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História Stop Confuse Me (Imagine Jungkook) - Simple Call


Escrita por: ware

Notas do Autor


Oi gente, como vão?
Então, eu vou dar uma explicação do porquê de eu não ter postado nada nesses últimos dias...
...eu estava treinando a coreografia de BS&T [estava no final já :(] e acabei machucando meu pé, tipo eu virei a lateral direita do meu pé esquerdo.
Aí eu tive que enfaixar ele (mesmo não vendo motivo, pois não quebrei porra de osso nenhum) e agora cá estou eu de molho numa cama, mas é a vida né
Então sóis da minha vida eu fiz o máximo que consegui, só pra dar aquele ar de "eu tô viva, por mais que ninguém ligue".
O próximo capítulo será da visão de Jungkook!
Espero que gostem, bjs da tia Ware~

Capítulo 4 - Simple Call


Fanfic / Fanfiction Stop Confuse Me (Imagine Jungkook) - Simple Call

— Então, todos estão prontos? – falou o único animado no meio de nós.

— Hobi hyung, nós precisamos mesmo ir? – Yoongi falou com uma voz embriagada de sono. – Está a maior chuva, é melhor ficarmos em casa. – insistiu novamente com uma cara absolutamente insatisfeita, Hoseok o devolveu com uma cara tão séria que não precisaria de mais palavras para sabermos sua resposta, mas mesmo assim, ele revidou:

— Nada disso! – negou. – A chuva será passageira, e como iremos dormir lá, amanhã vai estar um solzaço. – todos suspiraram, fazendo o mesmo, que estava de braços levantados, abaixá-los e fazer uma cara deprimente.

Eu confesso que não estava com a mínima vontade de ir nessa porcaria, só que Jin me insistiu tanto pra ir que agora eu queria jogar na cara dele e ficar o importunando dizendo “eu falei que não era uma boa ideia” até ele decidir comprar um caixão e se enterrar, porque ele estava igual a todos nós.

— Vamos! O sítio nos espera! – Hoseok pegou sua mala e, ouvindo o suspiro de todos e dando de ombros, colocou no porta-malas do ônibus, pegando a de Namjoon rapidamente para ele não virar as costas e ir embora.

Realmente, eu preferia o parque de diversões.

20 Horas Antes

Eu estava deitada no meu sofá, usufruindo da minha incrível sexta-feira que (felizmente) estava chovendo e os meninos acabaram por cancelar o incrível passeio ao parque. Pra falar a verdade, não estava prestando atenção na TV, eu estava tão sonolenta que senti meu pescoço abaixar, passando pelo meu ombro e tudo foi ficando escuro, até que...

...o telefone toca e eu passo por um semi-ataque-cardíaco.

— Que merda. – me levando aos suspiros em direção à mesa e pego meu telefone, atendendo com o pior interesse possível, esperando que fosse uma propaganda.

— Alô.

— (s/n)? – quando ouvi a voz, minhas sobrancelhas se normalizaram.

— Jin? – fui correspondida com um “sim”. – Como descobriu meu número? – o perguntei, com as sobrancelhas arqueadas.

— Você passou seu número para o Hobi na noite do cinema e eu pedi pra ele para poder te ligar. – respondeu para não parecer suspeito, murmurei um “ah”.

— Mas o que você quer falar comigo? – perguntei.

— Então, a história do parque hoje aparentemente não deu certo... – parou um pouco para respirar. – Mas eu vi na previsão do tempo amanhã e diz que vai dar sol, e J-Hope tem um sítio que seus pais liberaram pra ele, por isso combinamos de ir amanhã cedo, você quer ir com a gente? – pisquei os olhos confusa.

— Peraí, deixa eu ver se entendi. – falei recapitulando. – J-Hope tem um sítio, os pais dele liberaram pra gente ir?

— Isso. – afirmou. – Você já tem algum compromisso? – pensei em dizer não, mas iria me sentir muito mal, como todas as vezes que mentia pra alguém, e acabei negando.

— Não...nenhum. – neguei.

— Então você vai com a gente? – perguntou, por afim.

— Eu não vou incomodar? – falei meio aflita. – Sabe, vocês são meninos e eu sou uma menina e tals... – ele deu uma pequena risada.

— Claro que não, já estamos acostumados com Andressa. – tinha me esquecido dela. – E nós sabemos nos controlar. – fiquei meio constrangida com seu último comentário.

— A-Ah sim... – dei uma risadinha nervosa. – E que horas vou ter que encontrar vocês e onde? – perguntei tentando desviar o assunto.

— Nos encontre na frente da escola, às 5h.

— Da tarde? – perguntei.

— Da manhã – arregalei os olhos.

— T-Tem que ser de manhã? – ele riu novamente e assentiu, por fim, suspirei. – Ok então...

— Te esperamos lá, (s/n)! – me despedi dele e me joguei no sofá novamente.

Flashback OFF

— Quer dizer que realmente não temos escolha... – Park falou mais para si mesmo, suspirando.

O que foi estranho, pois ele era o segundo que mais falava sobre esse passeio, só perdendo para J-Hope.

— Vocês não têm mesmo. – todos reviraram os olhos, sendo ignorados por J-Hope, que colocava as malas de todos no porta-malas, Jin, vendo que não tinha escolha, resolveu ajudá-lo, enquanto todos os outros (inclusive eu) fomos arrastados para dentro do ônibus.

A verdade é que eu não consegui dormir pensando em minha avó, eu acabei ligando para a clínica ontem, só que não me deixaram conversar com ela, o que me deixou ainda mais preocupada.

Suspirei fundo e engoli seco, pensando no que poderia ter acontecido de tão grave para não permitirem uma simples ligação.

— Tudo bem (s/n)? – uma voz me tirou dos pensamentos.

— Tudo sim Jimin. – assenti dando um sorriso fraco, que, por hora, fora convincente.

Continuei na minha, enquanto todos se sentavam em seus lugares.

— Andressa não veio? – questionou Jin, notando a sua falta.

— Não. – Taehyung negou. – Sua mãe adoeceu e ela teve que ficar. – Jin levantou as sobrancelhas como uma forma de compreensão.

Agradeci que me sentei sozinha, pois provavelmente quem sentaria no meu lado ia querer conversar comigo, e hoje eu realmente não estou pra conversa, é mais um dos motivos que eu preferia ficar em casa.

Só que como sempre, digamos que isso não aconteceu.

— Parece que eu vou ter que ficar de pé durante a viagem. – entrou no ônibus (infelizmente) Jungkook já importunando todos pela manhã. E por incrível que pareça, eu não tinha notado sua ausência, e preferia que ficasse assim.

— Do que você está falando? Tem um lugar ao lado de (s/n). – olhou com repreensão para o garoto, que apenas suspirou e, após Jin ter chamado meu nome, eu me virei e me toquei no que estava acontecendo.

— Eu vou ter que sentar com ela? – levantou as sobrancelhas.

— Eu agradeceria se isso não acontecesse. – atraí sua atenção pra mim e dei um sorriso cínico, antes de ignorá-lo completamente.

Ele bufou e se sentou ao meu lado, colocando sua mochila sobre seus pés e cruzando os braços.

A viagem estava sendo tranquila, Namjoon estava sentado com Jin e se lamentando do quanto sentia a falta de sua namorada, Taehyung e Hoseok riam tão alto que até o barulho da chuva parecia menos ensurdecedor, Jimin e Yoongi estavam escutando música, assim como eu, e Jungkook estava usando seu celular.

Mas como sempre, as coisas mudam.

Eu estava com os olhos fechados, curtindo minha música, e decidi colocar a mão sobre o pequeno “apoiador” de minha cadeira, pois meu braço estava doendo de tanto ficar na perna, só que quando encostei a mão, senti algo macio sobre ela.

— O que você pensa que está fazendo? – Jungkook pegou minha mão e jogou sobre meu colo, chamando a atenção de todos ali, tirei meus fones e encarei sua face, que estava voltada novamente ao celular.

— É o apoiador da minha cadeira. – apontei para ele e repeti devagar as letras “M-I-N-H-A”.

— Está no meio das duas cadeiras. – olhei para o apoiador, e descobri que era verdade.

— Mas não deixa de ser meu. – belisquei seu braço com força, fazendo Jungkook o amolecer e encostar a outra mão sobre ele, massageando o local dolorido, enquanto eu empurrava seu braço e colocava o meu no lugar.

— Você é maluca! – falou não acreditando no que eu tinha feito, ainda massageando meu braço.

— Você que não quis tirar. – dei de ombros e ele também, pude ouvir risadas no fundo, provavelmente vindas por Taehyung e Hoseok que não faziam o grande favor de fechar a matraca.

Meus olhos estavam pregados, me ajeitei no banco e fui escolher a próxima música que iria ouvir, mas, de repente, tudo ficou meio embaçado e senti o sono me embriagando cada vez mais.

Pude sentir minha cabeça ser encostada numa superfície fofa e me aconcheguei ali, abraçando como se fosse meu travesseiro, lembrando-me da minha cama.

Os pensamentos de preocupação sumiram e a única coisa que eu queria era dormir até morrer.



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