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História Srta. Cavendish - Capítulo 22


Escrita por: Sun_Sophy

Notas do Autor


Depois de muito enrolar. Aqui está o capítulo ♥️

Boa leitura ❤️

Capítulo 22 - Capítulo 22


— C-como assim?! Mas porque diabos você fez isso Amanda?! – Perguntou Diana após ouvir a história da ruiva. Akko fitava as duas no canto da sala sem saber ao certo o que fazer, estava se recriminando muito por ter ficado mesmo por um segundo feliz, afinal a sua amiga havia lhe defendido porém do que adiantava tal coisa? Karla já sabia sobre “seu segredo”, gostaria que a mesma não fosse espalhando para Deus e o mundo, não por ela e sim por Diana, não quer prejudicar a Cavendish, mas mesmo assim se sentia mal ao ter ficado contente, sua amiga estava em apuros após aquele ato e nada mais importava. – Será que você nunca pensa nas consequências de seus atos? – Diana levou sua mão direita a testa enquanto massageava as suas têmporas. Amanda fez uma carranca porém nada disse. – E Akko, o que lhe faz pensar que poderei ajudar vocês? Eu posso até ser uma bruxa mas não faço milagres. – Ela cruzou os braços enquanto começava a caminhar de um lado para o outro.

Akko estava muito feliz por finalmente falar com Diana após a semana inteira sem trocar palavras, vê-la era realmente bom apesar de sua expressão irritada e olhos ilegíveis. A Kagari aprendeu a amar até mesmo isso na loira.

Akko abriu a boca para responder aquela pergunta porém nada saiu. A mesma desviou o olhar levemente enquanto levava sua mão a nuca, coçando a mesma de maneira desajeitada e envergonhada. – Sabe... – Atsuko estava com a frase na ponta da língua entretanto sentia que Diana iria se irritar com a mesma. – Digamos que todas as professoras puxam o seu saco desde o primeiro ano... Por isso, do jeito que elas te vangloriam, pensei na possibilidade de você convencê-las. – Murmurou baixinho sem ter coragem de olhar na direção dos olho da garota. Um silêncio incômodo reinou e a acastanha foi obrigada a levantar a sua face fitando o rosto de sua namorada. Como esperado, sua cara não estava nada boa.

—Nenhuma professora puxa o meu saco! Elas apenas me respeitam e eu as respeito, nada de especial! – Afirmou aparentando não ter nenhuma dúvida sobre o assunto. Akko logo pôde ouvir a gargalhada frouxa de Amanda.

— Haha, me engana que eu gosto. É obvio que elas pagam o maior pau para você, Diana. – A ruiva deu um sorriso travesso enquanto levava suas duas mãos para trás da cabeça usando as mesmas como apoio. A Cavendish franziu levemente o cenho antes de suspirar demoradamente.

— É por atitudes como essa que você está encrencada, Amanda. – A ruiva novamente fez uma carranca descontente antes de abaixar as suas mãos novamente. Ela desviou o olhar para o chão antes de prensar seus lábios. Novamente o silêncio tomou conta do lugar, Akko e Diana fitavam Amanda, a mesma havia ficado estranha de repente.

— Me desculpem. Eu realmente não queria arrumar confusão... Mas não consegui me segurar ao ouvir as bobagens que aquelas garotas falavam da Akko. – Por um segundo, Diana e Akko cruzaram o olhar porém logo depois desviaram de maneira envergonhada. – Não é o que elas estavam falando, e sim o modo em que estavam falando. Isso me deixou puta. – A ruiva levou suas mãos ao bolso de seu uniforme. – Sei que o que eu fiz foi errado. Porém faria tudo de novo sem hesitar, ninguém fala mal das pessoas que são importantes para mim. – Ela franziu o cenho. – Tenho receio de não conseguir terminar o ano... Estamos no último mês e até os enfeites de natal já estão embelezando a escola. Será horrível se por um acaso eu for expulsa no último mês do último ano. – Ela finalmente levantou a sua face enviando um olhar calmo na direção de Akko. – Eu lamento se decepcionei vocês. – Aquelas palavras fizeram ambas arregalarem seus olhos, desde quando Amanda é tão sincera?

Diana observou aquela troca de olhar entre Akko e Amanda e sentiu um leve desconforto. Não era ciúmes e sim tristeza. Até mesmo Amanda demostra melhor seus sentimentos. A loira desviou o olhar de ambas, enquanto cruzava seus braços abaixo do seio e suspirava de maneira melancólica.

— Okay. Eu irei fazer o possível para te ajudar, Amanda. – Afirmou atraindo a atenção das garotas. A mesma não falou mais nada, apenas virou as costas e saiu andando na direção da porta, porém antes que ela pudesse abrir a porta e sair, Akko segurou a ponta da manga de seu uniforme, no mesmo momento a Cavendish olhou para a garota por cima de seus ombros. Akko lhe fitava com aqueles grandes e corajosos olhos cheios de brilho, mesmo que normalmente ela seja bem fácil de ler, sua expressão estava muito ilegível naquele momento. A acastanhada sorriu torto antes de fechar seus olhos de maneira fofa.

— Estou muito feliz por ter conseguido te ver. – Afirmou em um tom amigável. Diana deu um sorriso sereno antes de sair do aposento e fechar a porta. Akko deu um suspiro voltando sua atenção a Amanda que parecia alheia sobre as duas. Ela evidentemente estava preocupada com o que poderia acontecer.

Akko caminhou calmamente na direção da ruiva, ela lhe olhou de maneira curiosa assim que a acastanhada parou em sua frente. A mais baixa segurou a mão direita de Amanda antes de puxá-la para um abraço apertado, a ruiva arregalou seus olhos surpresa diante aquele ato.

—Tudo vai ficar bem... Prometo que você ganhará seu diploma. – Afirmou enquanto afogava seus rosto no ombro da amiga. Amanda havia se surpreendido, não esperava por aquele abraço apertado, mas era exatamente aquilo que estava precisando, mesmo que durasse pouco. Porém ela não retribuiu o abraço, permaneceu com as mãos descansadas até a menor se separar e lhe fitar.

A O’Neill tinha uma pergunta para fazer a Akko, mas estava com um pé atrás sobre o assunto, não queria ser inconveniente ou ser tachada por boba, afinal aquilo era apenas fofoca, mas de qualquer maneira deixava uma grande dúvida. Era notável como Diana e Akko estavam mais próximas, não costumam brigar tanto porém, muito improvável que duas pessoas tão diferentes possam sentir atração uma pela outra. Amanda conhece aquela baboseira de “Os opostos se atraem”, porém nunca acreditou em tal coisa, achava impossível que isso aconteça, afinal esse casal passaria a maior parte do tempo brigando e discordando. Esse foi um dos motivos para a ruiva ter feito de tudo para deixar de amar a pessoa que admira, afinal ambas não tem nada a ver.

Ainda com dúvidas, a adolescente resolveu questionar Akko.

— Aquilo que a Karla e suas amigas falaram... — Ela desviou seu olhar ao chão enquanto tentava formular a pergunta. Akko permaneceu lhe fitando com a sobrancelha arqueada. – Você realmente gosta da Diana? – Perguntou em um tom baixo, suas bochechas estavam levemente coradas, podia parecer durona, entretanto Amanda é muito inocente quando o assunto é o amor.

Akko permaneceu fitando sua amiga com uma expressão imparcial, de repente ela sorriu para a mesma.

—Sim! Eu a amo muito. — Seus olhos estavam brilhando ao falar aquilo. —Diana e eu somos um casal. – Afirmou mostrando não ligar caso alguém descubra. Dês daquele dia em que Diana reconfortou Akko após sofrer pelos ataques homofóbicos de Karla, a acastanhada se sentia mais livre, preferiu amar do que temer, afinal pouco importa o que uma garota insignificante como Karla pensa. Mas para Akko, a opinião de Amanda é muito importante, mesmo assim se sentiu totalmente feliz ao dar aquela notícia para a ruiva. 

A maior tinha seus olhos levemente arregalados, como aquilo era possível? Pessoas tão opostas estando juntas? Aquilo não iria durar. Amanda só conseguia pensar isso. A mesma desviou seu olhar enquanto prensava seus lábios de maneira hesitante. Akko estava perdendo o seu tempo se pensava que poderia ter uma vida ao lado da Cavendish.

—E você... Acredita mesmo que isso dará certo? – Perguntou baixo o suficiente para a acastanhada ter que aproximar seu rosto para ouvir com clareza. Akko tombou sua cabeça para o lado de maneira confusa, a mesma deu dois passos para trás ainda sem entender muito bem aquela pergunta. Amanda levou suas mãos para trás sem conseguir olhar nos olhos de Akko. – Duvido que pessoas tão diferentes possam viver em harmonia dessa maneira, vocês podem ser amigas é claro, mas isso é diferente do que passar uma vida com essa pessoa. Tem noção de que você acordará de manhã e quem vai estar ao seu lado será ela? – A ruiva parecia não ter mais vergonha de perguntar, estava mais segura sobre o assunto e sua voz estava em um tom mais duro.

—Claro que eu tenho. – A garota sorriu ladino. – Esse é o meu maior sonho agora. – Amanda arregalou seus olhos. – Não importa o quão diferentes possamos ser, é isso que nos torna um casal e mais que isso, nos torna seres humanos. A Diana é a minha outra metade, entende? – Atsuko deu uma piscada direita para Amanda. – Fico feliz por ter esclarecido essa sua dúvida. Mas eu preciso ir agora, não se preocupe, tenho certeza que as coisas vão se resolver e você poderá completar o terceiro ano. – Akko virou as costas e foi saltitando até a porta, ela enviou um último olhar na direção de Amanda vendo a mesma lhe fitar com olhares confusos e atordoados. – Acho que você deveria falar com ela, Amanda. Afinal não é bom ficar guardado esse sentimento no coração. – Aconselhou Atsuko antes de sair do aposento.

Amanda desviou seu olhar ao chão enquanto prensava seus olhos. – Como ela sabe? – Sussurrou para si mesma.

[ . . . ]

Akko, andando pelos corredores da escola, ao lembrar do que Amanda disse sobre as decorações de natal, olhou ao seu redor e finalmente havia reparado nisso, estava tão focada nas últimas provas que nem sequer notou os lindos enfeites de natal, enfeites esses, bem mais interessantes que os normais, afinal, tem magia nos mesmos, alguns flutuam e fazem coisas impressionantes. Ela deu um sorriso de canto voltando a caminhar. Mesmo estando preocupada com Amanda, tentava manter um sorriso em seu rosto mesmo que pequeno, estava na véspera de festas e logo sairia os resultados das provas, Akko está confiante e acredita ter passado em todas.

De repente o nome Andrew invadiu seus pensamentos, a mesma logo parou seus passos de maneira rápida enquanto pensava em algo importante. Ela não havia dispensado o garoto ainda, aconteceram tantas coisas que nem sequer teve tempo de falar com o moreno. Akko se sente mal por ter que rejeitá-lo na véspera de natal, mas não queria segurar o garoto, ele é seu melhor amigo e nunca pensou em machuca-lo. Akko é bissexual e por isso não teria problema em ficar com o mesmo, mas seu coração pertence a outra pessoa e isso nunca iria mudar.

Atsuko levantou seu olhar fitando uma linda e tradicional guirlanda pendurada na porta de uma das salas. Ela suspirou e sentiu o ar gelado sair de sua boca, em poucos dias começaria a nevar, o clima já estava bastante frio. Akko sem desviar seu olhar daquela guirlanda falou:

— O que darei para a Diana de natal? – Murmurou levando sua mão ao peito. Algo especial, mas o que poderia ser? Como dar um presente único para uma pessoa da nobreza? Afinal, não importa se os Cavendish estejam passando uma pequena crise financeira, isso não muda o fato da mesma ser rica.

Akko tentava pensar que está sendo precipitada, tentando relevar pensando que ainda falta muito para o natal, entretanto isso não é verdade. Já estavam no dia 5 de dezembro restando apenas 20 dias para a celebração. Atsuko antes não gostava muito do natal por estar sempre sozinha, mas no ano passado ela celebrou o dia com Chariot, foi um dia inesquecível para a pequena. Ela respirou fundo antes de voltar a caminhar.

— Pensarei em algo bom para presentear Diana! – Afirmou.

Já estava de noite e Akko precisava tomar sua ducha antes de ir para os seus aposentos. Todas as alunas estavam exaltas e outras mostravam estar assustadas e aflitas por conta dos resultados. Na manhã seguinte já seria sábado e só na segunda que os resultados seriam revelados para as alunas. Atsuko tomou seu banho com água quente e relaxante, para esquecer o frio e botar seus pensamentos em dia, ela teria que falar com Andrew rápido, se possível amanhã mesmo.

Assim que terminou seu banho, foi às pressas ao seu quarto, colocando seu pijama tradicional antes de simplesmente se jogar na cama beliche de maneira preguiçosa. Akko acha estranho o fato de que nem Lotte e nem Sucy estarem ali, já era quase nove horas da noite, entretanto assim que lembrou que ambas provavelmente estão jantando no salão principal, deu um suspiro pesado. A acastanhada acabou por não ir comer, um milagre afinal a mesma é um poço sem fundo.

Pov’s Atsuko Kagari

Revirando meus olhos, tratei de me mover na direção da beira da cama logo levando minha mão ao chão, mesmo sem conseguir ver exatamente o que, puxei uma caixa de debaixo da minha cama levando a mesma à minha coxa. Abri o objeto e tirei um médio saco de salgadinhos japoneses lá de dentro, por fim tampei a caixa e coloquei a mesma no seu devido lugar.

Já faz um tempo que comprei aqueles salgadinhos por isso tratei de olhar a validade, suspirei aliviada quando vi que ainda faltava 7 dias para acabar o prazo. Abri o saco e logo peguei uma mão inteira de salgadinho levando à minha boca. Eu adoro as comidas do meu país natal, são maravilhosas, pena que na escola não vendem ou dão comidas estrangeiras aos alunos.

Enquanto comia meu salgadinho, acabei lembrando de Diana. Me sinto levemente mal por ter pedido aquele favor para a loira, sinto que de alguma maneira estou me aproveitando da relação que tenho com ela, afinal Diana nunca faria isso por Barbara Parker ou Hanna England, mesmo considerando o fato de elas serem as melhores amigas de Diana, ela é muito cordial para fazer esse tipo de coisa. Entretanto eu não tive escolha, tenho que ajudar Amanda mesmo que indiretamente, afinal, a ruiva está nessa por minha culpa.

Citando a Amanda, aquela nossa conversa foi meio estranha... Não achei que ela fosse fazer comentários tão insensíveis, mas, por algum motivo, eu não me senti ofendida ou muito menos contra a parede, isso porque era como se aqueles comentários não fossem direcionados para mim e para Diana. Eu suponho que saiba mas não sei ao certo... A maioria das pessoas pensam que sou totalmente avoada, mas isso não é verdade! Por exemplo, parece que só eu notei aqueles olhares que a Amanda direciona a Lotte, foram poucas vezes porém de qualquer maneira eu vi, mas aparentemente Lotte nunca percebeu. Por isso acho que a Amanda estava falando de si mesma não de mim e Diana... Gostaria de ajudá-la porém eu tenho quase certeza que a Lotte é hetero. Por enquanto eu preciso me preocupar com o que aconteceu mais cedo, espero que a Diana consiga resolver as coisas.

De repente o som de alguém batendo contra a porta invadiu meu ouvido, isso me tirou de meus devaneios na hora, logo enviei um olhar curioso para a porta. Como estavam batendo, suponho que não seja a Lotte ou a Sucy, por isso logo me animei com a possibilidade de ser Diana.

—Pode entrar. – Demorou alguns segundos porém a porta foi finalmente aberta, logo pude ver os cachos loiros invadirem o aposento, algo que roubou um sorriso meu no mesmo momento.

— Boa noite, Akko. – A garota ainda estava com seu uniforme perfeitamente aninhado em seu corpo elegante. Ela fechou a porta atrás de si antes de me enviar um olhar calmo, seus olhos são sempre tão penetrantes, os mesmos parecem cristais.

— Diana! Iai? Como as coisas foram com as supervisoras? – Perguntei enquanto me ajeitava melhor na cama. – Vem, senta aqui. – Dei alguns tapinhas na cama. Diana parecia analisar meu quarto, talvez ela o ache pequeno afinal o seu e das meninas, por algum motivo, é mais espaçoso além das camas não serem beliches. A loira caminhou até a minha cama um pouco hesitante, sentou-se onde eu lhe direcionei, a mesma logo olhou na minha direção.

— Péssimo, elas estão muito enfurecidas! – Exclamou. Diana parecia irritada por estar participando disso, tanto que sua expressão mostrava indignação o que de certa forma lhe deixava fofa. Talvez seja por Diana ser muito branca, mas suas bochechas estão sempre rosadas. – Mas... Até que vocês estavam certas, eu consegui acalmá-las depois de muita ladainha e muita conversa. – Murmurou a mesma baixinho enquanto abaixava o olhar, Diana não gosta muito de perder.

Dei um sorriso alegre e quando iria agradecer a loira, de repente a mesma pega o saco de salgadinhos que estava sobre a minha cama. Ela leu a embalagem antes de me olhar com uma expressão irritada.

—Esse negócio gorduroso que é a sua janta?! – Perguntou amaçando levemente o saco. Encolhi os ombros e aos poucos meu sorriso se tornou envergonhado.

—Ah... Eu fiquei com preguiça de ir jantar lá no refeitório. – Desviei o olhar levemente. – E também... Eu estou com saudade das comidas tradicionais japonesas. – Afirmei em um tom baixo. Diana ficou calada por alguns segundos, a mesma colocou o saco sobre a cama antes de levar sua mão ao meu queixo, atraindo a minha atenção aos seus olhos azuis oceano. Aquilo me fez lembrar que já faz uma semana que não sinto os lábios de Diana contra os meus, isso fez meu coração se acelerar no mesmo momento.

—Se você quiser...— Ela umedeceu seus lábios com sua língua, algo que me fez respirar ofegante por um segundo. – Posso te levar para comer comida japonesa, amanhã. – Afirmou em um tom amigável e sutil. Nossos rostos estavam muito próximos. Dei um curto sorriso antes de encontrar minha mão esquerda a de Diana, logo segurando a mão da mesma. Acenei levemente com a cabeça sem sumir com o meu sorriso.

Diana permaneceu me fitando atentamente, eu conseguia sentir sua respiração e aquilo apenas aumentava a vontade de beijá-la. Sem mais pestanejar, aproximei meu rosto quebrando aquela pequena distância, colei meus lábios aos de Diana em um selar fraco porém cheio de sentimentos. Fazia tanto tempo que não lhe beijava, porém mesmo assim ainda lembrava do formato, o sabor e as curvas de seus lábios macios, senti todos os meus pelos arrepiarem  enquanto um forte arrepio percorria meu corpo. Pedi a passagem de minha língua e Diana não demorou muito para dar, logo pude desfrutar daquela sensação que tanto me prende. Ao mesmo tempo que eu fico nervosa e receosa ao sentir meu corpo ficar quente, eu também sinto uma sensação incrível acalentar meus sentimentos, o que me faz suspirar ar quente. Estar ao lado dela me faz tão bem, é como se eu estivesse amadurecendo aos poucos quando nos beijamos dessa maneira.

Levei minha mão a coxa de Diana deslizando levemente a palma da mesma na pele macia da loira, para ser sincera sua saia não estava cobrindo muito dessa área. Diana mostrou uma reação surpresa sobre aquilo pois acabou perdendo o ritmo do beijo, mas logo voltou ao normal. Meu coração estava à mil naquele momento.

De repente, senti Diana colocar sua mão sobre meu ombro e logo depois a mesma me empurrou levemente, apenas o suficiente para nossos lábios se afastarem alguns centímetros, nossas testas ficaram coladas e tanto a loira quanto eu estávamos ofegantes. Permaneci fitando os olhos claros da garota, sua íris estavam levemente trêmulas por conta daquele momento, suas bochechas mais coradas que o normal e sua expressão mostrava tentação.

— E-eu preciso ir para o meu quarto... —Sussurrou a Cavendish. – Logo Lotte e Sucy estarão de volta. – Completou sem afastar o seu rosto do meu.

 Okay


Notas Finais


Então? O que acharam?
Se possível comentem, vcs não tem noção de como o apoio que vocês me oferecem é importante para mim!

Dcp se surgiu algum erro durante a história, estou sem beta.

Até o próximo ♥️♥️


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