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História Stop Confuse Me (Imagine Jungkook) - Stupid But Not That Stupid


Escrita por: ware

Notas do Autor


OEEEEEEE
Decidi trazer mais um cap pra vocês :3
E eu estava bem inspirada (milagre :D) por isso ele ficou tão grande ;-; Me digam se vocês preferem capítulos curtos ou grandes okay?
Comentem aí.
Boa leitura lindos <3 amo vcs

Capítulo 2 - Stupid But Not That Stupid


Fanfic / Fanfiction Stop Confuse Me (Imagine Jungkook) - Stupid But Not That Stupid

Estava quase na hora de eu sair de casa com um moletom preto e um short azul da minha bela casinha para assistir um filme com os garotos, confesso que a vontade de sair não existia, mas eu queria compensar (ou piorar) o agrado que eles me fizeram hoje sem me deixar pagar absolutamente nada.

As ruas estavam escuras, com iluminação precária, e as pessoas caminhavam e conversavam como se não houvesse amanhã e, confesso que isso me impressionava, porque eu não sou muito de conversar.

Quando cheguei no endereço prescrito na mensagem, parei para observar a casa.

Ela era branca, com algumas partes marrons, poderia se dizer que era uma casa colonial, Taehyung não parecia ser rico, mas também não parecia ser pobre.

Sim, sou muito observadora.

Por fim, toquei a campainha e um ser nomeado por J-Hope abriu a porta para mim, com um sorriso invejável nos lábios.

— A (S/N) CHEGOU! – berrou fazendo-me contrair os olhos e ficar semi-surda.

Guiou-me até a sala onde todos estavam se preparando para assistir o filme.

Todos me cumprimentaram, inclusive aquela garota que estava na lanchonete presenciava-se sentada perto de Namjoon, e eu me senti aliviada vendo que Jungkook não tinha vindo.

Fui me sentar no sofá, ao lado de Jimin e Namjoon, mas Jin me impediu.

—(s/n), você gosta de bolo? – perguntou inesperadamente, arqueei as sobrancelhas, estranhando a pergunta, sim, sou desconfiada com tudo.

— Sim... por que? – pergunto e ele sorri.

— Eu estou fazendo um na cozinha, você se importa de dar uma olhada para mim? – olhei para o chão por dois segundos, mas me lembrei de que não podia recusar, então assenti com a cabeça. – A cozinha fica dobrando a esquerda. – apontou e se virou para Namjoon, se distraindo com os amigos, enquanto eu assentia novamente e seguia a direção que ele tinha me dado.

— Aqui é enorme... – fiquei observando o vasto corredor enquanto caminhava por si, porque realmente era bem notável.

Quando cheguei a tal porta que deduzi eu que era a cozinha, arrastei-a e ouvi um estrondo.

Em rápidos segundos vi uma geladeira, e percebi que acertei o lugar, assim como devo ter acertado as costas de alguém também.

— Ai meu deus, me desculpa! Você se machucou? – abri a porta rapidamente e me joguei, me ajoelhando na frente da pessoa que estava se contorcendo no chão.

— Você é maluca! – quando vi seu rosto, meu semblante de preocupação sumiu, e meu sangue ferveu.

Eu conheço esse garoto a menos de um dia e já tenho ódio incontável por ele.

— Você não viu que tinha alguém aqui, sua cega? – falou se levantando e nem se importando a me ajudar a levantar, sendo que quase ralei meus joelhos para ajudá-lo.

— Foi mal, se eu soubesse que fosse você teria arrancado a porta antes pra enfiar na sua garganta! – me levantei devagar, gemendo um pouco devido a dor que tive pra me ajoelhar tão rapidamente, enquanto o garoto que se encontrava em meu lado deu um riso abafado.

— Aish. – bufou se aproximando do balcão.

— O que você está fazendo? – perguntei enquanto ainda estava me recompondo.

— Não te interessa. – falou ainda de costas, e eu fechei os olhos, bufando fundo pra não avançar naquele cara ou até jogar a porta nele, que podia não ser uma ironia.

Ignorei sua presença e fui em direção ao fogão pra ver aquele bolo maldito que me rendeu uns machucados no joelho, só que na hora de procurar o botão de iluminar o fogão, a coisa dificultou.

— Onde tá essa merda...? – fiquei procurando entre os 300 botões que havia ali, resmungando coisas.

— O que você tá fazendo? – perguntou o garoto vulgo Jngkook que eu estava tentando ignorar.

Não te interessa. – respondi friamente, exatamente no mesmo tom que ele, fazendo com que o mesmo fechasse os olhos.

— Só perguntei porque não quero que estrague o fogão, afinal, a casa não é sua. – falou e meu sangue ferveu novamente.

— Nem sua. – me referi a casa. Ele apenas suspirou fundo e deu de ombros, e eu continuei procurando.

Eu poderia estar calma, porque ele finalmente tinha calado a boca, mas aquele negócio dos botões estava me irritando, fazendo com que eu perdesse a paciência e começasse a xingar aquele trambolho, esquecendo (e nem ligando) para o garoto ali, até que seu comentário me fez perder completamente a cabeça.

— Garota isso não é chão pra você ficar catando milho, quer parar de apertar os botões do fogão? – vociferou claramente irritado.

Eu me levantei, bufando de raiva, tanto com o fogão quanto com esse desgraçado.

— Escuta aqui seu idiota, você acha que é quem pra ficar falando assim comigo como se eu precisasse da sua aprovação pra alguma coisa? – eu não ficaria surpresa se ele não demonstrasse expressão, mas dessa vez eu gritei tão alto que tanto eu quanto ele nos apavoramos. – Eu tô tentando fazer uma coisa aqui caralho, não tá vendo? – falei. – NÃO DÁ PRA VOCÊ CORTAR A PORRA DO SEU ALFACE CALADO?! – terminei.

Abaixei-me novamente para a última tentativa, porque eu estava quase explodindo como bomba no meio aquela cozinha, até que meu telefone tocou no bolso.

Fui virar meu tronco para pegá-lo no bolso de trás do meu short, mas acabei encostando o dedo no vidro do forno quente.

Tirei meu dedo sentando no chão rapidamente, e não pude evitar gemidos de dor.

— O que foi agor.... – ele se virou para, claramente debochar de mim e o vermelho de meu dedo atraiu seu olhar. – O que pensa que está fazendo, sua maluca? – largou a faca e o vegetal e se abaixou, pegando meu dedo.

Gemi de dor com o toque, porque aquela anta apertou muito forte. Ele, percebendo, afrouxou as mãos.

— Você encostou o dedo no forno, não? – falou olhando em meus olhos, ou pelo menos tentando, porque eu estava de cabeça abaixada, com os cabelos cobrindo todo o meu rosto, devido à dor.

— O que você acha? – ironizei e dei mais um gemido.

— Aish, sua idiota. – me levantou pelo braço, quase cambaleei porque não esperava que ele fosse fazer isso e me arrastou até a pia, ligando a mesma e colocando meu dedo embaixo dela.

Aquilo sempre doía por dez segundos, mas depois confesso que me senti aliviada, um pouco, porque aquele ser do meu lado não parava de resmungar e dizer o quanto eu sou desastrada.

— Vamos pra sala, melhor você não ficar mais aqui nem por um segundo. – praticamente me puxou sem minha permissão.

Quando chegamos, todo mundo ficou nos encarando estranhamente.

— Nós ouvimos um barulho, aconteceu alguma coisa? – Jin levantou e veio em nossa direção.

— O que vocês estavam fazendo lá? – Jimin perguntou com as sobrancelhas arqueadas, fazendo aquilo ser mais estranho, com essa pergunta, soltei o braço de Jungkook de mim e ele também pareceu constrangido.

— Estava tudo normal até chegar uma praga na cozinha, me derrubar e ainda se queimar no vidro do forno. – foi o resumo mais merda que ele podia dar, ele não pensou no que estava falando?

— Oh meu deus (s/n), você está bem? – Jin veio, agindo como se fosse minha mãe, me fazendo dar um pequeno sorriso com aquilo. Jungkook revirou os olhos.

— Eu estou bem, obrigada. – Jin me conduziu até o sofá, ao lado de si e de Namjoon.

— Tem certeza que não aconteceu mais nada lá Jungkook? Eu ouvi uns gemidos. – Taehyung o lançou um sorriso pervertido, atraindo sua atenção, e todos começaram a olhar para ele (sorte que não pra mim).

— Você também vai gemer de dor quando eu acertar minha mão na sua cara. – falou ríspido e se sentou atrás do sofá, tirando risadas de Taehyung.

A ordem estava assim, o sofá dava lugar para sete pessoas, entre elas estava Namjoon, Eu, Jin, Yoongi, Jimin, J-Hope e Taehyung.

Já os outros dois (o desgraçado e a garota) estavam atrás do sofá.

Enquanto os outros cinco no sofá discutiam sobre qual filme iríamos assistir, percebi que Namjoon não tirava os olhos da tal Andressa.

— Você gosta dela? – perguntei subitamente, me arrependendo completamente depois, porque sou curiosa, mas obtenho as respostas com minhas próprias pistas, mas por fim, ele me respondeu.

— Sim... – suspirou. – É uma pena que não vamos passar do que somos. – se referiu à amizade, e eu confesso que senti pena dele.

Só que, como sempre faço merda, decido abrir a boca pra dar a melhor sugestão pra ele, mas não pra mim.

— Por que você não arranja uma desculpa infalível pra poder ficar lá atrás com ela, assim vocês ficam “a sós” e podem bater um papo. – quando se virou novamente pra mim, seus olhos brilharam, como se eu fosse um milagre.

— Obrigada (s/n), vou fazer isso! – a nossa conversa foi interrompida quando Jin foi ao centro da sala, na frente da TV, para anunciar o filme que iríamos olhar.

— Vocês concordam em assistirmos à Floresta Maldita? – todos concordaram menos eu, que olhei pro chão pensativa. Jin vendo minha expressão se pronunciou novamente. – (s/n) está tudo bem? – levantei a cabeça para si.

— Isso... é um filme de terror? – tentei adivinhar apenas pelo título.

Ele assentiu com a cabeça e eu mordi o lábio inferior.

— Você tem medo? – perguntou o que eu queria que ele não perguntasse.

Antes de eu conseguir responder, Jungkook me interferiu.

— Ela tem medo de filmes de terror? – deu uma risada e pude ouvir uma risada feminina também, concluindo que a tal de Andressa também estava rindo. – Medrosa. – Jin os encarou com um olhar repreendedor, e se virou sorrindo para mim novamente.

— Vamos assistir a outro filme então, já que (s/n) não gosta de filmes assim. – pude ver Jimin e Taehyung suspirando com as sobrancelhas levantadas, o que me fez pensar que eu estava sendo um incômodo aqui, e que nesse momento eu deveria cavar um buraco e morrer queimada no centro da terra. Vendo que todos queriam ver esse filme, segurei o braço de Jin, fazendo o mesmo se virar surpreso.

— Eu preciso perder meu medo de filmes assim, acho que deveríamos assistir a esse. – falei e ele, demorando um pouco para processar o que eu havia falando, assentiu. Só que... por dentro eu queria me matar lentamente a assistir esse filme.

Estávamos todos ajeitados para Jin colocar o filme, até que Namjoon decidiu piorar a noite.

— Ei Jungkook, troca de lugar comigo. – o mesmo que estava conversando com a tal da Andressa, se virou para Namjoon e encarou as sobrancelhas.

— Por quê? – perguntou.

— Você tem que proteger a (s/n) se ela se assustar com o filme. – virei minha cabeça pra ele, perguntando pra mim mesma O QUE DIABOS ELE ESTAVA FAZENDO.

— Não prec... – fui interrompida.

— Por que eu deveria? – falou com um tom incomodado.

— Você zombou dela e ainda a fez se queimar no forno, é o mínimo que você pode fazer. – eu não era a única que estava estranhando o papo do Namjoon.

— Ela se queimou porque quis a culpa não foi minha. – retrucou seco.

— Está vendo? – e começou a dar lições de moral a ele, até que Jungkook se irritou.

— Aish, que merda! – se levantou irritado e pude ver um sorriso satisfeito de dois segundos no rosto de Namjoon, e acabaram trocando de lugares.

Se ele tentou fazer aquela desculpa que eu falei, claramente não foi a melhor justificativa.

Jungkook se sentou ao meu lado, bufando e cruzando os braços.

Não falamos absolutamente nada um para o outro, principalmente entre eu e Jungkook.

Eu não queria demonstrar, mas às vezes tirava os olhos da TV para não levar sustos, porque eu realmente odeio filmes de terror, só que uma hora eu acabei levando um grande susto, assim como os outros meninos, que acabaram por rir de si mesmos.

Eu dei um salto com o ombro, fazendo Jungkook rir e eu ficar com raiva.

Estava tudo normal, até aparecer mais um susto, só que desta vez fiquei tão assustada que agarrei o braço de Jungkook, escondendo meu rosto entre ele. Quando eu me senti mais aliviada, apertei o braço, lembrando onde eu estava encostando. Ainda com as mãos sobre seu braço, levantei a cabeça vendo um ser me encarar com um sorriso torto no rosto, claramente se divertindo muito com os sustos que eu levava, me soltei imediatamente, ficando emburrada.

— Os sustos acabaram. – Taehyung sussurrou a melhor coisa que ele podia ter sussurrado, me fazendo ficar aliviada, só que eu não havia percebido algo.

Era inverno na Coréia, e eu decidi ir de shorts para a casa dele, quando me encostei a minha perna, ela estava gelada, parecia um cubo de gelo.

Esfreguei minha mão sobre a outra, na tentativa falha de me esquentar. Meus dentes começaram a ranger freneticamente e, após um tempo, Jungkook virou a cabeça pra mim.

— Você tá tremendo. – olhou para o meu short. – Você é maluca? Como pode vir de shorts nesse inverno? – sussurrou tentando me repreender, mas ele não manda em mim.

— Como é que eu vou saber. – falei tremendo.

Ele suspirou e pegou seu moletom preto que estava ao seu lado e jogou em cima de mim.

— O que é isso? – perguntei tremendo.

— É um moletom. – falou.

— Eu sei idiota. – gritei em um sussurro. – Tô perguntando porquê você colocou isso em cima de mim.

— Não é óbvio? É pra você se aquecer.

Depois do que ele falou, me virei lentamente encarando seu semblante, enquanto ele me dava de ombros e encarava a TV. Ele não estava agindo do jeito filho da puta que estava antes, eu senti que estava vendo outro lado do estúpido Jungkook, mas foi só por dez segundos, porque depois disso, minha visão ficou preta e eu não consegui ver mais nada.

Acordei com o ambiente em silêncio e reparei que a TV estava desligada, quando abri os olhos completamente, tive o olhar dos garotos sobre mim.

— O que houve? – perguntei.

— Você dormiu. – Taehyung falou.

— Que horas são? – perguntei.

— São 23h. – Jin falou por ele. Fiquei tentando processar o que estava acontecendo ali, até que Jin interrompeu meus pensamentos. – Se você estava com sono, podia ter pedido um travesseiro (s/n), é desconfortável dormir no ombro de alguém. – falou e eu arqueei as sobrancelhas.

— Deixa Jin, o casal queria dormir junto. – Taehyung falou, soltando risadas acompanhadas pelos outros.

Eu senti algo pesado em minha cabeça e, finalmente me tocando, me levanto bruscamente, fazendo o pobre Jungkook quase lesionar seu pescoço e acordando em questão disso.

— O que você pensa que está fazendo? – vociferou com raiva.

— O que você pensa que está fazendo? Por que não me acordou?! – senti que estava sendo mal agradecida, porque eu realmente não gostaria de ter sido acordada e levar esses sustos do inferno de novo, mas meu orgulho falou mais alto.

Eu saí de lá antes que ele pudesse me dizer qualquer coisa, correndo pelo corredor extremamente nervosa, até que ouço um barulho.

Aproximo-me rasteiramente, ouvindo os barulhos se intensificarem. Pareciam barulhos de... gemidos?!

Arregalei meus olhos e percebi que estavam vindo de uma porta semiaberta, não consegui me conter em confirmar meus fatos e olhei por um breve instante e vi Andressa e Namjoon.

Quando vi o que estavam fazendo arregalei os olhos e automaticamente dei um passo para trás, me espatifando completamente pelo chão.

Os barulhos pararam e consegui ouvir passos rápidos pelo quarto.

— Quem está aí? – a voz de Namjoon não parecia nervosa, apenas constrangida.

Quando eu iria me levantar e sair correndo, dei três passos e vi a sombra de Namjoon se aproximando da porta para abri-la, me virei para a mesma, porque como disse, o corredor era vasto e eu não ia conseguir fugir a tempo, então o que me restava era pedir desculpas.

Mas isso não aconteceu, meu braço foi puxado por trás e fui prensada na parede.

Não conseguia ver seu rosto pois o corredor estava escuro, apenas com a iluminação daquele quarto, que por sinal estava longe. A pessoa que havia me encurralado chegou drasticamente perto de meu rosto, pelo lado direito, trancando minha visão sobre a porta.

Eu não pude descobrir quem era, mas sua respiração forte batendo em meu pescoço estava me dando arrepios, ele continuou assim, e eu não consegui entender nada, até que ouvi a voz de Namjoon.

— Tem duas pessoas ali. – ele falou baixo, mas o suficiente para eu poder ouvir, ainda estava desesperada, por que alguém me prendeu na parede desse jeito?

Quando ouvi um barulho de porta ser fechada, a pessoa se afastou e olhei primeiramente para a porta onde Namjoon e Andressa estavam, e percebi que era a porta em que Namjoon tinha fechado. Decidi olhar para a pessoa que me pegou de surpresa, mas não consegui encarar seu rosto, pude apenas ver seu sorriso branco no meio da escuridão e seu riso.

— Idiota. – disse numa forma debochada e saiu, pois pude ouvir passos longos pelo corredor.

A confusão se espalhou naquele ambiente, e meu coração batia muito rápido.


Notas Finais


E AI GOSTARAM? MORRERAM? QUEREM ME MATAR? COMENTEM AÍ <3 BJOKAS DA TIA WARE


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