História Stone Angel - Provocar.

(POV) Well

- Para de andar de um lado para o outro, tá me deixando tonto. – Reclamei mas o mesmo não me ouviu, continuando a andar freneticamente.

- Mas o que será que ele vai fazer? E ele não disse que era exatamente para mim, vai que é para alguma dessas meninas que entraram agora? – Rick continuou falando desesperadamente. – Se for eu juro que..

- Para! Eu realmente estou precisando de um conselho e você não está ajudando. – O interrompi sem paciência. Ele - até que enfim - parou de andar e me encarou.

- Me desculpa Well, eu só estou um pouco nervoso. – Se sentou na cama, cabisbaixo. – Eu tenho medo, eu realmente gosto dele.

- Então vamos fazer assim, faltam apenas dois dias para o baile, que será no sábado, certo? – Perguntei o vendo assentir logo depois. – Na sexta eu, Daniel e Thomás vamos ajudar vocês a ficarem a sós, ok?

- Sério? Fariam isso? – Perguntou animado, se levantando.

- Claro, somos amigos. – Afirmei o fitando sorridente.

- Mas então, você disse que queria minha ajuda. – Falou e logo me lembrei, precisava mesmo de ajuda.

- Sim, preciso ter uma ideia de como fazer um convite formal ao Dan, só não sei como. – Falei nervoso, ele riu nasalmente e me puxou para me sentar na cama junto a ele.

- Não posso te ajudar com isso, só você o conhece tão bem. – Falou me fitando serenamente. – Faça um convite criativo e que você saiba que ele irá gostar.

- Sim, tem razão. Obrigada. – Falei sorrindo fraco. – Agora vai logo, daqui a pouco tem o toque de recolher e a inspetora vai brigar comigo se te ver por aqui, fora que o Dan está dormindo e não quero acorda-lo.

- Certo, vou indo, tchau Well. – Se levantou e saiu.

Logo após, me levantei e fui até Daniel, ele estava dormindo feito um anjinho. Depositei um beijo em sua testa e o vi sorrir fraco, sorri também e logo me dirigi até a minha querida cama. Como estava cansado, consegui dormir em questão de segundos.

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(POV) Thomás

Acordei com uma dor horrível nas costas, eu havia dormido no chão enquanto estava assistindo série. Olhei para a cama de Andrew e não o vi alí, estranhei e me levantei, hoje não teríamos aulas, pois as meninas iriam comprar os vestidos e os meninos iriam provar ternos. Fui até o banheiro e fiz minhas higienes. Tomei um banho e caminhei até o quarto.

- Drew! – Falei quando entrei e o vi, me surpreendi, ele estava usando uma camisa social branca e um terno bege. Estava um gato. – Wow.

- Gostou? – Perguntou e deu um giro para poder se exibir por completo.

- Você está perfeito. – Falei sorrindo.

- Sim, meu par disse que também gostou. – Falou enquanto ajeitava seu cabelo em um pequeno espelho estreito que tinha. Oi? Que par? Como assim?

- Você tá brincando, né? – Perguntei ainda sem entender nada.

- Não, uma menina me convidou e eu aceitei. – Falou como se fosse a coisa mais natural do mundo. Mas como assim uma garota?

- E você aceitou sem nem pensar em mim? – Perguntei indignado. Era aparente a minha decepção com aquela notícia.

- Você demorou a me convidar, ela foi simpática e eu não vi porque não aceitar. – Falou sorrindo de leve.

- Eu vou lanhar essa sua cara. – Falei com raiva. Sim, eu já me encontrava aos nervos.

- Que agressivo, só porque não vou com você ao baile? – Perguntou rindo sarcasticamente. Aish.

- Ok, se você quer assim. – Falei e logo fui em direção à porta.

- Espera, não estou conseguindo dar um nó na gravata. Me ajuda? – Pediu ainda sorrindo vitorioso por ter conseguido me tirar do sério.

- Pede para o seu par. – Falei e saí, porém pude ouvir sua gargalhada do outro lado da porta. Irritante.

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(POV) Ricardo

Ficava pensando em como iria convidar Nick para o baile, Well me ajudaria a ficar a sós com ele, mas não me ajudaria na hora de convida-lo. Será que seria difícil?

Me perguntava também que surpresa era aquela que ele falou ontem.. e para quem será que era?

Fui despertado dos meus pensamentos quando vi uma pequena cartinha passar por debaixo da porta do quarto. Fui até ela e a peguei.

Quando abri estava escrito "Vá ao terceiro andar." estranhei, porém adoraria saber onde isso iria dar, então fiz o que a carta mandava. Quando cheguei lá tinha uma outra carta no chão, junto com um monte de pétalas de rosa.

"Siga as pétalas" estava escrito no segundo bilhete.

Assim fiz, as pétalas pararam em uma sala e logo depois vi no chão mais uma carta e uma venda.

"Ponha a venda e espere aí" era o que estava escrito na terceira carta. Eu assim fiz, talvez por curiosidade.

Depois de alguns minutos que mais pareciam anos, senti alguém segurar em meu braço. Estremeci com o toque da pessoa, ela então não disse nada, assim como eu. Me guiou até uma escada, que deduzi ser o terraço.

"Não era mais fácil ter me mandado para o terraço direto?" pensei.

Após termos subido, ele me soltou e foi retirar a venda dos meus olhos, porém antes depositou um estalo em meus lábios. Sorri ao sentir o gosto familiar. Então quando ele retirou a venda, pude ver.. era tudo tão lindo.

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(POV) Nícolas

Me sentia extremamente nervoso e receoso em retirar a venda dos olhos de Rick, porém, eu retirei. O deixando fitar o enorme cartaz que eu mesmo havia feito.

"Eu estou apaixonado por você Rick, você gostaria de ir ao baile comigo?" era o que estava escrito em grandes letras negrito.

Não conseguia parar de fitar Rick, ele parecia sem reação, e confesso que isso quase me deu um ataque de nervosismo.

- Sim. – Falou surpreso, ainda fitando o grande cartaz. – Sim, sim, sim, lógico, óbvio que aceito. – Falou com um sorriso enorme e se jogou nos meus braços. O abracei e quando o mesmo foi se separar de mim, o puxei para um beijo. Eu não ligava para o que iriam dizer, eu apenas queria estar com ele, beija-lo e sentir que ele seria meu.

- Estou tão feliz que aceitou. – Falei sorrindo e o vendo surpreso por eu te-lo beijado.

- Óbvio que aceitei. – Falou sorrindo e colou nossas testas.

- Então você gosta de mim, senhor Rick? – Perguntei sarcástico, sorrindo maliciosamente.

- Você que gosta de mim, impossível não se apaixonar por mim. – Falou brincando e sorrindo. 

Que sorriso lindo.

- Seu sorriso é lindo. – Falei ainda com as mãos em sua cintura. Ele sorriu meio envergonhado.

- Eu nunca pensei que você poderia ser tão clichê, pétalas de rosas e cartaz gigante? – Falou rindo e fitando o cartaz.

- Eu vi isso em um filme. – Falei dando de ombros e logo rindo. Ele me olhou e riu também.

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(POV) Daniel

Estava deitado desenhando, não tinha nada para fazer, já tinha escolhido meu terno assim como todos. Well não estava no quarto comigo, mas ele logo apareceu e ficou de pé na frente da minha cama, apenas me fitando.

- O que foi? – Perguntei impaciente, detestava que ficassem me olhando sem dizer nada. Apenas me observando.

- Nada. – Falou e se sentou na ponta da minha cama. Me sentei também afim de encara-lo.

- O que tem aí? – Perguntei quando percebi que estava com as duas mãos para trás segurando algo.

- Fecha os olhos. – Falou e assim fiz sem hesitar. Confiava em Well.

- E agora? – Perguntei rindo um pouco de nervosismo.

- Agora estende as mãos para frente. – Falou e fiz o que havia pedido novamente. Senti ele por algo em minhas mãos e fiquei tentado a abrir os olhos, porém estava esperando uma permissão sua.

- Posso abrir? – Perguntei ansioso.

- Pode. – Falou e então eu abri. Me deparei com um Well sorridente e uma caixinha pequena em minhas mãos. Logo pensei que eram anéis de compromisso.

- Anéis de compr.. – Comecei a falar, mas não terminei porque vi que era - na verdade - um pingente, uma miniatura de uma begônia. Sim, era lindo e sentimental, porém não era o que eu esperava. Não que eu não tivesse gostado, eu simplesmente amei.

- Gostou? – Perguntou me fitando sorridente. O olhei meio sem jeito.

- Claro, adorei. – Falei e sorri de leve. Não consegui esconder que estava esperando outra coisa.

- Abra o pingente. – Falou balançando a pequena caixinha na minha frente. Assim o fiz e quando abri tinha uma pequena frase escrita em letras pequenas.

"Você é, e sempre será a minha begônia." estava escrito dentro daquele pequeno pingente. Sorri, era inevitável. Achava icrível o fato de que de qualquer modo Well conseguia me surpreender cada dia mais.

- Well, isso é lindo. – Falei sem conter um - grande - sorriso. – Eu.. amo você.

- Eu amo você, mais ainda. – Falou sorrindo enquanto dava um selar na minha testa. – Daniel, você quer ir no baile comigo?

Me surpreendi, minhas esperanças de que seria convidado formalmente já havia se esgotado. Não consegui conter um enorme sorriso em resposta.

- Lógico. – Afirmei sorrindo e me joguei nos seus braços, logo selando nossos lábios em um beijo repleto de sentimentos. Era tão gratificante estar ao seu lado. Eu o amava como nunca amei ninguém.

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(POV) Thomás

Ainda não conseguia acreditar que Andrew iria acompanhado de outra pessoa, uma menina ainda por cima. Juro que quando ele disse que já tinha um par me deu vontade de voar na cara dele e.. Arg, óbvio que não poderia fazer isso, nem mesmo tínhamos algum compromisso. Ele era livre para fazer o que quisesse, então cheguei a conclusão de que eu também era.

- Ei, Andy! – Chamei-a quando a vi sentada em um banco do jardim, parecia estar lendo algum livro extremamente interessante pois nem mesmo me ouviu. – Andy. – Me sentei ao seu lado e ela enfim me notou.

- Olá, Thom. – Falou sorridente.

- Oi.. – Falei sorrindo de volta meio sem graça. – Queria lhe perguntar se não gostaria de ir ao baile comigo.

- É o quê? – Perguntou descrendo em minhas palavras. Eu até a compreendia. Eu de fato nunca convidaria uma menina para o baile.

- Por favoooooor. – Implorei com minhas mãos em forma de súplica.

- Como assim? Porquê? – Perguntou ainda sem entender.

- Quero fazer ciúmes em alguém. – Admiti, afinal Andy era uma pessoa que eu confiava, poderia contar qualquer coisa para ela e eu sabia disso.

- No Andrew? Mas porquê? – Perguntou rindo de leve.

- Porque ele também vai com uma garota. – Falei e cruzei os braços com um bico no rosto. Sim, eu estava parecendo uma criança emburrada, mas não ligava.

- Então está querendo se vingar. – Falou revirando os olhos. – Porque não o mostra o que está perdendo sem usar ninguém?

- Como? – Perguntei a fitando meio curioso com sua ideia.

- Seja sexy, provoque-o e o convide para dançar na festa, mesmo que não seja o seu par, aposto que ele aceitaria. – Falou sorrindo de leve, me fazendo sorrir ao imaginar como seria o provocar durante a festa.

- Você tem os melhores conselhos do mundo, muito obrigada. – Falei e me levantei dando um beijo em sua testa e logo correndo para o lado de dentro do orfanato.

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(POV) Ricardo

Já eram 5 horas da tarde, as meninas que antes estavam fora comprando vestidos, voltaram cheias de sacolas e sorrisos estampados no rosto. Eu e Nick estávamos juntos desde a sua surpresa, eu não me permitiria me desgrudar dele nem tão cedo. Era tão bom poder desfrutar de sua companhia sabendo que enfim não éramos mais apenas amigos.

- Então seus amigos bichinhas conseguiram fazer você mudar de time, Nícolas?! – Um menino perguntou enquanto se aproximava de onde estávamos com seu grupinho de babacas.

- Ah cara, na moral, vai se fuder. – Nick revidou sem olhar na direção do garoto, que não pareceu gostar muito.

- Como é que é? Vai falar assim com seus amigos, só porque agora é um viadinho? – Provocou logo rindo, sendo acompanhado pelos seus amigos imbecis. Nick não curtiu muito esse comentário pois apenas se levantou do banco em que nós estávamos e ficou cara a cara com o menino.

- Se eu gosto de meninos ou não, isso só diz respeito a mim, não a você, muito menos aos seus amiguinhos escrotos. – Falou com seus olhos semi-cerrados. O seu punho também estava contraído, ele provavelmente estava um tanto nervoso, então me levantei e pus uma mão em seu ombro, queria que lembrasse que estava alí com ele se precisasse.

- Tem razão, isso não me interessa. – Falou rindo sarcasticamente. – Pode ir com seu amiguinho viado. – Falou e não pude segurar Nick, ele havia depositado um - maravilhoso e belo - soco na cara daquele infeliz.

- Posso ser gay, mas ainda assim sou mais homem do que você. – Nick falou e me puxou, deixando um bando de idiotas boquiabertos para trás. Amei isso, eu só conseguia gargalhar daquela situação.

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(POV) Well

Eram quase 6 horas da noite, o grande baile seria amanhã e todos no orfanato se encontravam ansiosos, alguns até mesmo com os nervos a flor da pele. Eu estava extremamente nervoso, pretendia fazer com que a noite do baile se tornasse inesquecível para Daniel, mas será que eu conseguiria? Ele completaria seus 17 anos, eu e todos os nossos amigos - e até mesmo alguns estranhos - estariam lá com ele. Seria tudo tão perfeito na minha mente, minha ansiedade era tanta ao ponto de eu não conseguir ficar parado em um só lugar, eu estava andando de um lado para o outro dentro daquele pequeno quarto que se tornara tão precioso pelo simples fato de dividi-lo com o causador da minha felicidade. Daniel estava alí sem entender muito bem o porque de eu estar tão inquieto. Eu é que não entendia como ele não parecia estar nem um pouquinho nervoso.

- Você não tá nervoso? O baile já é amanhã e o dia de hoje já está quase acabando e.. – Falei mas fui interrompido pelo mesmo.

- Eu tô muito nervoso. – Falou me fitando. – Porém não estou depositando meu nervosismo no piso, andando de lá para cá igual você. – Falou e gargalhou.

- Eu não consigo ficar parado. – Falei e me sentei ao seu lado na cama. Ele olhou para mim e arregalou os olhos.

- Não se mexa. – Falou e se levantou indo em direção ao seu pequeno armário, logo trazendo seu caderno de desenhos. – Fique como está, vou desenha-lo.

- Ah, não acredito que está me pedindo para ficar paralisado em uma pose só sendo que não consigo ficar parado nem um minuto. – Resmunguei e o vi revirar os olhos.

- Por favorzinho Well. – Pediu fazendo um biquinho fofo. Aish, porque esse ser humano é tão adorável?

- Tá, mas vai rápido, as 7 horas terá o jantar e eu estou morrendo de fome. – Falei e o vi rir do meu comentário.

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(POV) Thomás

Eu não sei o que fazer, eu provavelmente sou o único sem par, que droga. Eu estava andando pelos corredores em direção ao meu quarto e avistei Andrew e uma menina conversando bem em frente a porta do quarto, como eles não haviam me visto, decidi espiar. Sim, eu decidi espiar porque sou curioso e isso não é um crime.

- Aposto que você ficou muito lindo com aquele seu terno. – Falou a menina com a voz - de puta - afinada. Ele sorriu meio sem jeito e fitou o chão.

- Obrigado, você também deve ter ficado lindo com.. – Foi interrompido pela garota.

- "Lindo"? – Perguntou o fitando, eu tive vontade de rir mas me segurei. Provavelmente ela não sabia que ele não curtia meninas, eu adorei saber daquilo, ele provavelmente iria querer esconder isso da menina. E eu faria tudo ser o mais difícil possível.

- Desculpe, nem me liguei de que tinha dito no masculino. – Falou sorrindo e tentando esconder seu nervosismo, que para mim era aparente, pois o conhecia bem.

Me aproximei e eles me fitaram, antes de adentrar ao quarto, esbarrei nele sem querer - querendo - e falei meio rouco em seu ouvido:

- Desculpa, meu amor. – Falei para que apenas ele ouvisse. O vi arrepiar no pescoço e apenas dei um pequeno sorrisinho vitorioso e entrei ao quarto.

Ri de leve quando fechei a porta e me encontrei sozinho no quarto, vi que eu teria uma nova meta que era: Provocar Andrew.

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(POV) Nícolas

Me senti revigorado em sentir meu punho atacar o rosto ridículo daquele preconceituoso de merda. Agora sei como Well se sentiu daquela outra vez; muito, muito bem.

Eu estava no quarto de Rick, porém ele se encontrava assistindo uma série na pequena tela de seu celular tranquilamente, já eu.. estava mais entediado do que sei lá o que. Seu colega de quarto também estava lá, mas o garoto era meio quieto - até demais - e apenas ficava em sua cama lendo um livro que ao julgar pela capa parecia ser de mistério.

- Vamos fazer alguma coisa? – Perguntei fitando Rick, que estava deitado com fones de ouvido - por este mesmo motivo ele não me ouviu. – RICARDO! – Gritei o assustando. Achei engraçado porque o seu colega de quarto se assustou também e deu um pulo.

- O QUÊ? – Perguntou na mesma altura que eu, seu colega de quarto já se encontrava com a maior cara de "eu quero ler caralho, posso?" olhando para nós dois.

- Vamos fazer alguma coisa? – Perguntei o fitando e sorrindo.

- Você atrapalhou minha querida série para isso? Logo na parte do gostoso do Damon Salvatore? – Falou revirando os olhos.

- Gostoso quem? – Perguntei já sério.

- Gostoso do Nícolas, o meu amorzinho do meu coração. – Falou enquanto ria da minha cara, logo depois me abraçando.

- Que série é essa que você tanto vê e até me troca por ela? – Perguntei o fazendo revirar os olhos, novamente.

- The Vampire Diaries. – Falou sorrindo de canto a canto.

- Esse Damon é mais bonito que eu? – Perguntei o fitando.

- Então né, você disse que quer fazer alguma coisa, vamos jantar então. – Falou tentando mudar rapidamente o assunto e se levantando da cama.

- Ei, então quer dizer que sim? Ele é mais bonito que eu? – Perguntei me levantando também.

- Não estou te ouvindo, a ligação está falhando. – Falou e correu para fora do quarto.

  - Volta aqui Rick, nem estamos em ligação seu bobão. – Falei correndo atrás do mesmo.