História Spidey Tot - Correndo contra o tempo

Tony está sentado na oficina, mexendo sem entusiasmo em um projeto à sua frente enquanto pula Peter no joelho. Ele está pensando mais do que trabalhando, mas supõe que é por isso que vem à oficina todos esses dias. É um lugar tranquilo para resolver seus problemas, que ele admitiu ter muitos. Felizmente, sua família não é um deles.

"Papai?" Peter fala, balançando as pernas para frente e para trás. Ele agarra o pequeno martelo no banco, Tony gentilmente pegando o objeto.

"Sim, amigo?" Em vez disso, Tony lhe dá uma pequena chave de fenda para brincar. Peter aceita imediatamente e começa a bater na bancada com ele.

"Quando vamos comprar sorvete?" ele pergunta, o tédio é evidente. Tony ri e balança a cabeça com a coerção sutil da criança.

“Quando eu disse que poderíamos tomar sorvete?” ele joga junto. É difícil não notar a maneira como Peter sorri quando sabe que foi pego.

“Mais cedo”, diz o garoto com uma voz cantante.

"Eu não sei", Tony prolongou a palavra, terminando com cócegas nas laterais de Peter. Peter ri alto e tenta afastar as mãos. Com uma risada própria, Tony dá um beijo no topo da cabeça de Peter. Ao fazer isso, seus olhos se fixam em seu principal projeto inacabado na oficina. Isso continua a pairar sobre ele e o enche com uma sensação de destruição iminente.

Uma sensação de pavor.

Jericho.

Ele não sabe se pode sair dessa, mas tem três anos para tentar.

"Papai?" Peter o tira de seus pensamentos. Ele não desvia o olhar do míssil inacabado, mas enfia a cabeça de Peter embaixo do queixo. Talvez ele esteja tentando proteger Peter do mundo cruel, ou talvez da vida que ele trouxe para Peter. Uma vida de guerras e ganhos políticos da qual ele não quer mais fazer parte.

"Sim, Petey?" Peter segura os braços de Tony que estão em seus ombros e em torno de seu peito.

"Você vai garantir que Obi fique longe?" A pergunta faz Tony segurar Peter com mais força e ele tem que respirar devagar para se acalmar.

“Eu prometo que ele não vai voltar. Nunca ”Tony tranquiliza. Se ele tem um objetivo na vida, é garantir que nada aconteça com Peter novamente. Ele se levanta e joga Peter no ar, saboreando o largo sorriso e risos de seu filho, e coloca o garoto em seu quadril. “Então, sobre aquele sorvete ...” ele provoca enquanto os leva para fora da oficina.

“Baunilla!” Peter não hesita em exclamar de braços erguidos, fazendo Tony rir. Finalmente, finalmente, Tony se sente feliz. Contente. Vivo.

Se ao menos pudesse durar.

De uma forma ou de outra, não importa onde Tony esteja no mundo ou o quanto Peter o ame, os Dez Anéis cumprirão seu objetivo.