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História Stalker -Jungkook - Lenny


Escrita por: Menfiss

Capítulo 21 - Lenny


Fanfic / Fanfiction Stalker -Jungkook - Lenny








Pov Lenny









Trepanação:

Em tempos antigos, essa técnica era aplicada a pessoas cujo comportamento era considerado anormal, com o objetivo de remover o que se acreditava serem espíritos malignos. Acreditava-se que, com a trepanação, esses espíritos sairiam do corpo, mesmo que, muitas vezes, causando a morte do paciente.








As coisas que faço não são sem um motivo específico. Você pode me chamar de vadia, maluca, de psicopata, puta entre outras coisas, mas não pode eu repito não pode apagar e nem negar que o que fiz não foi para salvar meus pacientes.


Os cérebros perfurados, as torturas psicológicas e físicas foram necessárias para tentar salvar esses meros humanos da pior prisão do mundo: suas mentes.


Os métodos usados por essa geração nova não é o suficiente para ajudar alguém com uma mente insana e perigosa, e é por isso que gosto de usar a trepanação e outros elementos que se fossem ditos aqui você não aguentaria. E não, eu não sou louca, eu tratos os loucos. É diferente.



Desde pequena via meu pai cuidar dos pacientes desse hospital. Era estranho no início e nojento, eles estavam sentindo dor eu pude ver isso pelos olhos deles, eu não queria fazer aquilo. Realmente não queria.

Mas se eu não fizesse neles meu pai faria em mim, ele dizia que eu precisava fazer isso pelo bem da humanidade, pelo bem daqueles que sofriam com suas mentes barulhentas.


Com quinze anos ja havia realizado mais "cirurgias" do que lições de casa, alguns sobreviviam aos meus métodos mas outros foram fracos e não resistiram. Tolos, se tivessem aguentado mais um pouco talvez viveriam mais alguns anos.

Com vinte e cinco anos me tornei a vice diretora do hospital e assumo esse cargo até hoje ao lado do diretor Bae, meu pai. Ele decidiu parar de cuidar dos pacientes e deixar esse cargo por conta minha. Ele sabe o que faço no porão na sala escura de porta vermelha, mas não é capaz de me parar ja que foi o mesmo quem me ensinou a ser o que sou.



Dentre todos os meus pacientes durante todos esses anos, eu tenho um favorito, um especial, um que me faz ir a loucura. Seu nome? Jeon Jungkook. Desde o dia em que aquele homem colocou seus pés nesse hospital eu soube que ele seria perfeito para mim, sua insanidade mental e sua dupla personalidade me deixam excitada.



De todas as vezes em que furei seu cérebro, sempre parecia que era a primeira vez, seus gritos abafados, sua boca suja que me xingava de todos os nomes possiveis. Isso era tão prazeroso para mim.

Mas seu passado tinha que voltar e estragar nossa bela relação de amor e ódio, ela tinha que ressurgir das cinzas novamente para fazer o meu castelo desmoronar como um de cartas.


S/n, além de conseguir trazer o lado bom de Jeon e o controlar como um robô, conseguiu descobrir o que eu fazia. Essa maldita até se safou de ser torturada na minha bela mesa. Quando meu pai pediu para que ela voltasse era para mim finalmente dar um fim da sua vidinha medíocre.


Com s/n fora da jogada eu poderia muito bem ficar com Jk somente para mim, talvez até tivéssemos um futuro juntos quem sabe? Imagino como seria nossos filhos, seriamos os diretores do hospital poderia ensinar nossos filhos como fui ensinada, isso não é fascinante?


Depois que encontrei o celular dela na minha sala e assisti ao vídeo gravado, eu não tive outra escolha a não ser dar uma lição na mesma. Primeiro iria deixar meus dois cães de guarda brincarem com seu corpinho, depois faria um buraco em sua cabeça com ela ainda acordada e depois...ahh eu tenho tantas coisas em mente para fazer com ela que nem consigo pensar direito.


Deixei ela desacordada com os seguranças que eram meus braços direitos, eu sabia que podia confiar neles de olhos fechados. Na minha sala havia uma outra porta que dava acesso a outra sala, eu diria que era meu covil aquele cômodo. É onde guardo todos os meus "brinquedos" e terei o prazer de testar todos eles naquela garotinha.


Sorrio ao ouvir seus gritos, meus garotos devem estar fazendo um ótimo trabalho nesse momento. Coloco um dos meus discos favoritos para tocar no toca-discos antigo da minha falecida mãe, que Deus a tenha. Logo os gritos da garota do lado de fora são silenciados e ouço somente a música alta ecoar pelos meus ouvidos, começo a preparar a mesa que logo receberá uma convidada especial.









Pov Jk





Encaro a porta a minha frente, sei que Lenny esta ali dentro pois sei o que a mesma esconde atrás dessa maldita porta. Toco na maçaneta e abro a porta, tenho a visão da mulher preparando seus instrumentos de tortura e uma música chata e melancólica sendo tocada.


Fecho a porta atrás de mim e sigo em passos lentos até onde a mesma se encontra, de cima da mesa pego uma das facas e posiciono em seu pescoço, ato que faz a mulher se assustar e colidir contra meu peito.


-Shhh. Se você se mexer demais vai acabar se cortando.


Eu sei muito bem o que causo nela e isso é uma das minhas vantagens, ela é louca, completamente insana então aposto que mesmo tendo um pingo de medo ela esta adorando isso.


Meus dedos roçam levemente seus braços descobertos, ela estava usando uma regata preta. Seus pelos se arrepiam com meus toques, a viro para ter visão de seu rosto que tanto desprezo. Me aproximo acabando com o espaço que havia entre nós, meus braços vão ao encontro de sua cintura e a deito na mesa.


Ela esta completamente paralisada que nem percebe quando a amarro, olho para bancada cheia de ferramentas cirúrgicas é tanta coisa que nem sei por onde começar.


-Me diga Lenny. -Falo pegando um alicate. -Você costuma ir muito a manicure? Eu sei que mulheres adoram deixar suas unhas grandes e essas coisas.


-J-Jeon? -Sua voz demonstra medo, agora sim a ficha caiu para ela, ja era hora querida. -O que pensa que esta fazendo?


-Eu? -Sorrio e pego uma de suas mãos forçando ela a mante-la aberta. -Apenas vou te mostrar bons modos.


Arranco uma de suas unhas, ouço seu grito agonizante ecoar por todo o cômodo. Sigo arranco o resto até não sobrar nenhuma em seus dedos.


-Pelos deuses Lenny pare de gritar isso não é sexo, é sua morte. -Largo o alicate na bancada, o mesmo ja estava completamente sujo de sangue.


-P-por-favor me perdoe Jeon. -Ouço ela implorar com a voz trêmula.


-Porfavor? -Rio. -Quantas vezes seus pacientes pediram porfavor e você apenas os ignorou? Você é uma cadela psicopata, quem deveria estar internada nesse lugar é você e aquele nojento do seu pai.


Sim, eu fiquei sabendo sobre seu pai minutos antes de entrarmos na sala. Parece que Yoongi se informou bastante nesse tempo em que estava aqui fingindo ser quem não era, esse garoto é inteligente. Aposto que ele também vai querer se vingar dela.


-Eu não vou furar sua cabeça como fez comigo. -Noto ela soltar o ar. -Mas eu não garanto nada sobre ele.


Olho na direção de Yoongi que estava com uma broca cirúrgica em mãos, o mesmo caminha na nossa direção sorrindo igual a uma criança quando ganha seu doce favorito.
















O fogo ja havia sido contido pelos bombeiros, os pacientes tiveram que ficar no segundo prédio do hospital. S/n estava bem, pelo menos era o que ela dizia.



-Jeon eles não tocaram em mim, eu ja lhe disse isso mil vezes.


-Sua blusa estava rasgada. -Apontei para seu corpo.


-Mas você chegou a tempo para me salvar. -A baixinha se aproxima de mim. -Obrigada por me tirar de lá, eu não sei se aguentaria passar por... você sabe.


Toco seu rosto fazendo ela olhar para mim, olhar para ela me faz pensar nas coisas boas que a vida nos dá. Olhar para ela faz com que eu me sinta vivo novamente.


-Não saia do quarto. Eu preciso resolver uma coisa.


Yoongi e eu haviamos cuidado de Lenny, agora so falta seu pai pagar pelos seus pecados. Beijei a testa da garota a minha frente e sorri ao ver seu rosto demonstrar surpresa, ela não está acostumada com esse tipo de afeto vindo de mim.



Saí do quarto e segui para a sala do diretor, tenho que pensar se brinco com ele ou lhe forneço uma morte rápida. O que ele tem na cabeça de deixar a própria filha torturar outras pessoas? Depois ainda dizem que o louco sou eu. Que ironia.



Bati na porta de madeira e logo ouvi um "entre", sua voz me da náuseas. Entrei no cômodo e o velhote sorri ao me ver, ser nojento não sorria para mim como se você não fosse um monstro. Bae fez sinal para que me sentasse e assim fiz.


-O que deseja Jeon? -Perguntou servindo uma xícara de café para si mesmo. -Algum problema?


-Nenhum, apenas vim lhe trazer isso. -Peguei a sacola que havia colocado em cima da mesa e entreguei para o mesmo. Dei meu melhor sorriso. -Sei que o hospital é importante para você e deve estar triste por conta do que houve.


-Com quem esta aprendendo boas maneiras, garoto? -Sorri mostrando deus dentes amarelados. Nojento.


O mesmo pega o pote com a sopa e começa a comer como se não houvesse amanhã. Cruzo as pernas e escorro minha cabeça em uma das mãos, sorrio minimamente vendo ele de deliciar com a comida. Obrigado Hoseok pela brilhante idéia.


-Esta gostando? -Perguntei.


-Ate que não é ruim meu jovem. -Limpou a boca com as mangas da blusa.


Sorri e sussurei.
































-Ótimo. Nem parece que foi feita com as tripas da sua filha furadora de cérebros.



Notas Finais


Estamos perto do fim, obrigada a todos que estiveram comigo durante essa jornada. Li cada comentário postado, sinto muito por não ter interagindo com todos. Obrigada pelo apoio e mensagens positivas, vocês me motivaram muito a continuar com a fic mesmo eu não acreditando em mim e no meu trabalho. 💜

Sem metas hoje, podem comentar o que quiserem ou sintam -se a vontade para não comentar.


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