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História Stark's Daugther - Amost Kiss


Escrita por: VanVG

Capítulo 8 - Amost Kiss


(S/n) 


Abri meus olhos de uma vez, ouvia muitos gritos vindo de fora. Ainda um pouco confusa e com uma baita dor de cabeça levantei, afinal, como vim parar neste quarto? É cadê o Steve? E mais importante: que gritaria é..... simplesmente parei ao abrir a porta e encontrar Steve batendo boca com o meu pai, enquanto Jake apenas olhava a confusão. 


- Mas o que está acontecendo aqui? - perguntei atraindo a atenção dos três. - Eu posso saber o que os dois estão fazendo aqui? - cruzei os braços. 


- Quem devia fazer as perguntas aqui era eu. - Meu pai tomou a frente, parecia muito mais que furioso. - Afinal, o que diabos você faz aqui? 


- Acho que devia perguntar para o Jake. - Steve falou. 


- Eu juro que eu...


- Será que dá para vocês pararem? - perguntei, os três voltaram a me olhar. - Quer mesmo saber o que aconteceu? 


- Eu sei bem o que aconteceu. - tinha os olhos cerrados no Steve. - Rogers estava seguindo você e quando viu vocês dois juntos tendo uma simples conversa de casal se achou no direito de agredir o Jake e manipular você. 


- Como sempre está vendo o lado errado. - Me aproximei dele, olhando em seus olhos. - Seu amado ex-genro estava me traindo. É pai, o cara que eu amo me machucou. Será que... - uma lágrima caiu. - Eu não sei o que dizer, honestamente. 


- Eu.... - Jake foi interrompido por Steve. 


- Vai embora, já a machucou o suficiente. - Steve o empurrava. Jake tentava falar algo, mas Steve simplesmente bateu a porta na sua cara. Meu pai apenas me olhava. 


- Eu sinto muito. - falou e, para minha surpresa, me abraçou. - Eu não... não chore, por favor. - envolvia-me mais forte com seus braços. Apenas chorava, tentando encontrar o conforto necessário em seus braços. Era diferente, estava conhecendo um outro lado de Tony Stark. 


- Jake estava começando a machuca-la fisicamente, então intervi. - Steve explicava, meu pai continuava em silêncio me abraçando. - (S/n) estava mal e eu a trouxe para cá, para desabafar. Ela acabou adormecendo no sofá e eu acabei levando-a para o quarto. Acredite, eu... 


- Cala essa boca, Rogers. - resmungou, abracando-me de lado. - Vamos filha, vamos para casa. 


- Espere. - parei, desfazendo o abraço e seguindo até Steve, o abraçando. Steve me acalmava, com ele tudo parece simples, acabo esquecendo a dor. - Obrigada, Steve. 


- Não me agradeça. - desfizemos o abraço e então vi o belo sorriso e seus olhos azulados transbordando carinho. - E não esqueça, vai ficar tudo bem. 


- Me poupe de toda essa melancolia, Rogers. - puxou-me, já caminhávamos em direção à porta. Tony Stark sendo Tony Stark. Sorri boba, então vi meu pai se virar para o Steve, para meu medo. Ah não, eles iriam.... - Valeu, Rogers. - espera, o quê? 


- Não foi nada, Tony. - assentiu, nos acompanhando até a porta e nem se quer pude olhar para trás, meu pai já me puxava. 


- Eu sei que não tenho agido ou talvez nunca demonstrei esse lado "afeminado", mas a amo o suficiente para demonstrar e agradecer à Steve Rogers. 


- Eu também te amo, pai. - O abracei de lado, ele tinha um braço em volta dos meus ombros. Ambos sorrimos. 


- Mas não pense que somos amigos ou estamos de Boa, porque isso, nunca! - olhou-me. - Desta vez foi por você. Considere-se uma garota de sorte. 


- Eu... 


- (S/n). - ouvi Jake me chamar e nós paramos, meu pai desfez o abraço. - Eu sei que...


- Vou fazer algo que já devia ter feito antes. - foi tudo o que disse, seguindo até Jake e então o derrubando com um soco. Não sabia o que fazer então simplesmente fiquei olhando a cena orgulhosa do meu pai, é claro. - Fique longe da minha filha ou eu vou reduzir você à pó. Suas coisas vou mandar no helicóptero que vai vim pegá-lo aqui mesmo e levá-lo para aquela universidadezinha barata de onde nunca devia ter tirado você. - Seu tom era ameaçador. Jake apenas nos olhava com a mão no canto da boca, levantando-se. - Agora vamos nos divertir! - voltou a me abraçar, rimos novamente seguindo até o carro. 


... 


Estava tarde da noite e, depois de nos entupirmos de besteiras e assistirmos alguns filmes antigos resolvemos ir para o Jardim, onde deitamos sobre o verde gramado, lado a lado. A lua estava na sua fase nova, as estrelas tomavam conta do céu escuro. 


- Veja as estrelas. Veja como elas brilham para você, filha. - virou-se para mim. - E como a lua sorrir para você. 


- Não conhecia esse seu lado, pai. - O olhei. 


- É, esse é meu lado obscuro que tendo a não demonstrar. - voltou a olhar para o céu, eu continuei o olhando. Meu pai não é tão ruim quanto pensei. - Peço desculpas. 


- Foi até bom, de certo modo. - respirei fundo, precisava encontrar minhas forças. - As vezes a dor não é tão ruim. Sabe, vem com algum propósito as vezes positivo. 


- De qual livro tirou isso? - olhou-me sorridente, revirei os olhos.  - Vamos, estou brincando. 


- Por mais que as vezes o senhor fale e faça algumas coisas que me fazem revirar os olhos à ponto de ver o meu cérebro, é bom ficar com o senhor. 



- Me sinto mais velho do que pareço, mas mesmo sabendo que é bom ficar comigo, agradeço. - deu de ombros. 


- Convencido. - revirei os olhos pela milésima vez só naquela noite. 


- Mas é bom ficar com você também. Admito, por mais que as vezes faça algumas coisas que não concordo plenamente, a amo e faria qualquer coisa por você. - virou-se novamente para mim. - Só agora percebi o quanto eu perdi nesses anos que passei distante. 


- O que importa é o agora. - virei-me para ele. 


- Então não preciso dizer que vou ser o pai mais coruja que existe nesse mundo, preciso? 


- Não, pai. - revirei os olhos novamente. 


... 

Steve


Sam e eu caminhávamos pelos corredores, mas não era bem na história contada por ele que estava meus pensamentos. Na verdade estavam naquela bela garota mais que perfeita, capaz de me fazer sentir bobo e tão atraído: (S/n). 

Por mais clichê que seja, não posso negar que ela mexe comigo. Vejo nela tudo e muito mais do que sempre procurei em alguém. Ela é simplesmente perfeita! Não há palavras no mundo para descrever o quão perfeita ela é e como me sinto em relação à ela, mas não posso me permitir sonhar tão alto. Há tantos porém's... 


- .... Steve! - voltei com a voz alterada do Sam, que ainda caminhava à meu lado, agora me encarando. 


- O quê? 


- Só pode estar apaixonado mesmo. - riu, balançando a cabeça negativamente. Está tão na cara assim? - E não é por qualquer uma. É pela filha do seu melhor amigo, Tony Stark! 


- Não seja bobo. - revirei os olhos. 


- Eu não... - parou e eu parei, confuso. Ele olhava para a esquerda, onde acabei vendo a (S/n) sentada. - Ouw, quem é aquela? 


- É a (S/n). - tomei a frente sorridente, seguindo na direção dela. Sam tentava me acompanhar. 


- Agora eu entendo você está tão apaixonado. - riu. - A garota é coisa de outro mundo, com todo respeito. - ergueu as mãos.


- (S/n)! - ignorando completamente o comentário anterior do Sam, simplesmente à cumprimentei, com um abraço. 


- Este é Samuel, ou Sam. - os apresentei. 


- Steve me falou muito sobre você. - se cumprimentavam. - Bom, não só o Steve né, Tony também. 


- É um prazer o conhecer e não, Steve não me falou sobre você. - ambos olharam para mim. 


- Agora já se conhecem. - dei de ombros.  


- É, e essa é minha deicha para deixar vocês à sós. - deu três tapinhas nas minhas costas. - Não quero sobrar. 


- Do que está falando? - (S/n) perguntou sorridente, me senti um tanto sem jeito. 


- Que eu preciso ir, tenho um compromisso do qual lembrei agora. - bateu com uma mão na testa. Digo à ele que está sendo ridículo ou agradeço por nos deixar à sós? - Putzs, sou muito esquecido. Mas foi um prazer conhecê-la. 


- O prazer foi meu, Samuel. - sorridente o cumprimentou. 

- Vai com tudo, Steve. - surssurou, me dando um empurrão para a frente, nos aproximando. 


- É..... - tentei puxar assunto mas acabei me perdendo em seus olhos. Eles eram magnificamente hipnotzantes. 


- Eu... - ela tentou falar algo mas acabou parando quando aos poucos levei minha mão esquerda de encontro com sua bochecha do mesmo lado. Acabei alternando algumas vezes meu olhar entre seus olhos e seus lábios avermelhados. 

Quando dei por mim, estávamos perto o suficiente à ponto de sentir um a respiração descompassada e quente do outro. Meus lábios pediam os seus. Minha outra mão já estava indo de encontro à sua cintura, suas mãos em toque com o meu peitoral. Estávamos tão próximos, já dava para sentir todo o calor pelo simples fato de nossos lábios começarem a se tocar.... 


- ROGERS!


Notas Finais


Uis☻❤
Espero que tenham gostado deste ep 😁❤
Obrigada mais uma vez e até o próximo!❤❤❤


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