregalar os olhos levemente ao ouvir o sobrenome do Jungkook.

— Vocês estão zoando com a minha cara? — O velho disse rindo. — Jeon? O famoso assaltante de Seul não passa de um moleque? — Ele caiu na gargalhada, mas mesmo assim ele não soltava a minha mão de jeito nenhum.

— É não passo de um moleque, um moleque que tem disposição de te matar na frente de todos e manda sua cabeça para a tua família, se você tiver isso. — Jungkook falou rindo em deboche. — Agora solta à mão dele que eu já estou perdendo a paciência. — Ele disse tirando sua arma, que até agora estava em sua cintura e apontou para a cabeça do velho. Imediatamente ele soltou a minha mão. — Muito bom. — Jungkook disse e pegou na minha mão. — Essa porra não aquenta nem dois minutos de foda e quer vim da encima do homem dos outros.

— Fica esperto ai tiozão. – Seojun disse rindo e fomos para o fundo da lanchonete.

— Você está bem? — Jungkook perguntou enquanto estávamos chegando perto da mesa.

— Sim. Só preciso lavar a minha mão, pois parece que ela vai cair a qualquer momento. — Falei.

— Vem eu te levo lá. — Jungkook disse me pegando pela a mão novamente. — Pedem ai as coisas para comer. — Ele disse e me guiou até o pequeno banheiro que ficava ao fundo do estabelecimento.

 

Depois que comermos, compramos mais algumas coisas e deixamos o estabelecimento, os meninos aproveitaram que já estávamos perto de um posto de gasolina e foram abastecer o carro e logo depois pegamos a estrada novamente. Olhei para Jungkook e percebi que seus olhos estavam um pouco vermelhos e às vezes ele o apertava.

— Jungkook se você quiser eu posso dirigir. — Falei e do nada ele começou a ri. — O que foi? Não falei nada engraçado.

 — Como não? Você pergunta se eu quero deixar você dirigir meu carro e ainda diz que não disse nada engraçado? — Ele disse continuando rindo.

— Eu só queria ajudar seu idiota. — Falei cruzando os braços.

— Dispenso a sua ajuda. — Ele olhou brevemente em minha direção e logo voltou a olhar a estrada. — Meu carro, minha direção. — Disse estralando a língua.

Bufei e me virei para a janela e fiquei olhando tudo passar. Já estávamos há algum tempo na estrada, passamos por uma placa informando que já estávamos perto de Seul, o céu já estava escurecendo e o local estava ficando lindo. Não chegamos a adentrar na cidade, ficamos na rodovia mesmo, mais a frente percebi uma movimentação e corria criança para um lado e para outro, uma musica alta era ouvida, me virei para o lado de Jungkook e vi que havia ali um parque de diversão funcionando em uma grande área, como se fosse um campo ou algo do gênero, e um cartaz enorme escrito “Sejam bem vindos a 92° Quermesse da Coreia” Meus olhos brilharam, eu nunca na minha vida de festas chique e pessoas da alta sociedade, participei de algum tipo de festa assim, meus pais nunca me deixaram participar de festa assim, festa com pessoa de classe social diferente da nossa, festa do “povo”. Devido a grande movimentação de pessoas o carro estava em baixa velocidade, fazendo com que eu pudesse apreciar cada sorriso, os gritos e os gestos daquelas pessoas que transitava no local, elas pareceriam muito felizes naquele lugar.

— Isso é muito lindo. — Falei e só agora pude perceber que estava debruçada sobre o colo de Jungkook olhando a janela do seu lado. — Me desculpe. — Falei voltando a me sentar e agora pude sentir o carro voltar com sua alta velocidade.

— Você nunca foi à festas assim? — Ele perguntou.

— Não. — Disse cabisbaixa. – Meus pais nunca gostaram que eu frequentasse esse tipo de festa.

— Ahhh. — Ele disse e se calou.

 

 

[...]

 

 

Ouvi alguém batendo na porta do quarto que estávamos. Maldição cadê o Jungkook? Olhei para o lado e ele dormia igual um anjo. Chegamos a daegu e procuramos algum lugar para ficar, e como a cidade era pequena, achamos apenas uma pensão de uma senhora muito gentil que quase teve um ataque cardíaco quando viu os meninos, e suas belezas de garotos da cidade, o lugar era aconchegante e bem limpo. Só me lembro de ter entrado para o quarto com Jungkook e tomado um banho e caído na cama e dormido em um piscar de olhos, nunca dormir tão rápido em toda a minha vida e se não fosse essas batidas na porta estaria dormindo ainda. Me levantei esfregando os olhos e abri a porta dando de cara com Hyana, a senhora dona da pensão.

— Desculpe-me tê-lo acordado querido, mas são onze da manhã e seu amigo me disse que vocês iriam a um enterro às treze horas e como ninguém acordou, resolvi chama-los. — Ela disse calma e gentil.

— Oh dona Hyana, obrigado. — Disse abrindo um sorriso para a senhora a nossa frente. — Obrigado mesmo, muito obrigado. Senão fosse a senhora teríamos perdido o enterro. — Falei dando um beijo em sua testa.

— Que isso menino, eu vou chamar os outros para dar tempo de você e seu namorado se arrumarem. – Ela virou as costas indo acordar os outros.

Eu fechei a porta e estava com um sorriso idiota nos lábios, eu e Jungkook namorados? Acho que isso jamais iria acontecer da parte dele, me virei e Jungkook estava sentado na cama esfregando os olhos e depois passou a mão no cabelo, caralho existia homem mais perfeito do que esse?

— Porque você está rindo igual um pateta? — Sua voz rouca foi uma canção para meus ouvidos.

— Nada não. — Disse indo em direção à cama e fiz uma coisa que nunca tinha feito em todo esse tempo que estava com ele. O abracei. — Bom Dia. — Falei ainda abraçado com ele.

— Bom dia. — E eu me assustei quando ele retribuiu o abraço. — Quem era na porta? — Ele perguntou se encostando à cabeceira da cama e me pôs sentada em seu colo.

 — Dona Hyana, veio nos lembra do enterro. — Minha voz saiu abafada por eu estar com a cabeça em seu ombro. Eu poderia morrer em seus braços, eu poderia morrer sufocado com seu cheiro que nem me importaria — Vai tomar banho para irmos. — Falei agora olhando para ele.

 — Okay. — Ele disse e me surpreendeu mais uma vez naquele dia com um selinho. Fiquei o olhando sair da cama e ir para o pequeno banheiro que havia no quarto. Assim que ele fechou a porta levei meus dedos aos lábios e sorri, o que estava acontecendo aqui? Eu perdi alguma coisa?

 

[...]

 

— Chaz da para você parar de comer e irmos logo. – Jimin gritava com ele, pelo o jeito eles se acertaram.

 — Porra Jimin estou com fome. — Ele reclamou.

— Então fique ai. — Ele disse saindo porta a fora.

Já estávamos arrumados para sair, dona Hyana pediu que almoçassem primeiro e depois íamos, mas como Chaz era o mais esfomeado estava comendo ainda. Ele bufou e colocou seu prato na pia da cozinha e terminou de tomar seu suco e subiu as escadas correndo.

— Dona Hyana a comida estava ótima. — Falei sorrindo, realmente a comida estava uma delicia.

— Que bom que gostaram. — Ela disse. — Tem tempo que não recebo hospedes e tinha até esquecido como é ter a casa com gente. — Ela disse tirando as coisas da mesa.

Assim que Chaz desceu, nos despedimos de Dona Hyana e saímos. O céu estava limpo e lindo. Jungkook pegou em minha mão e nos guiou até o carro, ele destravou o alarme e eu entrei e ele logo tomou seu lugar ao volante.

— Você viu a Taemin? — Perguntei. Por mais que tivesse vindo juntos eu mal havia conversado com ele.

— Hoseok disse que ele ta passando mal por causa do litro de vodka que tomou sozinho no carro. — Ele disse dando a ré no carro.

— Taemin ainda vai se matar se continuar assim. — falei colocando meu cinto. Jungkook não disse nada, apenas deu partida no carro e fomos em direção a um bairro rural de daegu.

 

O silencio prevaleceu o caminho inteiro, Jungkook apenas prestava atenção na estreita estrada de chão e eu ficava olhando a paisagem do local, resumindo: Mato, vacas, bois e cavalos. Em meia hora Jungkook estacionou o carro enfrente a uma pequena igreja que havia uma quantidade de pessoas razoáveis, todos do local pararam o que estava conversando ou fazendo para olhar para os carros de luxo que estacionavam. Aposto que eles nunca haviam vistos carros desse tipo, a não ser em comerciais de TV. Jungkook desligou o carro e saiu e logo sai também batendo a porta, ouvi o alarme travar o carro.

Incrível que todos daquele local nos olhavam, para os meninos, Jungkook hoje havia passado dos limites, suas harem pants eram de couro preto, uma camisa de mangas branca que estava um pouco transparente e um par de supras preto nos pés, seu cabelo estava no seu topete impecável e um Ray Ban cobria seus olhos devido ao sol.

— Eu acho que essas mulheres nunca viram homem bonito na vida. — Ele disse se gabando.

— Menos Jungkook, nem é pra tanto assim. — Disse passando por ele.

— Já ta com ciúmes. — Ele me alcançou e pegou na minha mão e eu olhei para ele surpresa. — Não se acostume. — Ele sorriu e deu um beijo na minha cabeça e nos guiou para dentro da igreja.

Passamos pelas aquelas pessoas e cumprimentamos a todos com uma boa tarde e fomos até onde os pais de Yoongi estavam.

— Senhor e senhora Min. — Chamei e eles se levantaram e eu os abracei.

— Como passaram a noite queridos? — A senhora Donavan perguntou limpando as lagrimas que caiam.

— Bem, chegamos e já dormimos. — Falei. Ninguém além de mim falou nada, então era eu que estava conversando com ela.

— Só estávamos esperando você chegaram para irmos para o cemitério.

— Então vamos. — falei.

 

[...]

 

Ver aquele caixão descendo naquela cova me fez arrepiar, e se fosse Jungkook ali? Eu acho que estaria pior que a mãe de Yoongi e Jisoo que tentavam se jogarem dentro daquele buraco, elas gritavam e choravam muito. Estava agarrado com Jungkook e ele estava com sua mão espalmada em meu rosto, eu olhava aquilo com certa agonia que me fazia chorar. Depois que o caixão estava totalmente dentro do buraco os coveiros começou a jogar a terra avermelhada por cima, o padre que veio começou a fazer a oração, e eu fechei meus olhos e pedi a deus que não passasse por isso tão cedo. Assim que terminou, Jungkook se soltou de mim e foi conversar com os pais de Yoongi, provavelmente sobre as coisas de Yoongi que tinha em Atlanta. Me encostei no carro e fiquei os esperando.

— Você ta bem migo? — Jimin veio até mim e eu apenas assenti e ele me abraçou.

O enterro havia demorado um pouco, já que o padre havia se atrasado meia hora para poder terminar a missa que estava tendo em outra igreja local. Fiquei abraçado com Jimin e depois de uma meia hora os meninos se aproximaram e fomos embora, fomos tranquilo para a pensão, eu até cochilei no caminho. Quando chegamos Jungkook me chamou e fomos para dentro.

— Arruma as suas coisas e toma banho que vamos ainda hoje. — Ele disse saindo do quarto.

Apenas assenti e tirei aquela roupa de enterro e joguei em uma sacola separada das minhas outras roupas e fui para o banheiro. Não sei quanto tempo eu estava ali, mas me assustei quando Jungkook entrou e fechou a porta atrás de sim e entrou no pequeno box junto comigo.

— O que você tem? — Ele perguntou.

— Me promete uma coisa? — Falei olhando para seus olhos. — Me promete que vai se cuidar e não vai deixar que aconteça o que aconteceu com o Yoongi com você? — Eu acho que estava chorando, pois ele limpou meu rosto com o polegar. — Mesmo nos não tendo nada, eu gosto de você e me importo. — falei abaixando a cabeça.

— Olha aqui. — Ele levantou meu rosto com o indicador. — Você é chato pra caralho, me irrita, me desobedece, mas eu gosto de você. — Ele sorriu de lado e não teve como não sorri junto. — Então eu prometo que me cuidarei, então pode ficar tranquilo que você não vai perder seu homem. — Ele disse e eu gargalhei.

— Você ta mentindo. — Falei batendo no peito dele e liguei o chuveiro começando a tomar meu banho.

— E porque eu mentiria? — Ele tomou o sabão da minha mão.

— Por que você não é meu homem — eu disse enfatizando “meu homem” — Quem disse que não? — Ele arqueou a sobrancelha espeça e eu sorri com aquilo.

— Você mesmo disse. — Falei lavando meu rosto.

— Eu acho que estava blefando. — Sentir ele me abraçar por trás.

— Eu sabia que você queria alguma coisa. — Me virei olhando para ele. — Você é tão cara de pau Jungkook.

— eu não to mentindo. — Ele deu aquele sorrisinho cafajeste.

— Vou fingir que acredito. — Falei passando meus braços em volta do seu pescoço.

Jungkook sorriu de lado e me segurou firme pela a cintura e colou nossos lábios, eu já estava com saudades do beijo desse garoto, passei meus dedos pela a sua nuca e segurei firme nos curtos fios de cabelo que estavam ali. Já estava começando a sentir a ereção de Jungkook bater em minha coxa e para atentar mais me esfreguei no local recebendo um gemido em resposta.

— Isso mesmo, me provoca. — Ele disse descendo os lábios para meu pescoço e mordendo o local.

— JUNGKOOK. — Escutei a voz de Chaz do outro lado da porta.

— TO OCUPADO SOMERS. — Jungkook gritou voltando a me beijar.

— Se você acha que vai transar você está enganado, você fez todos se arrumarem para irmos logo. — Ele batia na porta.

— Vai tomar no seu cú Charles. – Ele bufou me deu um selinho e depois alcançou a toalha que tava pendurada no gancho. — Termina ai logo para irmos.

Apenas assenti e terminei de tomar meu banho, me enrolei na toalha e sai do banheiro, o quarto estava vazio. Troquei de roupa e penteei meu cabelo e comecei a arrumar a minha bolsa quando escutei algo tocando. Droga. Eu havia esquecido que minha mãe havia me dado um celular.

— Desculpas, eu esqueci que tinha um celular. — falei assim que atendi.

“Ou você estava me ignorando?”

— Jamais mamãe. — falei fechando a bolsa e a pendurando no ombro.

“Como foi às coisas ai?”

— Como se é um enterro mãe? — Falei olhando para o quarto antes de sair.

“Você vem que horas?” — Ela perguntou ignorando minha ironia.

— Estamos saindo daqui. — Falei descendo a pequena escada. — Não se preocupe.

Até mais tarde mãe.

“Até meu amor, cuidado com a estrada, eu te amo” — Ela disse e desligou o telefone.

— Quando que você conseguiu um celular? — Jungkook perguntou assim que desci.

— Minha mãe tinha me dado e eu esqueci na bolsa. — falei voltando a guardar, mas agora no bolso da minha calça.

 

[...]

 

Nos despedimos de dona Hyana já estava chegando o final da tarde, quando Jungkook mais os meninos a pagaram a veia quase deu um ataque ao receber um malote com cinco mil dólares em suas mãos, ela queria porque queria devolver o dinheiro, pois a nossa estadia na pensão não dava nem quinhentos dólares, mas com muita insistência fizemos ela ficar e pegamos a estrada, aproveitei que agora eu estava com o celular e tirei algumas fotos do local e fiquei jogando aqueles joguinhos entediantes para passar o tempo. Como não havia transito agora na volta os meninos iam á 200 km/h, graças a deus as janelas do carro estava fechadas, pois era bem capaz de eu sair voando por ela. Vi novamente aquela movimentação de pessoas e estávamos perto da quermesse novamente, estavam tudo tão bonito, as pessoas, o por do sol, as risadas. Senti quando Jungkook foi reduzindo a velocidade e estacionou no pequeno estacionamento que havia ali para os visitantes da festa.

— Eu não acredito. – Falei com meus olhos brilhando.

— Você não disse que nunca havia vindo a uma festa assim? — Ele disse enquanto desligava o carro, pegando tudo que tinha de valor dentro, mas duvido que alguém ia querer rouba-lo e depois pegou sua pistola que estava no porta luvas e colocou na cintura. — Vai sair ou vai ficar me olhando igual idiota? — Ele riu e saiu do carro e eu fui atrás.

— Obrigado. — Falei o abraçando assim que ele se postou ao meu lado. — Obrigado mesmo. — Falei enquanto ria parecendo uma criança ao ganhar o melhor presente do mundo e eu realmente estava ganhando e o mais importante estava vindo dele.

 

 

 

Continua....


Notas Finais


Desculpe, Sorry, Perdão, gente serio, desculpas pela demora.

Mais como eu disse, eu estou na faculdade e estamos em epoca de prova, e tenho que estudar, então mil perdoes pessoal!!

Enfim, hoje voc~es vão perceer uma mudança e é uma mudanã boa. Espero que vocês gostem desse capitulo e eu ja estou com o 20 na gome e é só passar pro word.


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