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História Storm - Único


Escrita por: JohnnyZeppeli

Notas do Autor


Uma fic bem antiguinha que estava postada no Nyah, ai resolvi trazer aqui <3
Foi um dos meus primeiros lemons, e gente, como eu mudei UEAHUEAUHEHU
Logo trarei novas fics de Shizaya pra cá, mas espero que gostem dessa <3

Capítulo 1 - Único


Fanfic / Fanfiction Storm - Único

Shizuo segurava uma grande placa em suas mãos. Perseguia certo rapaz de cabelos negros, como era de costume. As noites em Ikebukuro eram sempre assim, e o povo já não mais se surpreendia com certas brigas e perseguições. E, por incrível que pareça, nem mesmo o frio e a leve garoa daquela noite o impediam de começar mais uma de suas famosas perseguições.

– Sabe que nunca vai me pegar, não é, Shizu-chan?

– Calado, pulga maldita! – O loiro não suportava as provocações do menor, e o mesmo sabia disso. O moreno adorava provocar o maior. Irritá-lo. Vê-lo correr atrás de si.

O informante adentrou um beco escuro, não percebendo que este não possuía uma saída. Ele podia fugir dali, sempre dava um jeito. Mas quem sabe, podia criar uma nova brincadeira com seu tão adorado Shizu-chan.

– Por sorte eu ainda tenho isso comigo... heh – O moreno riu, olhando para um pequeno frasco em suas mãos e, aproveitando o pequeno tempo que ainda tinha antes de ser acertado por algo, despejou-o por completo em sua cabeça. Como esperado, não tardou a ver certo objeto voando em sua direção. Depois disso, apenas sentiu seu corpo chocar-se contra o chão e sua visão tornar-se escura.

~~

Shizuo adentrou o beco, não demorando a encontrar a maldita pulga. Sorriu ao ver que a mesma estava deitada no chão, aparentemente inconsciente.

– Huh... Será que finalmente te matei, Izaya? – O barman ria. Porém, ao se aproximar do informante, notou que sua cabeça sangrava. O sangue escorria pelo rosto, chegando até seu pescoço. Shizuo sentiu seu sangue esfriar. Seu coração acelerava, e seu corpo suava.

– I-Izaya...?

Não houve resposta. O loiro pousou uma de suas mãos no rosto do menor. Ele também não respirava.

– Merda... Izaya!! – Chacoalhou-o inúmeras vezes e, como anteriormente, nada aconteceu.

Shizuo entrara em pânico. Nunca tinha imaginado seu “desejo” tornando-se realidade... Mas, será que realmente era este o seu desejo? Ele realmente queria a morte do informante? Morte...

Liberando-se um pouco do seu transe, pousou sua orelha direita sobre o peito de Izaya, sentindo seu coração bater. Então... Ele ainda estava vivo. O barman sentiu um enorme alívio no momento, porém o sangue ainda escorria. Ele precisava cuidar do informante, e rápido. Porém, não podia sair por aí carregando um corpo ensanguentado. Até mesmo porque todos o conheciam, e também conheciam o tal corpo. Ele sabia que corria o risco de ser preso se alguém o visse com o informante. Rapidamente sacou seu celular, iniciando uma mensagem.

“Você está na rua? “ – Enviou-a, sendo respondido segundos depois.

“Sim. Aconteceu algo?”

“Eu já te explico... por favor, venha neste endereço” – Respondeu, enviando o tal endereço. Sabia que a pessoa com quem conversava conhecia Ikebukuro perfeitamente bem, então não seria problema para ela encontrá-lo. Dito e feito, após cerca de quatro minutos a famosa motoqueira sem cabeça estava lá.

– Então... é...

– O que houve aqui, Shizuo? – Digitara em seu celular. Mesmo sem cabeça, Shizuo podia notar que Celty estava um tanto... Desesperada.

– Acho que o acertei forte demais com uma placa... Por favor. Ajude-me.

Celty parou por um instante. Shizuo. Heiwajima Shizuo. Pedindo para ela ajudar Izaya? Bem... É incrível como o mundo dá voltas. Sem discutir com o loiro, ela colocou o moreno em sua moto – colocando um capacete em sua cabeça, para que o sangue não chamasse atenção – e chamou pelo loiro. Logo, ambos partiram para o apartamento de Shinra.

~~

– Como é? Você finalmente o acertou?

Shinra encarava Shizuo, que estava visivelmente nervoso. Parando para pensar, perseguir o informante sempre fora seu passatempo favorito, mas realmente nunca pensou que algum dia o moreno seria pego por ele.

– Bom... Certo. Vou cuidar dele. Aparentemente foi um corte profundo, vai precisar de uns pontos. Mas é melhor cessar o sangramento. Se me der licença...

Adentrou sua sala, deixando o loiro do lado de fora. Porém ele sabia que podia ficar à vontade naquela casa. Sentou-se no sofá, na tentativa de relaxar.

~~

Shinra pôs sua máscara e luvas, pronto para tratar o ferimento do informante. Porém, estranhava algo. O sangue que saía de sua cabeça tinha um cheiro... Diferente. E, vindo do informante, ele não podia duvidar de certa sabotagem. Porém não pôde evitar rir.

– Você não tem limites, não é?

– Hm? Então você percebeu?

– Claro, achou que alguém como eu não saberia identificar um sangue falso?

O informante sentou-se, sorrindo para o médico.

– Mas, sabe... Ele ficou desesperado, Izaya.

– Eu sei. E eu estou adorando ver isso... O tão famoso “Monstro de Ikebukuro” totalmente desesperado ao me ver ferido! – O moreno gargalhava. E, por mais que achasse a cena estranha, Shinra também ria.

– E o que você vai fazer? – Perguntou ao informante. Como conhecia ambos desde a época do colégio, Shinra sempre percebeu que havia algo diferente nesse “ódio” entre eles. Parecia até que não podia viver sem o outro.

– Vou inventar algo... Quem sabe, uma perda de memória. Quero ver até onde vai esse “desespero” de Shizu-chan. Você me ajuda?

O doutor sorriu, murmurando um baixo “claro” e ajeitando seus óculos, iniciando a limpeza do “ferimento” de Izaya. Apesar de a maioria do sangue ser falso, a placa havia passado de raspão pela sua testa, causando um corte não muito fino. Nada que uma limpeza a álcool não resolvesse. Terminou enfaixando a cabeça do moreno.

– Fique um pouco deitado. Vou chamar o Shizuo.

Izaya apenas sorriu, vendo o maior se retirar da sala e logo fechou os olhos, não demorando a escutar passos aproximando-se da sala. O loiro aproximou-se, encarando Izaya um tanto preocupado. Tocou-lhe o rosto, observando o menor abrir os olhos.

– Shinra me contou... Izaya... Você... Como se sente?

– Eu me sinto bem... Mas, por que se preocupa comigo? Quem é você?

Shizuo suspirou. Então, era verdade. Observou a faixa na cabeça do informante. Era tudo culpa sua. Feriu o informante. Fez com que o mesmo perdesse a memória. E sentia-se uma pessoa horrível por isso.

– Sou Heiwajima Shizuo... Sou seu...

– Você é meu namorado?

O loiro calou-se imediatamente, sentindo seu rosto esquentar. Já Shinra ria discretamente. Já era de se esperar que Izaya levasse essa brincadeira até esse ponto. Porém, secretamente, o doutor sempre achou que o informante e o barman formavam um belo casal. Coisas de sua cabeça? Bom, quem sabe?

– E-Eu... S-Sim. Eu sou seu... N-Namorado.

– Entendo... E o que aconteceu comigo? Minha cabeça dói tanto... E eu não consigo me lembrar de como vim parar aqui.

– Você caiu da escada, Izaya. Você e Shizuo estavam a caminho de um jantar romântico, mas você acabou por escorregar a bater a cabeça.

– É! Foi isso! - Mas que merda foi essa, Shinra?

– Oh, sério? Puxa... Como sou desastrado! – O informante riu. Porém, logo sentiu sua cabeça ser puxada contra o peitoral do barman.

– Eu... Fiquei preocupado, Izaya. – Sussurrou.

Nem o próprio Izaya esperava por uma reação daquelas. Não sabia dizer o que mais o surpreendeu: Se foi o fato do loiro abraça-lo ou foi o fato de, segundos depois, o mesmo puxá-lo e depositar um leve selinho em seus lábios.

– Shinra, eu... Posso falar com você? – Shizuo virou para o doutor, estava realmente sério.

– C-Claro... Izaya, volto já!

Esperou o loiro sair e fechou a porta, notando que o moreno ficara sem jeito diante das atitudes do loiro. E tinha que admitir... Até mesmo ele ficou espantado.

– Saberia me dizer por quanto tempo ele vai ficar assim?

– B-Bom... Depende. Ele teve um corte profundo, mas, por incrível que pareça, não sofreu uma batida muito forte em sua cabeça, apesar da queda. Ele pode se recuperar amanhã mesmo.

– Amanhã... Então amanhã provavelmente tudo voltará ao normal?

– S-Sim... Porém ele não lembrará de nada que aconteceu hoje.

Shizuo suspirou. Queria fumar ou beber leite. Isso sempre o acalmava. Mas precisava focar em outras coisas agora.

– Sabe... Eu vou sair com a Celty para comprarmos algo. O melhor nesse momento para ele seria descansar, mas, com a pancada, ele pode ter dificuldades para isso. Posso comprar algumas coisas e preparar um chá quente para ajuda-lo.

– Você faria isso? Obrigado, Shinra!

Shinra sorriu. Ele estava realmente impressionado com a repentina mudança no comportamento de Shizuo. Ver Izaya ferido por sua culpa era tão ruim assim? Então o loiro realmente nutria outros sentimentos pelo informante.

O doutor pegou um casaco e retirou-se do apartamento, acompanhado de sua esposa. Shizuo sentou-se novamente no sofá. Sua cabeça doía, não conseguia processar tantos acontecimentos. Sempre teve um sentimento diferente por Izaya. Não aguentava ver seu sorriso irônico, não aguentava seu jeito, não aguentava nada que viesse daquela pulga. Mas será que isso realmente era ódio? Pois ele nunca se sentira tão desesperado como quando viu o informante sangrando. Realmente desejava tanto sua morte?

Em meio de tantos pensamentos, o que o despertou do transe foram os passos do moreno aproximando-se de si. Ele olhou-o da porta da sala. Andava lentamente, as vezes trombando na parede, o que fez Shizuo levantar-se rapidamente e pegar o menor no colo, levando-o até o sofá.

– Você ficou louco? Está ferido, não pode sair por aí assim!

– Desculpe Shizuo, mas me senti sozinho naquela sala... Sem você.

“Shizuo”... Era raro ver o moreno chama-lo apenas pelo nome. Estava acostumado com o famoso “Shizu-chan” e, bem no fundo, ele adorava o fato de o moreno ter um jeito “carinhoso” de se dirigir a ele.

– Entendo... D-Desculpe... Pode ficar aqui comigo.

Izaya sorriu, aconchegando-se no peito do loiro, que contornou o corpo do menor com seu braço, usando a outra mão para acariciar o rosto do mesmo. O silêncio tomava conta do local, porém não demorou a ser quebrado pela voz do moreno.

– Shizuo... – fora interrompido pelo dedo do maior.

– Você costuma me chamar de Shizu-chan... Por favor, continue assim... Eu gosto disso.

– Shizu-chan? Oh, certo! Então... Shizuo-chan... Nós somos namorados, certo?

– S-Sim... Somos.

– E nós já transamos?

Shizuo sentiu seu rosto esquentar, novamente. Que tipo de pergunta era aquela? Apesar de que... Bem... Namorados fazem isso... Certo? Mas o que ele diria para o moreno? Eles não eram mesmo namorados, apesar de que Shizuo sempre... Não! Ele não podia estar pensando em algo assim... Podia? Que mal faria? Mas Shinra disse que Izaya precisava descansar... Mas sexo relaxava... Sem perceber, Shizuo fazia várias caretas enquanto pensava em tantas coisas, arrancando alguns risos do moreno.

– O que é isso, Shizu-chan? Pra que tantas caretas?

– A-Ah... Não é nada... M-Mas bem, nós nunca transamos.

– E por que não?

– Porque... Você sempre dizia que doía... E-E eu não gosto de te machucar.

– Mas você gostaria de transar, Shizu-chan?

Novamente, o barman sentiu o rosto esquentar. Merda... Desde quando ele começara a se sentir assim pelo informante? Por que aquela pulga maldita tinha que ser responsável por tantos pensamentos pervertidos do loiro, e por que só ele conseguia o deixar tão nervoso?

– I-Izaya, n-não...

– Não o que, Shizu-chan?

– Shinra estará de volta em breve!

No exato momento em que concluiu sua frase, o barman sentiu seu celular vibrar. Retirou-o do bolso, lendo a sms que acabara de receber.

“Olhe pela janela! Está chovendo realmente forte! Não vou para casa até que ela diminua. Se quiserem comer algo, tem várias coisas na geladeira. Se for necessário, passem a noite ai, eu posso ir para um hotel com a Celty. Não voltarei enquanto a chuva não cessar. E você também não seja louco de sair daí! E cuide do Izaya! Tchau Tchau >u<”

“... Merda!” – Pensou o loiro. Como o maldito doutor o deixa sozinho em seu apartamento com Izaya? E ainda tem a cara de pau de terminar a sms com uma dessas carinhas “fofas”. Maldito...

– Ooh... Eles não vão voltar? É a oportunidade perfeita, Shizu –chan!

– I-Izaya... V-Você não deveria...

– Não deveria o que, Shizu-chan? Só porque estou ferido? Mas isso é só na cabeça... – Aproximou-se da orelha do loiro, mordiscando-a de leve e sussurrando – Mas atrás, eu estou perfeitamente bem.

Levou sua língua até os lábios do barman, lambendo-os e não demorando a sentir o maior puxando-o para si, abocanhando seus lábios com urgência. Shizuo nunca pensou que, um dia, estaria beijando o informante de forma tão... Selvagem. Pra falar a verdade, Shizuo nunca beijara ninguém. Então, o fato de o informante estar sendo o seu primeiro realmente causou um nó em sua cabeça. Mas, no fundo, ele sabia que não podia ser outra pessoa.

Logo o ar tornou-se necessário, porém Shizuo queria mais. Afinal, Izaya havia o provocado. Então ele que aguentasse. Porém o barman tinha total consciência de que o moreno estava ferido, então precisaria ser cuidadoso. Inverteu as posições, deixando Izaya por baixo. Ainda não estava acreditando no que estava prestes a fazer... E ainda por cima seria no sofá de seu melhor amigo... Certo. Pelo menos o sofá era grande. E por que ele estava pensando nisso? Balançou a cabeça, liberando-se do transe e focando no moreno abaixo de si.

Cuidadosamente tirou o casaco do mesmo, logo também retirando sua blusa negra. Observou o peitoral nu do menor. Era simplesmente perfeito... Não era musculoso, mas também não era estranhamente magrelo. Era de um jeito que realmente o agradou. Aproximou-se do moreno, beijando seu pescoço em vários locais. Não queria marca-lo, mas o menor realmente não colaborava.

– Me marque, Shizu-chan!

– O que? M-Mas isso é desagradável!

– Não, não é! Eu quero que todos vejam que eu sou só seu!

“Sou só seu”. Aquela frase fez o autocontrole de Shizuo voar pela janela. Atacou o pescoço da “pulga” com mais vontade, reparando nas marcas que surgiam. Só seu... Izaya era só seu. Voltou a beijar seus lábios, porém com mais desejo do que da primeira vez. Ele queria aproveitar essa noite. Afinal... Amanhã o moreno não se lembraria de nada, certo?

Enquanto o beijava, levou uma de suas mãos até o membro do menor, sentindo que o mesmo já despertava. E também não tardou a sentir as mãos finas abrindo seu colete e em seguida sua camisa, jogando-os em um canto qualquer.

– Está com pressa, Izaya?

– Hm? Olha quem fala, Shizu-chan. Nem bem comecei a ficar excitado e já estou completamente marcado. E ainda negava transar, não?

Shizuo sorriu, porém, era estranho. O Izaya que estava na sua frente, sem memória, não parecia nem um pouco diferente do Izaya que ele perseguia todos os dias e noites. Devido ao ferimento, ele deveria estar mais calmo... Não?

O barman suspirou. Não podia duvidar que pudesse ter sido vítima de mais uma das brincadeiras do informante. Mas afinal... Que mal tinha? Estava ali, com o moreno seminu bem diante de si... E ele sempre esperou por isso. Brincadeira ou não, ele tinha que aproveitar. Mordeu o lábio inferior no moreno, puxando-o levemente.

– Então... Você quer que eu ainda seja paciente?

– Hm... Você é o ativo, Shizu-chan. Eu estou em suas mãos.

Sorriu novamente, sentado e fazendo o informante sentar-se em seu colo, abrindo sua calça com certa pressa, enquanto o menor fazia o mesmo. Totalmente livres de todas as roupas, Shizuo parou para observar todo o corpo do moreno. Ele realmente era perfeito, porém, o barman não era maior que o informante apenas na altura.

– Oh, Shizu-chan... Parece que o seu faz jus à sua altura, hm?

– Você ainda poderá vê-lo muitas vezes, Izaya... Assim que sua memória retornar.

– Hm, só assim? Então espero que ela logo retorne. – Sorriu, devolvendo a mordida que recebera do barman mais cedo. - Aliás, sabia que nunca fiz isso, Shizu-chan?

– Oh, então estou sendo o seu primeiro?

– Meu primeiro em tudo, Shizu-chan. Primeiro beijo, primeira transa... e meu primeiro amor.

Shizuo espantou-se com o que acabara de ouvir. “Primeiro amor”... Amor era um sentimento que o loiro desconhecia até certo dia. Até conhecer certo informante. Apesar de que nunca soube como realmente era senti-lo ou praticá-lo. E nunca pensou que encontraria a resposta de tudo isso com quem sempre teve uma relação de ódio, mas que ao mesmo tempo nutria o tal “amor”.

– Eu te amo, pulga maldita... E é bom que tenha ouvido isso muito bem, pois jamais repetirei.

– Jamais? Veremos então, Shizu-chan – Puxou o loiro para perto de si, deixando sua boca perto do ouvido do mais alto – pois acho que teremos muitos outros momentos como esse.

Shizuo sorriu, selando os lábios do informante novamente e direcionando os seus até o membro já completamente ereto do moreno. Começou lambendo apenas a glande, arrancando alguns baixos suspiros do moreno, não tardando a abocanhar tudo. Fazia movimentos frequentes, provocando o informante cada vez mais.

– S-Shizu-chan... E-Eu... A-Ah! – Sentia que seu líquido estava por vir, mas o loiro parecia não se importar. Começou a chupá-lo com mais força, enquanto o menor gemia cada vez mais alto. E Shizuo parecia adorar isso. Não demorou a sentir um líquido azedo invadir sua boca. Encarou Izaya, que tinha seu rosto completamente corado. Riu internamente, levando seus lábios até a entrada do moreno e despejando todo o líquido ali, levando um de seus dedos para espalhá-lo. Enquanto isso selou os lábios de Izaya novamente em um beijo quente. Porém com um gosto diferente, e Izaya sabia muito bem que gosto era aquele.

– Eu sou gostoso, Shizu-chan?

– Você é azedo tanto por fora quanto por dentro, pulga.

– Oh, Shizu-chan, não seja cruel! Assim me machuca!

– Vamos ver o que te machuca mais então, I-za-ya-kun!

Sorriu para o informante e penetrou o primeiro dedo na entrada do mesmo. O moreno agarrara uma das almofadas próximas, tentando conter o gemido. Observando as caretas de Izaya, o loiro colocou o segundo dedo, abrindo-o dentro do informante para que adquirisse mais espaço naquela entrada. E não tardou a colocar o terceiro, sendo este o motivo de Izaya não conseguir conter os gemidos. Retirou-os de dentro do moreno, posicionando-se entre suas pernas.

– Vai mesmo colocar esse monstro dentro de mim, Shizu-chan? Assim eu não vou nem andar!

– Como se eu me importasse com suas dores, Izaya.

– Bom... Mais cedo você pareceu se importar... E muito!

Shizuo corou, afinal, Izaya não mentiu. Realmente ver o informante ferido fora uma das piores visões que o loiro já tivera. Aproximou-se da testa do moreno, depositando ali um beijo e logo o encarando profundamente, deixando que suas testas e narizes se encostassem.

– Me perdoe. – Murmurou baixo, logo penetrando Izaya, que novamente gemeu alto.

Levantou-se um pouco, para que pudesse ter total visão do informante. Ele cobria sua boca com as costas de sua mão direita, e o loiro podia notar que o menor segurava-se ao máximo para não liberar algumas lágrimas. Realmente doía tanto assim?

Shizuo retirou a mão de Izaya de sua boca, aproximando-se e beijando-o de um jeito calmo... Izaya poderia estar louco, mas sentiu que aquele beijo tinha... Amor? Realmente era estranho. Com certeza seriam raras as vezes que o moreno teria um beijo daqueles.

– Pode se mover... – Disse, separando seus lábios.

Shizuo assentiu e, lentamente, começara a se mover, esperando que o informante se acostumasse com a invasão de algo tão... Grande.

Começou a acelerar os movimentos minutos depois, sentindo as mãos de Izaya em suas costas, arranhando-as. O moreno com certeza não seria o único com marcas a esconder. Mas isso não importava agora. Shizuo o invadia com mais força, principalmente quando descobriu o ponto sensível dentro do informante. Sentia que seu líquido estava para vir.

– I-Izaya, eu vou...

– Dentro de mim, Shizu-chan... Quero sentir seu líquido todo dentro de mim.

Após 4 profundas estocadas, o loiro se desfez, juntamente do moreno, e o líquido deste pintou o abdômen de ambos. Shizuo retirou-se de dentro de Izaya, e ficou encarando-o durante vários minutos. A respiração de ambos estava descontrolada. Ambos os corpos suavam e os batimentos cardíacos estavam descontrolados. Nenhum dos dois disse nada. O barman apenas se aproximou dos lábios do menor e o beijou calmamente. Nem Shizuo e nem Izaya souberam por quanto tempo ficaram ali, apenas se beijando. Apenas Izaya se lembrava de ter visto o loiro dormindo. Com os lábios colados aos seus.

~~

A manhã daquele novo dia continuava chuvosa. O loiro fora o primeiro a acordar, observando o menor nu bem abaixo de si. Sorriu, selando seus lábios e se levantando. Com a chuva, obviamente Shinra e Celty ainda ficariam um bom tempo fora, então o barman nem se preocupou em vestir-se. Levantou-se e foi em direção à cozinha, procurando algo para consumirem como café da manhã. O informante acordara minutos depois, direcionando seu olhar ao loiro.

– Vai ficar andando por aí pelado, Shizu-chan?

– Qual o problema? Só nós dois estamos aqui, e não há nada neste corpo que você não tenha visto. – Sorriu maliciosamente.

– Ora Shizu-chan, isso não é jeito de dar bom dia! – Retribuiu o sorriso.

– Que seja. Venha tomar café.

O moreno levantou-se, sentando-se na mesa e comendo a primeira coisa que avistara – uma maçã -. Shizuo encara a faixa na cabeça do moreno, um tanto indignado. Se ele estava até enfaixado, será que realmente havia se machucado? Ou será que Shinra o apoiou em seu plano?

– Eu realmente te machuquei?

– Não muito. – Disse o menor, retirando a faixa – Vê? A placa apenas passou de raspão. Foi apenas um corte.

– Certo... Q-Que bom.

– Você ficou tão fofo preocupado comigo, Shizu-chan! Tinha que ter visto a sua cara de desespero! – O menor deixou o resto da maçã ao lado, iniciando uma longa gargalhada, o que não agradara o loiro nem um pouco. O maior se levantou, prensando o moreno contra a parede.

– E você deveria ter visto a sua cara enquanto gemia meu nome ontem. Foi maravilhosa.

Izaya sorriu, lambendo os lábios do maior, provocando-o.

– Então... Quer vê-la novamente?

A próxima coisa que o informante sentiu foi suas costas chocando-se contra o sofá novamente. Enquanto isso, a chuva apenas engrossava... E bem... Com certeza, ele e Shizuo nunca agradeceram tanto por uma tempestade.



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