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História Stole My Heart - She's in Love With Someone Else


Escrita por: katelynxriggs

Notas do Autor


OIII ESPERO QUE GOSTEM!❤
Hoje tem revelação de quem são as pessoas novas no elencooo (vamos fingir que nao é nem um pouco previsivel, tá?❤)
Ah, eu esqueci, mas quem interpreta o Hunter é o Corey Fogelmanis

Capítulo 33 - She's in Love With Someone Else


Fanfic / Fanfiction Stole My Heart - She's in Love With Someone Else

Quinta-Feira, 27/03, 07:10 a.m.

Levanto da cama na maior preguiça possível. Ontem a noite o Charlie invadiu o meu quarto e me pediu um milhão e meio de desculpas. Disse que vai melhorar, e que vai controlar os ciúmes. Sim, eu dei mais uma chance para ele. O Chandler ficou um pouco (talvez muito) puto com a ideia de eu ainda perdoar ele, mas cara, fazer o que? Eu gosto dele. Não deveria? Não deveria. Claro que não. Mas, qual é! Eu sou eu. Não me reconheceria se não fizesse isso.

Caminho até o banheiro e entro no chuveiro. Lavo os meus cabelos e saio. Visto uma calça bege, um suéter listrado preto, marrom e branco e uma jaqueta jeans. Calço um par de botas e seco o meu cabelo. Desço as escadas. Chandler está no seu lugar usual, tomando um copo de suco. Passo por ele e entro na cozinha. Pego uma maçã e me apoio na bancada.

-Você está bravo comigo. – Falo. Não foi uma pergunta. Eu sei que ele está.

-Não. Não estou. Estou bravo com ele. Esse bicho ainda tem a cara de pau de vir aqui. – Ele olha para a geladeira. Dou uma mordida na minha maçã.

-E eu perdoei. Não minta para mim, Chandler. Você está absolutamente puto comigo.

-Não. Estou. Não.

-Tá bem então. – Respiro fundo. Eu sei que é mentira, ele está bravo comigo. Dá de perceber. Ele não vai continuar muito tempo com esse joguinho Eu-sou-Chandler-o-paciente.

-Animada para amanhã?

-Não sei como não estou saltitando pela casa.  Mas, acho que na hora eu vou congelar.

-Relaxa, vai ser na casa do Steven... Bem de boa.

-E.. Quem são as pessoas novas?

-Não vou contar, mas acho que todo o mundo vai amar.

-Por que não vai contar? Eu vou conhecer eles amanha mesmo...

-Então você vai descobrir amanha. – Ele fala, se divertindo com a minha curiosidade extrema. Bufo e mostro o dedo do meio para ele, que cai na gargalhada. – Deus, eu amo fazer isso. – Dessa vez, mostro a língua para ele. – Uau, você tem uma língua muito rosa. – Não consigo segurar, e caio na gargalhada junto dele. – Tá, agora a gente precisa ir pra aula.

Assinto para ele, me recuperando das risadas. 

~Na Escola~

Caminhamos até o pátio, onde o pessoal se localiza. Estão todos sentados em um canto, no chão. Sento ao lado de Charlie. Ele passa o braço por cima dos meus ombros e me puxa para perto.

-Deus, eu senti falta de fazer isso. – Sussurra no pé do meu ouvido.

Todos conversam normalmente, Chandler senta ao lado da Lu, que está com as pernas estendidas, e fala:

-Com licença... – Deita a cabeça sobre as pernas dela e começa a ler sei lá o que. A Luiza encara ele, confusa, e então se volta para nós.

-Intimidade é tudo na vida né? – Ela bagunça o cabelo dele, e o mesmo resmunga alguma coisa. Damos risada.

Lulu parece estar com a cabeça nas nuvens, porque, meu Deus, ela olha fixamente para o nada e fica assim, até alguém chama-la. Se for o que estou pensando, porra! Josh, o que você fez com a dona Lulu??

O sinal toca, e todos nós levantamos. Puxo Charlie pra perto e para baixo (é, ser baixinha da nisso, né? Fazer o que) e falo:

-Te vejo depois? – Dou um selinho nele.

-Claro. – Ele sorri e me dá outro selinho.

-AH! Melação, ok, já entendemos. Dá pra vocês pararem agora? – Lu fala, meio irritada.

-Olha, eu to pagando pra ver a Luiza namorando, serio. – Todos damos risada, menos a Lu, que mostra a língua para mim. Mostro a língua de volta, dou outro selinho no Charlie e vou para a sala de aula.

16:30 p.m.

O dia decidiu ficar ensolarado e quente igual ao inferno de uma hora pra outra. Credo.

Odeio calor. É uma coisa que não faz falta. Florianópolis era para ter estações bem definidas, mas não me lembro direito do ultimo inverno frio o bastante que tivemos lá. Odeio a ideia do verão. Sol. Praia. Suor. Calor. Eca, nojento. Nojento demais, por sinal. Esse é o primeiro dia de calor de verdade que eu peguei aqui desde que cheguei. E claro, pra quem se acostuma com aquele friozinho gostoso, ou aquela temperatura tênue, qualquer dia de 26°C já incomoda que é o diabo. Lá em Floripa tem dias que chegam a dar 32°C. Fiquei irritada quando começou a aquecer. É sério. Quando eu morava no Brasil, sempre considerei a ideia de me mudar para o Alasca junto com a Mari. Ela também odeia calor.

Saio da sala junto com o pessoal. Charlie coloca a mão sobre o meu ombro. Porra, calor humano não. O meu “instinto” é desviar. Ele me olha confuso. 

-Desculpa, é que tá quente. Eu odeio calor.

No momento em que eu falei isso, um monte de gente saiu das salas ao mesmo tempo, era gente esbarrando em mim o tempo todo. Calor humano não, cara. Fico puta da cara com aquela situação. Parece um cardume, gigantesco, de peixes em forma humana. Que nojo.

Quando finalmente atravessamos a porta da saída, corro até a calçada e apoio as costas na parede. O pessoal vem até mim.

-Ninguém. Toca. Em. Mim. – Falo. Eles me encaram confusos. – Eu odeio calor. Odeio sol. Odeio ficar suando igual a um porco.

-Mas porcos não suam... – Sam fala, na maior inocência. Lanço um daqueles “cala a boca ou morre” para ele. O mesmo arregala os olhos. – Credo...

Tiro a minha jaqueta, com raiva, e arregaço as mangas do suéter. Eu preciso tirar isso. Prendo o meu cabelo. Todos me encaram, surpresos. Óbvio, eu sou a única aqui que está de calça, botas e manga comprida. Amanha eu venho de manga curta, nem que eu passe frio.

-Que foi? – Pergunto.

-Quem quer tomar sorvete? – Evan fala, fugindo do assunto.

Vamos todos até a sorveteria que tem perto de casa. Falo pra eles eu vou pra casa pra trocar de roupa. Tá realmente impossível com isso aqui. Chandler me acompanha.

-Você sabe que é só um dia quente né? Provavelmente vai voltar ao normal depois.

-Pode até ser, mas agora, parece até que eu to no meu bairro, caminhando com o Theo até a padaria, quase dissolvendo em suor. – Ele dá uma risada.

Entramos em casa e vou para o meu quarto vestir algo agradável.

Pego um short preto, uma blusa bordô e um tênis da mesma cor. Desço as escadas. Saímos de casa e chegamos na sorveteria em 10 minutos. Pego um sorvete de flocos e sento na mesinha onde eles estão.

Sexta-Feira, 28/03, 18:30 p.m.

Estou no Skype com a Mari e com o Theo, os únicos amigos que eu ainda converso, enquanto tento escolher uma roupa para usar hoje. Chandler estava certo com relação à temperatura. Está mais agradável agora.

-Quer dizer que eles se afastaram de vocês? – Grito, de dentro do closet.

-É. Eles meio que deixaram de lado. A Duda e a Carol decidiram deixar de falar comigo do nada, e o Gu.. Sei lá o que raios aconteceu com o Gustavo. – Mari fala.

-Dai acaba que ficamos eu e a Mari. Mas até que tá de boa. Nem sei se um dia o Gustavo foi realmente meu amigo. – Theo fala.

-Eles não falaram comigo desde que cheguei. A Carol e eu conversamos uma vez, mas foi só também... Aquela historia da Duda de “Como vou ficar sem você pra me ajudar!” devia ser só conversa, porque parece que a gente nunca conversou... – Falo, ainda gritando e revirando todos os meus vestidos possíveis. – Merda! Mas que merda! – Grito comigo mesma.

-Mas além disso tudo, tá tudo ótimo né? – Mari fala.

-É, na verdade, eu acho que eles não fazem muita falta.

-Acho que essa viagem serviu, e ainda tá servindo, pra muitas coisas.. E uma delas foi pra ver quem é realmente meu amigo. – Falo.

Ouço três batidas na porta.

-Entra! – Grito, de dentro do closet.

-Lice? Onde você tá?! – Chandler pergunta.

-Em Nárnia! – Falo e saio do closet. Ele cai na gargalhada. – Que foi?

-É que... Você falou que estava em Nárnia. E pra entrar em Nárnia, eles entram em um armário, e você acabou de sair do closet.. – Ele ainda está rindo. Caio na gargalhada quando percebo que fiz uma piada sem querer.

-Alice Farley, não esquece das duas pessoas que estavam falando com você! – Mari fala, e então me volto para o computador.

-Desculpinha.

-É aquela Mari? – Chandler pergunta, sentando na cadeira de frente pro computador. – Ah, que bom! Porque eu estava te escutando gritar sozinha e já estava ficando assustado.

-É... – Falo, entrando no closet de novo.

-OI MARI! – Ele grita. – O garoto que tá com ela é o Theo?

-É. – Grito de dentro do closet.

-OI THEO! – Ele grita de novo.

-Oi, Chandler. – Mari fala. E então grita. – THEO! Chandler Riggs sabe o meu nome! – Suponho que Theo tenha ficado levemente surdo depois dessa.

-Cara, essa Mari é muito gata. – Chandler fala. – Lice! Como se fala “Mari, eu quero te beijar” em português?

-a) Você não vai falar isso, porque é capaz dela ter um ataque cardíaco, e b) ELA CONSEGUE TE ENTENDER SEU RETARDADO!

-Theo! Chandler Riggs falou que quer me beijar! Você ouviu isso?!

Coloco a cabeça pra fora do closet.

-Meus parabéns, Riggs. Se a Mariana precisar de um desfibrilador, você vai pagar a conta do hospital. E ainda vai levar uma surra daquelas.

Ele dá uma risada.

-Calma aí, ela tem dono.. – Theo fala. Ah tá bom!

-Meu Deus, desculpa.. Eu não sabia que vocês namoravam..

-Não, nós... Tem o Bruno. – Caio na gargalhada. Que otário, amigo. A gente chama o Theo de Bruno pra disfarçar, e ai ninguém descobriria. Acho que ela acabou falando do “Bruno” para ele.

-Eu não gosto mais do Bruno, Theo...

-Sério? – Ele parece impressionado.

-Aham.. E, mesmo que ainda gostasse dele.. Quem é Bruno perto de Chandler Riggs? – Ela fala isso em português, então Chandler sabe que ela falou algo sobre ele, só não sabe o que.

Não aguento, e caio na gargalhada.

-Sabe o que isso me lembrou? – Falo, enfiando a cara na frente da câmera.

-O que? – Mari responde.

-Que, a intensão da conversa era decidir que roupa eu vou usar a noite, e eu não faço a mínima ideia ainda.

-Relaxa, Alice. Eu já te disse, não é nada formal. A gente vai comer pizza e beber refrigerante. Vai todo o mundo com roupa normal. Veste uma calça e uma blusa e pronto. Deus, por que vocês garotas sempre fazem esse drama com relação a roupas? Nunca pensei que fosse tão difícil dividir um quarto de hotel com a Lauren e com a Emily até ano passado. Elas ficaram quase duas horas procurando um bendito vestido! E depois que encontraram, decidiram que iam usar a primeira opção. Sabem o que é ficar deitado com o rosto enterrado no travesseiro, dando opiniões sobre um assunto pelo qual não se tem conhecimento algum, sem ao menos ver o que a pessoa está usando? Experiência que espero nunca repetir... – Chandler fala.

-Você dividiu um quarto de hotel com a Lauren e com a Emily? – Pergunto.

-Sim, em San Diego. Na SDCC de 2014...

-É... Mal consigo imaginar o tamanho da incômodo... – Theo fala, em tom malicioso. Mari dá um tapa no ombro dele. – AU! Que foi?

-Não fale esse tipo de coisa, é nojento. – Ela fala.

-Mari, eu sou um garoto, você acha mesmo que não penso nesse tipo de coisa? – Ele vira pra ela e fala, como se fosse obvio.

-Ew... – Eu e a Mari falamos ao mesmo tempo.

-Não, cara.. Eu entendo o seu ponto de vista. Mas... Elas são muito mais velhas que eu, nunca imaginaria.... – Chandler começa. – Mas, vocês, garotas, tem que entender. Garotos vão pensar nisso. E, é inevitável um garoto não pensar nisso quando o outro fala que dividiu um quarto com duas mulheres, muito bonitas, por sinal... – Ele fala na maior sinceridade possível, como se estivesse falando sobre a temperatura. É a minha vez de dar um tapa no ombro dele.

-Vocês são nojentos. – Falo. – Continuem conversando aí, vou voltar a minha atenção pras roupas de novo.

Caminho até o closet e entro. Pego uma saia preta e um cropped de cor indefinida (talvez roxo escuro?) e visto. Até que ficou legalzinho. Pego um par de botas e saio. Sento na penteadeira, de frente para o computador. Pego-o na mão e entrego para Chandler.

-Senta ali na cama, seja bonzinho e faça amizade, tá bem? – Falo, brincando. Ele pega o computador.

-Eu não sou cachorro. Nem criança. Mas vou obedecer porque sou legal.

Começo a arrumar o cabelo, e a passar maquiagem. Pego o colar que o meu pai me deu e coloco no pescoço. Vou até o banheiro, escovo os dentes, passo desodorante e perfume. Volto para o quarto. Sento ao lado do Chandler e começo a falar com eles. Meu telefone toca. Charlie. Chandler revira os olhos ao ver quem é, e então volta a falar com a Mari e com o Theo.

-Oi, amor. – Falo.

-Oi minha linda! Tem alguma coisa pra fazer hoje? Minha mãe vai fazer um jantar aqui em casa... – Ele fala. Putz.

-Puxa, amor.. Bem que eu gostaria, mas.. Eu tenho um jantar hoje a noite..

-Vai jantar com quem? – Ele pergunta. Não há vestígios de ciúmes na sua voz, só interesse.

-Com o elenco de The Walking Dead, o Chandler pediu pra eu ir com ele... – Respondo, meio receosa.

-Ah... Tudo bem.

-Desculpa, sério.

-Não, tudo bem.. – Ele respira fundo. – Então, se divirta, e tenha cuidado, tá bem?

-Ok... – Respondo. De verdade, estou surpresa com a reação dele. Felizmente, é uma surpresa boa. 

-Podemos nos ver amanhã? Você pode vir aqui...

-Claro! Eu adoraria... Que horas?

-A hora que você quiser. Depois do almoço, talvez?

-Ótimo! – Respondo. – Hum, amor... Eu meio que preciso ir.

-Tudo bem, minha linda. Te amo, beijos..

-Também te amo, beijos...

Desligo o telefone radiante. Meu Deus, eu precisava ver o meu namorado dessa maneira. E então reparo: Estou dentro do closet? Saio de lá e pulo na cama. Quase caio. Eu e Chandler nos encaramos por uns segundos. Ele reprime o riso. Eu também. Não funciona, acabo caindo da cama. Caímos na gargalhada.

-Você tá bem? – Ele pergunta.

-To ótima. – Respondo, apoiando o queixo na beirada do colchão.

-Quer ajuda pra subir? – Ele pergunta, ainda rindo um pouco.

-Não... Eu gosto do chão. – Respondo. Caímos na gargalhada de novo. Nem imagino o que deve estar passando pela cabeça do Theo e da Mari agora.

20:03 p.m.

-Lice, o Andy chegou.... – Chandler fala, por trás da porta. Abro a mesma e olho para ele.

-Vamos então? – Ele faz que sim com a cabeça e saímos. – Por que você não abriu a porta? É tão mais fácil. Eu poderia estar de fone. – Atravessamos a porta de casa e o gramado.

-E se você estivesse trocando de roupa? – Ah, qual é.

-Eu já estava pronta quando você foi trocar de roupa. 

-Ah, sei lá né... Vocês mulheres são meio loucas. – Olho para ele.

-Você já entrou no meu quarto do nada, mas estava de olhos fechados. Por que não fez isso? – Pergunto.

-Eu não pensei  nisso... E, Deus, isso tá virando um interrogatório! – Ele fala, brincando. Dou risada. Andrew abaixa o vidro.

-Oi, Andy. – Chandler fala, abrindo a porta para mim.

-Obrigada, Chandler. – Entro no carro e ele fecha a porta. – Oi Andrew. – Chandler entra, e senta no banco da frente.

-Oi, crianças. – Ele vira para mim. – Me chame de Andy, por favor.

-Ok, Andy... – Falo, sorrindo.

[...]

-Então, Chandler te contou quem são as pessoas novas? – Andy fala, me olhando pelo retrovisor.

-Não.. Ele ama me ver curiosa, o que não é nada legal. Viu, Riggs? – Falo, e Chandler responde com uma risada. – Bem que você podia me contar, né Andy? – Faço uma voz engraçada. Andrew dá uma risada.

-Olha, se o Chandler não te contou, eu também não vou contar... – Bufo. – Mas é capaz da pessoa já estar lá.

-Não podem me contar se é uma garota?

-Não. – Os dois falam ao mesmo tempo.

-Mas isso é maldade.

-Eu acho que e audiência vai amar o fato dessa pessoa estar no elenco, nem eu consigo acreditar que a pessoa está lá. – Chandler fala.

-Concordo. – Andy fala. – Não tem nenhum palpite?

-Eu acho que é um homem. – Falo. Andy me olha pelo retrovisor. Por quê? – Porque acho que é um personagem bem importante, se não, não estariam fazendo todo esse mistério. Outra coisa, vocês estão usando “a pessoa” o que, na maioria das vezes, significa que não querem que a pessoa seja “ele”. – Começo. Andy e Chandler trocam olhares. – E, que eu me lembre, os próximos personagens importantíssimos, são homens... Não me lembro direito, porque faz tempo que li essa parte dos quadrinhos. – Chandler me encara surpreso, e os olhos de Andrew me encaram pelo retrovisor. – São Jesus e Negan. Os próximos dois personagens beeemmm importantes... – Eles não falam nada. – Bem, claro.. É só uma teoria.

-Como você imagina o Negan? – Andrew pergunta. Desviando do assunto? Talvez.

-Talvez um Nicolas Cage da vida.... Mas, acho que o Nicolas Cage não faria alguma serie....

-Gosta do Nicolas Cage? – Andrew pergunta.

-Ele é um dos meus atores preferidos. E, faz o meu filme preferido de todos os tempos. – Falo. – Na verdade, eu tenho uma lista de atores preferidos. Tem acho que uns 10 ou 15 atores. E umas 20 atrizes.

-Sério?

-Sim. Quer ver? Eu meio que tenho anotado nas notas do celular. – Começo a rir, com vergonha.

-Claro. – Andrew fala.

-Hum.. Tem basicamente todo o mundo de The Walking Dead, não liga não... – Falo. – E tem uns brasileiros também...

-Sem problemas.

-Se eu não estiver nessa lista, vou me sentir muito mau. – Chandler fala.

-Wow, como se você não soubesse que eu te idolatrava antes de vir pra cá, né filho?

-Po, verdade... Tá, vai. Agora eu to curioso.

-Hum... Andrew Lincoln, Steven Yeun, Chandler Riggs, Norman Reedus. – Acho que estou um verdadeiro pimentão agora. – Johnny Depp, Nicholas Cage, Jeffrey Dean Morgan, Adam Sandler, Robert De Niro, Robin Williams, Bradley Cooper, Ashton Kutcher.... – Agora os brasileiros. Pode ser estranho, mas eu dou uma atenção especial a tudo que é brasileiro, inclusive o banco de atores. – Fábio Assunção, – é sério, eu sou perdidamente apaixonada por esse homem. -  Bruno Gagliasso, Tony Ramos, Reynaldo Gianecchini, Alexandre Nero... Acabou.

-É... São muitos.

-É, mas acho que a de atrizes é maior... – Falo comigo mesma.

-Quer mostrar para a gente? – Chandler pergunta.

-Eu deveria deixar vocês dois curiosos pelo que estão fazendo comigo, mas vou mostrar porque sou legal.

Procuro a outra lista, de atrizes. Cara, essa vai ser grande.

-Lauren Cohan, Danai Gurira, Christian Serratos, Alexandra Breckenridge, E.. Eu amei a atuação da Sarah Wayne Callies em The Walking Dead, mas não vi nenhum filme ou outra série que ela tenha feito, mas amo ela de qualquer maneira. – Passando para as atrizes que não participam de The Walking Dead. –Chloe Grace Moretz, Charlize Theron– essa mulher é a dona do meu corpo, sério. – Julia Roberts, Amy Adams, Sandra Bullock, Julianne Moore, Meryl Streep, Jennifer Lawrence, Emma Stone, Amanda Seyfried, Dakota Fanning. – Agora as brasileiras. – Giovanna Antonelli, Glória Pires, Juliana Paes, – essa mulher é outra, que Jesus Cristo, maravilhosa até a ponta dos dedos. – e Adriana Esteves. Acabou...

-Wow... São muitos atores e atrizes. – Chandler fala. 

-Sim, e você conhece o Reynaldo Gianecchini e a Giovanna Antonelli, moço. – Falo.

-Conheço? – Ele vira para trás.

-Sim. Vimos aquele filme, lembra?

-Ah, verdade!

[...]

-Chegamos! – Andy anuncia. Os dois saem do carro e Chandler abre a porta para mim. Saio do carro e agradeço. A casa é linda por fora, e grande. Andrew bate na porta. Respiro fundo, 3 segundos antes de alguém atender a porta. Reconheço a figura de cara. O coreano mais incrível que já vi na minha vida. Inevitavelmente, começo a tremer.

-Oii! Já estava ficando preocupado com vocês... – Ele e Andrew trocam um aperto de mão. Chandler toca o meu ombro, fazendo com que eu acorde do meu transe. Continuo tremendo. Droga, Alice! Era pra você agir normalmente. Chan sorri pra mim, tentando me tranquilizar. Steven e ele trocam outro aperto de mão, e o mesmo fica me esperando. – E você deve ser a Alice! Minha nossa, é muito bom finalmente te conhecer! – Ele aperta a minha mão e me dá um beijo na bochecha. E então, olha para Chandler. – E é muito mais bonita do que eu imaginava. Muito mais bonita do que o Chandler falou. – Nisso, Chandler dá um cotovelada nele – Enfim.. Vem, vamos lá pra dentro... Todos estão loucos para te conhecer.

Steven faz com que eu entre, e Chandler fala pra eu continuar andando, com os olhos. Estou tremendo. Por um segundo, acho que vou desmaiar, tudo gira. Deus, eu preciso de um copo de água. Lauren Cohan está vindo na minha direção. Alguém por favor me segura, porque acho que vou desmaiar.

-Ah, meu Deus! Você deve ser a Alice, certo?

-S-sim... – Merda, eu estou gaguejando. – Digo, sim. – Falo mais firmemente. Ela sorri. Sorrio de volta, tentando esconder o meu nervosismo.

-É muito bom te conhecer! Vem, eu vou te apresentar para o pessoal. – Ela fala, tocando o meu braço e me puxando pelo local. Jesus Cristo, Lauren Cohan está me puxando pela casa de Steven Yeun. Deus, cadê o Chandler? A única coisa que eu preciso é dele, falando comigo pelos olhos. Me tranquilizando. Ah, Riggs, onde você se meteu? Ao chegarmos na sala de jantar e sala de estar, que são juntas, congelo. Estão todos ali. Estou me sentindo como uma criança em uma loja de doces de graça. Reconheço todos, menos duas pessoas. Um homem e uma mulher, desconfio. O homem está encostado na parede, falando com Chandler. A figura é conhecida, se eu não estiver enlouquecendo completamente.  O que é possível, porque estou literalmente cercada pelos meus ídolos. Ah, cara, será? O homem que está falando com o Chandler, é realmente Jeffrey Dean Morgan? Um dos meus atores favoritos está no elenco da minha serie favorita, mesmo? Ai mano, acho que vou desmaiar.

P.O.V. Narrador 

Lauren caminha pelo lugar, segurando o braço de Alice, e apresenta cada um para a loira. A menina é muito educada com todos, mesmo sendo tímida. Norman fala com ela, e é um dos únicos com os quais ela se sente confortável ao falar. Claro, ele já deu carona para ela inúmeras vezes, sem contar com fato de ele e o seu filho serem amigos muito próximos. Chega a hora de ser apresentada para o homem que ela não sabe quem é, aquele que está falando com Chandler. A loira congela no momento em que ele se vira para ela. Jeffrey Dean Morgan está lá, sorrindo, bem diante dos seus olhos.

-Oi! Você deve ser a famosa Alice! É um prazer finalmente conhece-la! – O homem estende a mão para ela. A mesma aperta a mão dele. A garota tem a impressão de que vai desmaiar no momento em que toca a mão do homem.

-O prazer é todo meu... – Ela fala, sua voz sai um pouco mais fina que o normal, e isso a incomoda. Ela pragueja mentalmente, mas Jeffrey não parece se importar.

-Ela é sua fã... – Chandler aplica, baixinho, e só os dois escutam. Jeff assente.

-Bem, vamos, Alice! Ainda tem algumas pessoas pra te apresentar. – Lauren não dá nem chance para a menina se despedir. A morena parece animada com a presença da outra, isso faz com que Alice se sinta especial. Ao ver que as garotas não estão mais por perto, Jeffrey se vira para Chandler.

-Sua namorada? – Sua voz soa normal, como se estivesse perguntando sobre a raiz quadrada de cem, ou se estava chovendo. Não que fosse algo completamente perturbador perguntar isso, não é, mas, na cabeça do garoto a resposta é mais que óbvia. Jeffrey fez a pergunta na maior inocência. Se ele soubesse do babaca que ela namora. Chandler pensa.

-O que? Hum... – O rosto do menino fica corado. – Como assim?

-Qual é, garoto...  Na sua idade eu sabia muito bem o que eram namoradas... – Jeffrey fala. Chandler ri. Até parece que ele não sabe o que são namoradas.

-Não... Eu sei o que são namoradas.. Mas, hum... Ela.... Eu.... Nós não.... – Jeffrey o encara, muito confuso. – Ela está apaixonada por outra pessoa...

-Puxa, Chandler.... Desculpa, eu.... Eu não sabia... Eu sinto muito.

-Sente muito?? – Chandler fica confuso com o comentário.

-Ué, agora vai me dizer que não está interessado nela! – O garoto da de ombros. – Chandler.... Olha, eu vi o jeito que você olha pra ela, o jeito que fala com ela, e o jeito que fala dela. – Mesmo ele nunca tendo falado dela, ou tê-la mencionado como “minha namorada”, Jeffrey sabe. Chandler está de fato interessado nela. E se não está, vai ficar. Chandler desvia o olhar, um pouco constrangido. No fundo, ele sabe que o homem está certo, nem que seja um pouquinho. Nem que as suas chances com ela sejam de uma em um milhão, um por cento (talvez mais) do que Jeff falou, é verdade.

Enquanto isso, Lauren chega perto da mulher que Alice não reconheceu, e a chama de “Tom”. A loira fica confusa, e quando a mulher vira, ela percebe: Ela é ele. A menina dá uma risada mentalmente, e supõe que Tom interpretará Jesus. Pelo cabelo e pela barba. Ele sorri para a menina e age muito educadamente.

P.O.V. Alice

Bom, ela é ele. O homem que estava falando com Chandler (não que eles não estejam conversando agora) é simplesmente Jeffrey Dean Morgan. Como diabos isso é possível? Lauren ainda está me carregando para lá e para cá, isso me faz rir. Chegamos perto da Katelyn Nacon. Ai. Meu. Deus.

-Kate! Essa é a Alice! Lice, essa é a Kate.

-Oi! Que bom, você chegou! Estava tão ansiosa pra te conhecer! – Ela me abraça. O abraço que retribuo. Lauren some do meu campo de visão, e então me encontro sozinha, com Katelyn ao meu lado. Ok, eu não estou sozinha. Corrigindo: Eu e Katelyn nos encontramos sozinhas em um canto da sala.

-Chandler fala muito de você. – Ela coloca. Isso me pega um pouco de surpresa.

-Fala de mim pra quem?

-Humm, pra todo o mundo...? Inclusive, você foi assunto por quase um mês e meio no set. Sabe, depois passou pro Tom e pro Jeffrey, sabe como é, né... Personagens novos e tal..

-Uh, Jeffrey. – Falo, brincando. Ela dá uma risada bem longa.

-Ele contou que nós ajudamos a montar o seu quarto?

-Sim.. Eu.. Fiquei sabendo. O Andy me contou. – Dou uma risada. Ela me puxa para uma mesinha e sentamos.

-E então... Vocês dois....?

-Hum? Não! Não, não... Somos só amigos... Sabe, eu tenho namorado.

-Sim, ele falou.. Mas ele falou que ele é um babaca também.

-Ah, ele disse? – Kate assente. – Bom, isso é porque o Chan não gosta muito do Charlie...

-Olha, vou ser sincera, pelo que ele fala, eu entendo. Sem ofensas.

Paro pra pensar.

-Não... As vezes ele tem razão, mas agora o Charlie tá melhor.

-Espero....

-É.. Eu também...


Notas Finais


OIIIEEEE O QUE ACHARAM?? ESPERO QUE TENHAM GOSTADO!
Até quinta que vem amorzões!❤
Roupa da Alice: http://www.polyvore.com/sem_t%C3%ADtulo_349/set?id=215549046
Roupa da Alice (Sorveteria): http://www.polyvore.com/sem_t%C3%ADtulo_377/set?id=216972886
Roupa da Alice (Casa do Steven): http://www.polyvore.com/sem_t%C3%ADtulo_170/set?id=210168078


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