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História Stockholm Syndrome || Zerrie - Locked In Her Bedroom


Escrita por: HelloIsZerrie

Notas do Autor


boa leitura <3

Capítulo 6 - Locked In Her Bedroom


Fanfic / Fanfiction Stockholm Syndrome || Zerrie - Locked In Her Bedroom

Quem diria que eu estaria com meus dias contados? Achando que poderia estar terminando a minha faculdade, trabalhando na empresa do meu pai, e nunca ter saído de casa depois daquela pequena briga na hora do jantar, o que me fez ficar muito zangada com eles. Agora nunca vão me encontrar, nunca mais vou voltar para casa. Não viva.
            A arma em poder das mãos de Zayn, ele apontava para mim ameaçando a atirar a qualquer momento. Amber tremia desesperada, eu estava entregando a minha vida, para salvar a dela e parece que Zayn não sabia o que iria fazer. Ao abrir meus olhos me dando conta que ele estava demorando atirar, percebi que sua mão tremia e logo soltou um suspiro abaixando a arma. Franzi as sobrancelhas e o olhei com ar de inocência, ele bufou revirando os olhos e guardou a arma novamente. Me encarou seriamente, e logo desviou o olhar, parecia pensar em algo. Logo balançou a cabeça afastando aqueles supostos pensamentos.
            - Amber, retire-se – Falou rouco.
            - Sim, senhor – Ela ainda estava meio assustada – Com licença.
            Assim que ela saiu dali Zayn continuou olhando para mim. Se aproximou um pouco me fazendo se afastar dele. Eu poderia ter medo de toda aquela gangue de homens, mas Zayn era diferente. Ele me dava medo, sentia que a qualquer momento ele pode se livrar de mim, eu não conseguia decifra-lo. Não sabia que tipo de pessoa ele era de verdade. E para ser sincera, eu gostaria de saber mais sobre ele.
            - O que foi? – Murmurei engolindo o seco.
            - Você tem algo diferente – Falou friamente – Eu nunca vi alguém se encorajar assim, muito menos, uma mulher.
            O olhei totalmente confusa.
            - Não entendo – Abaixei a cabeça. Ele suspirou colocando as mãos no bolso e foi até a janela olhando lá para fora.
            - Você é corajosa, Perrie – Disse – Não é uma “mocinha” como imaginei que seria.
            Me levantei do sofá.
            - Não iria deixar uma pessoa inocente morrer, só por que tentei fugir – Cerrei os olhos – Sacrificar a minha vida para salvar outra, não seria problema. Até por que, não sei como vou sair desse lugar.
            Ele apertou o punho e me olhou, caminhou até mim me fazendo andar para trás. Como ele conseguia me provocar tanto medo e desespero de que ele pode me estrangular a qualquer momento, quando eu menos esperar?
            - Você não sabe quando vai sair, por que nunca vai sair – Sussurrou – Você não tem para onde ir.
            Levantei a cabeça, meus olhos estavam vermelhos e ele permanecia sério. Ele não tem coração? Se tem, ele deve ser uma grande pedra de gelo.
            - Eu posso muito bem ligar para alguém, pedindo ajuda – Ergui a sobrancelha.
            Deu uma pequena risada, mas estava sério. Foi riso de deboche, ele estava se divertindo com a minha cara.
            - Você não fazer isso – Disse – Vou deixar os telefones bem longe de você.
            - O que vai ganhar me prendendo aqui? – Exclamei.
            - É melhor abaixar o tom de voz – Apontou o dedo.
            - Eu não vou abaixar meu tom de voz, entendeu? Se você gritar comigo, gritarei com você – O encarei.
            Me olhou surpreso.
            - Que desobediente, Perrie – Riu e encarou meus lábios, meus olhos.
            - Você não vai ganhar nada me prendendo aqui – Cerrei os olhos – E quando eu sair, vou denunciar você e os capangas, vão apodrecer na cadeia.
            Ergueu a sobrancelha.
            - Qual a parte de “você não vai fugir”, que você ainda não entendeu? – Me olhou sério – E não adianta me denunciar, sabe por que? Por que estou sendo procurado a anos, e nunca me pegaram. Acha mesmo que você, me denunciando, vai fazer com que me peguem?
            - Vou fazer de tudo – O encarei – Você vai pagar por toda a maldade que está fazendo com as pessoas, prendendo pessoas inocentes e as fazendo de refém.
            - Você fala demais, Loira – Reclamou.
            - E vou continuar reclamando – Falei.
            Revirou os olhos e caminhou até uma mesinha que ficava perto de uns dos sofás, abriu uma gaveta e de lá tirou um par de algemas. Se virou para mim.
            - Vire-se de costas.
            - Eu não vou virar – Neguei.
            - Não me obrigue a usar a força contra você – Se aproximou e me virou de costas – Mas já usando – Sorriu e me algemou, embora eu tentasse me defender dele, ele era mais forte que eu. O encarei zangada e ele voltou até a gaveta, pegando uma corda e uma fita cinza. Amarrou meus pés e arrancou um pedaço da fita, colocando na minha boca para me impedir de falar. Balancei meus pés e meus braços.
            - Vamos ver se agora, você se comporta – Disse ele se sentando de frente para mim, ele deu um riso me vendo lutar contra as algemas, a corda amarrada em meus pés e a fita colada em minha boca – Não vou negar que prefiro você assim.
            Revirei os olhos tentando me soltar.
            - Acho bom eu esclarecer as coisas por aqui – Disse ele olhando para mim – Primeiro lugar – Ele mostrou um dedo – O motivo de eu te manter aqui, é ver sua família desesperada atrás de você, principalmente aquele desgraçado que você chama de “papai” – Disse – Segundo lugar, é melhor você colaborar por que sou quem manda aqui, não adianta você tentar fugir de mim, tenho câmeras pela casa toda – Me encarou – E em terceiro lugar, tenho muitas provas contra o seu pai que provam que ele roubou tudo que era da minha família, para si.
            Franzi as sobrancelhas.
            - “Você é louco” – Tentei dizer.
            - Todos dizem isso – Disse ele colocando a mão dentro do casaco, tirando uma carteira de cigarro – Mas você vai se acostumar – Ele acendeu um cigarro e colocou na boca – Vai pertencer a mim daqui para frente.
            Pertencer a ele? Eu?
            A fumaça branca saia de dentro de sua boca, ele olhava em meus olhos. O que ele estava pensando? Como será meus dias, trancafiada nessa casa? A porta da sala se abriu.
            - Zayn – Era o Louis – O que aconteceu com você?
            - Voltei para pegar o meu celular – Disse ele e depois olhou para mim – Mas a loirinha se atreveu a fugir.
            - Eu disse que ela ia fazer de tudo para fugir, mas como sempre, você nunca me ouve – Louis riu.
            - Eu sei muito bem que eu faço – Disse ele soltando a fumaça do cigarro – Ela conseguiu fugir quando a Amber foi levar o café da manhã, no quarto.
            - Avisei – Deu os ombros.
            - Cala boca Louis – Exclamou e depois olhou para mim cerrando os olhos – Eu já sei o que vou fazer.
            - No que está pensando? – Perguntou.
            - Ela vai ficar no meu quarto – Me olhou – Só assim, para não tentar fugir novamente.
            O que?



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