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História Stone Cold - I failed you


Escrita por: Sabrina_Modricc

Notas do Autor


Mais um capítulo para vocês pessoas, como sempre espero que vocês gostem ... 🙄

Capítulo 31 - I failed you


Fanfic / Fanfiction Stone Cold - I failed you


                 Pov's Zoe

Assim que recebi a notícia de Théo em relação ao que havia acontecido com Lorrane, eu entrei em desespero, não soube oque falar de primeira, apenas disse ao mesmo que iria o mais rápido possível ao hospital.

Logo falei para meus pais que precisaria sair nesse exato momento, por conta que minha amiga acabará de sofrer um acidente. Os dois ficaram chocados com isso, e logo concordar me dando permissão para ir ao hospital.

Isso é tão surreal, nunca pensei que algo do tipo fosse um dia acontecer com minha amiga, esse tipo de notícia é realmente imprevisível.

Depois de chegar no hospital nas carreiras, me informaram que Lorrane estava no terceiro andar, peguei o elevador e assim que cheguei no andar indicado pela recepcionista vi todos sentados com suas cabeças baixa enquanto lágrimas pingavam por seus rostos.

— Ela está bem? Como aconteceu? Por favor diz alguma coisa.

Eu estava completamente desesperada com isso que havia acontecido, é tudo tão inusitado, assim que sai da escola Lorrane estava tão bem, não consigo imaginar ela em uma situação como essa. —Voçê também foi atropelado Théo? Pergunto sem perceber no que eu tinha acabado de perguntar.

—Não, isso aqui foi obra do meu irmão.

               Pov's Ella

—Boa noite mamãe.

—Boa noite minha princesa.

—Mamãe porque a Lolo ainda não chegou?

—Ela está atrasada, só isso. Digo em frente à porta do quarto de Eloísa. —Agora tenta dormir. Em seguida saiu do mesmo apagando a luz de seu abajur.

Ainda quando estou descendo as escadas, ouço o meu celular vibrar dentro do bolso da minha calça, ponho minha mão dentro dela puxando para fora o meu celular.

Desbloqueio sua tela, e posso ver que o número de quem estavam me ligando era de Lorrane, reviro os olhos sem imaginar oque ela queria comigo, e por fim atendo a sua ligação.

—Oque voçê quer? Por que ainda não está em casa? Pergunto antes que ela dissesse algo.

—Sr. Ella, aqui é o Théo. Ele diz parencendo afobado. —Voçê precisa vir para o hospital agora.

—Oque? Porque? Oque aconteceu?

—A Lorrane.

—Oque que tem ela? Pergunto tranquila sentando no sofá.

—Ela... foi atropelada.

Automaticamente me levanto do sofá, sem reação alguma fico tentando processar a informação o mais rápido possível enquanto ainda estou com Théo do outro lado da linha. —Sr. Ella? A senhora ainda está aí?

—Em que hospital voçês estão?

—Estamos no presbyterian, venha rápido Sr. Ella, por favor.

—Estou indo.

Nunca pensei que um dia algo desse tipo pudesse acontecer, eu ainda não estava acreditando nisso, em uma hora dessas eu e Lorrane estávamos discutindo uma com a outra, e agora ela está em um hospital por que foi atropelada.

   E agora! Oque que eu faço.

Subi até o segundo andar me dirigindo ao quarto de Eloísa, quando adentro o mesmo, percebo que minha filha já estava dormindo, me aproximo de sua cama lhe balançando devagarosamente para que ela não acordasse assustada.

—Filha, nós vamos precisar sair.

—Aonde vamos mamãe? Ela perguntou enquanto boceja.

—É...vamos! Bom... ver a sua irmã.

—Ela está aonde?

—Vem vamos. Digo impedindo que Eló me exigisse a resposta para essa pergunta.

Antes de descemos para o primeiro andar, pego uma bolsa onde coloco algumas roupas para Eló, e assim que estamos no andar de baixo pego apenas a chave do carro, e sigo com Eloísa para dentro dele.

—Vem deixa eu fechar. Falo com Eló já sentada em sua cadeirinha.

—Mamãe onde a Lolo está.

—Pronto, agora vamos. Mudo novamente de assunto.

                Pov's Lorrane

Eu estava com tanta raiva de Théo que não queria lhe ver muito menos ouvir sua voz, então sem perceber oque estava fazendo, corri em direção a algum lugar.

A minha cabeça estava baixa, minhas mãos estavam tapando meus olhos para que aparacem um pouco das lágrimas que escorriam rapidamente por meus olhos.

—Lorrane NÃO.

Escuto Théo gritar por mim, quando olho para ele que ainda está parado de frente a porta de entrada para escola com o sangue que não para de escorrer por seu rosto.

Em seguida sou capaz de ver uma luz forte que encandeia, e cada vez vem ficando mais próxima de mim, junto a uma zoada que parece ser de uma buzina.

Quando olho para minha frente, a única reação que tenho é de por minhas mãos em minha frente achando que aquele ato fosse servir de algo.

   (...)

Não sei muito bem oque aconteceu depois desse automóvel ter atingindo o meu corpo, a única coisa que me lembro, foi quando rapidamente eu abri meus olhos e Théo estava ao meu lado pedindo para que eu ficasse com ele, enquanto outras várias pessoas com roupas que pareciam ser da ambulância me colocavam cuidadosamente em uma maca.

—Eu Te Amo Lorrane por favor não me deixa.

Ele segura minha mão direita com cuidado, e antes que meus olhos se fechassem outra vez, lembro de ter apertado a mão de Théo por alguns rápidos instantes, e logo depois com meus olhos já pesado, e dores fortes por todo o meu corpo, eu simplesmente, apaguei.

                Pov's Théo

Só em pensar que tudo isso aconteceu por minha causa me parte o coração, porque que Thomás tinha que ter falado aquilo? Porque que eu não lhe contei a verdade antes?

Eu amo essa garota, eu não posso perde-la, eu não quero perde-la, eu não vou perde-la.

Estávamos todos sentados esperando alguma notícia, mas ainda os médicos não tinham nos trazido nenhuma.

A minha cabeça estava baixa, só conseguia sentir raiva de mim enquanto permitia que algumas lágrimas quentes caíssem e molhassem minhas bochechas.

Muitas lembranças passavam por minha cabeça, principalmente a do dia em que a gente se conheceu, nunca pensei que depois daquele dia, a gente iria passar a gostar tanto um do outro.

Se eu soubesse de tudo, de exatamente tudo que poderia acontecer, eu havia feito diferente, muito diferente! Mas infelizmente a gente não pode voltar no tempo.

   Poise, não podemos.

—Eu me odeio. Sussurro baixo apenas para que eu pudesse ouvir.

—Théo oque disse? Zoe me pergunta enxugando as lágrimas de seus olhos com a manga de seu casaco. —Eu. Me. Odeio.

—Para de falar isso seu idiota.

—Eu me odeio. Grito, em seguida me levanto da cadeira branca onde  estava sentado. —Eu me odeio. E passo a repetir essa frase me convencendo do que dizia.

—Théo se acalma.

Zoe se levanta olhando preucupada para mim que ando de um lado para outro, respirando ofegante por conta da raiva que eu estava sentindo. —Me acalmar? Porque que voçê acha que a Lorrane foi atropelada? É por minha causa que ela está desacordada, é por minha causa que ela está entre a vida e a morte Zoe.

—Théo se culpar não vai adiantar de nada, por favor se acalma! Vai ficar tudo bem ok?

—Eu não quero perder ela.

—Nem eu.

Logo depois, Zoe e eu nos envolvemos em um abraço onde ficamos tentando reconfortar um ao outro. —Ela é forte. Ela diz enquanto massagea meus cabelos.

                 Pov's Ella

Assim que chegamos no hospital, retirei Eloísa da sua cadeirinha, e corri para dentro do hospital, adentrei o mesmo e tive a informação de que Lorrane estava no terceiro andar, peguei o elevador, e quando chegamos no mesmo pude ver Théo e outros adolescentes que provavelmente eram amigos de Lorrane. —Onde ela está?

—Na sala de cirurgia. Um garoto loiro me responde, enquanto Théo corta o abraço com Zoe amiga de Lorrane.

—Sr. Ella! Fico feliz em lhe ver.

—Oi querida. Respondo nos envolvendo em um abraço. —Pena que seja em uma situação como essa.

—Zoe! Eló grita por ela levantando seus pequenos bracinhos para que Zoe lhe pagasse no colo.

—Oi bebê. A mesma lhe segura à abraçando depois.

—Théo. Digo me dirigindo até ele segurando minhas lágrimas para que não caíssem. —Ja deram notícias dela?

—Não Sr. Ainda não. Ele me responde olhando para baixo limpando suas lágrimas, mas posso ver que caem outras em seguida.

—Como aconteceu?

Ele levanta sua cabeça devagar passando a me olhar, posso ver que seus olhos estavam inchados e havia alguns curativos por seu rosto. —Isso não importa agora.

—Não, não importa. Puxo o garoto iniciando um abraço quente e apertado.

Théo se entrega desabando em seu choro permitindo que saíssem soluços, e em poucos instantes o barulho feito por conta de seu choro já eram possível ser ouvidos.

              Pov's Thomás

Eu não queria que isso tivesse acontecido com Lorrane, o Théo está se culpando dizendo que é tudo culpa sua, mas se tem um culpado em toda essa história ele sou eu.

Estava sentando apenas observando as pessoas se abraçando e a pequena irmã de Lorrane sem entender nada mais mesmo assim abraçava Zoe como uma mocinha.

Eu estava me contendo para que não pudesse desmoronar ali mesmo, estava fazendo de tudo para que parasse de pensar no pior que poderia acontecer com Lorrane.

Meus olhos já estavam encharcados, era só dá uma piscada e todas elas escorreriam sem parar por minhas bochechas uma atrás da outra.

   Lorrane por favor, fica bem!

               Pov's Alisson

Assim que Thomás e Théo me ligaram avisando que Lorrane tinha sido atropelada, corri indo em direção ao hospital onde ela estava.

Quando cheguei no mesmo, pude ver todos ali tristes, e chorando. Thomás me recebeu com um grande abraço onde no meio dele Thomás desabou aos choros, parecia até que o mesmo estava lhe segurando a um bom tempo.

—Thomás cadê a minha irmã?

Pergunto com lágrimas escorrendo por meu rosto, enquanto pingam no ombro de Thomás. —É tudo culpa minha Ali, toda minha.

—Fica calmo, vai ficar tudo bem.

Digo também para que eu pudesse me convencer do que havia acabado de dizer.

   (...) No dia seguinte...

Todos haviam dormido essa noite no hospital, eu estava ao lado de Thomás que havia dormido em meu colo, minha tia chegou depois e estava tentando consolar Ella que estava chorando junto com seu esposo. O meu irmão estava brincando com Eló sem entender oque estava acontecendo. E Thomás estava em uma cadeira no canto isolado de todo mundo.

Dei algumas batidas na cabeça de Thomás oque fez ele se acordar na mesma hora. —Oque foi?

Ele pergunta com seus olhos entre abertos por conta do sol que está iluminando seu rosto. —Vai conversar com seu irmão!

—Oque?

Aponto para onde Théo se encontrava sozinho, Thomás logo olha para onde meu dedo estava indicando. —Tudo bem.

              Pov's Thomás

—Tudo bem? Digo puxando conversa assim que me aproximo de Théo.

—Que pergunta idiota. Responde sem olhar em meus olhos.

—Sinto muito pelo que aconteceu.

—Eu também.

—Estamos junto nessa aconteça oque acontecer pode ser?

Digo em pé de frente para Théo que continua sentado olhando para cima  busca de me ver. Abro os meus braços esperando que Théo fizesse o mesmo para nos abraçamos. —Claro que pode. Em seguida lhe puxo pela nuca o fazendo encostar seu queixo em meu ombro, enquanto batemos as mãos levemente nas costas um do outro.

                Pov's Ella

Estou me sentindo tão culpada por tudo isso está acontecendo com  Lorrane, sei que eu odeio ela, ou pelo menos acho que odeio, mas ela é só uma criança, é minha sobrinha.

Fiquei impressionada por a irmã do pai de Lorrane no qual eu lhe obriguei a entregar sua filha a ela não ter ressentimentos por mim ter obrigado o mesmo a ter feito isso, bom pelo menos ela me disse que não tinha.

—Cloe, voçê tem o número dela?

Pergunto sem olhar para ela, apenas fito um ponto aleatório em minha frente. —Oi?

—Da mãe das meninas, voçê tem o número dela?

—Sim, tenho, mantemos contato ainda mas...

—Liga para ela. Ordeno.

—Oque?

—Cloe, liga para ela. Digo olhando seria para a mesma. —Essa pode ser a última vez que podemos ver a Lorrane, voçê sabe não sabe?

—Ella não diga isso a...

—Por favor Cloe, liga para minha irmã.

Cloe fica rápidos segundos olhando para mim, mas em seguida a mesma retira seu celular da bolsa, procurando o contato de Eliza para que ela pudesse ligar. —Obrigada.

Sussurro enquanto lhe vejo levar seu celular de encontro com o ouvido.

—Mamãe cadê a Lolo? Voçê disse que a gente ia ver ela.

A pequena pergunta em frente à mim com um garotinho ao seu lado que parecia ser da mesma idade que ela. —A gente vai já já ver ela tudo bem?

—Porque a gente está no hospital?

O pequeno pergunta. —Que tal voçês irem comprar algo para comer?

—Eba! Os dois dizem juntos. —Cadê o dinheiro mamãe?

—Tá aqui, e não corram. O pai do garotinho diz oferendo dinheiro para eles.

—Obrigada. Olho para o marido de Cloe ao meu lado que como de costume está com seu terno formal .—Patrão. Sorrio irônica.

                 Pov's Théo

—Voçê acha que deveríamos ligar para o Henry? Pergunto mudando o assunto da nossa conversa.

—Ele é amigo dela, acho que merece ficar sabendo.

—Srt. Ella Cullins Henderson?

—Sou eu. Ela levanta assustada da cadeira indo em direção ao doutor que chamou o seu nome.

—Voçê é mãe de Lorrane Cullins Henderson certo?

—Sim, certíssimo.

Todos que estavam sentados a minutos atrás, agora se encontram em pé, preocupados e anciosos com oque o doutor tem a nos dizer.

—Doutor ela vai ficar bem? Pergunto me aproximando do mesmo.

—Bom, ela sofreu um traumatismo craniano que por sorte foi leve. Ele fala despreocupado. —A paciente ainda se encontra na sala cirúrgica, e se tudo dê certo logo vão poder vê-la mas...

—Como assim se tudo dê certo?

Ella interrompe o doutor.

—Voçês precisam saber que esse tipo de lesão no cérebro, pode deixar a paciente em coma, ou até mesmo lhe levar a morte...

—Oque? Levar a morte? Não pode ser, doutor o senhor faz ideia do que está falando?

—Théo fica calmo. Zoe põe sua mão em cima do meu ombro direito.

—Calma? Voçê acha que eu vou ficar calma com uma notícia dessa.

—Théo ouvi a Zoe. Thomás fala tentando me tranquilizar.

—Eu quero ver ela.

—Voçê não pode, ela ainda está no meio de uma cirurgia.

—Eu. Quero. Ver. Ela. Aproximo meu rosto com o do doutor, falando alto com o mesmo.

—Théo vem comigo. Thomás me puxa me levando para o segundo andar onde ele exige para que eu tomasse água.

                Pov's Cloe

—Alô? Eliza, que bom que voçê me atendeu.

—Eu acabei de sair do trabalho! Está tudo bem com voçês?

—Sim, está. Eliza voçê está dirigindo?

—Sim, estou.

—Por favor, estaciona o carro.

Não ouço resposta do outro lado da linha, apenas ouço o motor do carro de repente parar de fazer barulho. —Cloe aconteceu alguma coisa com a Alisson?

—Não. Respondo curta.

—Que alívio.

—Mas aconteceu com a Lorrane.

—Oque? Oque aconteceu com a minha filha?

—Um acidente, de carro. Voçê precisa vim para New York correndo.

—Em que hospital voçês estão?

—presbyterian, fica tranquila que eu te passo tudo certinho por mensagem.

—Tudo bem, já estou indo. Ela diz apressada, e sem se despedir ela desliga a ligação.

Fico apenas prestando atenção na cena onde o doutor está explicando tudo para Ella que está fazendo o possível e o impossível para ficar calma. —Espero que ela fique bem.

Meu esposo diz próximo ao meu ouvido. —Eu também. Digo séria.

                Pov's Ella

—Obrigada doutor. Peço contendo minhas lágrimas.

Em seguida dou meia volta me dirigindo a cadeira onde estava sentada minutos atrás. —Oque ele disse? Cloe pergunta ficando de pé.

—Ela está entre a vida e a morte.

Em seguida desabo no choro abraçando Cloe que tenta de todos os jeito me consolar.

                Pov's Alisson

—Eu não quero perder a minha irmã.

Falo sem perceber que havia alguém sentada ao meu lado. —Eu não quero perder a minha melhor amiga. Olho para o lado, e vejo que  era Zoe, nós nunca tínhamos conversando antes, eramos apenas conhecidas uma da outra por conta que nos víamos na escola, nada mais.

Eu estava chorando, assim como ela também estava. Zoe se levanta parando em minha frente, logo depois abrindo seus braços como se me convidasse para nós abraçarmos, e foi isso que aconteceu. Todos estavam sensíveis a essa tragédia que aconteceu com Lorrane, se todos nós pudessem prever esse acontecimento e impedir, era isso que teríamos feito.

              Pov's Thomás

—Está mais calmo? Pergunto vendo Théo tomar água.

—Uhum. Ele responde enquanto vejo o líquido escorrer por sua garganta.

—Nossa mãe ligou, disse que iria vir quando pudesse.

—Nosso pai ligou, ele nem sabe onde estou.

—Quer que eu ligue para o Henry agora? Estou com o celular de Lorrane.

—Tudo bem.

O mesmo tira o celular do bolso onde logo lhe posiciona no ouvido a espera que alguém atendesse.

—Não.. não é a Lorrane, é o Théo.

               Pov's Théo

—Henry não sei como te dizer isso da melhor maneira possível.

—Oque aconteceu com a minha amiga Théo?

—Ela...Ela, sofreu um acidente de carro e está no hospital. Digo rápido.

—Como é? Acidente? Como aconteceu?

—Por favor Henry, não me pedi para explicar, ela sofreu um acidente, achei que voçê merecesse ficar sabendo.

—Olha, eu vou tentar fazer o possível e o impossível para ir aí ok?

—Tudo bem. Em seguida desligamos juntos a ligação.

—Oque ele disse?

              Pov's Eliza

Decidi pegar um avião para ir a New York, em uma hora e alguns minutos eu já estaria lá.

Isso parece ser tão surreal, faz tanto tempo que não vejo minhas filhas e quando tenho a chance de vê-las é porque uma delas sofreu um acidente.

Com Alisson foi diferente, Cloe não permitiu que ela crescesse achando que ela era sua mãe, mas Ali nunca soube quem era sua mãe de verdade, e por mais que ela não me conhecesse, sempre que a mesma completava ano, Cloe me mandava uma foto dela sem que ela desconfiasse de nada.

Mas bom, os tempos mudaram, ela agora está com dezesseis anos e acho que se Cloe pedisse para tirar uma foto dela sem ter um motivo ela iria suspeitar de algo, por isso que desde então ela parou de me mandar as fotos de Alisson e eu não tenho ideia de como ela esteja agora.

Já Lorrane é uma história completamente diferente, eu só lhe vi uma vez que foi quando eu lhe trouxe ao mundo, no mesmo dia que ela nasceu, fomos separadas, e não, eu não culpo Ella por isso ter acontecido, eu que fui uma idiota de ter deixado minhas filhas nas mãos dela.

Não sei se Lorrane já sabe a verdade sobre Ella não ser sua mãe biológica, na verdade eu não sei de nada das minhas filhas, e fico muito triste por elas não  terem sido criadas por mim.

Quantas noites passei chorando querendo minhas pequenas de volta. Quando entreguei elas para Ella, me pareceu tão certo, eu achava que estava protegendo as duas de alguma maldade que sua tia pudesse fazer, mas não! Eu lhes afastei de mim, lhes proibi de terem uma vida comigo, e agora estou aqui, me sentindo culpada por exatamente tudo.

Assim que cheguei em New York oque me bateu um sentimento de nostalgia, pois morei aqui por muito tempo. Cloe logo me mandou o endereço da rua e o nome do hospital, rapidamente peguei um táxi e fui em direção ao mesmo.

   (...)

Não demorou muita coisa para chegar, paguei ao motorista, e adentrei correndo o hospital onde me informaram estarem todos no terceiro andar.

Cheguei no mesmo e todos que estavam sentados olharam surpresos para mim. —Ella?

A minha irmã estava muito diferente, parecia que não nos viamos a séculos, mas foi oque aconteceu, só que nós não nos viamos a anos.

—Sr. Ella Cullins Henderson? Pode me acompanhar?

Ella vem se aproximando de mim com seus olhos todos inchados de tanto chorar. —Quero que vá ver a sua filha.

—Tem certeza? Pergunto pondo minha mão em cima do seu ombro.

—Absoluta.

Logo nos abraçamos, um abraço sincero, de desculpas, de arrependimento, de irmãs.

Me dirigi com o doutor até a sala onde provavelmente estaria minha filha. Ele abre a porta devagar para que eu pudesse entrar, em seguida adentro a sala onde logo o doutor volta a fechar a porta me deixando sozinha apenas com Lorrane inconsciente deitada na maca e vários aparelhos com sons tomando conta do ambiente ao seu redor.

—Oi filha. Cuchicho assim que chego perto de onde ela estava.

Lhe ver cercada de fios, e outras coisas que não conhecia era de me partir o coração, nunca pensei em ver uma das minha filhas em um estado como esse.

Sempre pensei em nos reencontrar, mas não desse jeito.

—Eu te amo tanto...

Levo minha mão até sua testa, onde acaricio a mesma em movimentos repetidos de vai vem.

...

—Sr.? Desculpa, mas é só isso, seu tempo acabou.

O mesmo médico que me trouxe a sala, avisa me pegando de surpresa.

—Doutor ela vai ficar bem?

—Estamos fazendo de tudo para que ela fique.

—Corre algum risco dela entrar em coma?

—Não vou mentir, as chances são altas.

Volto a olhar para Lorrane que tem em seu nariz um tubo para ajuda-la na respiração. —Sinto muito que falhei com voçê minha filha.

              Pov's Alisson

—Tia Cloe, quem é aquela que foi ver a Lorrane?

—Ela... é sua mãe Ali.

—Minha mãe? Pergunto mais que surpresa.

Logo a mesma que havia ido ver minha irmã, aparece na sala de espera onde estávamos com seu rosto já molhado por lágrimas, me levanto em um pulo, e caminho até ela que se encontra parada limpando suas bochechas.

—Tia Cloe tinha razão, eu me pareço muito com voçê.

Ela olha para mim, no começo não entende muito bem do que eu estava falando. Mais logo me puxa juntando nossos corpos um no outro em um abraço que nunca tinha ganhado na vida, de mãe e filha. —Minha filha. Saí com a sua voz meio falha.

—Como ela está? A voz de Ella se torna próxima.

Minha mãe nos separa do abraço mas continua comigo ao seu lado com seu braço posicionado ao redor do meu pescoço.

—Ela vai ficar bem.

—Voçês se conhecem?

—Ali, eu e Ella, nós somos irmãs.

—Irmãs?

—Depois a gente te explica tá bom querida? Precisamos agora conversar ok?

—Tá, tudo bem. Vou andando em direção a Thomás, que parece está ansioso com toda essa situação e não pretende esconder isso.

—Sr. Ella Cullins Henderson?

—Estou aqui, estou aqui. A mesma sai da conversa que havia acabado de iniciar com sua irmã, e vai até o doutor junto com minha mãe.

—Eu tenho notícias para dá a voçês.

—Oque foi doutor? Ella pergunta preucupada.

—Minha filha está bem?

—A paciente Lorrane Cullins acaba de entrar em coma!

Continua...










         








Notas Finais


Ignorem os erros.. 😀
Aguardem o próximo.. #Sabadoedomingo tem mais 👏 ou até mesmo antes... 💙💙💙


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