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História Stigmatized - O sopro de vida


Escrita por: KyrieSparda

Capítulo 7 - O sopro de vida


 

O beijo de Sasuke estava tão enigmático enquanto fazíamos amor em seu quarto! Seus lábios me beijavam com volúpia e desespero, parecia que sentia o que estava prestes a acontecer.

O corpo dele era como brasa, que dominava o meu coração, aquecia minha alma e me protegia do mundo. Furiosamente me acendia a um espaço que não sabia descrever se era real ou algum comando de minha hipófise.

 Enquanto gemíamos, nossas mãos sempre permaneciam ligadas, como um imã, mesmo que tentasse não conseguiria me soltar. Ainda que soubesse todas as palavras que signifiquem amor, faltaria muito para dizer o que sinto quando estou com ele.

"...fica sempre a certeza de que se dormiu e se sonhou."

Como um Sopro de Vida.

- Ai Sakura meu amor! – gemia em meus ouvidos.

- Não saia de dentro de mim nunca mais – lhe implorei o sentindo pulsar e arremeter forte em meu interior.

- Nunca vou sair daqui, eu daria minha vida para ficar ao seu lado para sempre – Sasuke me respondeu aos gemidos, e levou uma de nossas mãos aos lábios, as beijando docemente.

Enquanto isso, se afundava em meu interior de uma forma insana e deliciosa, cada vez mais me afogava em seu amor, em nosso amor.

 

Em nossa doce e inocente ilusão.

 

...e de repente Sasuke gritou, não foi de prazer e sim de dor.

Vi seu sangue escorrer, muito sangue.

 

 

♥♪♩♡❤♪♯❥

 

 

 

- Senhora, acho que os encontrei, estão no andar de cima – um dos homens lhe informou convicto.

- Ande o que está esperando? Vai, vamos!

- Não por favor, não mate meu filho, por favor – Fugaku entrou na sala desesperado com as mãos para cima, em sinal de rendição.

- E quem seria este outro infame imundo? 

- Este é o pai deles – outro homem a respondeu.

- Que desprezível, o mate também.

Subiu a escada eufórica, não via à hora de a levar de volta e acabar com a felicidade daquela “desgraçada escrupulosa”  - pensava.

O “muquifo” que se encontrava a deixava enjoada - concluía-se. 

Sentiu-se incomoda por respirar aquele ar. Mas, sabia que seria necessário. Ao chegar à porta de um suposto quarto, conseguiu ouvir vozes adolescentes e gemidos baixos.

Sorriu, ouvir o nome SAKURA em um som audível acedeu mais ainda a raiva em seu coração.

Deu um sinal para os homens entrarem primeiro e o fizeram. Mesmo a porta não estando trancada entraram violentamente colocando-a no chão a chutes.

O tiro saiu certeiro e o som do impacto foi tão forte, que causou um barulho ensurdecedor.

 

...E eu a vi, lá deitada com aquela mesma cara falsa e inescrupulosa ao lado de um garoto nu, como se alguém acreditasse que era apenas uma menininha indefesa. Sentia raiva, nojo e indiferença ao olhar em seus olhos assustados.

- Meu Deus, Sasuke? – virou - MAMÃE? – falou com aquela voz de criança chorosa, e meu ódio aumentou muito por tentar me enganar com essa tática barata de inocência.

- Foi por isso que saiu de casa, não é Sakura? Para dá o rabo para porcos do subúrbio.

- Mamãe, vocês atiraram no Sasuke, meu Deus AJUDA - tentava ajudar o sujeito que sangrava muito, mas a cada palavra que ela pronunciava, a minha vontade de matá-la era enorme, porém, sabia que ainda não era o momento.

Fui até ela e a puxei pelos cabelos com força.

- Não faça isso com ela, largue-a, está a machucando – o garoto ainda tentou me impedir, mas foi brutalmente atingido por uma coronhada na testa.

- AI MAMÃE NÃO POR FAVOR, NÃO MACHUQUEM O SASUKE – suas lágrimas de crocodilo não me atingiam.

- Você estava trepando com ele, lhe atrapalhei? – falava sorrindo e puxando seus cabelos com força para me olhar nos olhos.

- Mamãe, por favor, não façam mal ao Sasuke, por favor, eu... – não a deixei falar mais, espalmei seu rosto com tanta força que a vi cair no chão violentamente.

- Sabe que sempre sentir prazer em te ver assim? Sakura, sua mediocridade me enoja  – peguei uma arma da mão de um dos homens.

– Sabia que um dia iria se tornar uma inescrupulosa, vagabunda de periferia. Humilhar-nos sempre foi seu objetivo.

- Não, nunca quis prejudicar vocês, sai de casa porque queria amor, queria ter amor, queria ser amada, VOCÊS NUNCA ME DERAM ISSO – gritou.

- Você sempre teve tudo do bom e do melhor sua vadia de esgoto.

- VOCÊ É UM MONSTRO. Dinheiro não compra felicidade, com ele podemos comprar muitas coisas, mas não o essencial para a alma. Você diz que eu tinha tudo, mas não era assim que me sentia, porque no fundo eu não tinha NADA... Eu não tinha afeto, nunca tive o amor de vocês. Fiz de tudo para ser o queriam que eu fosse, mas chegou um momento em que  não conseguia mais – falava chorando sínica imunda.

- Senhora Haruno o levo lá para baixo também? – o homem me perguntou segurando o garoto pelos cabelos, e o jogando próximo a porta.

- Leve-o, jogue o corpo atrás da casa com os outros.

- NÃO MATE O SASUKE, eu lhe imploro, por favor, não o mate, não mate a família dele, não é sua culpa é minha, me culpe, me culpe, eu sai, eu fugi, é minha culpa, por favor – falava aos prantos, e a única coisa que eu fiz foi sorrir, porque ver o seu sofrimento era minha fonte primordial de vida.

- Me deixa tão feliz ver você assim Sakura, deveria ter te educado dessa forma, na base da violência, porque te dando tudo, você se tornou ISSO – apontei para ela – Um reles buraco de rato... Uma vadia barata!

 

♥♪♩♡❤♪♯❥

 

 

Eu não conseguia raciocinar direito, a dor que sentia era indescritível, indestrutível.

Corri até Sasuke e o abracei, ele ainda respirava – Amor, não morre ok? Não morre, por favor, aguenta firme não ouse me deixar no dia que me pediu em namoro, ainda temos muito tempo para ficarmos juntos.

 Eu queria que ele abrisse os olhos e me olhasse com aqueles lindos olhos brilhantes só por um momento, mas fui violentamente afastada dele. Vi carregarem seu corpo escada a baixo e nada pude fazer para lhe salvar.

Estendi minha mão o gritando vendo também o espancarem, e a única resposta que tive foi o nada.

Fechei meus olhos e desejei estar sonhando, estar tendo um pesadelo.

 

♥♪♩♡❤♪♯❥

 

Ino assim que saiu pela porta da casa dos Uchiha, sentiu que estavam a observando.

Disfarçou, fingindo não notar, tinha medo do que poderia ser, aquele lugar devia ser barra pesada. Entrou em seu carro, e voltou para casa com um dor estranha no peito.

Uma angústia.

Parecia um pedido de ajuda silencioso. Preocupou-se com Sakura.

 Será que alguém a seguiu para achar seu paradeiro? Sentiu pelos olhares dos pais dela que estavam furiosos, e fariam de tudo para encontrá-la. Mas, relaxou um pouco ao pensar que afinal eram os pais dela, nada poderia fazer de mal a ela. Apenas lhe castigar por fugir de casa, e ficar com rapazes indevidos. Porém, depois de alguns minutos em sua casa, achou estranho continuar tendo aquela sensação.

Suspirou, e levantou-se de vagar escolhendo uma roupa.

Vestiu-se o mais simples que conseguiu e colocou uma sandália de salto alto, não queria sair do carro, apenas tirar essa angústia do peito em achar que algo estava acontecendo a Sakura.

Saiu de casa conferindo se ninguém a tinha visto. Dirigiu de vagar revirando os olhos por ter que novamente voltar ao subúrbio da cidade.

Arregalou os olhos ao se aproximar da casa e vê-la toda aberta.

Desceu do carro e receosamente olhou para os lados vendo tudo vazio e silencioso. Abriu o pequeno portão que mais cedo tinha passado, e caminhou pelo quintal até a entrada.

Tropeçou em uma pedra e revirou os olhos por isso, pois tinha esquecido de que de salto era difícil caminhar num lugar daqueles. Olhou receosamente pela porta da frente e entrou sorrateiro, estranhando novamente tudo escuro e aberto.

Ouviu um suspiro em algum lugar, e procurou por um interruptor na parede.

Quando o achou arregalou os olhos por ver um rastro de sangue escada a baixo e arrastando-se para a parte dos fundos da casa.

Deu alguns passos trombou em algo e tomou um susto;

- AH! – gritou assustada.

- Ajuda, ajuda, ajuda, por favor – ouviu uma voz  e olhou para baixo vendo o pai dos meninos sentado, escorado na porta com a mão na barriga.

Agachou-se para olhá-lo mais de perto, e o viu todo sujo de terra e manchas de sangue em sua camisa.

- Meu Deus o que houve aqui? - perguntou desesperada tentando o ajudar.

- Liga para a ambulância, por favor, rápido – ele a pediu tentando se levantar, não conseguindo.

Ino pegou o celular na bolsa e discou o número da ambulância pedindo urgência o mais rápido que pode.

Tentou ajuda-lo a se levantar e viu que ele tinha levado um tiro na barriga, assustou-se.

- Ajuda meus filhos que estão lá fora, por favor – gemeu de dor sentando-se no sofá.

- Já chamei a ambulância, vão chegar rápido, não se mexa – correu desengonçada de salto alto para o lado de fora, avistou Itachi sentado em um monte de área e parecia haver um corpo ao seu lado.

- AI – ouviu um deles gritar de dor e se aproximou receosa.

Itachi estava com um pedaço de madeira na mão apontando para ela.

- SAIA DAQUI OU EU FURO ESSE SEU BUCHO SEU FIO DUMA ÉGUA –  Itachi a ameaçou.

- Seu ogro estúpido, sou eu a Ino estou tentando ajudar.

- Ino a loira peituda? Eu devo ter morrido mesmo, AJUDA MEU PAI EU NÃO QUERO MORRER – gritou desesperado.

- Seu ogro idiota, eu estou aqui já liguei para a ambulância, seu irmão está ai do seu lado agonizando de dor e você gritando feito um maluco – Ino falou e se agachou para olhá-los mais de perto.

- Sasuke irmão calma não morre ainda, você não pode morrer tem que me ajudar a pagar aquela prestação da caminhonete seu fi duma mãe bonita.

Ino revirou os olhos porque até na hora do desespero aquele cara era um molambo.

- E está me devendo uma lasanha – Ino observou Itachi tentar levantar Sasuke que não parava de agonizar de dor, e ela o viu arregalar os olhos ao analisar melhor o irmão.

- Minha nossa senhora ele ta sangrando muito, AJUDA PAI.

Ino escutou o barulho da ambulância e os auxiliou a entrar. Sasuke parecia gravemente ferido com um tiro nas costas.

Mesmo baleado viu Itachi andar para fora da casa desesperado perguntando se estavam todos bem, o avistou chorar olhando seu irmão levantar a mão gritando de dor.

- Rapaz entre na ambulância agora, precisamos ver seus ferimentos – uma mulher gritava com ele, que ficou paralisado olhando os outros serem colocados dentro dos automóveis de socorro. 

- Ogro calma, anda, entre na ambulância – Ino incentivou o empurrando de vagar, e ajudando-o a sentar-se na maca.

- Eu não vou suportar perder de novo outra pessoa da minha família – concluía chorando, Ino suspirou ressentida, viu uma mulher se aproximar deles ajudando Itachi com seus ferimentos.

 

♥♪♩♡❤♪♯❥

 

No hospital Ino não sabia o que fazer, andava de um lado para o outro, não queria ligar para seus pais, estava com medo de quem pudesse ter feito aquilo. No fundo do seu coração não queria acreditar que os próprios pais da Sakura tivessem coragem de mandar matar pessoas.

Suspirou ao ouvir a médica dizer que todos pareciam fora de perigo, porém avisou que Sasuke estava muito debilitado e tinha perdido muito sangue, precisaria fazer muita transfusão. Tentava ligar o tempo todo para Sakura e o celular dela só dava fora de área.

Foi informada que Itachi queria falar com ela, e entrou no quarto;

- O que aconteceu? A Sakura estava lá também? – perguntou a ele quando se sentou ao seu lado na cama.

- Estava com o Sasuke em algum lugar no andar de cima da casa, eu não vi, estava na sala quando abri a porta para atender a campainha e entraram vários homens armados ao lado de uma mulher. Me apagaram, e acordei com meu corpo ao lado de Sasuke cheio de terra do quintal de casa.

- Balearam vocês e os jogaram no fundo da casa – Ino o informou tensa.

- Porque fariam isso conosco? Meu Deus, eu e meu pai nunca deixamos dívidas em nenhum lugar, não tenho inimigos, meu irmão muito menos.

- Eu tenho uma suspeita, mas é só uma, preciso falar com o Sasuke primeiro – Ino interpelou aflita.

- Eles balearam, espancaram meu irmão e o deixaram sem roupa no quintal de casa, vou matar quem fez isso conosco.

- Vai matar ninguém seu ogro ignorante, eu vou descobrir quem fez isso – Ino auferiu determinada.

- Não se meta com isso loira, a polícia vai resolver, e porque você voltou lá? – ele a olhou interrogativo.

- Não sei, sentir que precisavam de ajuda, uma sensação angustiante no peito – falou pensativa.

- Eu agradeço por ter sentido essa sensação – sorriu singelamente e a olhou agradecido.

Alí Ino viu pela primeira vez a beleza de seu sorriso, olhou para o outro lado indignada por achar um “molambo” bonito.

- Obrigado por ter voltado, eu e minha família vamos ser eternamente gratos a você, a gente pedia ter morrido lá e eu não queria morrer antes dos 25 – Itachi emendou agradecendo, e tentou a abraçar.

- De nada e não precisa de abraço – ela o respondeu desviando de seu contato.

- Me autoriza, por favor, a falar com o Sasuke quando ele estiver melhor? Preciso de informação sobre o que aconteceu com a Sakura - emendou nervosa.

 

♥♪♩♡❤♪♯❥

 

 

Sakura foi jogada encima de uma cama com força, e despencou a chorar não somente pela dor de ter sido puxada violentamente escada a cima pelos cabelos, mas por medo do que poderiam ter feito a Sasuke.

Sentiu alguém a levantando, olhou e viu uma mulher estranha.

- O  que está fazendo? – perguntou.

- Vou lhe dar banho e lhe vestir, são ordens de sua mãe – a mulher respondeu a puxando para o banheiro.

Sakura ainda estava sem a roupa de baixo, vestia apenas uma regata rosa que estava suja de sangue.

- Eles atiraram no Sasuke, eu o vi sentir dor, se ele morrer a culpa vai ser minha, eu preciso ajudá-lo – Sakura falava chorando, e tentou sair correndo do quarto.

Quando abriu a porta avistou vários homens do lado de fora a olhando.

Sentiu-se envergonhada por estar nua, mas não se importou, tentou novamente correr e foi parada por um deles que a jogou novamente dentro do quarto.

Caiu no chão aos prantos, chorando desesperadamente. Procurou pelas janelas, e viu que todas estavam trancadas com cadeados.

- Moça é melhor tomar um banho logo, vou lhe ajudar – a mulher murmurou tocando em seu ombro.

Ela não conseguia parar de chorar, a mulher lhe levantou novamente e lhe carregou ao banheiro. Tirou sua regata e a colocou debaixo da água quente a lavando rapidamente.

Sakura estava perdida, queria fazer algo, fugir, ir até Sasuke e lhe ajudar.

A dor de perdê-lo esmagava seu coração.

Depois de lhe colocar roupas e maquiar seu rosto, a mulher saiu do quarto e sua mãe logo em seguida entrou.

- MONSTRO – Sakura correu para lhe agredir, mas novamente foi impedida por um homem que estava atrás dela.

- Quero que me escute com bastante cautela sua vadia de esgoto. Se abrir a boca, olhar ou imaginar falar algo com alguém sobre o que aconteceu você morre, seu pai morre e todos que você um dia sonhou gostar morrem, está me ouvido bem? Se não agir com naturalidade perto de seu pai ou de qualquer outra pessoa eu acabo com você de uma forma muito pior do que acabei com aquele rapazinho que estava comendo sua boceta lá no subúrbio. Concorde sempre com tudo que eu disser e vista sempre o que EU quiser que vista. ENTENDEU? – a puxou pelos cabelos para lhe olhar nos olhos e continuou;

- Aliás, esse seu cabelo rosa e longo sempre me irritou, como tudo em você me irrita, vou mandar dar um jeito nisso também – lhe jogou na cama com força.

- Você não é minha mãe, não é, não pode ser, porque me odeia tanto? O que eu fiz para você me odiar dessa forma? – Sakura a questionava chorando, e não obteve respostas, ouviu apenas o barulho da porta do quarto ser fechada.

 

♥♪♩♡❤♪♯❥

 

 

Sakura entrou em um estado de choque, não acreditava que sua mãe tinha chegado ao ponto que chegou, não queria imaginar que Sasuke e sua família estivessem mortos agora.

Ouviu novamente o quarto ser aberto.

Era a mesma mulher que lhe deu banho.

- Moça, sente-se aqui, por favor – pediu de forma educada.

Sakura sentou-se na cadeira de sua penteadeira e viu o momento em que a mulher se preparava para cortar seu cabelo.

Começou novamente a chorar, mas tentou se controlar.

Para ela nada importava agora, apenas ter notícias de Sasuke, fugir e saber se todos estavam bem.

Os cabelos foram cortados aos montes, de sua cintura, passou a ser do tamanho chanel.

Sakura pediu para a mulher que não os jogasse fora, queria os guardar para doar.

E ela lhe concedeu isso, agradeceu pela atitude.

Após a mulher sair do quarto guardou os cabelos em uma bolsinha pequena e deitou-se na cama pensativa.

Seu pai não estava envolvido com o que sua mãe fez, preocupo-se com ele, ela devia estar o envenenando, lembrou-se como ele a ouvia e tentava se aproximar, porém ela nunca deixava por completo.

Suspirou.

Podia pedir ajuda ao seu pai. Ele poderia lhe ajudar.

 

♥♪♩♡❤♪♯❥

 

 

Ino não aguentou esperar a autorização para ver Sasuke no hospital.

Despediu-se de Itachi receosamente, pois ele toda hora levantava a blusa para lhe mostrar o ferimento, seu abdômen definido a deixava aflita;

E encaminhou-se para seu carro. Amanhã poderia voltar para ter mais noticias.

No dia seguinte, na faculdade ligou para o hospital e lhe informaram que ainda não teria como falar com Sasuke, ficou novamente receosa em pensar em Sakura.

Teria que dar um jeito de falar com ela.

Dirigiu-se após as aulas para a casa dos Haruno, iria fingir querer noticias de Sakura e tentar sondar se ela estava por lá.

Ao chegar à porta da casa novamente se maravilhou pela imensa mansão em que Sakura vivia, a da sua família não chegava aos pés daquela.

Foi recebida com educação e assim que entrou no grande hall viu a mãe da Sakura descer as escadas elegantemente.

- Ino Yamanaka! Que bom recebê-la. Ficou sabendo que a Sakura retornou para casa? Ontem mesmo ela chegou bem estranha, e está descansando no quarto.

- Verdade? Fico feliz que ela retornou para casa, vim justamente saber noticias dela – Ino a respondeu já desconfiada, pois Sakura não tinha a menor intenção ontem de voltar para casa.

- Então, posso vê-la? Queria saber como está – interveio a mãe da Sakura, e viu o momento em que ela a olhou com raiva, mas rapidamente o olhar foi substituído por um sorriso encantador.

- Claro, ela está dormindo, mas como são amigas de longa data acho que não ira importar de revê-la. Fique a vontade! Só não estranhe os homens na porta do quarto dela, é apenas uma precaução minha e do pai em caso de tentar fugir novamente. Sabe, ela anda um pouco perturbada, acho que é a eleição de seu pai esse ano – lhe informou educadamente e saiu da sala.

Ino subiu a maravilhosa escadaria que mais parecia feita de ouro sorridente, brilhou os olhos por ver tanto luxo e assustou-se pela quantidade de homens a porta do quarto da Sakura.

Pensou que não precisava dessa quantidade para impedir uma garota de 18 anos fugir de casa. Pediu licença aos homens e bateu no quarto, não obtendo respostas a abriu lentamente.

Viu Sakura deitada na imensa cama de seu quarto, e realmente parecia dormir. Fechou a porta e se encaminhou até ela, espantando-se ao ver seus cabelos curtos.

- Sakura acorde, é a Ino – a balançou levemente e a viu abrir os olhos, estavam marejados.

- INO! – a abraçou com força chorando mais alto.

- Meu Deus Sakura o que houve? Seu cabelo esta curto e você o amava tanto longo, me conta tudo – Ino a questionou espantada.

- Ino preciso de sua ajuda, preciso que veja se está tudo bem com o Sasuke e sua família, não importa o que aconteça comigo, só quero notícias deles.

- Eu voltei ontem mesmo Sakura, senti uma energia ruim quando sai de lá, e fui para averiguar, chegando vi aquela cena horrenda do Itachi, Sasuke e o pai deles baleados. Mas, fica tranqüila, eu os ajudei, estão no hospital. Os dois irmãos estão se recuperando bem, o Sasuke perdeu muito sangue, mas está reagindo, e o pai deles também parece estar agüentando firme.

Sakura a abraçou com força e lhe agradeceu.

- Obrigada Ino, você não sabe a dor que eu estava sentindo por achar que teriam matado o Sasuke e sua família. Vou rezar muito para eles saírem logo do hospital.

- Quem fez isso Sakura? Você sabe? – Ino perguntou angustiada.

- Ino prometa que não irá contar a ninguém o que vou lhe dizer? É perigoso para você saber disso, mas preciso de sua ajuda, só você pode me ajudar a ter contato com eles.

- Claro Sakura, pode me dizer.

- Minha mãe, ou não mãe, não sei mais o que a chamar. Aquela pessoa lá que se diz minha mãe invadiu a casa de Sasuke com vários homens armados, os agrediu e atirou neles. Fui arrastada de lá para cá, e agora estou aqui sendo novamente a marionete que ela sempre quis fazer de mim. Ela me ameaçou e ameaçou a todos que amo de morte, estou com medo, tanto medo. Não de morrer, mas de perder todo mundo que amo. Ela é um monstro, um monstro Ino – Sakura murmurava chorando baixinho.

- Meu Deus, eu vou te ajudar Sakura, e o seu pai também participou?

- Não, acho que não. Acho que ela está o manipulando, não sei quem ela é mais ou o que aconteceu para me odiar tanto ao ponto de querer matar pessoas e destruir minha vida, por favor, preciso que me ajude a fugir desse inferno.

- A polícia vai interrogar eles, o Itachi parece não saber quem foram as pessoas, mas o Sasuke notou que era sua mãe? – Ino a perguntou.

- Ele sabe Ino, e justamente por isso quero que fale com ele e o mande não falar nada, ela é perigosa e tem muito dinheiro. Tenho medo dela comprar tudo, comprar a polícia e se bobear mandar a própria tentar os matar novamente.

- Meu Deus, tudo bem, eu o aviso. Sakura não vou deixar que a maltratem aqui por muito tempo, pode contar comigo que vamos dar um jeito nisso ok? – Ino tentou a incentivar ficar melhor, estava triste pela amiga, via no seu olhar que estava sofrendo e na sua pele que tinha sido agredida.

- Obrigada Ino, de verdade, você sabe que a amo e que sempre será minha melhor amiga. Perdoa-me por ter fugido sem lhe falar nada? Eu fiquei com medo de me entregar a eles – Sakura a confessou apreensiva esperando uma resposta.

- Está perdoada, eu não teria concordado mesmo com essa sua maluquice de ficar com um molambo, mas, não vou te julgar nunca mais. Sei que tudo que sai dessa sua cabecinha ai é com o coração! – ela apontou para a cabeça de Sakura e a abraçou novamente.


Notas Finais


Cap tenso, eu sei...
Obrigada a todos por ler, favoritar e comentar, significa muito para mim.
E a todos que comentaram irei responder agora.
Desculpe qualquer erro de português e de digitação, irei revisar depois.
Bjos de pipoca ❥


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