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História Starry Sky [Harry Styles Fanfiction] - Capítulo 2


Escrita por: WolfsOnFire

Notas do Autor


Hey, espero que gostem desse capítulo. A foto é a imagem que tenho quando penso na Mary, espero que sirva de inspiração para imaginação enquanto vocês leem a história.

Por favor me contem o que que estão achando da história e se eu devo continuar postando!

Beijos 😘

Capítulo 2 - Capítulo 2


Fanfic / Fanfiction Starry Sky [Harry Styles Fanfiction] - Capítulo 2

Capítulo 2

(Mary)

 

Hoje aconteceu a coisa mais maluca e surreal na minha vida! 

Faz pouco tempo que estou em Londres, ainda estou me habituando com os dias cinzentos, com o frio, que em breve deve nos deixar, porque o inverno está chegando ao fim. Ainda bem! 

Estou morando num apartamento de um quarto só, não muito perto do centro, nem muito longe. Ainda consigo fazer muita coisa a pé, como ir ao Hyde Park. 

Hoje era domingo, então não estava trabalhando, e normalmente é o dia que eu tiro para tentar conhecer mais da cidade, mas sempre termino meus passeios indo ao parque, é lindo e perfeito para sentar e ouvir uma música, ou apenas pensar, até mesmo trabalhar, como já fiz algumas vezes. 

Assim que termino de me arrumar desço pelas escadas do prédio, era um prédio pequeno com apenas 4 andares  e uma aparência meio antiga de tijolinhos vermelhos, o que achava muito charmoso, mas não  possui elevador, o que me possibilita um pequeno exercício diário, afinal meu apartamento era no último andar. 

Ao passar pela portaria cumprimento o porteiro e saio. Está um ventinho geladinho, o que me faz desejar ainda mais por um café bem quentinho. Passo numa cafeteria que fica próxima de onde moro e peço um Latte para viagem. 

Uma das coisas que eu amo em Londres são os brechós, sempre encontro coisas incríveis e diferentes. As livrarias e os sebos também são excepcionais, e são pontos que eu visito frequentemente. Também amo ir até Notting Hill e passear pelas ruas com aquelas casas vitorianas lindas, e amo passar na frente da livraria que fez parte do filme Um Lugar Chamado Nottin Hill, como eu amo esse filme. Fui altamente influenciada pelos meus pais, meu pai sempre achou o Hugh Grant um excelente ator, e amávamos tentar imitar o sotaque dele. Sem contar que Julia Roberts é uma deusa e eu já devo ter assistido todos os filmes dela. 

Depois de dar algumas voltas eu caminho em direção ao parque, é um bela caminhada. Se eu não tivesse que andar tanto para fazer tudo o que faço em Londres, eu seria uma sedentária. Mas onde quer que eu vá, eu vou a pé, porque assim consigo conhecer mais da cidade. Mas é bem cansativo e as vezes fico com os pés doloridos.

Vou para parte menos movimentada do parque, como de costume, e encontro um banco vazio, onde me sento.

Tiro meu sobretudo, andei tanto que fiquei com calor. Coloco minha mochila no banco e removo alguns livros que estou lendo. Coloco meus fones e coloco na minha playlist de músicas favoritas. Eu me considero uma pessoa de extremo bom gosto musical, na minha playlist tem  bandas antigas como Kansas, Lynyrd Skynyrd, Tears for Fears… também amo as mulheres do anos 70 e 80, Tina Turner, Diana Ross… 

Mas também escuto muita música atual, mas ainda acho que nasci na época errada, porque eu amo as músicas dos anos 60, 70 e 80.

Enquanto ouvia minhas músicas, comecei a ler um dos meus livros, era um romance, até agora a leitura estava muito boa. Eu amo romances, li livros de romance minha adolescência inteira, desejando um dia viver algo parecido. 

Então quando completei 18 anos eu me apaixonei, ele fazia parte do meu grupo de amigos, era 3 anos mais velho que eu. Nós nos aproximamos porque um dia ele viu que eu compartilhei uma música do Foo Fighters e puxou conversa dizendo que eu tinha bom gosto musical. 

Dali em diante passamos a conversar direto e pensei que talvez agora fosse minha chance de viver um romance digno de livros. Depois de um bom tempo conversando ele me pediu em namoro. Eu estava completamente apaixonada. Também achei que ele estivesse.

Namoramos por 3 anos, tínhamos coisas em comum, mas as diferenças foram ficando mais barulhentas e destrutivas. No dia seguinte do aniversário de 3 anos de namoro nós terminados, então conclui que não viveria meu romance épico tão cedo. 

Parei de ler quando percebi que estava muito distraída pelos meus pensamentos que já não estava mais assimilando uma só palavra do livro em minhas mãos. 

Coloquei o livro de lado quando a música Falling - Harry Styles começou a tocar, aquela música me penetrava como uma bala, chegando nas minhas maiores profundezas. Quando dei por mim já estava chorando ao ouvir aquela música perfeita.

Sou retirada do meu transe emocional por um leve cutucão no meu ombro. Ouço um burburinho, mas nada concreto por causa do fone alto no meu ouvido. Removo um dos fones e tenho secar as lágrimas e tentar me recompor, quando escuto e, dessa vez de forma clara, uma voz falar comigo.

 

Você está bem, precisa de alguma ajuda? - perguntou uma voz masculina de tom rouco, eu quase podia jurar que conhecia aquela voz.

Sim, estou bem, estou chorando porque estava ouvindo uma música que me emociona bastante. - Respondi sem olhar em seu rosto, provavelmente estava com a cara vermelha de chorar. Minha resposta foi corrida ao tentar  explicar porque estava chorando. 

Deve ser uma música muito boa então, porque pelo jeito que você estava chorando, achei que fosse algo bem sério - Disse soando simpático - Então que música você estava ouvindo? - Fui pegar meu celular para pausar a música e aproveitar para lhe dizer o nome. Obviamente eu sabia o nome sem precisar olhar o celular, mas por algum motivo quis me certificar.

Eu estava ouvindo… - Finalmente ergo minha cabeça para olhar no rosto do desconhecido que me abordava. Mas não era tão desconhecido assim. Fico em choque enquanto ergo lentamente a tela do celular para mostrar a música que tanto me fez chorar. 

Realmente acho que é uma música muito boa. Mas é tão emocionante assim, a ponto de te fazer chorar? - Perguntou com um tom brincalhão.

Bom… é uma música bem profunda, você não acha? - Respondi timidamente enquanto tentava me recompor arrumando meu suéter. 

Sim, eu acho. Mas cada um pode ter sua interpretação e um sentimento diferente com ela. O que você sentiu ao ouvi-la que te fez chorar? - Pude perceber que ele estava curioso para ouvir minha resposta. 

Bom, com todo respeito, essa é uma pergunta bem pessoal… - Por mais que ele fosse quem fosse, eu não ia dizer que a aquela música refletia como eu me sentia em relação a minha vida amorosa fracassada, mais tentei sorrir ao final da minha resposta, para não soar rude - Mas é uma música realmente incrível, provavelmente a minha preferida desse álbum. - Eu levantei meio nervosa e constrangida com a situação e comecei a guardar meus livros na mochila e vesti meu sobretudo . 

Desculpa, realmente é uma pergunta bem pessoal. Mas eu realmente fiquei curioso… - Ele faz uma grande pausa de silêncio e eu tenho medo que dê para ouvir as batidas apressadas do meu coração - E obrigada por gostar da minha música, acho que também é uma das minhas favoritas desse álbum - Disse  sorrindo, como ele tinha um sorriso incrível - Eu estava tão nervosa que não sabia mais o que dizer, mas não queria parecer uma completa idiota. 

O álbum todo é muito bom, é até uma missão difícil escolher uma única música preferida, mas tendo a gostar mais das músicas que conseguem me fazer chorar - Disse deixando escapar uma leve risada envergonhada no final 

Qual seu nome? - Perguntou enquanto me observava, claramente era visível meu nervosismo. 

Hum… Você pode me chamar de Mary - Disse pensando a respeito se era a melhor resposta ou não. 

Eu posso te chamar de Mary? - Perguntou curioso, obviamente minha resposta não tinha sido convincente o suficiente. Eu era uma retardada completa. 

Bom, é que eu acho que Mary é mais fácil para você pronunciar, é como eu me apresento por aqui. - Disse tentando parecer razoável. 

Mas esse não é o seu nome ? - Perguntou erguendo a sobrancelha. 

Mais ou menos, meu nome mesmo é Maria - Respondi com o sotaque português a que meu nome originalmente pertencia - Mas aqui eu uso Mary, que é basicamente o mesmo nome, só que com a pronúncia em inglês. 

Entendi, mas Maria é bem legal também - Disse de forma tão fofa, não foi tão ruim, mas acho que ele mesmo não gostou da sua performance - Foi um prazer te conhecer - Ele estendeu sua mão repleta de anéis. Eu congelei por meio segundo, mas foi o suficiente para me deixar com cara de idiota. Finalmente consigo erguer a mão para cumprimentá-lo. Os 5 segundos que duraram esse aperto de mão ele só olhava para minha mão. 

O prazer com certeza foi mais meu que seu - Disse rindo e me afastando. Respondi mais rápido do que planejava eu me afastei e comecei a andar para trás quando ele me interrompeu… 

Gostei do seu anel - Disse apontando para minha mão. Então ele realmente ficou reparando minha mãe. Ergo a mão para ver de qual anel ele se referia. 

Esse aqui? Perguntei apontando para meu anel que parecia um céu estrelado. 

Sim, parece um céu estrelado - Uau quanta sintonia, ele vi exatamente o que eu via. Sem pensar muito, encaro o anel e o retiro.

Fica com ele - Digo arremessando o anel em sua direção. Ele o pega no ar num excelente reflexo. 

Não posso ficar, é seu! - Disse parecendo surpreso com um grande sorriso no rosto

Fica com ele, eu insisto. Vai ser uma boa história para contar… Do dia que eu encontrei Harry Styles no parque e dei meu anel para ele - Disse rindo de tanto nervoso e vergonha pelo que eu tinha acabado de fazer e dizer. 

Bem, obrigada! Acho que vai ficar legal no mindinho - Disse colocando o anel no único dedo que cabia. Obviamente ele tinha dedos maiores que o meu. Comecei a me afastar e me virei de costas para ir embora.

 

Que loucura, mal posso acreditar que encontrei Harry Styles. Ele é definitivamente mais lindo pessoalmente. Fui burra o suficiente para não pedir uma foto ou autógrafo. Mas estava tão nervosa que nem pensei nisso… mas pensei em dar meu anel favorito para ele ? Quão maluca ele deve ter me achado ?

Caminhei meus belos quilômetros para casa, pensando na sorte que tive e na falta de provas para testificar o que tinha acontecido. Eu nunca mais o veria, com certeza, pelo menos não tão de perto assim. 

Subi as escadas do meu prédio quase sem fôlego, chegando, fui direto tomar um banho quente. 

Depois preparei um lanche para mim, e sentei no banco que ficava em frente a bancada da cozinha. Apoiei meu belo sanduíche na bancada e liguei meu notebook, para revisar os trabalhos que tinha adiantado ontem. Amanhã teria que tê-los perfeitos na mesa do meu chefe. 

Ele era uma pessoa simpática, mas não deixava de ser exigente. 

Quando olhei no relógio ele marcava 21:45 pm, então vou até o banheiro escovo meus dentes e faço minha skin care. 

Vou para o quarto e deito na cama e antes de dormir acerto o despertador para 7:30 am. 


Notas Finais


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