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História Stay With Me - Making it Right Final


Escrita por: BunBunny

Notas do Autor


Bem gente, esse é o ultimo capítulo dessa temporada, um pouco maior do que eu planejava, mas nem um pouco ruim, consegui fazer tudo o que gostaria e até mais e acredito ter conseguido divertir e distrair vocês o bastante dos problemas do dia a dia com cada um dos capítulos postados, então fico feliz com isso <3
Obrigada por todo o incentivo que me deram para continuar, os favoritos e comentários de vocês me animavam cada vez mais a escrever essa fanfic e outras mais (que pretendo escrever um pouco mais antes de pensar em postar rsrs).
Aqueles que me acompanharam desde comecei a escrever sobre esses dois idiotas e até antes disso, muito obrigada mesmo, vocês fazem meus dias mais alegres!

Sem mais delongas...
Boa leitura!

Capítulo 7 - Making it Right Final


Fanfic / Fanfiction Stay With Me - Making it Right Final

 

—Eu preciso do seu nó, alfa, por favor… - Ele finalmente disse, e por um segundo Geralt travou, seus lábios no pescoço do ômega estremeceram e os caninos afiados pressionaram com mais força na carne sensível e macia, e Jaskier não sabia se era influência do cio ou apenas o seu desejo mais profundo de sustentar uma marca do Bruxo que o fez inclinar a cabeça para o lado e esperar a mordida, mas ela não veio…

—Jaskier… - Ele ouviu o rosnado contra seu pescoço e estremeceu, seus instintos fazendo mais fácil ele se colocar em uma posição mais submissa para o alfa, pernas bem abertas e pescoço a mostra. Não que ele se importasse.

—Eu não vou impedir você, se você quiser me marcar. Eu quero isso. - Ele sussurrou, sem qualquer hesitação, olhando diretamente nos olhos dourados de Geralt e esperando ansiosamente uma resposta do alfa, mas esta veio em uma simples lambida bem em cima de suas glândulas de odor que fez todo o corpo do ômega estremecer, seguido de um beijo muito casto para alguém que estava prestes a marcar um companheiro para a vida.

—Eu não vou fazer isso até conversarmos adequadamente. - Ele falou beijando o maxilar do bardo e então subindo para seus lábios. —Não quero que você se arrependa depois que não estiver mais sob influência do cio.

—Tenho certeza que não me arrependeria, mas posso aceitar isso, temos muitos outros cios para passar juntos amor, agora, nesse momento, só o que eu quero é que você me amarre. – Falou com um sorriso largo e sugestivo, envolvendo o pescoço de Geralt com suas mãos, e a cintura com as pernas, colando o corpo do alfa ao dele enquanto lhe roubava um beijo, sentindo a língua habilidosa do Bruxo já fazer presença em sua boca, explorando-a um pouco mais e reivindicando como dele, como deveria ser a muito tempo agora.

Geralt se moveu, envolvendo a cintura de Jaskier com uma mão enquanto a outra ainda se apoiava na cama para seus movimentos serem mais fluidos, sentindo o pênis do ômega deslizando nos gomos em sua barriga procurando sozinho pela estimulação que tanto precisava, gemendo contra seus lábios enquanto ele os mordia, sentindo Jaskier avançar os dedos por entre os cabelos brancos como a neve e puxar dês da raiz no momento que seus movimentos frenéticos lhe deram o resultado desejado.

O alfa podia sentir o cheiro da mancha de Jaskier deslizando para fora e lambuzando suas nádegas junto a exitação expelida a momentos atrás. O desejo de voltar a lamber e se saciar com ele era quase forte o suficiente para fazê-lo se mudar, mas ele se segurou, Jaskier não queria mais preliminares, ele queria o trabalho completo.

—Jas, em suas mãos e joelhos. – Geralt falou, não um comando completo, mas havia sugestão o suficiente para isso. Jaskier estremeceu na voz rouca sussurrada em seu ouvido mas estava tão distraído com a boca de Geralt e os movimentos que se tornavam cada vez mais frenéticos de seu quadril que não prestou total atenção nas palavras do alfa.

—O que? – Perguntou sem fôlego, olhando diretamente para os dois globos dourados do Bruxo, esperando assim conseguir prestar mais atenção em suas palavras.

—Eu preciso preparar você – explicou, afastando-se do ômega para poder ajuda-lo a se mudar. —Então fique em suas mãos e joelhos.

Jaskier gemeu baixinho, ansioso para se virar e se mostrar ao alfa, mas seus músculos muito fracos e doloridos dificultavam seus movimentos o suficiente para ele para-los, ofegante, doce Melitele, ele só queria Geralt o mais fundo possível dentro dele, por que era tão difícil?

—Não... não consigo... alfa, por favor, eu não...

—Shh... eu vou te ajudar. – Geralt murmurou gentilmente, inclinando-se para deixar um ultimo beijo nos lábios vermelhos e inchados, vendo o bardo assentir e fechar os olhos com um suspiro, confiando em Geralt para manusear seu corpo como quisesse.

Em um momento ele sentiu seu corpo girar, o peito no colchão e bunda no ar sustentada por joelhos trêmulos e instáveis, todas as sensações assolando o corpo do ômega deixando-o muito fraco para se segurar, seu corpo estava tão quente, seu estômago se revirava revoltado com a falta do toque adequado.

—Geralt? – Chamou ansiosamente, não conseguindo ver o bruxo de sua posição atual, suspirando contente quando a mão grande e calosa começou a lhe acariciar o quadril suavemente.

—Jas eu...

—Sim, querido coração?

—Eu... deixe-me provar novamente? Isso... sua mancha é viciante-

Jaskier bufou, diversão clara em seu tom apesar de tudo. O grande e malvado Bruxo estava atualmente pedindo, implorando para comer sua bunda como um filhotinho implorava por comida.

Mordendo o lábio inferior ele ainda conseguiu sorrir enquanto  inclinava os quadris tão alto quanto possível, sentindo seu coração bater mais rápido em antecipação a cada segundo que o alfa ficava sem responder, gritando surpreso quando uma língua muito familiar voltou a limpar a mancha que escorria pelas coxas bem abertas, segurando-se com força nos lençóis quando todo seu corpo estremeceu de puro desejo.

—Merda, Jas, isso... – Jaskier ouviu o grunhido e sentiu a língua subindo das coxas até entre as nádegas, as mãos do alfa passando por entre suas pernas para segura-lo melhor no lugar pelo quadril quando viu que suas pernas não conseguiriam fazer isso por muito tempo.

Jaskier não conseguia juntar palavras coerentes o suficiente para responder ao alfa, tudo o que saia por entre os lábios eram gemidos carentes a cada pequena lambida e gritos quando Geralt tentava abri-lo com sua língua, relaxando seus músculos indo tão fundo quanto podia ir e voltando, repetindo o movimento vezes o suficiente para Jaskier sentir seu segundo orgasmo vazar pela ponta de seu pênis meio duro nos lençóis.

—Geralt... Geralt!

O chamado fez Geralt sentir ser puxado para a superfície de um profundo lago que entorpecia todos os seus sentidos, afastando-se apenas o suficiente para que não pudesse mais esticar a língua e lamber um pouco mais da droga que o tornou um viciado, ouvindo a respiração ofegante do ômega e sentindo o cheiro de sua liberação por cima da excitação e percebendo que ele havia feito de novo.

Inclinando-se ele beijou o quadril do bardo, subindo beijos molhados pelas costas até as omoplatas e então a nuca, mordendo ali suavemente sabendo o efeito relaxante que isso tinha no ômega.

—Me desculpe. – Pediu beijando suavemente o maxilar de Jaskier e ouvindo-o suspirar consternado.

—Pelo que?

—Não é o que eu quero no momento, Jas, você precisa de muito mais do que a minha língua, e eu apenas... – Ele parou, frustrado, nunca muito bom com as palavras mesmo quando ele mais precisava delas. Para sua sorte, Jaskier conseguia falar o suficiente pelos dois, independente da situação.

O bardo se moveu, deixando-se cair na cama e movendo-se até estar de frente para Geralt, mãos trêmulas sendo levadas ao seu rosto e puxando-o até que seus narizes roçassem suavemente, a respiração quente de ambos deixando o ar ao redor abafado o suficiente para o bardo precisar abrir a boca na necessidade de puxar o ar suficiente.

—Se queremos fazer isso funcionar, Geralt, não pode ser o que só um ou o outro quer, o consentimento é importante aqui. Você pediu, e eu o permiti, quando se tornou demais eu o afastei, e você respeitou isso. Não há nada de errado no que estamos fazendo. – Explicou vendo o bruxo relaxar consideravelmente em seu toque, finalmente se inclinando para lhe tomar os lábios, as mãos do bruxo modelando sua cintura suavemente, os polegares massageando o quadril e descendo lentamente até segurar com firmeza o membro teso no meio, arrancando um gemido abafado do bardo que apertou ainda mais seus cabelos entre os dedos. —Retiro o que eu disse, você está sim fazendo algo muito errado- hmm...

—Oh... e o que seria? – Geralt perguntou inocentemente, sua mão abandonando o pênis do ômega e descendo para suas bolas, massageando ali gentilmente e sentindo o corpo de Jaskier arquear para cima contra o seu.

—Você não está me fodendo ainda, Bruxo, e eu não consigo entender o porquê. – Ele rosnou, e deuses que era sexy, um som que vinha do fundo da garganta, parecendo indignado o suficiente para Geralt pensar em fazer algo real sobre isso, seus dedos continuando a descer até circular o pequeno anel de músculos que parecia piscar animado por atenção na ponta de seu indicador, expelindo tanta mancha que logo quase toda sua mão estava lambuzada com ela, esfregando dois dedos juntos antes de tentar força-los dentro. —Geralt!

—Shh... machucou?

Não! Não, deuses, isso... oh- ah! Aí, doce Melitele- ah! – Geralt mal conseguia entende-lo, um longo coral de palavras incoerentes junto a gemidos e pedidos por mais que relaxou o bruxo o suficiente para saber que não estava fazendo nada de errado, decidindo se aventurar um pouco mais.

Geralt se virou na cama até deitar de lado, puxando o ômega com ele na mesma posição, Jaskier o encarando confuso por um momento até ser substituído por completa indignação quando Geralt afastou seus dedos abençoados para escorregar a palma da mão por toda a extensão da coxa até a dobra dos joelhos, puxando-o até estar pendurado em seu ombro, o bardo sendo flexível o suficiente para fazê-lo sem problemas. Jaskier ainda o olhava confuso.

—Vou te preparar agora.

—Estou pronto. – Jaskier revirou os olhos, mas não reclamou mais do que isso, aproveitando a pequena pausa para se ajeitar, com uma perna entre as de Geralt e uma mão no peito do bruxo, sentindo na ponta dos dedos todas as cicatrizes que podia tocar no momento, três marcas de garras ali, uma cicatriz particularmente feia do que parecia ter sido feita por uma espada que descia do ombro até a clavícula, parando um momento para admirar o que deveriam ser grandes histórias escritas no corpo de seu alfa.

Sua atenção foi retirada por um bufo irritantemente divertido.

—Você não está.

—Fala como se seu pau fosse um monstro. – Jaskier riu, arrastando a mão livre até entre as pernas de Geralt, a intimidade do Bruxo ainda escondida pelo tecido de suas roupas de baixo, segurando firmemente a dureza ali e ofegando quando os dois dedos de antes voltaram a lhe abrir. —Eu o tive na minha boca, eu sei que estou pronto, Geralt, por favor...

—Apenas um pouco mais de paciência, minha cotovia, eu só não quero machuca-lo, ok? – Pediu beijando a testa do bardo vendo-o abrir a boca para protestar e usando o pequeno intervalo para empurrar um terceiro dedo dentro do bardo e vendo-o engasgar com um gemido carente, todo seu corpo estremecendo enquanto ele parecia tentar relaxar e se abrir ainda mais para ele. —Isso é bom, Jas?

—Oh merda sim... Geralt- Geralt! Não faça isso, eu vou ter outro orgasmo se você continuar- ah- ah! – Sem dar ouvidos ao ômega ele pressionou com mais força o ponto dentro dele que Geralt sabia ser extremamente sensível e prazeroso, esfregando ali suavemente mas com firmeza até sentir Jaskier se apertar ao redor de seus dedos e gritar no momento que ele sentiu dois pequenos jatos quentes molharem a barriga. —Bastardo...

O bardo ofegou e Geralt riu, escondendo o rosto na curva de seu pescoço e aproveitando para beijar ali suavemente, lambendo uma curta trilha até a base do maxilar de Jaskier apenas para fazer florescer ali uma pequena marca vermelha ao chupar.

—Apenas relaxe, quanto mais relaxado você estiver, melhor. – Geralt instruiu antes de, sem muita resistência, fazendo um quarto dedo se juntar aos outros três no interior quentinho e escorregadio do ômega, esfregando o ponto sensível lá dentro com a pontinha dos dedos e vendo Jaskier arquear com um grito, seu corpo inteiro estremecendo violentamente com a superestimulação, choramingando e gemendo mas nunca pedindo para parar ou empurrando-o, o que só levou Geralt a acreditar que o bardo não queria que ele parasse, afinal.

Quando Jaskier já mal parecia consciente, lágrimas nos olhos e saliva escorrendo pelos lábios entreabertos, Geralt parou, Jaskier não demonstrava mais nenhuma resistência, o anel de músculos já tão frouxo e molhado que Geralt não teve mais medo em finalmente dar a Jaskier o que ele queria.

Dando um ultimo beijo na testa suada do ômega Geralt se mudou para enfim tirar a ultima peça de roupa, o alívio de não ter mais o tecido restringindo-o espalhando-se por ele até voltar a se ajoelhar entre as pernas do bardo, inclinando-se para lhe tomar os lábios e sentir uma tentativa muito fraca de retribuição.

—Ainda está comigo Jas? – Perguntou acariciando suavemente a bochecha de Jaskier, vendo-o se inclinar contra seu toque como um gato nunca faria com ele e sorrindo com a ação.

—Para sempre... – Ouviu o bardo sussurrar parou todas as suas ações, estremecendo, sentindo seu peito se encher com um sentimento que ele não entendia muito bem, mas era bom de um jeito que ele nunca pensou que um sentimento poderia ser, parecia deixa-lo cheio, com vontade de segurar Jaskier e nunca deixar ir, de segurar sua mão, de beija-lo e abraça-lo, ver seu rosto pela manhã e sentir o calor de seu corpo contra o dele. Ele se sentia cheio de algo e este algo era ótimo.

Geralt segurou na cintura do bardo e o puxou para mais perto de si até que seu quadril estivesse sob as coxas de Geralt, o Bruxo puxando a dobra dos joelhos até que as pernas macias estivessem no ar e Geralt não apenas tivesse uma visão perfeita do botão entre as nádegas coradas, mas do pênis novamente endurecido pendurado entre as pernas e o rosto vermelho do ômega, seus olhos voltando a um melhor foco nele agora que Geralt parou a estimulação.

Eles apenas se encararam por um momento até Geralt soltar uma das coxas do bardo para puxar seu membro já duro e vazando para descansar contra as bolas de Jaskier, o ômega finalmente tendo uma boa visão do que logo estaria dentro dele e agradecendo a Geralt por não ouvi-lo quando disse estar pronto antes. Jaskier já sabia ser grande, afinal mal conseguia botá-lo em sua boca quando Geralt o permitia antes chupar, mas além disso era realmente bonito, suavemente curvado para cima com o prepúcio puxado completamente para revelar uma cabeça vermelha e molhada de pré gozo.

Jaskier gemeu baixinho quando sentiu algo em seu interior se agitar e mais de sua mancha sair para lambuzar não apenas sua bunda agora, como o membro de Geralt que estava perto o suficiente para isso, preparando-o e a si mesmo para o que estava por vir, gemendo carente quando viu o Bruxo espalhar todo o liquido transparente no pênis com a mão livre, a outra segurando-o no lugar pela coxa, Jaskier ajudando-o ao se apoiar nos joelhos espalhados de Geralt.

—Por favor... por favor Geralt... – Pedia, implorava ao alfa, pelo quê? Ele não conseguia se concentrar o suficiente para saber, mas sabia que precisava disso ou poderia realmente enlouquecer, apertando o lábio inferior entre os dentes para segurar o gemido completamente devasso que ameaçou sair por entre eles por um momento quando sentiu Geralt começar a entrar, lento e com ternura, esperando-o se acostumar a cada centímetro invadindo-o, abrindo-o e enchendo-o tão deliciosamente que Jaskier pensou poder morrer feliz empalado por Geralt, não conseguindo evitar um gemido final de pura satisfação quando sentiu o alfa completamente dentro dele.

—Era isso que você queria, Jas? – Geralt perguntou, um sorriso de merda nos lábios, afastando seu quadril apenas poucos centímetros antes de voltar a entrar no ômega, ouvindo um soluço sem fôlego do bardo que se agarrou a ele com mais força, jogando a cabeça para trás no travesseiro e esperou todo seu corpo parar de queimar e ansiar por mais para responder.

—Não pare...

Era um pedido débil, a voz trêmula por não conseguir controlar-se sob o efeito de tantas sensações diferentes, era bom, era tão, tão bom, e ele queria mais, ele queria que Geralt se movesse, mas rápido, mais forte, ele queria tudo que o Geralt pudesse lhe dar, e isso incluía um nó, e tanta porra quanto o alfa pudesse lhe encher. O pensamento apenas fez Jaskier gemer mais alto, querendo mais, pedindo por isso em murmúrios incoerentes, implorando com novas lágrimas nos olhos fortemente fechados, agarrando suas próprias pernas com mãos trêmulas e as puxando tão longe e abertas quanto fosse confortavelmente possível, esperando que isso fosse convite o suficiente para o alfa continuar.

Geralt rosnou baixinho no fundo da garganta com a visão e o convite óbvio, não parando ou esperando mais por uma resposta descente que ele sabia que não viria, desistindo de provocar o bardo necessitado para poder ajuda-lo a se sentir bem, agarrando as nádegas do ômega e puxando tão longe quanto possível se reposicionou para começar a se mover.

Não era preciso palavras, o som de seus corpos se chocando, os grunhidos de Geralt subindo do fundo da garganta e os gemidos de Jaskier que ele tentava tanto não deixar escapar sendo tudo o que parecia ser necessários naquele momento enquanto Geralt começava a deixar o ritmo de seus quadris acelerar, tendo que abandonar seu aperto nas nádegas durinhas para segurar o quadril bem definido quando sentiu Jaskier começar a escorregar, sentindo o pé do bardo em seu ombro segurando-o naquela posição enquanto o admirava com olhos brilhantes de pupilas tão largas que Geralt duvidava que ele conseguisse ver muito mais do que um borrão.

Geralt rosnou quando sentiu seu controle começar a vacilar, o nó inchando na base de seu pênis rapidamente a cada nova estocada, a atualmente pequena protuberância pegando na borda do ômega e se tornando cada vez mais difícil retirar, os movimentos cada vez mais brutos e erráticos arrancando gritos de puro prazer do bardo abaixo dele, vendo-o jogar as mãos para trás a procura da cabeceira da cama no intuito de se segurar sob a força do bruxo mas não encontrando nada além de tecido suave e travesseiros macios, se contentou a segurar os lençóis de seda, arqueando com um grito particularmente mais alto quando o nó de Geralt agarrou na borda do anel de músculos, resistindo a saída, o som devasso que o músculo grosso fez ao sair era uma mistura de ‘pop’ com ‘squelsh’ quando a mancha presa lá dentro pelo membro de Geralt saiu após o nó já quase totalmente inchado.

Geralt parou por um momento, ofegante, olhando para o ômega lindo abaixo dele com aquelas bochecha coradas e brilhantes de suor, os olhos azuis se tornando ainda mais brilhantes pela claridade do sol da tarde que entrava pelas frestas da cortina na janela, olhava para ele com pura admiração, um carinho tão grande que Geralt não conseguir pôr sua imensidão em palavras, e o amor em sua expressão era inebriante o suficiente para que o Bruxo se sentisse tonto.

Geralt se inclinou, até ter seu rosto a centímetros do de Jaskier, seus narizes roçando suavemente, parando de se mover fortemente o Bruxo rolou seus quadris, pressionando todos os bons lugares dentro do ômega e o ouvindo ofegar contra seus lábios.

—Geralt... – Jaskier chamou, o mais lúcido que esteve desde que aquilo começou de verdade, erguendo as mãos trêmulas para segurar as bochechas do bruxo, fazendo Geralt olha-lo diretamente nos olhos, dourado quente em azuis gelados, até os polegares finos começarem um carinho suave na pele áspera, o bruxo fechando os olhos reflexivamente para apreciar melhor a sensação do toque quente de Jaskier, tão gentil e carinhoso.

—É melhor... – ele começou, lutando com as palavras mais do que o normal enquanto sentia tantas coisas ao mesmo tempo, todos os seus sentidos confusos pelas sensações que o bardo provocava nele. Respirando fundo e engolindo a saliva ele tentou novamente quando o ômega parou de se mover contra ele acompanhando seu rítmo para recuperar o fôlego. —É melhor você se virar.

—Por que, meu querido bruxo? – Perguntou baixinho, inclinando-se para tocar os lábios finos de Geralt nos seus, escorregando uma de suas mãos da bochecha do bruxo para seus cabelos na base do crânio e acariciando ali, vendo vagamente sua pele se arrepiar no toque.

—Hmm... vamos- nós vamos ficar presos, por um tempo... – Ele falou, seu tom incomumente tímido nas palavras, suas mãos se mudando para acariciar os ombros de Jaskier, descendo pelos braços até mudar para a cintura, moldando suavemente com os dedos a carne macia ali. Jaskier o beijou novamente, esperando que aquilo ajudasse a relaxar o bruxo, mesmo que já tivesse entendido sua linha de raciocínio.

Jaskier então o empurrou, não muito forte já que seus músculos doloridos o impediam disso, mas o suficiente para afastar um pouco o bruxo e se virar de lado, Geralt entendendo o que o bardo estava fazendo, fez o resto da trabalho sozinho, Jaskir ofegando com a rapidez que tinha seu rosto pressionado no travesseiro, o peito no lençol e a bunda vermelha e usada no ar, vazando cada vez mais de sua mancha nas coxas trêmulas, espalhando-se ansiosamente para que o Bruxo continuasse logo a fazer o que deveria.

Mas uma só espiada pelo ombro e Jaskier conseguia dizer sem pensar muito que o bruxo parecia estar hipnotizado mais uma vez pela visão que tinha, e mordendo os lábios ele tentou uma abordagem diferente das palavras, torcendo-se um pouco segurou uma das próprias coxas com uma mão para se manter em posição enquanto a outra viajava para entre as nádegas, observando todas as reações do bruxo e ronronando satisfeito ao ver que ele observava cada um de seus movimentos.

—Jask-

—Shh... – Jaskier o cortou, movendo o dedo indicador de um lado para o outro e vendo o bruxo segui-lo como um gatinho, prendendo um sorriso muito largo na ação ao morder o lábio, mesmo que a curvatura no canto não se desfizesse completamente, abaixando o indicador entre as nádegas e o lambuzando com sua mancha antes de empurra-lo dentro de si mesmo com um gemido contido, ele estava tão aberto, a resistência dos músculos a muito esquecida pelos antigos movimentos constantes do alfa nele, e escorregar um segundo dedo junto foi tão fácil quanto o primeiro. —Olha o que você fez comigo, bruxo...

Geralt rosnou e então as mãos do alfa estavam novamente nele, segurando suas nádegas e as separando tão longe quanto fosse possível, esticando-o tanto que ele gemeu baixinho na sensação, ofegando ao sentir a cabeça do pênis de Geralt tentando forçar sua entrada com os dedos de Jaskier ainda lá, se apressando para retira-los e sentindo a mão do bruxo prendendo-o lá.

—Deixe. – Ele o ouviu rosnar e todo o corpo do ômega estremeceu no som.

—O que?

—Meu nó, você vai precisar disso se quiser segura-lo. – Geralt explicou rapidamente antes de forçar a glande dentro dele, os dois dedos do bardo ainda lá dentro. Jaskier abriu a boca mas nada além de um som muito abafado pelo travesseiro veio, sentindo-se esticado ao extremo agora e ainda não conseguindo evitar a vontade de empinar ainda mais para o Bruxo antes de enterrar os dedos dentro de si mesmo até os últimos nós. —Bom garoto.

O elogio fez coisas ao corpo de Jaskier que em qualquer outro momento ele teria vergonha de admitir, mas naquele momento ele apenas gemeu, o som mais carente e necessitado que ele soltou a noite toda, gritando contra o tecido macio quando sentiu Geralt começar a entrar a sério, indo até onde seu nó – oh deuses, o que era aquilo? – já totalmente cheio e pronto para se prender ao ômega, estava.

—Não vai caber... – Ele gemeu, mas seu corpo traidor ainda tentou pressionar mais perto do Bruxo, tentando colocar aquela monstruosidade dentro e nunca mais deixar sair. Ele ouviu uma risada às costas e queria seriamente bater em Geralt agora por zombar dele, mas o Bruxo começou a se mover naquele momento e ele perdeu sua oportunidade.

—É claro que vai caber, minha pequena cotovia, eu serei gentil... – Geralt ronronou e Jaskier sentiu todo seu corpo se soltar na sensação do membro de Geralt saindo e entrando nele junto a seus dedos ainda lá dentro, estes que não demoraram muito a serem substituídos pelos mais grossos do Bruxo, podendo assim se agarrar ao travesseiro abaixo dele com mais força, sentindo a pressão em sua barriga a cada nova estocada, Geralt indo tão profundamente dentro dele que bastava se erguer um pouco para a nova posição permiti-lo ver a elevação que os movimentos faziam em sua barriga lisa.

Era estranhamente excitante.

Jaskier não conseguia contar quantas vezes ele já havia gozado em toda aquela brincadeira, mas ele sabia que poderia vir mais uma ultima vez antes de ser demais para sua consciência aguentar, e era apenas o momento certo, pois ele pôde sentir os dedos de Geralt começarem a recuar para o musculo certo começar a tentar forçar sua entrada.

—Jask, tente me empurrar para fora, você não vai conseguir, mas tente, vai facilitar a entrada. – Geralt rosnou baixinho, apoiando uma mão no quadril do bardo e a outra no meio das costas, empurrando seu tronco contra o colchão ao mesmo tempo que segurava sua bunda no lugar, cada nova estocada entrando com um pouco mais de força, Jaskier ofegando sem ar quando sentiu toda a extensão do nó entrar até a metade e então voltar, respirando rapidamente enquanto escondia o rosto no travesseiro e o apertava até os dedos se tornarem brancos, gritando surpreso quando sentiu todo o nó finalmente entrar e Geralt se prender a ele, vindo pela ultima vez junto ao alfa no mesmo momento.

—Deuses... oh deuses... – Ele sussurrou sem fôlego, tão baixo que se Geralt não tivesse uma audição ainda mais aprimorada que o comum, não conseguiria entender suas palavras, apertando a mandíbula com força enquanto acariciava suavemente as costas lisas de Jaskier, abaixando-se para beijar as pintinhas entre as omoplatas, escorregando as mãos das costas para o peito do bardo, acariciando suavemente seus mamilos sensíveis e ouvindo-o gemer.

—Eu te machuquei? – Perguntou beijando a nuca de Jaskier, descendo para o ombro direito e deixando um chupão leve ali, sentindo seu coração se apertar quando o bardo começou a tremer contra ele, fechando os olhos e abraçando-o com mais força enquanto se preparava para se desculpar, até ouvir um som distinto vindo do ômega. —Por que está rindo se te machuquei?

—Geralt, amor, você não me machucou, eu apenas... deuses, você ainda- ainda está gozando? – Ele gemeu, movendo-se para empurrar um pouco o Bruxo até que eles estivessem de lado, deitado nas colchas pegajosas dos vários fluidos do dia. —Eu me sinto tão bem! Eu nunca... nunca experimentei isso antes querido, estou tão cheio e- e vou ficar ainda mais porque você não vai parar de gozar, deuses...

Então foi a vez de Geralt rir, aliviado e satisfeito, mudando uma mão para que pudesse acariciar a barriga lisa do bardo, beijando a nuca novamente e se arrastando para a curva do pescoço do ômega, vendo-o se inclinar submisso com um ronronado feliz, gemendo quando Geralt pressionou os dentes ali, não uma marca, mas a intenção valia, e muito.

—Eu vou te encher, meu pequeno ômega, te criar tão bem que você vai implorar por mais mesmo quando sua barriga já não aguentar mais o meu vir, você gostaria disso Jas? – Perguntou movendo suavemente o quadril, ordenhando-se no interior quentinho e apertado do bardo, ouvindo-o gemer um sim atrás do outro e pressionar com mais força contra ele, Geralt acalmando-o com uma mordida bem calculada na nuca, sentindo todo o corpo menor travar por um segundo antes de relaxar com um ronronado feliz.

—Já disse o quanto isso é injusto? – Perguntou com aborrecimento fingido, sentindo o pouco de força que lhe restava começar a se esvair completamente agora, se aconchegando contra o peito do alfa e sentindo-o lhe abraçar com mais força fechou os olhos com um sorriso cansado. —Obrigado, Geralt.

—Pelo que?

—Tudo. – Ele não tinha a energia para articular aquilo, soltando uma risadinha no final quando ouviu o Bruxo bufar, ainda confuso. —Te amo...

Ele sabia que não receberia as palavras de volta, mas a forma que Geralt o abraçou com mais força e beijou seu ombro era resposta o suficiente da reciprocidade de seus sentimentos. E por enquanto, isso era o suficiente.

 

---

 

Foi quase quarenta minutos depois que o nó desinchou o suficiente para o bruxo sair de dentro do ômega, Jaskier tendo caído no sono a muito tempo agora, exausto de tudo o que eles fizeram. O sol lá fora era agora um laranja quente, já começando a desaparecer no horizonte naquele fim de tarde, iluminando precariamente ambos os corpos suados.

Geralt se afastou devagar, mas ainda ouviu o bardo gemer baixinho, sensível, quando Geralt deslizou para fora, mancha de gozo escorrendo junto, mas para o alivio do alfa, nenhum sangue. Suspirando satisfeito usou a ponta do polegar para empurrar de volta o líquido que havia saído, segurando lá um tempo até os músculos de Jaskier voltarem a trabalhar e se fecharem ao redor de seu dedo, Geralt o tirando gentilmente após isso.

Jaskier não acordou, mal se mexeu com os toques e movimentos do bruxo, exausto, e Geralt não seria aquele que o despertaria agora. Inclinando-se, deixou um beijo na bochecha do bardo, subindo para sua têmpora, acariciando os cabelos escuros e suados suavemente antes de se afastar, se espreguiçando e se vestindo para sair e buscar um balde com agua fresca do poço do lado de fora, esquentando a agua ao entrar e molhando um pano limpo começou a limpar gentilmente o ômega adormecido, seu ômega adormecido, satisfeito e cheio dele.

Quando se sentiu satisfeito, pegou um pouco de carne seca na cozinha e uma nova jarra de agua fresca para deixar ao lado da cama em uma bandeja de madeira ruída, virando-se para Jaskier uma ultima vez e não resistindo a lhe tocar novamente, sentir a pele quente de sua bochecha na ponta dos dedos, modelando os lábios finos entreabertos no polegar e subindo para empurrar as mechas castanhas longe dos olhos fechados, os cílios escuros tão grandes que se destacavam na carne rosada sob os olhos. Lindo, Jaskier era lindo, e escolheu compartilhar essa beleza com ele, e apenas ele.

Geralt fez um ultimo carinho e se afastou, pensando em quando o ômega havia conseguido enrola-lo, um grande Bruxo malvado, na palma de suas delicadas mãos humanas.

Foi bem mais tarde, quase no meio da noite, quando Jaskier finalmente despertou, enrolado em cobertores quentinhos e apoiado nos travesseiros macios de seu ninho, sentando-se na cama ainda meio grogue pelo recém despertar, olhou ao redor do quarto em busca de seu alfa, vendo Geralt sentado em uma cadeira mais ao canto com um livro grosso de capa dura nas mãos aberto com pouco menos da metade das páginas passadas. Ele sorriu, voltando a se deitar com preguiça entre as peles macias.

Geralt sabia que o ômega estava acordado no momento que a sua respiração irregular do sono se normalizou, esperando ele dizer alguma coisa tentou continuar concentrado na história do livro mas sem sucesso. Jaskier tomava toda a sua atenção, seus pensamentos rodando total e completamente ao redor do bardo no momento que o viu despertar.

—Coma alguma coisa. – Pediu suavemente, fechando o livro e largando-o em cima da mesa perto da bandeja com comida. —Precisa recuperar suas forças, antes que precisemos continuar.

Disse caminhando até a cama e se sentando ao lado do bardo sorrindo estupidamente para ele ainda com os olhos fechados, um som feliz, um ronronado calmo fazendo estremecer o peito em contentamento. Jaskier se sentou e Geralt colocou a bandeja no colo, beliscando algumas coisas também quando o bardo lhe oferecia, um silêncio calmo, mas incomum, Jaskier não era silencioso.

—Está tudo bem? – Perguntou sem conseguir se conter, olhando o bardo de cima a baixo e procurando por qualquer coisa que pudesse provocar o seu silêncio, Jaskier ainda com a boca cheia olhou para ele com uma sobrancelha erguida, uma pergunta em suas feições. —Você está muito quieto.

Jaskier riu.

—Estou bem, querido coração. Positivamente cheio e não apenas de comida, minha bunda dói maravilhosamente e eu quero que continue assim. Tenho o melhor alfa que poderia ter na cama comigo, me alimentando e mimando e estou apenas... muito feliz, estou bem Geralt, mais do que bem. – Ele sorriu, seu sorriso ensolarado, grande e brilhante e mais comumente do que não, direcionado apenas para ele.

Não tentando impedir a vontade que teve de se inclinar e beijar o bardo, sorrindo ao sentir ele travar momentaneamente e então derreter em seus lábios, cutucando a língua timidamente para dentro de sua boca ao mesmo tempo que Geralt levava suas mãos até as bochechas macias, acariciando ali com o polegar e sentindo os dedos finos do bardo se agarrarem a sua camisa, segurando-o firmemente até o beijo ser finalmente cortado, ofegando contra os lábios de Geralt, os olhos entreabertos encarando o bruxo, guardando na memória cada detalhe de seu rosto enquanto sentia seu corpo começar a se esquentar agradavelmente com a proximidade, o cheiro do alfa, do seu alfa.

—Me toque...

Pediu em um sussurro, empurrando a comida para o lado na cama e se arrastando para o colo do Bruxo. Geralt levando as mãos à cintura do ômega automaticamente e puxando-o para mais perto, seu peito colado ao de Jaskier, as mãos do bardo em seu ombro, os olhos azuis centáureas colados aos seus dourados.

—O que você precisa, meu pequeno ômega?

—Eu preciso do meu grande e perfeito alfa dentro de mim o mais rápido possível...

Geralt sorriu, largo e cheio de dentes, atacando os lábios do bardo com fome, deitando-o na cama e sentindo as pernas finas se enrolarem na cintura, deixando-o ofegando por ar antes de responder.

—O seu pedido é uma ordem...


Notas Finais


Antes de tudo, gostaria de fazer um pedido a vocês. Gostariam de uma continuação para essa fanfic ou acham que seria melhor parar por aqui? Acredito ter conseguido dar um final descente para ela, satisfatório o suficiente, mas gostaria da opinião de vocês, pois serão aqueles que decidirão se irão ler ou não~

Uma breve prévia:

"Três anos se passaram desde que o Bruxo se rendeu aos seus sentimentos pelo Bardo, e a casa na praia se tornou o refúgio seguro de ambos quando o cio de Jaskier chegava. Eles estavam felizes, satisfeitos com a vida que estavam levando, e nada poderia abalá-los, até Jaskier ser convidado a cantar na Côrte de Cintra, Geralt reivindicar a Lei da Surpresa e uma briga separá-los pela primeira vez mais do que alguns dias de caçada perigosa. Mas quando chega o dia do reencontro e Jaskier nunca chegou ao ponto de encontro, Geralt terá que descobrir o que aconteceu ao bardo desaparecido."

É isso ai <3
Deixo a decisão para vocês, então decidam com carinho!
Obrigada mais uma vez por tudo e até a próxima!


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