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História Spring Poetry (jikook) - Parceiro


Escrita por: reddwll

Notas do Autor


Então... eu finalmente terminei! Não a história, clarokkkjk, mas o capítulo! Fiquei enrolando por um tempão.
Esse é o maior capítulo que eu já escrevi desde que comecei a escrever (até onde eu lembro), então espero que gostem 💗.
Ah, e ALERTA DE CLICHÊ! Kkk as vezes um clichêzinho é bom demais.

Capítulo 4 - Parceiro


Jungkook se sentia estranho.

Não era um estranho como ansiedade, cansaço mental ou uma gripe. Ele se sentia estranho em relação a alguém. 


E esse alguém era Jimin.


Já estava tarde e a única fonte de luz no topo da escola era o brilho de uma lanterna antiga e falha. Por algum motivo que o próprio desconhece, Jungkook decidiu esperar até que o de cabelos rosados fosse embora.  


O mais alto aos poucos passou a perceber que estava prestando atenção em até coisas bobas que o mais velho fazia. Como a maneira em que abre pequenos sorrisos ao escrever algo com a cor amarela, o modo em que suas mãos pequenas seguravam a caneta ou até que o jeito como ele puxava o caderno para si após escrever, tentando lhe impedir de ler suas poesias.


Ele estava definitivamente se tornando estranho.


No fundo de sua mente, tentava negar o fato, apesar de que uma hora ele teria que encarar a realidade da situação. Porém, para Jungkook, naquele momento, apenas as estrelas, que brilhavam no céu, Jimin e ele existiam.


Sonolento, bocejou. Já havia alertado seu pai que iria retornar para casa tarde, dizendo que iria esperar um amigo. Afinal, não era mentira. Esse amigo só iria embora perto de meia-noite, porém essa parte foi omitida.


O mais velho brincava com a lanterna, balançando-a. Estava silencioso, porém não era desconfortável para nenhum deles. As vezes trocavam olhares e abriam sorrisos abobalhados, sem saberem o motivo de agirem dessa forma. 


Jimin começou a ligar e desligar a lanterna, chamando a atenção do mais novo, porém de uma forma negativa.


—Vai queimar a luz! —Alertou. Estava escuro demais e, sem ela, teriam dificuldades para voltar. Havia acabado a energia dessa parte da cidade e era prevista para retornar apenas no dia seguinte.


O mais velho ficou emburrado. Havia acabado com sua diversão.


—Vamos embora então. —Falou, guardando suas coisas. O relógio em seu celular marcava 21h30min.


—Já? Pensei que ficaria até a escola fechar. —Disse Jungkook, sem acreditar.


—Vamos fazer outra coisa, ficar aqui é muito entediante. —Levantou, oferecendo uma de suas pequenas mãos para ajudar o mais novo a se levantar.


Ainda confuso, Jungkook aceitou a ajuda. Quando se levantou, foi puxado pelo mais baixo até a saída do telhado. As vezes ele se perguntava como Jimin conseguia ser tão espontâneo e lhe trazer tantos sentimentos bom. Mas nunca encontrava uma resposta.


Os dois desceram as escadas correndo, uma vez ou outra pisando em folhas ressecadas e lama. Elas se encontravam no jardim —Que quase nunca era usado— da escola, então, quando chovia, ficava uma bagunça enorme.


—Para onde estamos indo? —Perguntou Jungkook, enquanto corriam no escuro. A luz da lanterna já havia queimado.


A pergunta não recebeu uma resposta.

×××


A professora havia acabado de sair de sala de aula furiosa. Além de ter um trabalho entediante e cansativo, ainda tinha que lidar com alunos irritantes. 


Ao observar que a professora já havia ido embora, Jungkook, que estava de cabeça baixa no corredor, retornou para a sala de aula.


Assim que abriu a porta, percebeu que o de cabelos rosados estava rindo de sua situação. Havia levado uma enorme bronca, daquelas que fazem a sala toda se calar de susto. Havia sido expulso de sala e recebido pelo menos três advertências com problemas diferentes.


—Pare de rir da minha desgraça! —Exclamou, bagunçando os cabelos do mais baixo.


—Para, para! —Ele ainda não havia parado de rir, mas o cabelo que tanto demorava para arrumar estava todo desajeitado.— Eu vou parar de rir, mas não faça isso com meu cabelo!


—Acho bom. —Sorriu, vitorioso.


De longe, um dos amigos de Jungkook observava a cena. Ele sabia que era a hora de conversar com o mais novo. Na verdade, já havia passado dela.


Esperou o período de aulas acabar. Era um assunto importante que, caso não recebesse uma resposta clara, pelo menos faria o outro refletir. Estava apenas preocupado com seu amigo.


Quando as aulas terminaram, foi em direção a mesa de Jungkook, o impedindo de se levantar para falar com o de cabelos rosados. 


—Jungkook, podemos conversar por um momento? —Perguntou, indicando que queria falar com ele a sós.


Os olhos ameaçadores do mais baixo em sua direção lhe causavam arrepios. "É necessário", precisava se lembrar o tempo todo. O mais novo assentiu e, depois de avisar Jimin, seguiu seu amigo até a quadra de basquete, que estava vazia. Hoje a equipe estava em uma grande partida.


Os dois se sentaram na arquibancada. Apesar de ainda estar confuso, Jungkook estava curioso sobre o motivo o qual havia sido chamado até ali. Ele encarava o mais velho, esperando-o começar a falar.


—Kook. —Começou— Eu tenho algo pra te perguntar.


—Sim? —Respondeu, balançando as pernas.


—Você e o Jimin... estão namorando? —Foi direto. Não tinha motivos para enrolar.


—Hã? —Questionou, confuso. Por que ele lhe perguntaria algo do tipo?


—Você me ouviu. 


—Não, não estamos. Por que você está está me perguntando isso?


O mais velho suspirou, pressionando os ombros do amigo com força, forçando-o a olhar para ele.


—Jungkook, isso é algo que você deve perceber sozinho. Eu só dei o pontapé inicial. Boa sorte. —Retirou suas mãos do outro e se levantou, indo embora sem deixá-lo responder.


O mais novo estava boquiaberto. O que foi aquilo?


×××


Jungkook já havia se acostumado ao comportamento estranho de Jimin. Algumas vezes ele iria para casa mais cedo e, de madrugada, lhe mandava mensagem avisando que iria faltar por pelo menos dois dias. Como sempre, não fazia perguntas sobre a situação. Achava que não era a hora certa.
Hoje é um desses dias. Então, pela primeira vez em um período de tempo relativamente grande comparado ao último, o mais novo chegou em casa cedo demais. Seus pais chegaram a se assustar, pois haviam se acostumado com seu novo horário de chegada.


Após jogar a mochila no chão, o menino se deitou na cama, exausto. Possuía pilhas de dever de casa para fazer, mas não sentia vontade de fazê-las. Apesar de não demonstrar, estava preocupado com o mais velho.


Suspirou, cansado. Sua cabeça estava repleta de pensamentos e, todos os minutos, voltava a imaginar qual seria o motivo para que seu amigo houvesse lhe arrastado para a quadra apenas para perguntar sobre seu relacionamento com Jimin. Não fazia sentido.


Se revirava na cama. Essa questão estava lhe perturbando há dias. Por que ele lhe dissera aquilo? Para ter um relacionamento, precisariam estar apaixonados.


Ah, paixão.


A ideia se passou na cabeça de Jungkook de maneira repentina. Essa palavra, apesar de tão pequena, poderia ser o motivo de estar se comportando de maneira tão estranha esses dias. Além de tudo, justificaria a atitude de seu amigo.
Então, estava apaixonado? Nunca havia sentido isso para reconhecer o sentimento de cara. Claro, havia se relacionado com uma moça há algum tempo atrás, era normal, mas nunca conseguiu retribuir seus sentimentos e, no final daquela relação superficial, escutou um "—Você nunca me amou." e recebeu um tapa na cara. Se sentiu culpado depois, apesar de não poder controlar seus sentimentos.


Passou as mãos pelos cabelos, estressado. Essa não era uma boa situação. Não era mesmo. Ele não possuía capacidade emocional para mentir para Jimin. 


Em que roubada havia se metido?!

×××


Após perceber o motivo de tanta confusão em sua mente, Jungkook tem evitado Jimin. Não por conta de seus sentimentos em si, e sim por medo do impacto que ele causariam no mais baixo. Era muito sincero e, especialmente dele, não conseguia guardar segredo.


Um dia, cansado da situação, o mais velho arrastou o menino consigo para o telhado, sem deixá-lo dizer nada.


—Jungkook, por que você está me evitando? —Perguntou, chateado. Sentia o menino cada vez mais distante de si.


—Não é nada. —Mentiu.


—Pensei que você fosse sincero, mas parece que me enganei. Não minta para mim. —Pressionou.


O mais alto suspirou. É essa situação que queria evitar, porém não conseguia mais agir normalmente perto do mais velho. Os sentimentos que queria esconder martelavam sua cabeça e lhe causavam sensações estranhas.


—Eu disse que não é nada! —Exclamou.


—Jungkook, eu te conheço. Fala logo! —Gritou, impaciente.
O mais agia dessa forma devido ao nervosismo. Sentia medo, o que ele fez de errado? 

 

—Jimin… —Bufou, passando a mão pelos cabelos. Seus ombros estavam tensos e seu peito doía.


—Jungkook, por favor… —Apelou para o lado emocional. Não estava consciente do modo que agia, pois em outra situação nunca usaria qualquer tipo de chantagem.


O mais novo estava ficando sem paciência. Ele não queria falar, mas precisava. Se não o fizesse seria pior.


—Jimin. —Apoiou suas mãos nos ombros do mais baixo.— Eu gosto de você.


—Hã? E o que isso tem? Eu também gosto de você. —Disse, confuso.


—Não é nesse sentido. —Falou, frustrado. Era complicado falar com alguém tão inocente nesse aspecto.— Eu estou me apaixonando por você.


—Ah. —Os olhos do de cabelos rosados demonstravam seu choque. Não estava esperando isso.


Claramente nervoso, o mais baixo retirou as mãos de Jungkook de seus ombros, saindo correndo em seguida. 
O mais novo suspirou. Ele sabia que isso iria acontecer, era no mínimo inevitável. Se sentou no chão encardido, olhando para o céu. Quanto drama para um dia só.


×××


Há semanas que Jimin e Jungkook não conversam. É algo estranho e desconfortável para ambos, que se sentem mal ao ponto de evitarem trocar olhares.


O mais baixo havia aos poucos conseguido se tornar invisível aos olhos dos colegas e dos professores novamente. Porém, por mais que tentasse, Jungkook ainda conseguia o enxergar ali. Na verdade, se em outra situação lhe perguntassem sobre isso, o mais novo responderia que mesmo na maior multidão de pessoas iguais a Jimin, ele ainda conseguiria reconhecê-lo.
Os amigos do mais alto achavam estranha a situação, mas não perguntavam nada. Não queriam se intrometer em um problema que é inteiramente dos dois. Além disso, ele estava agindo normalmente, —Pelo menos na frente deles.— então talvez estivessem apenas neuróticos.


Na verdade, o mais novo estava desesperado. Sua saúde mental estava tão ruim que, ao chegar na praça para ajudar, era ele que precisava ser ajudado. Os jovens que aconselhou sobre o amor devolveram seus conselhos, as senhoras que ajudou a carregar as compras lhe trouxeram doces e os senhores que jogava xadrez com haviam lhe deixado ganhar pela primeira vez. Era reconfortante, mas não preenchia totalmente o vazio que a ausência de Jimin havia deixado.
Mas, apesar de tudo, a culpa era sua. Após ter se confessado, o mais velho o evitava um pouco, mas depois de tê-lo enfrentado sobre o assunto e ter dito —Estava nervoso, com raiva e cansado.— que era melhor eles voltarem ao que eram antes: estranhos.


A cor que via no mundo diminuiu drasticamente. Sua mãe constantemente lhe chamava para conversar, tentando arrancar algo do menino que passou a ter medo de ser sincero. Ele chegava em casa cedo, passando apenas meia hora na praça por dia, fazia seus deveres, arrumava seu material e tomava comprimidos para dormir.


"Ah, quanta desgraça…" era o que pensava enquanto revirava na cama esperando o remédio fazer efeito. Se alguém contasse para ele que isso aconteceria no dia em que conheceu Jimin, ele não teria matado a aula de física.


×××


Sentado no telhado de sua casa, o de cabelos rosados suspirava. As páginas de seu caderno estavam cada vez mais vazias. Não tinha inspiração, sua mente estava dominada por tristeza e vazio.


Em parte, aquilo sempre esteve ali. Os sentimentos negativos que dominavam seu corpo e mente antes de conhecer Jungkook. Na verdade, o mais velho nem conseguia se recordar claramente de sua vida antes de conhecê-lo. Eram apenas cacos de vidro perfurando sua pele.


Agia como um personagem de filme de drama, olhando o céu de maneira melancólica. O vento gélido que lhe causava arrepios. Se ele parasse para pensar, sua vida era inteiramente um clichê. Porém, sem Jungkook, se tornava um clichê vazio.
Sentia tanta falta do mais novo que seu coração chegava a doer. Antes, ao pensar nele, além de uma forte timidez, vinham junto milhares de sentimentos positivos. Do tipo que nunca havia sentido antes.


Jimin, apesar de tudo, é menino solitário que imaginava que sua função na vida era apenas servir de saco de pancadas. Então ele não entendia nada sobre paixão. Seus pais nunca se amaram e o sentimento lhe causava medo e tristeza. 
"Quantos pensamentos negativos…" pensou o menino, logo depois notando algo. Quando esteve do lado do mais novo, esse tipo de pensamentos havia diminuído de maneira drástica.


Bagunçou seus próprios cabelos, nervoso. Ele não aguentava mais essa distância. Por que essa situação lhe causava tanto impacto?! As pessoas geralmente superam o fim de uma amizade depois de dois meses sem elas, não? Qual seria o motivo de tanta tristeza, tanto vazio?


Estava tão confuso que nada mais parecia fazer sentido. Já quase havia esquecido como se escreve, como se come, até como se senta. A falta do mais novo estava lhe deixando louco.


Havia até criado uma conta nas redes sociais —Que tanto abominava.— para procurar respostas para suas questões.
As vezes recebia algumas, mas todas tinham o mesmo contexto.


"É paixão."


×××


O comportamento de Jungkook ultimamente havia mudado drasticamente. Há um tempo ele até conseguia esconder seu estresse, mas seus amigos estão enlouquecendo. Além do jeito desatento que anda agindo, ele está despejando toda sua raiva em coisas bobas. Suspira muito mais do que o normal também.


Apesar dos outros estarem confusos sobre o motivo, um deles sabia muito bem o que estava acontecendo. Afinal, foi ele que deu o pontapé inicial. Os meninos já estavam até dando reuniões secretas para decidir como iriam ajudar Jungkook. Depois de ter explicado a situação para eles, decidiram que cabia a ele conversar com o mais novo.


Logo após a aula, chamou Jungkook para a mesma quadra da última vez. Era um local relaxante para se conversar quando o time de basquete estava em um jogo fora da escola —O que acontecia constantemente.


—Então, sobre o que você quer conversar? —Perguntou o mais novo, balançando as pernas e olhando para o céu.


—O que aconteceu entre você e o Jimin? —Falou, vendo a atitude de Jungkook mudar completamente. Suas pernas pararam de se mexer e sua expressão era melancólica. 


Ele estava se sentindo como um personagem que ajuda os protagonistas de um livro de romance. Essa função não era muito agradável, mas ele desejava apenas felicidade ao seu amigo.


O mais novo suspirou, tenso. Mas não tinha motivo nenhum para esconder a situação. Ele apoiou os cotovelos nas coxas, descansando a cabeça em suas mãos abertas. Devagar, começou a contar tudo o que aconteceu de uma maneira resumida.


Enquanto escutava, o mais velho apenas assentia. Aquela situação era fácil de ser compreendida. Quando Jungkook terminou de falar, ele o fez prestar muita atenção em suas palavras.


 —Jungkook, você me disse uma vez que você é o primeiro amigo do Jimin. É verdade, né? —O mais novo assentiu.— Então imagina: você faz um amigo pela primeira vez, uma pessoa que te traz alegria, aí do nada ela passa a te ignorar. Aí quando você pressiona ela, descobre que ela nutre sentimentos românticos por você. Ele deve estar se sentindo traído ou desconfortável. Não em si por sua causa e sim pela situação, não se culpe.


O mais novo também havia chegado a essa conclusão na última semana, durante as noites em claro. Sua mãe havia lhe proibido de tomar comprimidos para induzir o sono.


—O que você acha que eu devo fazer? Já faz quase dois meses que nós não nos falamos e ele nem tentou falar comigo…


—Não foi você que disse que vocês deviam voltar a serem estranhos?


—Foi… Mas eu me arrependo. —Disse, perturbado. Seus cabelos estavam uma bagunça de tanto que havia mexido neles. 


—Então liga para ele. Você tem o celular dele, não?


—Sim, eu tenho. Mas e se ele não me atender? —Perguntou, nervoso.


—Aí você tenta de novo. Vai para um lugar onde você se sente confortável e liga para ele. —Aconselhou.— Você gosta daquela praça no meio da cidade, não?


Memórias um tanto dolorosas passaram por sua mente. 

Apesarde ter dito que era apenas uma vez, Jimin havia retornado com ele para lá várias vezes. Lembrava do sorriso enorme estampado em seu rosto quando lhe via brincar com algumas crianças, do modo em que se escondia delas atrás da árvore, do seu rosto tímido quando as senhoras lhe ofereciam doces e do rosto frustrado ao perder no xadrez.


—Sim, eu gosto.


×××


A praça estava com o mesmo movimento de sempre. Fora confirmado ultimamente que o governo desistiu de construir um prédio ali, por causa de uma enorme petição que havia sido feita e assinada por grande parte da população da cidade. Pais brincavam com seus filhos, casais jovens faziam piqueniques, amigos conversavam, alguns plantavam árvores e muito mais. Havia se tornado um ambiente alegre, causando muito orgulho para Jungkook. Ele se sentia verdadeiramente um herói.


Se dirigia ao banco familiar onde sempre se sentava nos dias em que se sentia cansado. No caminho, conhecidos acenavam para ele com um sorriso enorme no rosto. O menino estranhou a situação, porém continuou andando. Ao chegar em seu lugar de destino, seu queixo caiu.


Jimin.


Ao reparar na presença do mais novo, o mais velho se levantou em um pulo. Por segundos, os dois ficaram apenas se encarando. Talvez fosse a saudade, não se viam dessa maneira há muito tempo. Ou também pode ser porque ambos sentiam falta do olhar do outro.


Sem dizer nada, Jimin foi em direção a Jungkook. Andava calmamente e, apesar da curta distância, sentia que fora uma longa caminhada.


Quando seus corpos estavam apenas separados por milímetros, o mais baixo apoiou sua cabeça no ombro do outro, apertando sua cintura e falando com uma voz carregada de emoções.


—Eu senti sua falta. —Disse, choroso.


Sem saber o que fazer, o mais alto começou a acariciar seus cabelos rosados, abrindo um leve sorriso.


—Eu também, Jimin. —Puxou-o para mais perto, o abraçando com força— Eu também.


Depois de um tempo, perceberam que estavam chamando a atenção de todos que estavam na praça. Com o rosto um pouco vermelho, o mais baixo segurou a mão de Jungkook, o arrastando para outro lugar.


—Nós precisamos conversar, não? —Disse enquanto andava, ao observar a expressão confusa do outro.


—Ah. Sim, precisamos… —Respondeu, incerto.


Em muitos filmes de ação, o herói sempre tem um parceiro. Aquele que protege, ajuda e às vezes é protegido por. 


Enquanto estavam sentados em um balanço firme afastado do resto da praça, de mãos dadas, um pensamento passageiro passou pela cabeça de Jimin.


Sua missão não era ser a fonte de frustrações e saco de pancadas de outros. Naquele momento, ele era apenas ele. E do lado, estava seu herói.
 


Notas Finais


E aí? Gostaram? Se tiver algum erro me avisem, eu escrevi principalmente durante a aula —Sou muito rebelde uau.— e demorei demais pra acabar porque eu fui enrolando! Tanto que ficou bem enrolado e clichê kkjjjk. Agora vou correr porque estou atrasada!
Bom, foi isso. Beijos!


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