1. Spirit Fanfics >
  2. Stark's Daugther >
  3. The Multiverse Starts

História Stark's Daugther - The Multiverse Starts


Escrita por: VanVG

Capítulo 77 - The Multiverse Starts


Fanfic / Fanfiction Stark's Daugther - The Multiverse Starts

Manhattan, Segundo universo paralelo (terra 1610)

(Seu nome) Stark 

- Ele vai ficar bem. - Jhonny parou ao meu lado, assenti acariciando uma das mãos do meu pai, que infelizmente continuava em coma. Em uma batalha intensa para nos salvar de uma destruição em massa planejada por agentes da Hidra, vi o quão importante pra mim ele é, mais do que eu pensava e só fez crescer mais o meu medo de o perder, já que ele tá ganhando gosto por sacrifícios. - Ele é o Invencível Homem de Ferro. 

- Ele é meu pai. - o direcionei o olhar. - E eu não tô gostando dele se sacrificar sozinho pra salvar a equipe. 

- Eles tentaram, mas Tony foi mais rápido. - Jhonny me abraçou de lado, suspirei voltando a encarar o meu pai. É triste o ver assim, é como se faltasse algo no meu mundo. Normalmente ele sempre tem uma piada ou uma bronca pra me dar e por mais que as vezes isso me deixe frustada, eu daria tudo só pra ouvir ele brigar comigo por não estar na escola ou posando pra alguma revista com o Tocha Humana, o meu noivo. Coisa que anda me tirando muito o sono, já que tá mais pra uma jogada de marketing do que um romance. Não que o Jhonny não seja incrível, mas é que o meu pai o conhece há muito tempo, eu meio que criei um vínculo de amizade com o famoso Quarteto Fantástico e especialmente com o Jhonny. Mas admito que existe uma certa atração e que eu gosto de estar com ele, mas talvez eu não ame. Mas então sou lembrada pelo meu pai que o fato de o Tocha Humana estar noivo da "Herdeira do império Stark", a "(Seu nome) Princesa Stark" e outros apelidos que a mídia colocou em mim, é tudo com que todos sonham e que vai salvar mais os negócios, assim como impulsionar nossas "carreiras". Eu sei que o nosso relacionamento é bom, é famoso, está redendo muito patrocínios para ambos os lados, mas eu não sei se realmente amo o Jhonny. Eu sou só uma garota tentando lidar com o fato de ser colocada em um pedestal sob a sombra do meu pai e com uma amizade colorida que está indo longe demais, já em noivado. 

- Eu sei, mas eles deveriam tentar mais. - respondi já sentindo os braços mais fortes do Jhonny me apertar, acabei soltando um sorriso com isso. - Não fica "em chamas". 

- Relaxa, eu sei ter autocontrole. - virou-me e eu levei minhas mãos para os seus ombros. - Ele vai ficar bem e nós vamos jantar hoje. 

- Sério que não tenho escolha? 

- Temos um contrato. Devemos sair pra jantar naquele restaurante, rir, comer, posar para paparazzis, você mostrar seu anel de diamante da Tiffany e esperar eles depositarem o nosso cachê. No dia seguinte todos vão querer jantar lá, as mulheres vão brigar por um vestido como o seu, os caras vão ser pressionados por suas namoradas pra comprar um anel da Tiffany e vamos estar mais ricos e evidentes. 

- É, bem previsível. - dei de ombros, o vi sorrir e retribuir meu olhar. Acabei o puxando quando o vi aproximar seu rosto do meu. Um beijo. Um beijo com uma mordidinha por parte dele. - Vejo você às oito?

- Estarei ancioso por nosso jantar. Vai usar Chanel? Gosto daquele vestido. Ainda mais quando está no chão do meu quarto. 

- Você não tem jeito, não é, Jhonny Storm? - ergui uma sobrancelha, ele deu de ombros. 

- Então já que está tudo resolvido, vou pedir para quê me libere para uma sessão de fotos. 

- Vai posar para uma revista feminina? Novidade. 

- Fazer o quê se sou considerado um dos homens mais desejados? - rimos. - Qualquer coisa você me liga. 

- Eu ligo. - assenti. - Você sabe se os outros estão bem? 

- Steve está aqui. - respondeu, acabei respirando fundo, mordendo o lábio inferior nervosa com o simples fato dele estar aqui, no mesmo lugar que o Jhonny. Tão próximos. - Tudo bem? 

- Sim. - forcei um sorriso. - Vai lá. 

- Ok. Eu te vejo mais tarde. - deu meia volta, franzi o cenho. 

- Não vai se jogar da janela e gritar "Em chamas" como costuma fazer? 

- Eu tô usando Armani! - respondeu e eu ri, o vendo me deixar a sós com o meu pai e meus pensamentos no Steve. Steve e eu ficamos mais próximos quando eu acabei caindo nos desafios de "quem aguenta beber mais" do Thor. Obviamente eu não sou páreo para o filho de Odin e acabei bebendo demais e nisso Steve, chamado de "a mãe" da equipe, acabou me levando pra casa dele e cuidando de mim. Foi estranho saber que ele me deu banho e trocou minha roupa, mesmo que eu não tenha ficado totalmente nua. E foi aí que ele se tornou mais próximo, me dando conselhos sobre as situações na minha vida e quando dei por mim já estava pensando nele mais do que deveria. E, para tornar as coisas mais tensas pro meu lado, acabamos ficando mais próximos do que deveríamos e agora nos encontramos às escondidas e eu tenho que lidar com o peso de "isso é muito errado" e "eu quero porque eu gosto de ficar com o Steve". 

- (Seu nome). - ouvi aquela voz e acabei me virando de volta pro meu pai, ouvindo aqueles passos firmes. - Ele..

- Ele tá em coma, Steve. Eu.. eu não sei se ele vai acordar, eu não sei se vou ver o meu pai sair disso... Eu não sei se tô pronta pra lidar com isso. 

- Você não vai perder ele. - virou o rosto pra mim, eu já apertava minhas mãos, entrelaçando meus dedos, como um tique nervoso que herdei da minha mãe. - Eu ia perguntar se você está bem mas eu entendo o quão essa pergunta já tem resposta só de olhar pra você. 

- Eu sou tão transparente assim? - o direcionei o olhar, ele assentiu. - Então deve saber que eu agradeço por sua visita. 

- Eu sei. - virou-se. - E eu sei que quer isso tanto quanto eu. - me aproximou com uma mão em minha cintura, abaixei o olhar suspirando pesado. - Não pense que não é difícil pra mim, eu tenho tentado evitar você, mas eu não consigo. 

- Eu tô noiva. - ergui o olhar. - Jhonny e eu...

- Sinceramente? Vocês parecem mais amigos do que namorados. - se aproximou. - E eu não dou a mínima. Já foi minha outras vezes, por quê não pode continuar sendo? 

- Porque eu.. - parei, ele riu sabendo da minha dificuldade de responder. 

- Você...? 

- Você sabe! - bufei impaciente, ele tombou a cabeça pra trás rindo. 

- Viu? - voltou com o mesmo sorriso que eu não pensei que aquele cara comportado e "a mãe" do rolê fosse dar um dia. - Você não consegue. 

- Eu consigo. 

- Então, (Seu nome). - se aproximou me fazendo dar passos pra trás até bater minhas costas na parede. - Você me quer ou não? - ergueu uma sobrancelha, tremi. - Eu não ouvi. Você quer? - continuou aproximando sei rosto até me fazer em um impulso virar o rosto, deixando meu pescoço a sua inteira disposição. Coisa que ele aproveitou, dando vários beijinhos me fazendo arrepiar e tremer mais, levando minhas mãos, contra minha razão, para os seus ombros largos. Aqueles ombros tão largos. Até que ele parou sem nenhum aviso, soltando um riso abafado. - Ou não? 

- Eu quero! Ah Steve, eu quero! - soltei sem querer querendo, ele deu um sorrisinho. Mas que... 

- Então assim que acabar aquela ceninha ridícula com o Jhonny, quando colocar o vestido outra vez, vai até o meu apartamento. Vai com o Chanel, Jhonny e eu gostamos dele em você. - me voltou o olhar. - Ambos gostamos de azul. 

- E se.. e se eu não for? Vai me sequestrar? 

- Você vai. Você sabe que vai. 

- "Agora com mais imagens do Homem Aranha, que enfrenta mais uma vez em vão o criminoso Wilson Frisk, mais conhecido como Rei do Crime, a nossa repórter Gwen Stacy, direto do Brooklyn."

- Não tem que ajudar o Peter? 

- Eu vou. E, antes que eu me esqueça, estarei ancioso por nosso encontro. 

...

(Seu nome) Stark, nosso universo. 

QG dos Vingadores

- E então? - perguntei ao subir de novo as grossas alças da blusa, já que graças a Nat consegui trocar de roupa, mais apresentáveis. Em um canto da sala ecoavam as vozes dos apresentadores do noticiário e de alguns especialistas em segurança pública e repórteres. Do outro lado, de costas para o meu pai e eu, o Bruce analisava uma representação holográfica dos resultados da avaliação que o meu pai fez no reator no meu peito. 

- Fisicamente falando, não identifiquei nada demais. Está tudo ok, nenhum defeito. - me deu as costas, se impulsionando para o painel com a cadeira com rodinhas que estava sentado ao meu lado na maca. - Igual a sua dona. 

- Você é mesmo um puxa saco, não, pai? - levantei de uma vez, me sentando na maca. Por alguns segundos minha visão escureceu, mas nada que o jovem moderno não esteja acostumado: uma quedinha de pressão. 

- Estou falando a verdade. Está tudo ok, o processo de cicatrização foi ótimo, os sistemas responderam aos estímulos. Eu estou começando a achar que o problema deve ser o... - fez uma pausa. 

- O bebê? - perguntei, ele hesitou. - Pai, eu não tenho certeza se é mesmo o bebê. Se fosse não acha que já teria dado problema na armadura antes? 

- Bom, o bebê está se desenvolvendo a cada dia, acho que biologicamente falando, está afetando de certa forma. E a solução que vejo é desativar. 

- Mas ele não funciona só pra armadura. - rebati. - Pai, tem estilhaços ou resquícios do que aplicaram em mim na Hidra que ameaçam chegar ao meu coração! 

- Desativar a armadura e a Jocasta. O reator pode ser retirado, apenas a parte da armadura. Vai funcionar perfeitamente bem sem ele, deixando os resquícios longe do seu coração. 

- Bruce? - o chamei, ele continuou fazendo gestos e ampliando os resultados diante dele. - Bruce? - repeti, ele se virou engolindo em seco e arrumando os óculos. - Que cara é essa? Eu tô grávida, cuidado com o que vai dizer! 

- Bruce... - meu pai se virou pra ele na cadeira. 

- O Tony tem razão em dizer que fisicamente está tudo bem. O reator tem um ótimo funcionamento, mas apenas em partes. - deu passos para o lado, mostrando um amontoado de códigos e riscos abstratos, como impulsos. - Mas em relação a interação com a Jocasta e a armadura, não tá tudo bem. 

- O que tá querendo dizer? - perguntei, ele apontou para os riscos e códigos alaranjados, que pareciam emaranhados aos azuis. 

- Esses códigos estão sendo parados por um impulso. Um impulso que você recebeu em determinado momento. - deu passos em nossa direção, rapidamente me lembrei do rápido toque que Jake deu quando nos enfrentamos no Sitwell. 

- Está dizendo que existe um programa de bloqueio em forma de impulso elétrico? - meu pai cruzou os braços,  alternando seu olhar entre Bruce e os códigos. - E que Jake conseguiu tranferir pra ela em um toque? 

- Tecnicamente, sim. - Bruce se aproximou, franzi o cenho. - Olha, é louco, eu sei, mas é verdade. Você se lembra dele ter tocado no seu reator? 

- É eu lembro. Quando a gente se enfrentou ele me tocou por alguns segundos, foi rápido, mas eu vi. E de repente a armadura simplesmente sumiu, a Jocasta estava falhando e desde então não consegui ativar a armadura. 

- Aí está o problema. - meu pai pegou impulso na cadeira, se aproximando e parando com as mãos na maca. 

- Se o que ele fez foi colocar um programa de bloqueio igual aqueles que a gente usa pra bloquear sites e etcs, quer dizer que podemos hackear a conexão, não? - perguntei quase certa de que sim, meu pai e o Bruce se entreolharam. - O que foi? 

- Quando eu digo que faço as coisas bem, não é exagero. - meu pai voltou a me olhar, vi por sua expressão que não seria tão fácil quanto eu pensei. - Jocasta é quase inacessível, eu elaborei sistemas de segurança, eu montei todo um esquema complexo demais. 

- Eu posso...

- Não, filha, é arriscado. Jocasta é uma barreira muito complexa, eu até poderia tentar, mas as chances são mínimas e se eu fizer algo errado, ele pode parar de funcionar. - respondeu, olhei para o Bruce e ele assentou cabisbaixo, para o meu maior medo e desespero. Eu posso morrer se continuar com isso mas também posso morrer se tentar hackear e parar! 

- E uma vez parado... - Bruce suspirou. - Os resquícios vão até o seu coração. Levaria segundos até sucumbir.

- Tem que ter outro jeito! Qual é, tem outro jeito! Se Jake colocou ele aqui, ele deve saber tirar! - exclamei, percebendo o quão absurdo parecia. 

- Jake não vai querer fazer isso. - meu pai levou as mãos para a cabeça. - Ele não vai mesmo querer parar isso e se eu colocar minhas mãos nele eu não vou esperar. Eu mato ele! 

- Depois o impulsivo aqui sou eu. - Bruce bufou, colocando uma mão em meu ombro. - As chances são mínimas, mas não Impossível. Eu posso trabalhar em um sistema parecido. 

- E quanto tempo isso levaria? - perguntei. 

- Bom, levaria umas duas semanas, em trabalho intenso. Não é algo a que estamos acostumados, e precisamos fazer testes, não vamos em hipótese alguma simplesmente aplicar às cegas.

- E o que eu faço? Dois X-MEN tentaram me matar! - exclamei, meu pai levantou. 

- Você vai pra casa comigo. - estendeu a mão, balancei a cabeça negativamente. - Eu não estou pedindo, (Seu nome). 

- Doutor Destino tá montando um exército, uma terceira guerra mundial ameaça explodir e o pai do meu filho tá em um hospital enquanto tem um idiota de outra dimensão, universo ou sei lá o quê, atrás da gente! Eu não vou ficar em casa fugindo de tudo! Não mais. 

- E o que você sugere? Que eu deixe você por aí sem uma armadura, com uma bomba relógio no peito? Desculpe mas eu amo minha filha e preciso dela o suficiente pra não deixar ela se matar! - exclamou balançando a mão pra mim a pegar, cruzei os braços. - (Seu nome)! Eu tô falando com você! Dá pra parar de fingir que tem oito anos? 

- Gente...

- Ah tá! Como se você estivesse lá quando eu tinha oito anos! 

- Eu...

- GENTE! - Bruce exclamou, em um pulo acabei descendo da maca e parando detrás do meu pai também assustado. - Foi só pra chamar a atenção de vocês. Eu não vou ficar verde. 

- Nunca mais faça isso. - falei mais calma. - E pai, tem que ter outro jeito. Fez um uniforme pro Peter, não pode me arranjar um temporariamente? 

- Você age como se não estivesse grávida. - bufou. - Mulheres normais quando ficam grávidas as vezes não conseguem sequer levantar da cama, por quê você tem que se colocar nessas coisas? 

- Caso não tenha notado eu tô bem longe de ser normal. - respondi. 

- Escuta ela, Tony. - ouvimos aquela voz e lá estava a Nat, encostada na porta. - Tem um uniforme meu que você pode dar um jeito pra ela. E eu posso dar umas dicas pra ela. 

- Vocês não estão em posição de negar ajuda. - acrescentei. 

- Tudo bem! - bufou. - Mas você vai com o Connor ajudar a pegar o Jake. Doutor Destino e os X-MEN são problemas nosso. 

- Cadê o Connor? - perguntei, o vi se aproximar e parar ao lado da Nat, não hesitei em me aproximar e o abraçar. O fato dele ser meu filho em outro universo pesa bastante nesse. - Que bom que está aqui! 

- É bom estar aqui, mãe. - rimos. - E eu trago boas notícias. - desfizemos o abraço. 

- Descobriu onde ele tá? - perguntei, ele assentiu. - Ótimo! Pode me dar um tempo? Eu só vou pegar um uniforme e me preparar. Como tá a sua irmã? E o Steve? 

- Eles estão bem agora. 

- Por quê agora? - perguntei confusa, ele negou com a cabeça. - Connor, tá escondendo algo de mim? 

- Jake tentou atacar eles no Sitwell. Mas não se preocupe, ele não conseguiu. Ele fugiu e agente Sharon Carter tá no encalço dele. Então vai lá se preparar. 

-Vamos logo com isso, filha. O quanto antes resolvermos essas pendências, melhor. 

Doutor Destino, Latvéria

- Caros irmãos de terra, latverianos dignos de toda glória, desde aqueles que servem aos nossos vastos e fartos campos até nossas grandiosas construções, nossos monumentos, nossos centros comerciais... - parei por alguns instantes, apreciando aquele amontoado de pessoas que me assestiam do palácio, me adorando, como deve ser. - Hoje a Latvéria ganha um líder a sua altura! Eu, Victor Van Doom, no passado sofri injustiças, mas não fui o único. Estes.. - apontei para baixo, onde estavam aqueles que se diziam os líderes e meus aliados na farsa, estavam de joelhos, com sacos nas cabeças e homens armados ao seu lado. - Estes inconsequentes e incompetentes tem governado nossa terra com injustiça, com desigualdade e se abaixando toda vez que aqueles palhaços da ONU mandavam! Eles nos roubaram, prenderam quem quer que se opôs a eles, fizeram coisas abomináveis! Mas agora, eu estou aqui para nos guiar a glória merecida! - levantei as mãos, e, a cada disparo, um daqueles ajoelhados caíram, até não restar mais nenhum. - PELA LATVÉRIA! - exclamei e não demorou para as pessoas repetirem, em seguida com uma chuva de aplausos. Assim como eu mereço, como deve ser. 

- A garota conseguiu escapar. - Mística surssurou ao se aproximar, continuei ascenando para as pessoas. Nada ou ninguém vai estragar meus planos. 

- Não por muito tempo. - surssurei de volta, virando o rosto e a mostrando Jake, o homem que vai tirar do Tony tudo o que ele mais ama, além de me trazer tecnologias de outro universo. Fechei os olhos e me concentrei em Logan e Jean Grey, que deixei no quartinho do Jake em Nova York. Em segundos consegui ver através de seus olhos, um de cada vez, deixando uma mensagem em seus pensamentos: "matem quem quer que passe por esta porta". 

Connor Rogers Stark

- Não tem ninguém aqui. - (Seu nome) voltou do banheiro e eu suspirei abaixando as armas, Jake tinha saído do quarto antes.

- Sharon. - chamei. 

- Jake pode ter saído, mas eu tô vendo movimentação na cobertura da pensão. 

- Consegue identificar? - perguntei, já seguindo para a escadaria junto da (Seu nome). 

- X-Men. 

- Acha que eles podem ter capturado o Jake? - (Seu nome) perguntou e eu a empurrei para trás ao abrir a porta, tendo acesso a cobertura. 

- Jean Grey e Wolverine. - falei quando (Seu nome) parou ao meu lado e Sharon de um salto caiu ao meu outro lado. 

- Logan! - (Seu nome) tomou a frente. - Logan, lembra de mim? Eu sou sua amiga! Steve e eu...

- Foda-se. - resmungou. 

- Estamos aqui em nome de Doutor Destino e da Latvéria. - Jean deu um passo a frente. - Vocês são apenas nossa missão. 

- Sendo assim. - ativei minhas armas, vi Wolverine se aproximar da (Seu nome) e rápido ativei os propulsores, o levando contra para longe, até o jogar contra os ar condicionados em um canto da cobertura. Não demorou para ele retornar e do alto ativar suas garras, o que fez com que eu ativasse meu escudo e o fizesse bater as garras nele. O abaixei a medida que ele abaixava seus golpes, usei os pés para tentar o aplicar rasteiras mas ele saltava sempre que me apeoximava de o derrubar. Ativei uma lâmina em um braço e o usei o outro de apoio para o escudo, fazendo várias vezes a lâmina se chocar com suas garras, até que em um descuido seu saltei e girei, deixando um corte em seu rosto, que cicatrizou em segundos. 

- Nada mal, garoto. Mas chega de pegar leve. - respondeu, correu em minha direção e eu corri na sua, o vi saltar e então deslizei pelo chão com o escudo em minha frente, o que fez com que ele caísse com as lâminas a centímetros da minha cabeça. E isso significa que, mesmo com minha armadura, suas garras são o suficiente para atravessar o meu capacete. Me levantei e usei o escudo para o empurrar para trás, desativei a lâmina e carreguei pequenas armas em punho, disparando projéteis de explosivos, dos quais ele desviava com facilidade enquanto corria e saltava em minha direção. Em um deles o vi cair sobre mim, mas consegui o empurrar pra longe com o escudo e, então, criei uma onda sonora ao bater a lâmina que reativei em meu escudo, o direcionando a ele. No meu mundo, a audição aguçada dele também o prejudica nesse sentido e, agora que ele está gritando no chão, parece que também funciona aqui. 

Continuei batendo a lâmina no meu escudo enquanto me apeoximava, até que me aproximei o suficiente e o levantei pela gola da camisa com uma mão, ao desfazer a lâmina. Com o escudo no antebraço usei meu punho esquerdo para o desferir vários socos, até que ele pareceu mais fraco, seus poderes de regeneração não estavam tão fortes e diferente do corte mais superficial, os socos possuem efeitos mais profundos. O joguei para longe e o vi se arrastar ao chão, ameaçando se levantar, enquanto murmurrava algo. Mas mal sabe ele que, agora que eu sei sua fraqueza, a luta está bem mais equilibrada.

- Não estamos aqui pra matar. -Sharon falou ao meu ponto, assenti me preparando para o enfrentar mais. - Só vamos nocautear eles. 

(Seu nome) Stark 

- Nocautear. - Sharon parou ao meu lado, assenti pegando as duas pistolas automáticas que ganhei da Nat, disparando na direção da Jean, que fez um simples gesto e os projéteis que disparei simplesmente pararam no meio do caminho e caíram ao chão, ao se chocar com o campo de força que ela criou. 

- Campos de força, por quê não pensei nisso? - joguei as armas descarregadas ao chão, vi Sharon fazer o mesmo e em seguida correr junto de mim em direção a ela. No caminho joguei três discos que estavam no meu cinto, que apesar de pequenos equivalem a boa quantidade de TNT. Como eu queria, consegui a desestabilizar, a desferindo um chute e socos, ela até tentava, mas Sharon e eu dávamos chutes e socos o mais rápido que podíamos, enquanto ela tentava se proteger. Consegui me abaixar e girei com uma perna esticada, a derrubando em uma rasteira. Sharon pegou uma outra arma, desta vez com uma carga de elétrica o suficiente para a "Nocautear" e os segundos que a arma levou para disparar, Jean usou para lançar rajadas de força psiônica, nos jogando para longe e nos mantendo no chão, nos fazendo nos contorcer tamanha a dor que nos causava. 

- Não podem comigo. - levitava diante de nós, ainda fraca devido a rajada e com uma dor gritante em minha cabeça, consegui me levantar, a vendo rir. - É incrível como se levanta, apenas para cair de novo. 

- Blá Blá Blá. - resmunguei puxando do meu cinto um cartucho de gás lacrimogêneo, ao qual joguei e usei a névoa criada para correr enquanto Sharon se levantou e em meio a névoa tentava a acertar chutes e socos, graças ao material do trae consegui  deslizar em meio a névoa e puxar uma corda preta fina por meu bracelete direito (ou esquerdo se não for destra) que usei para prender seus pés e com o pequeno dispositivo do outro bracelete disparei uma rajada de alta frequência em seus pés, me levantando e a ouvindo cair ao chão. A névoa foi se desfazendo e eu estendi a mão para a Sharon, que levou uma mão para o ombro. Ofegante levei as mãos para os joelhos, ainda surpresa com o fato de ter nocauteado uma das mais poderosas mutantes dos X-MEN. 

- Uau. - Connor se aproximou, desfazendo sua armadura. Olhei para trás e vi aquele homem desacordado, com algumas cicatrizes. 

- Como conseguiu derrotar alguém imortal? - perguntei, ele virou-se, olhando para ele também. 

- Um ponto forte seu pode ser sua fraqueza. Mas antes de eu o nocautear, ele me deu a entender que o Jake tá com o Doutor Destino. 

- Então nossos inimigos se juntaram? - perguntei, ele assentiu. Balancei a cabeça negativamente, frustada. Jake é forte, conseguiu tirar a armadura e a Jocasta de mim em um toque, imagina agora que ele tá do lado do Doutor Destino e os X-MEN. 

- O bom é que se pegarmos um, pegamos o outro. - Sharon comentou. 

- E o ruim é que o Doutor Destino aparentemente é um perigoso resultado de tecnologia e poderes sobrenaturais, os X-MEN que são simplesmente os mutantes mais poderosos da terra estão do lado dele e agora o Jake, que eu devo admitir, tem consigo uma armadura poderosa demais, tá com ele. - Connor acrescentou, me reergui, decidida a colocar um ponto final nisso. 

- Ótimo, eles querem guerra, pois terão! 

(Seu nome) Stark, terra 1610, Staten Island

Cocei os olhos e, ao abrir e focar bem naquele quarto e na bagunça de lençóis que cobriam meu corpo nu, percebi que tinha feito exatamente o que Steve disse. Eu estava lá, outra vez na sua cama e satisfeita demais com a nossa noite para deixar a culpa pesar. Encostei minhas costas no espelho da cama com um lençol cobrindo meu corpo, seguro por baixo dos meus braços, estendi um e peguei o celular, o bloqueando ao ver que ainda não tinha mensagens do Jhonny e me dando conta do porquê ao olhar a hora. 7:00hrs da manhã Jhonny ainda está em um sono profundo e isso me dá tempo o suficiente para pelo menos voltar pro apartamento dele e fingir que levantei mais cedo e fui fazer algo, ou até ir pra minha casa e inventar qualquer desculpa para ir pra minha casa e não mexer com ele. Ao olhar em volta e antes de pensar direito sobre onde Steve estaria, ouvi a porta do banheiro no final do corredor emitir um som e então lá estava ele, apenas com uma toalha na cintura e os cabelos molhados. Acabei dando um sorriso que logo se desfez assim que ele ergueu a cabeça e em meio aos fios de cabelo grudados em seu rosto, pude notar pequenos ferimentos e um olho roxo, assim como em seus braços e algumas marcas em seu peitoral. 

- Steve, o que aconteceu? - trêmula levei as mãos para a boca, o vendo se aproximar e com lágrimas nos olhos pegar o controle e ligar a TV. Direcionei meu olhar para o aparelho diante de mim e abafei um grito, com lágrimas se formando em meus olhos. 

- "Homem Aranha, Peter Parker, foi encontrado morto aos 17 anos. Em uma missão mal sucedida noite passada, o jovem garoto do Queens perdeu tragicamente sua vida. Comovidos com a perda, muitos fãs espalhados pelo mundo estão realizando homenagens. Até mesmo aqueles mais incrédulos, como JJ Jameson, também deixam seus pêsames ao jovem herói. A Shield emitiu uma nota... " 

Levantei e, ainda enrolada nos lençóis, abracei o Steve, que ao deitar sua cabeça em meu ombro, o molhou com suas lágrimas. Assustada com aquilo continuei encarando a foto do Peter, tentando aceitar o fato de que perdi o meu primo e melhor amigo. 



Notas Finais


Então, vamos por parte! #1: Esse outro universo, o 1610, é um velho conhecido e ele não tá aí de bobeira! Nesse universo nosso amigo da vizinhança é o Peter Parker do Andrew Garfield! #2: Há uma referência com o coma do Tony Stark. Referência com a Riri Williams! #3: O rei do crime? Ah sim, ele vai ser uma peça importante! #4: Há sim, a possibilidade de mais universos se encontrarem? Sim, 100% #5: No nosso universo, Jake e Doutor Destino vão ser uma dupla bem poderosa viu? #6: X-MEN? Eles não estão aí de bobeira, muito menos o Quarteto Fantástico! #7: Na história inseri o quarteto de 2005, pois creio ser o melhor. Mas se você gostar mais do de 2015, não há problemas! Basta usar a imaginação! #8: Tem mais gente vindo pra essa guerra? Tem sim! Até algumas surpresas! #9: Ligação com Aranhaverso? Sim! #10: Na terra 1610 Gwen Stacy está viva e agora os papéis se inverteram. Nossa platinada vai chorar a perda do nosso amigo! #11: Por quê Steve mora no distrito de Staten Island e não no Brooklyn? Simples, é um universo paralelo, diferente! Detalhes não são mesmo fiéis ao real, então, podem esperar de tudo nesses multiversos!
Bom, acredito ter solucionado todas as perguntas! Se não, eu soluciono mais pra frente!
E por hoje é só, pessoal! Espero que tenham gostado e levem na esportiva qualquer erro! Kkkk
MUITO OBRIGADA POR SUA ATENÇÃO, CARINHO, FAVORITOS, COMENTÁRIOS E APOIO! É MUITO BOM TER ISSO E ESPERO ENCONTRAR COM VOCÊS MAIS VEZES!
Obrigada! ❤️


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...