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História Step Brothers - Ten


Escrita por: TaeChan

Notas do Autor


Ah, vai... dessa vez eu nem demorei tanto :v /tapa kkkkkkkkkkkkkkkkkkk Sorry, pessoas... esse cap já estava pronto a um bom tempo, mas eu tive alguns imprevistos e não pude posta-lo antes .-.
Sinto que os capítulos estão ficando bem... Parados e.e ~jogada no chão~ Mas a partir do próximo prometo que vai ficar melhor <3 HSAHUSAUHSAHU
Sem mais delongas, boa leitura!

Capítulo 10 - Ten


Fanfic / Fanfiction Step Brothers - Ten

HimChan's pov

–Querido, procurei você por todo lado... Onde estava? –minha mãe começou a falar assim que me viu adentrar pela porta.

–Estava por ai... Por que, omma? –perguntei encarando-a com cara de inocente.

–Não posso perguntar mais? –minha mãe fez bico. –Não posso mais querer passar um tempo com o meu bebê? –cruzou os braços como uma criança.

–Não faça bico, omma... Sabe que eu não resisto a ele. –falei com voz manhosa, correndo para abraça-la, fazendo bico também.

De uma maneira boba, éramos tão parecidos quanto um reflexo no espelho. Eu a amo tanto que mal consigo me imaginar dois dias longe dela, quem dirá dois meses...

–Ah, Channie... Eu sinto tanta falta de te pegar no colo. –minha mãe afagava os meus cabelos ainda me abraçando. –Por que você teve que crescer?

–Não por isso, omma... –afastei o meu corpo, desfazendo o abraço, ainda segurando-a pelos ombros enquanto falava. Logo a puxei até a sala, fazendo com que ela se sentasse no sofá, me deitando no mesmo e apoiando a minha cabeça no seu colo. –Pode me amar agora. –sorri docemente vendo-a me retribuir da mesma forma antes de bagunçar o meu cabelo.

–Nããão. Você não cresceu... –encarei-a confuso. –É apenas uma criança mal compreendida agora! –seus olhos se fecharam em crescentes enquanto um sorriso largo tomava conta dos seus lábios tão delicados.

–Omma, me desculpe... –desviei o meu olhar dela ao me lembrar do que havia acontecido momentos antes na casa do mais novo.

–Desculpar pelo quê? Por crescer? –me encarou confusa, parando a sua mão sobre a minha cabeça.

–Sim. –ri soprado. –Me desculpe por crescer... –fiz mais um bico, logo a ouvindo dar uma risada baixa.

–Pensarei no seu caso. –fez cara de cínica, voltando a acariciar os meus cabelos.

Acho que puxei muitas coisas da minha mãe... Engraçada, sempre sorrindo... Apesar da sua idade, minha mãe não aparentava ter mais do que trinta anos. Suas caras e bocas, eu as sei fazer perfeitamente. Claro, aprendi com a melhor! Como poderia deixar outro homem entrar em nossas vidas assim? Aquele sorriso dela; outra pessoa não o poderia fazê-lo aparecer que não fosse eu! Sim, eu estou com ciúmes da minha mãe.

Por longos minutos ficamos apenas assim; eu deitado com a cabeça no seu colo, e ela a acariciar os meus fios negros. Tentei não pensar no que havia acontecido entre JongUp e eu naquele dia, me focando apenas na presença da minha mãe ali. Teria de aproveitar ao máximo a sua companhia, afinal, seria o nosso último dia... Ou melhor, nossas últimas horas juntos, só nós dois.

–Omma... –chamei-a um tanto receoso.

–O que é? –ela me olhou sorrindo, deixando-me mais nervoso ainda.

–Você... Tem mesmo que casar? –arqueei as sobrancelhas, fazendo bico por fim, vendo-a rir novamente.

–Você nunca aceitou isso, não é?!

–Sinceramente... –desviei o meu olhar do dela antes de prosseguir. –Não é que eu não aceite que você tenha outra pessoa em sua vida. Só não queria que tivesse outra pessoa nesta casa. –mexia as minhas mãos enquanto falava, logo ouvindo mais uma risada vinda da minha mãe.

–Você está com ciúmes, HimChan? –fiz careta antes de me levantar rapidamente, logo me colocando a sua frente.

–Quer saber? Eu estou! Porque depois que o JinSuk vier pra cá, não terei mais a sua atenção como antes e omma... Omma... Omma... –o tom da minha voz foi diminuindo, enquanto eu tentava ao máximo segurar as minhas lágrimas, tremendo o meu queixo quando fechava a boca para evitar o choro.

–Querido, não chore. –ela me puxou para o seu colo, fazendo-me sentar sobre as suas pernas, me abraçando e passando uma mão pelo meu rosto para limpar algumas lágrimas que, agora, escorriam.

–Eu não vou chorar. –virei o meu rosto para o outro lado fazendo bico.

–Não vai? –o seu queixo estava apoiado no meu ombro agora, enquanto ela me abraçava mais forte pela cintura.

–Não vou. Porque mesmo que você se case com todos os homens do mundo, o que não vai acontecer de jeito nenhum, ainda sei que sou o que você mais ama! –sorri. –Também sou o único que pode sentar no seu colo. Arasseo?! –me afastei um pouco, encarando-a com uma expressão séria agora.

–Arasseo. –fez voz manhosa ao me responder, dando mais uma risada.

Minha mãe logo me puxou mais uma vez, fazendo com que eu voltasse a me encostar no seu corpo. Eu me sentia de volta a minha infância, quando durante horas e horas ficava apenas com ela, brincando e rindo. A melhor mãe do mundo... MINHA, e somente MINHA! Eu não a dividiria com mais ninguém!

–Omma. –sussurrei, chamando-a.

–O que? –ela me respondeu no mesmo tom próximo ao meu ouvido.

–Podemos ir à cafeteria? –sorri docemente, esperando a sua resposta.

–Ir agora?

–É! Agora, omma. Já! –me levantei em um pulo, puxando-a para que se levantasse rápido também. –Vamos, vamos.

–Querido, eu tenho que acordar cedo amanhã... É o dia do meu casam...

–Por isso~ –fiz voz manhosa ao interrompe-la. –Vamos, por favor... Por favoooooor~ – comecei a cantarolar, fechando os olhos e fazendo mais um bico por fim. Minha mãe pensou por alguns segundos, logo se rendendo.

–Está bem. Mas não podemos ficar muito tempo fora de casa, okay?! –apontou para mim, fazendo cara de brava. Sem contestar, apenas assenti e logo saímos de casa.

Havia uma cafeteria ali perto; a cafeteria que costumávamos ir antes do seu noivado. Já fazia um tempo desde a última vez que saímos juntos para algum lugar que não fosse para resolver qualquer coisa sobre o casório. Minha mãe parecia feliz andando ao meu lado, hora ou outra me encarando sorrindo.

–Um americano e um cappuccino, por favor. –pedi para a moça no balcão. Paguei pela bebida e logo me direcionei a mesa em que minha mãe estava, me sentando a sua frente e lhe entregando o seu tão amado cappuccino.

–Omo. Criei um cavalheiro? Desde quando você paga pela bebida e a trás para a sua mãe? –minha mãe falava em um tom irônico e eu já esperava por outro tipo de pergunta.

–Não se anime... Dá próxima vez é a senhora quem paga! –respondi-a com o copo de café já encostado no meu lábio interior, dando um gole do mesmo por fim.

Minha mãe riu, por mais uma vez, logo tomando do seu cappuccino também. Por alguns instantes ficamos apenas em silêncio, mas logo a tão esperada pergunta surgiu...

–HimChan-ah, já não está na hora de você arrumar uma namorada? –eu sabia que ela me perguntaria isso...

–Omma... 

–SunKyonnie seria uma ótima...

–Omma! –a interrompi, repreendendo-a com o olhar.

–O que? Você sabe que eu estou dizendo a verdade. Ela é bonita, inteligente, meiga e gosta de você. –minha mãe sorria enquanto contava nos dedos as qualidades da mais nova. –Vocês combinam tanto desde pequenos.

–Ah, realmente... –revirei os olhos depois de ouvir tais besteiras. –Omma, Sun pode gostar de mim, mas eu não gosto dela. Entendeu?!

Mianhae omma... Mas, dessa vez, não farei o que a senhora tanto sonha.

–Querido, a família Choi é uma boa família e...

–Eu preferiria me casar com o JunHong. –bufei encarando sério o copo em minhas mãos.

–O que quer dizer, filho? –seu olhar parecia confuso.

–Eu só quero dizer que de jeito nenhum eu namorarei com SunKyon! –passei uma das mãos sobre a minha cabeça, bagunçando o meu cabelo. –Sun não é o tipo de garota que eu namoraria, entendeu omma?!

–Faça como quiser, HimChan... Sou apenas uma velha querendo o bem do seu filho... –começou a fazer drama. Bufei mais uma vez desviando o meu olhar dela, terminando de tomar o meu café.

Assunto e café encerrados, voltamos para casa e, assim que chegamos, fomos logo para os nossos quartos. Assim que me fechei sem a presença da minha mãe por perto, pude então relembrar do momento com o mais novo. Eu estava intrigado agora...

–Por que não consigo achar aquele momento bom agora? –me sentei na minha cama tentando me lembrar do que havia sentido naquele dia mais cedo. –Por que não me sinto bem por ter feito aquilo agora? –me deitei, encarando o teto.

Estar nos braços do mais novo foi bom, mas foi um sentimento momentâneo apenas. Nada que me desse vontade de sentir mais e mais vezes. Enquanto pensava no que fizemos, eu me julgava mentalmente por ter deixado com que fossemos tão longe.

Bufando e me revirando na cama, demorei algumas horas para pegar no sono, mas, ainda antes de adormecer totalmente,  me levantei, saí do quarto e, em passos arrastados, rumei para o quarto da minha mãe.

Parado ao lado da sua cama, fiquei por alguns instantes a admira-la. Depois, me sentei ao seu lado, logo em seguida me deitando ali de frente para ela, que já dormia com uma expressão serena. Alguns minutos ali foram o suficiente para que eu logo pudesse adormecer, sentindo um dos braços da minha mãe me envolver.

Quando abri os meus olhos novamente, já havia amanhecido e minha mãe já estava acordada em algum canto da casa. Ainda deitado na cama, ouvi vozes pelo corredor; a voz da minha mãe e outra que eu desconhecia. Uma voz grossa e rouca. Parecia que passavam por varias vezes pela porta fechada do quarto em que eu estava.

Eu não queria me levantar, mas era tarde de mais... A curiosidade em descobrir quem era o dono daquela voz já havia me tomado. Me levantei vagarosamente e andei em passos lentos e arrastados até a porta. Assim que a abri, topei com alguém que estava parado ali.

–Oi!

–O que você está fazendo aqui? –perguntei surpreso encarando o moreno a minha frente que sorria abertamente.


Notas Finais


Explicarei melhor o fim do anterior no próximo :v /é ou melhor... HimChan irá explicar kkkkkkkkkkkkk
Espero que tenham gostado do cap... Não sei porque, mas eu amei fazer a mãe do Channie *w*
Desculpem qualquer coisa~~


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