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História Storybrooke - Capítulo 169 - Confissões Entre Amigas


Escrita por: 1AquarianaDoida

Notas do Autor


Pessoas lindas do meu coração estou de volta!!

Espero que estejam todos bem!!

Quero agradecer a todos que comentaram, favoritaram, adicionaram a lista de leitura e ao pessoal que acompanha dentro e fora da moite!!

Os dois capítulos anteriores acho que deu para matar um pouquinho do fogo de Regina e Emma!! Estou tentando dar alguns pulos no tempo, mas está complicado. Creio que depois desse capítulo aqui, eu conseguirei!!

Confesso que as vezes é difícil escrever uma cena com a criançada e esquecer que eles estão maiores kkkk Mas é vida de autora xD

Boa leitura a todos e divirtam-se!!

Capítulo 169 - Capítulo 169 - Confissões Entre Amigas


- Vocês não estão achando o Leopold muito quieto? – perguntou um companheiro de cela, ao perceber que o ex-prefeito estava imóvel em sua cama.

- Deixa ele, talvez dormiu finalmente. – falou um segundo companheiro de cela, sem dar muita importância.

- Isso mesmo, deixa ele, assim não fica desovando os urubus e a cela fica com ar limpo. – falou o terceiro detento da cela.

O primeiro detento que questionou olhou para a cama de Leopold e acabou deixando quieto o assunto, enquanto voltavam a conversar tranquilamente – Ah caras, estou achando muito estranho o prefeito está quieto demais. – falou novamente olhando a figura imóvel do companheiro de cela em sua cama.

- Acho que ele está dormindo, mas já que você acha que ele não está bem, dê uma olhada. – sugeriu o companheiro que não dava a mínima para o ex-prefeito.

- É o que vou fazer. – disse o detento, se levantando e indo até a cama de Leopold – Hey cara, você está bem? – perguntou ao colocar a mão sobre o ombro do homem – Hey! – chamou novamente com um leve chacoalho e nada – Vamos cara, você está bem? – perguntou novamente mexendo forte e então viu o rosto do prefeito levemente roxeado – Guarda!! – chamou o companheiro de cela de Leopold próximo as grades da cela – Guarda!! Aqui, rápido!! – pediu em tom preocupante, colocando o braço para fora da cela – Rápido!

- O que foi? – perguntou um dos guardas aparecendo a frente da cela, olhando dentro da mesma.

- É o ex-prefeito. – falou olhando para seu companheiro de cela – Ele não está respirando. – respondeu e olhou para o guarda, aflito – Faça alguma coisa.

O guarda fez um sinal para seu colega se aproximar – Tudo bem, eu vou entrar, e não quero saber de nenhuma gracinha de vocês. – tirou a chave e abriu a cela, além de empunhar o cassetete. Entrou na cela com cuidado e olhando para os detentos, que estavam imóveis em seus lugares – Page! – chamou olhando para os outros presos – Page! – chamou novamente e não obteve resposta, então olhou para o ex-prefeito e o viu imóvel – Vamos Page! Se isso for brincadeira, terá consequências! – falou e chacoalhou o preso e não obteve resposta novamente, então olhou com mais atenção e viu realmente que o prefeito não estava respirando – Chame o enfermeiro! – falou agitado, e no segundo seguinte foi aquela correria. O guarda tirou Leopold da cela, minutos depois o enfermeiro apareceu e no instante seguinte Leopold estava sendo levado para a enfermaria.

- Vou chamar uma ambulância. – falou o enfermeiro ao ver o estado do detento, enquanto o médico estava tentando fazer tudo que era possível para reanimá-lo.

- Quanto tempo para a ambulância? – perguntou o médico já sem muitas esperanças.

- Eles falaram dez minutos. – respondeu o enfermeiro ao se aproximar para ajudar o médico.

O médico soltou um suspiro e olhou para o relógio – Vamos cobri-lo e esperar a ambulância. – disse cansado. O enfermeiro o olhou – Ele está morto e não há nada que possamos fazer, a não ser esperar a ambulância chegar e explicar a situação. – soltou outro suspiro – Chame o IML também. – se sentou a sua mesa e começou a preencher a papelada do detento. O enfermeiro assentiu com a cabeça e voltou ao telefone. 

-SQ-

- Alô? – Glinda atendeu o telefone. Ela estava com John, na casa do arquiteto, aproveitando o início do sábado. Eles haviam acabado de tomar café, e estavam sentados na varanda, aproveitando o sol da manhã.

- Alô, procuro por Glinda Mabrey, por favor. – veio a voz masculina do aparelho.

- Sou eu, e você, quem é? – perguntou franzindo o cenho brevemente, com uma sensação de que aquilo já aconteceu e não faz muito tempo.

- Eu sou o diretor do presídio estadual masculino...

John olhou para sua namorada – Quem é? – perguntou ao ver o cenho de sua namorada franzir.

Glinda tapou o telefona – Do presídio estadual. – respondeu e os olhos de John se arregalaram em surpresa – Aconteceu alguma coisa? – perguntou preocupada.

- Senhora Mabrey, infelizmente estou ligando para comunicar que Leopold Page faleceu ontem a tarde. – ele disse – Sei que vocês não são mais casados, mas como o senhor Page tem apenas você e mais uma filha de família, já que Lilith Page também faleceu... ­– fez uma pausa – E eu não consigo falar com a senhorita Zelena, então resolvemos entrar em contato com a senhora, que é a segunda na ficha de Leopold, e creio que poderá tomar as decisões necessárias quanto a velório e sepultamento.

- Entendi. – disse Glinda visivelmente chocada com a notícia – Tudo bem, eu tomarei todas as medidas necessárias e depois minha advogada entrará em contato com vocês.

- Obrigado. – respondeu o diretor – E sinto muito pela sua perda... Pela sua outra perda. – desligou.

Glinda ainda atônita olhava para o celular – Qual o problema? – questionou John ao colocar a mão sobre o braço, chamando-a para a realidade – O que aconteceu?

- Leopold... – comentou Glinda ainda atônita olhando para o aparelho de celular.

- O que tem ele? – quis saber o arquiteto.

Glinda piscou algumas vezes então olhou para seu namorado – Ele está morto. – soltou.

- Como isso? – perguntou incrédulo.

- Também não sei. – respondeu e se levantou – Vou me trocar e então falar com Katy.

-SQ-

- Cadê o prefeito? – questionou o auxiliar de cozinha ao guarda, pegando as bandejas para levar para a cozinha já que o café da manhã havia terminado.

- Ele passou mal e foi para a enfermaria. – respondeu o guarda – Mas não resistiu e morreu, pois o IML veio buscar o corpo ontem.

- Por isso que não o vi no jantar também. – comentou o detento colhendo informações – Sabem a causa da morte? – perguntou juntando o resto das bandejas.

- Parece que algo relacionado a medicação que estava tomando para a úlcera... – respondeu o guarda olhando para o detento – Acho que ele teve alguma alergia a algum componente do medicamento. Não sei dos maiores detalhes, apenas isso.

- Entendi. – falou o guarda com as bandejas em suas mãos – Que pena, ele era um sujeito bom, pelo menos aqui dentro. – comentou – Bom, deixar eu lavar isso aqui. – completou erguendo as bandejas e voltando a caminhar na direção da cozinha. Depois de tudo pronto, o detento estava voltando para sua cela – Preciso usar o telefone.

- Ali! – apontou o guarda e ficou esperando pelo detento.

-SQ-

- Gold! – respondeu Robert ao atender o celular, enquanto tomava seu café da manhã.

- Sou eu! – veio a resposta, e Robert apenas esperou o detento continuar – Atualizando as notícias mais uma vez. – continuou – O ex-prefeito foi levado ontem pelo carro do IML, ele está morto!

- Muito bom! – Robert comentou ao abrir um pequeno sorriso – E o que mais?

- Pelo que o guarda me disse, estão alegando alergia a um componente da medicação que estava tomando para a úlcera.

- Formidável. – respondeu satisfeito.

- Eu só não sei onde será enterrado. – disse o detento.

- Quanto a isso eu mesmo irei descobrir, não se preocupe. – respondeu ao abrir o jornal e ver as manchetes da primeira página – O restante de seu dinheiro será depositado quando eu voltar do enterro. – falou e tomou um gole de seu café preto – Fico grato e satisfeito com seus serviços.

- Eu que agradeço chefia, esse dinheiro será bem-vindo para a minha família.­ – comentou o detento – Não se preocupe que fiz tudo muito bem feito. Seu nome não tem ligação nenhuma com a morte dele. – falou e terminou a ligação.

Robert ficou olhando para o celular pré-pago – Hora de ser destruído. – disse o deixando cair no chão e em seguida pisar fortemente no aparelho já o destruindo levemente – Hoje o dia está lindo. – comentou tomando mais um gole de seu café preto. Pegou seu celular – Gold... Preciso de algumas informações... – disse assim que atenderam – Obrigado. – agradeceu e desligou a ligação depois de anotar tudo que havia pedido.

- Vovô! – falou Roland entrando na sala e correu na direção do homem.

- Ah meu neto, que bom vê-lo. – falou abrindo os braços para receber o neto em um amoroso abraço – Tome café com o vovô. – falou assim que o menino se sentou ao lado do avô.

- Bom dia Robert. – cumprimentou Marian assim que entrou na sala – Roland, quantas vezes falei que não precisa correr aqui dentro? – parou ao lado do filho.

Robert apena sorriu ao ver o menino encolher os ombros – Desculpe.

- Tudo bem, meu rapaz, apenas obedeça ao que sua mãe está pedindo. – falou Robert passando a mão pelos cabelos encaracolados do neto – Por favor, Marian, sente-se tome café conosco. – pediu e ofereceu a outra cadeira.

- Vovô, podemos ir ao zoológico hoje? – pediu depois que tomou um gole de suco de laranja que sua mãe havia servido.

Robert soltou um suspiro – Hoje infelizmente tenho um compromisso imprevisto... – respondeu ao dar uma mordida em uma fatia de pão de manteiga – Podemos ir amanhã, o que acha?

- Promete? – falou o menino devorando uma fatia de pão com geleia.

- Mais que promessa, uma dívida. – falou o advogado sorrindo para o neto. O menino sorriu satisfeito e os três continuaram conversando enquanto tomavam café.

-SQ-

O sol brilhava por entre as nuvens. Agora a tarde fazia um dia ameno em Storybrooke. Glinda, acompanhada por Zelena, apenas as duas estavam ali presentes no enterro do ex-prefeito. A notícia sobre a morte do político pegou a cidade em cheio, mas depois de tudo que ele havia feito, muitos moradores não quiseram comparecer ao enterro, tanto que Glinda nem quis fazer velório.

- Sinto muito. – falou Sidney Glass ao se aproximar das duas ruivas.

- Eu não. – falou Zelena ao olhar para o jornalista. Então apenas olhou para sua mãe, que a repreendeu com o olhar – Mantenho o que disse. – completou – Ele teve o que mereceu. Eu só estou aqui por você, mãe. Inclusive não deixei Elsa vir, e ela acabou ficando com as crianças.

Glinda apenas soltou um suspiro – Ele está pagando pelo que fez. – comentou aceitando as palavras da filha. O silêncio caiu sobre eles, Sidney acabou se despedindo e foi embora.

Ao longe dali havia um carro parado. Robert estava encostado contra o veículo e não perdia um segundo do que acontecia ali no enterro, viu o padre terminar os gestuais e então o caixão começou a descer e segundos depois o pessoal do cemitério começar a jogar terra dentro da cova. Acompanhou também mãe e filha seguindo para o carro que vieram, e então não ter mais ninguém ali no local do enterro. Robert olhou e viu que não tinha ninguém por perto também, se aproximou do local e viu a placa com o nome do ex-prefeito.

- Olho por olho! – falou Robert e deu uma cusparada na terra fresca. Virou as costas e voltou para seu carro. Uma vez dentro do veículo, ele dirigiu na direção da estrada que levava para Boston.

-SQ-

- Chegamos! – disse Regina assim que desceu do fusca e viu sua família toda ali reunida na varanda Que coisa linda todos ele juntos!

- Mamães! – as crianças saíram correndo na direção das duas mulheres.

- Meus filhos! – falou abraçando a todos, com exceção das gêmeas, que estavam no carrinho. Emma sorriu para a cena e foi se juntar ao abraço familiar Não vou perder a oportunidade de abraço Família Swan-Mills!

- Que saudades de todos vocês. – falou Regina abraçando e beijando cada um dos filhos, assim que se soltaram do abraço gigante Saudades mesmo de vocês!

- Meus monstrinhos! – falou a loira passando um braço em cada menino e os rodando, para depois colocá-los no chão e abraça-los – Saudades. – deu um beijo em cada filho – Tom e Henwy! – falou e tentou fazer a mesma coisa – Vocês estão pesados, vamos apenas de abraços. – beijou cada filho – Minhas mocinhas. – disse sorrindo assim que Lucy se agarrou a mãe loira, e Júlia não se fez de rogada diante do convite de sua mãe para um abraço – Vocês estão crescendo. – comentou ao perceber que Júlia estava na altura de seu ombro – Que saudades de todos vocês. – disse feliz Meus filhos!

- Venham, que tem mais duas aqui esperando ansiosamente pelas mães. – falou Cora mostrando as gêmeas em seus carrinhos agitando os braços na direção de suas mães.

Antes que a loira pudesse falar algo, ela foi “atacada” pelos cachorros – Hey! Saudades de vocês também. – disse ao se abaixar e receber lambeijos de todos, e um abraço de Rapaz – Hey garoto, saudade de vocês. – disse abraçando o cachorro de volta, que abanava o rabo todo feliz – Agora vamos que eu tenho duas pestinhas para abraçar e beijar muito. – completou ao se levantar Minhas menininhas!

- Está tudo bem, minha filha? – perguntou Cora ao ver sua filha caminhar um pouco estranho.

- Sim, mãe, está tudo bem. – respondeu e disfarçou a cara vermelha de vergonha Eu vou matar minha loira por isso! Só se for de prazer, Regina! Porque aposto que ela falasse que faria tudo de novo, você a deixaria! Culpada mente! – Acho que fiquei muito tempo sentada na pick-up, pois não fizemos nenhuma parada até chegarmos. Era muitas saudades de todos. – terminou e não deixou sua mãe falar nada – Vem aqui minhas garotinhas. – falou mudando de assunto e pegando as filhas no colo com a ajuda de sua mãe – Saudades de vocês também. – disse beijando as meninas, enquanto elas abraçavam a mãe Bela saída pela tangente, Regina! Obrigada mente!

- Só a mãe morena de vocês recebe abraços? – falou a loira depois que abraçou seu pai e sua sogra, enquanto fazia cócegas nas costas das duas meninas Saudades dessas duas pestinhas! Lana imediatamente soltou a mãe morena e se agarrou a sua mãe loira – Vem meu grudezinho. – falou a loira sorrindo, pegando a moreninha no colo, e beijando a filha loira, que não quis sair do colo para receber o abraço o e beijo da mãe loira Um grude para cada uma! – Sem vergonha. – comentou rindo e fazendo cócegas na loirinha, que soltou um riso infantil e se agarrou mais ainda a sua mãe morena no abraço.

- Achei que vocês vinham mais tarde. – comentou o pai de Emma abrindo a porta para todos entrarem – E não agora no meio da tarde.

- Inicialmente pensamos em sair de Boston a essa hora, mas a saudade de todos aqui na fazenda fez com que adiantássemos nossos planos. – comentou Emma com Lana no colo, e um braço ao redor de Júlia, que havia se agarrado a mãe loira enquanto entravam em casa Minhas filhas grudes!

- Vocês almoçaram? – questionou Cora – Se não, posso arrumar algo para vocês comerem.

- Nós tomamos um café da manhã mais tarde, mas reforçado. – comentou Regina – Mas aceitamos tomar café da tarde. – sorriu Saudade de comer com todos juntos!

- Oba! Bolo de chocolate! – falou Tom ao se sentar na sua cadeira de costume.

Cora olhou para o neto, assim que abriu o armário para pegar as coisas que usaria para fazer café – Mas você comeu o último pedaço no café da manhã. – comentou surpresa – Não tem mais bolo.

- Vocês não podem fazer outro? – perguntou o menino sorrindo travessamente para sua avó e mãe morena Mas que glutão por bolo de chocolate!

- É! Bolo! – falou George rindo e brincando com os cachorros E temos um aliado para o bolo de chocolate!

- Sim! Bolo! – concordou Benjamin levantando a cabeça e olhando para as duas mulheres morenas – Por favor. – acrescentou Pelo menos esse é educado, Regina! Sim, mente, pelo menos isso! Mas não tem como negar a esses três pedindo assim! Não mesmo!

Regina sorriu – Tudo bem, eu faço um bolo para nós... – falou e a criançada comemorou – Mas vai demorar um pouquinho para ficar pronto, tudo bem? – perguntou as crianças assentiram com a cabeça em acordo Pilantrinhas todos eles! E depois você reclama de Emma colocar apelidos nas crianças! Mas eu não os chamo em voz alta como minha loira faz, mente!

- Posso ajudar a fazer? – Lucy se ofereceu prontamente.

- Só se for agora. – concordou Regina colocando Jen no carrinho, e no momento seguinte o pai de Emma começou a brincar com a neta Aposto que por mais que George ame todos os netos iguais, ele tem uma leve queda por Jen! Talvez porque ela o lembre de Emma quando criança! Pode ser mente! E aposto que seu pai teria uma queda por Lana! Também acho isso mente!

- Eba! – comemorou a menina já pegando alguns utensílios que iriam usar para fazer o bolo Mas agora não é hora para lembranças tristes e sim hora do bolo!

- Como estão as coisas aqui? – Emma perguntou ao se sentar com a Lana ainda em seu colo, e Júlia na cadeira ao lado de sua mãe loira. O braço de Emma sobre os ombros da menina e a mão nos cabelos castanhos fazendo carinho.

- Foram tranquilas. – respondeu Cora preparando o café, enquanto Regina e Lucy faziam o bolo de chocolate.

- Katy, Ruby e os filhos? – perguntou a advogada medindo o tanto de farinha para a filha colocar depois na vasilha.

- Eles todos estão bem. – comentou George rindo da agitação de sua netinha loira – E vocês, como foi em Boston? – quis saber.

- Sim, contem como foi. – pediu Cora terminando de fazer o café Sexy eu diria! Emma, está mais para pornografia! Também mente!

- Ah mamãe, foi perfeito. – respondeu Regina sorrindo apenas supervisionando sua filha colocando a farinha já medida Muito sexo! – Tanto o teatro quanto o jantar, foram maravilhosos. – sorriu para sua esposa E muito sexo também! – Valeu muito a pena ver a peça. Aconselho.

- Quem sabe não vamos. – comentou Cora colocando a garrafa de café sobre a mesa.

- Alguma novidade? – perguntou Emma olhando sua esposa colocando a forma com a massa do bolo dentro do forno Por meu chapéu, como eu amo essa mulher!

- Leopold morreu. – respondeu Cora ao se sentar ao lado de seu marido, assim que terminou de colocar leite, as xícaras e as canecas a mesa, e claro o café pronto.

- Como? – Emma e Regina perguntaram ao mesmo tempo, espantadas Sério?

- Sim, ele morreu sexta e ontem foi o enterro dele. – confirmou George se servindo um pouco de café.

- Conte melhor isso. – pediu Regina assim que se sentou em sua cadeira de costume, depois que ela e a filha arrumaram toda a bagunça de louça usada no preparo do bolo Isso sim é uma surpresa!

- Nós também não sabemos dos maiores detalhes. – respondeu Cora tomando um gole de seu café – Apenas o que Glinda nos contou.

- Que ele morreu na sexta, acho que em decorrência de uma alergia de algum composto do remédio que estava tomando para a gastrite. – informou George – Glinda optou por apenas o enterro, o qual ficamos sabemos que não apareceu ninguém, nem mesmo um representante do partido político que ele fazia parte. Nem uma nota de pesar nem nada. Silêncio total.

- Que coisa mais horrível isso tudo. – comentou a advogada colocando um pouco de café para si, e aproveitou para pegar Jennifer no colo, já que a menina estava pedindo seu colo Como diria minha loira, vem meu grude!

Emma suspirou olhando para o líquido preto em sua caneca – Que coisa triste metade da família de Glinda morta em questão de meses. – falou – Sabe, é insensível da minha parte dizer isso, mas de certo modo estou me sentindo meio que aliviada com todas essas mortes... – tomou um gole É triste da minha parte, mas é o que estou sentindo agora! – Digo, Leopold, Lilith e Robin... Porque sei que eles não nos farão mais nenhum mal. – terminou.

- Eu entendo o sentimento. – concordou Regina colocando sua mão sobre a de sua esposa Como entendo! Realmente é um alívio o sentimento que sinto também! – Depois ligamos para Zelena e Glinda para ser se elas estão bem ou precisando de alguma coisa. – sugeriu e Emma assentiu com a cabeça.

Eles continuaram conversando e escutando tudo o que as crianças fizeram naqueles dois dias que as duas mulheres estiveram fora até finalmente o bolo ficar pronto.

- Está quente! – comentou Tom com um pedaço de bolo dentro da boca e abanando para esfriá-lo Isso que dá comer bolo quente, seu fominha! Mais um apelido, Regina! Que não foi dito em voz alta!

- Claro Tom, acabou de sair do forno. – respondeu Júlia rindo do irmão – Mas só você para colocar bolo quente na boca. – riu novamente.

- Cuidado, filho. – aconselhou Emma rindo da bagunça que a filha estava fazendo em seu colo com seu pedaço de bolo no prato Meu gene para fome está mais que aflorado nesse pingo de gente! Já Jen estava mais comportada com colo da mãe morena enquanto comia o seu pedaço de bolo Jen já é mais educada como a mãe morena! Continuaram conversando tranquilamente até as crianças falarem que iriam brincar na sala de tv, e apenas as gêmeas com elas.

Como da outra vez que Emma ficou fora, Lana grudou em sua mãe loira até dormir. No colo de sua mãe ela tomou café da tarde, brincou com os cachorros, assistiu tv, viu os irmãos levarem uma “surra” de Júlia no vídeo game, tomou banho com suas mães e irmã, mais uma vez e depois de jantarem finalmente estava tomando o leite da noite para dormir.

- Eu estou moída. – falou Emma finalmente se deitando enquanto sua esposa terminava de passar seus cremes Mas foi maravilhoso o final de semana todo! Regina sorriu e terminou sua sessão noturna de beleza. Levantou-se e foi se deitar ao lado de sua esposa – Crianças na cama com nossa rotina de boa noite. – suspirou contente assim que acolheu sua esposa em um abraço carinhoso Hoje teremos o sono dos justos!

- Obrigada pelo fim de semana, minha loira. – murmurou contra o pescoço de sua esposa Foi espetacular! – Foi maravilhoso. – e deixou o sono tomar conta.

- Eu te amo. – Emma sorriu e confessou contra os cabelos castanhos de sua esposa.

-SQ-

Vários dias haviam se passado desde aquele fim de semana, que Emma e Regina havia ido para Boston aproveitar. A advogada estava na sala de estudos, tomava uma taça de vinho e lia um livro, sentada no grande sofá do cômodo. Tirando um pequeno tempo de descanso para si.

- Rê? – chamou Kathryn a porta.

- Katy! – a morena sorriu ao ver sua amiga de longa data ali – Venha, sente-se e tome uma taça de vinho comigo. – ofereceu Faz tempo que não fazemos isso!

- Merlot? – perguntou ao se sentar ao lado de sua amiga e pegar uma taça. Regina assentiu confirmando – Nunca que vou recusar uma taça desse excelente vinho. – deixou sua amiga encher sua taça – Maravilhoso. – falou depois de um gole na bebida arroxeada – Nossa, me conte como foi em Boston. Desde que você chegou não tivemos tempo para conversar tranquilamente. – falou olhando para a amiga, assim que puxou suas pernas sobre o sofá.

Regina sorriu e fechou o livro marcando a página que havia parado – Foi maravilhoso. – respondeu colocando o livro sobre a mesinha a frente e pegando seu copo Foi puro fogo! – A peça é linda e vale muito a pena. – tomou um gole de sua bebida E muito sexo! – Então fomos ao restaurante francês que sempre íamos em reuniões...

- Aquele restaurante é fantástico. – comentou a loira sorrindo – Preciso combinar um fim de semana assim com a minha morena rebelde. Agora deu vontade de comer algum prato deles.

- Vá! – incentivou a morena tomando mais um gole de seu vinho Você também merece um fim de semana assim! – Emma foi muito fofa ao planejar todo esse programa. – sorriu apaixonada.

- Imagino. – comentou a loira e tomou um gole de seu vinho – Mas minha curiosidade maior é em saber os detalhes para maiores de idade. – soltou uma risada ao ver sua amiga tomar o restante do vinho em um gole só – Pelo visto tem momentos bem picantes. Vamos quero saber tudo.

- Ah Katy, jura? – questionou a morena enchendo sua taça novamente Esqueci que Katy tem essa curiosidade!

- Ah Rê, vamos me conte. Quem sabe eu não tenho nova ideias para a minha morena rebelde. – pediu e piscou safadamente para a sua amiga E que não tem jeito! – E outra, faz tempo que não temos esse tipo de conversa. – incentivou. Regina permaneceu em silêncio – Ah qual é, Rê? Me conte! – pediu mais uma vez.

A morena soltou um suspiro Qual o problema, não? Nenhum, pois ela te conhece desde criança! Sim, mente! – Tudo bem...

- Isso! – comemorou a loira e fez a morena sorrir – Quero saber até os detalhes mais sórdidos. – piscou e tomou o último gole de seu vinho, para logo em seguida encher sua taça novamente.

- Na sexta eu consegui fazer Emma usar um vestido... – foi interrompida Estava linda!

- Pela rua? Isso é fantástico! – exclamou Kathryn empolgada – Será que consigo fazer Ruby usar um?

- Não! Na rua não! – corrigiu a morena Não quero ninguém vendo a minha loira naquele vestido! – Foi uma brincadeira de encenação e a fiz usar um vestido, enquanto eu usava um terninho. – tomou um gole de seu vinho – Ela ficou linda. – comentou com o olhar perdido na lembrança Foi maravilhoso!

- Então? – perguntou Kathryn depois de alguns segundos em silêncio.

- Brincamos um pouco, então tivemos uma noite tórrida de sexo. – falou Regina tomando um gole de vinho E que noite maravilhosa! – Inclusive peguei a minha loira de jeito. – falou orgulhosa, e fez um gesto indicando que havia enrolado o cabelo loiro em sua mão.

Inicialmente o rosto de Kathryn era a feição de espanto, então depois foi se tornando safada – Adoro quando Ruby me pega assim. – falou e tomou um gole de vinho – O que mais.

- Eu acabei com ela naquela noite. – continuou Regina Ela não tinha mais forças! – Então no sábado fomos ao teatro e ao restaurante, tudo muito fofo e amorzinho. – tomou um gole de seu vinho Depois brutalidade e selvageria! Adoro! – Ah Kathy, depois a noite foi selvagem, e eu fiquei uns dois dias andando esquisito. – riu.

- Maravilhoso! – exclamou a loira rindo da narrativa de sua amiga – Mas me diz, vocês fizeram algo diferente? Além do fetiche de Emma usar um vestido?

Regina tomou um gole de seu vinho, ponderando ou não se contava para sua amiga Contar ou não? Conte Regina, talvez ela possa te ajudar nessa dúvida! – Emma tentou algo, que no começou me deixou um pouco surpresa, mas ficou prazeroso, então quando ela quis aprofundar eu acabei não deixando.

- O que foi? Penetração dupla? – arriscou a loira rindo. A morena negou com a cabeça – Oh brincadeiras sadomasoquistas? – arriscou novamente.

- Não! – respondeu a morena tomando mais um gole de seu vinho Mas e a vergonha mente? Vergonha, Regina? Essa mulher a sua frente é praticamente sua irmã e sabe de toda a sua vida, então não me venha com essa esculpa esfarrapada!

- Vai me falar ou vou ter que ficar brincando de adivinhação o resto da tarde e toda a noite? – questionou Kathryn olhando fixamente para sua amiga Viu?

- Ela beijou meu bumbum. – Regina soltou de uma vez Muito bem, mas precisa elaborar melhor isso!

Kathryn fez uma cara de que não estava entendendo – E o que tem de diferente em beijar o bumbum? Ruby vive mordendo o meu e ou o dela.

- Não é bem isso... – falou Regina e então tomou fôlego Vai que você consegue! – Sabe, beijo mais profundo no bumbum...

Repentinamente os olhos de Kathryn se arregalaram surpresos, então ficaram safados – Ah você está falando de beijo grego? Rê, isso é fantástico e delicioso. – agora foi a vez de Regina fazer cara de confusa com a resposta – Você não sabe o que é beijo grego?

- Deveria? – questionou sem graça e um pequeno gole de sua bebida Acho que eu preciso fazer algumas consultas na internet sobre sexo! Precisa Regina!

Kathryn olhou incrédula para sua amiga – Ai Rê, você já foi melhor nisso. – riu – Mas vou te falar o que é beijo grego. – riu maliciosamente – É uma técnica que consiste em lamber ou acariciar o ânus da outra pessoa com a boca. – explicou – Foi isso que Emma fez em você?

- Foi, e confesso que apesar da surpresa inicial isso foi ficando delicioso, até ela enfiar a ponta do dedão lá e eu parar tudo. – falou derrotada olhando para outro lado Pronto! Disse tudo! Muito bem Regina, estou orgulhosa de você!

- Hey Rê. – falou Kathryn chamando a atenção de sua amiga – Não precisa ficar assim. Isso é a coisa mais normal do mundo, principalmente quando você ainda não está pronta para tal ato.

- Emma foi um amor comigo e me entendeu super bem. – falou terminando seu vinho Ela merece um prêmio por isso! – Você e Ruby já fizeram...

- Sexo anal? – perguntou a loira sem pudor nenhum.

- Não! – respondeu a morena imediatamente – Esse beijo grego.

Kathryn olhou para sua amiga e fez um gesto de abano para cima e para baixo com a mão, mostrando não ser importante – Várias e várias vezes... Nós adoramos. – terminou seu vinho, pegou a garrafa e encheu a taça de Regina e a sua, acabando de vez com a bebida.

- E sexo anal? Vocês já fizeram? – Regina perguntou em um fio de voz Nem parece você, Regina! Ah me deu vergonha mente! Tudo bem, dessa vez passa!

- Eu adoro. – falou a loira safadamente para a amiga, Regina a olhava atônita – Ah Rê, sexo anal também faz parte da vida sexual das pessoas, umas gostam e outras não, vai de cada um.

Regina ficou pensativa Tem sentindo o que Katy disse! – Na realidade essa foi a primeira vez que Emma tentou isso... Confesso que ainda não estou preparada.

- No começou é meio estranho, um pouco dolorido se você não estiver bem a vontade para o ato, mas te garanto que é prazeroso também. – falou a loira tomando mais um gole de seu vinho – Quando puder converse com Emma sobre isso, aposto que vocês irão adorar essa prática. Caso queiram experimentar. – piscou e tomou o restante de seu vinho – Pense no assunto. – piscou mais uma vez e se levantou – Agora preciso ir se não meus filhos mandam blitz atrás de mim. – riu – Pense no assunto. – Kathryn reafirmou assim que chegou a porta.

- Hey Katy! – falou Emma assim que surgiu no corredor que levava a sala.

- Emma oi e tchau, aposto que Ruby daqui a pouco manda cavalaria atrás de mim. – riu e saiu da sala em definitivo.

- Hey morena. – falou a loira ao se sentar no lugar que a outra loira estava e tomar a taça da mão de sua esposa e tomou um pequeno gole – Lembra o vinho do restaurante. – entregou a taça – O que conversavam?

- Na realidade é o mesmo tipo do vinho do restaurante. – explicou Regina e terminou o último gole Acho que por hoje chega de vinho! – Conversávamos sobre amenidades, colocando a conversa em dia. – sorriu para sua esposa. Emma não teve chance de falar mais nada, porque no instante seguinte a sala foi invadida por quase todos os filhos, só as gêmeas que estavam com os avós.

- Chegamos! – anunciou Lucy brincando com os gêmeos Nem havíamos percebido!

- Nem percebemos. – brincou a loira de volta – Mas sinto cheirinho de porquinhos. – a loira fez uma voz alterada. Aquilo foi o suficiente para as crianças saírem correndo pela sala e se escondendo.

- Agora vai ter que brincar. – falou a morena rindo da cara de sua esposa E eu vou adorar ver toda essa bagunça! – Ninguém mandou provocar.

- Aqui vou eu, vou atrás de cada um dos porquinhos. – disse a loira se levantando É o jeito! saindo correndo atrás de George e Benjamin. Risadas e gritos infantis preenchiam o ambiente e Regina apenas sorria feliz vendo toda aquela bagunça.

-SQ-

- Loirão? – chamou Ruby ao entrar no celeiro, procurando por sua amiga.

- Aqui na parte dos fardos de feno. – veio a resposta e Ruby sorriu caminhando na direção da amiga. Ruby olhou e sorriu ao ver o Rapaz deitado tirando sua soneca perto das coisas de sua dona.

- Nossa, quanto tempo que eu não venho aqui. – falou a veterinária olhando a amiga empilhar os fardos de fenos.

- Aproveita e não fique somente olhando, me dê uma mão. – Emma riu e continuou empilhando os fardos Preciso esvaziar a mente, foi muito relatório e planilha hoje para fazer!

Ruby sorriu, tirou o chapéu e a camisa xadrez, os pendurando ao lado das coisas de Emma. Amarrou o cabelo em um rabo de cavalo e pegou um forcado. Sem dizerem nada as duas mulheres ficaram empinando fardos até que finalmente a veterinária quebrou o silêncio.

- Loirão? – falou ao deixar o fardo sobre o outro.

- Oi! – foi a resposta da loira ao começar uma nova fileira de fardos Melhor que isso para limpar a mente só sexo, mas no momento não será possível! Então vamos empilhar fardos de fenos, Emma! Sim mente!

- O que você aprontou em Boston que Katy está fixa na ideia de me colocar em um vestido? – perguntou colocando outro fardo sobre o fardo que Emma havia colocado no chão.

Emma soltou uma risada enquanto pegava outro fardo Agora eu sei o que elas conversaram aquele dia! – Eu não aprontei nada... – respondeu ao colocar o fardo sobre os outros dois – Quem aprontou foi minha morena. – sorriu de lado Eu aprontei no dia seguinte!

- Tudo bem! – Ruby parou com o forcado fincado no fardo e olhou para sua amiga – O que foi que esposa aprontou para que a minha loira estonteante queira me colocar dentro de um vestido?

Emma fincou o forcado no fardo de feno e limpou o suor do rosto Abre o jogo de uma vez, assim você não será a única a usar um vestido em um fetiche! – Foi um fetiche de Regina... – respondeu tomando fôlego, Ruby estava vermelha feito um pimentão devido ao esforço que há muito tempo que não fazia – Ela me entregou um saco de roupa e pediu para vestir sem dizer ou perguntar nada. – começou a explicar – Eu quase não atendi quando eu vi que era um vestido, mas acabei cedendo, pois sabia que aquilo tinha que ser compensador depois. – piscou travessamente Ah e foi muito compensador! Pegou o fardo de feno com seu forcado e voltou a fazer outra pilha.

- Você saiu com o vestido a rua? – perguntou Ruby voltando a empilhar os fardos, surpresa pelo fato.

- Não! – falou Emma carregando outro fardo Se tivesse que ir para a rua preferia ir pelada! Mas uma certa morena não iria aceitar! – Ficamos dentro do apartamento. Fizemos um tipo de uma encenação como se estivéssemos em um bar, eu de vestido e minha morena de terninho, e a noite acabou em muito sexo. – a loira parou novamente com o forcado fincado no fardo de feno, e seu braço apoiado no pegador na ponta, e um sorriso safado nos lábios Que noite, só não foi melhor que a noite seguinte!

- Agora entendi o porque de Katy querer me enfiar dentro de um vestido. – Ruby comentou parando na mesma posição que sua amiga – Bom, se for por alguns minutos e depois nossa noite acabar em sexo selvagem eu não vou recamar nenhum um pouco de usar um vestido.

Emma soltou uma risada – Olha se precisar usar vestido naqueles mesmos termos: apenas por alguns minutos e não sair de dentro do quarto ou qualquer outro cômodo da casa e depois acabar em uma tórrida noite de sexo, eu não me oporia em usar mais uma vez. – concordou a loira e elas voltaram a empilhar os fardos de fenos, enquanto conversavam sobre alguns cavalos e tudo o mais sobre a fazenda ao mesmo tempo. Quando terminaram resolveram dar o dia por encerrado – Chega por hoje, vamos tomar uma cerveja que afinal é sexta. – completou e chamou Rapaz para irem embora.

- Gostei dessa parte. – falou a veterinária massageando seus doloridos braços – Acho que vou pedir para a minha loira me fazer uma massagem hoje a noite. – sorriu safadamente.

- O velho truque da massagem. – Emma riu enquanto caminhavam na direção da casa principal com Rapaz andando tranquilamente ao seu lado – Chegamos! – anunciou a loira ao abrir a porta a cozinha traseira. Deixou o chapéu sobre a bancada de costume e foi para a geladeira pegar duas cervejas – Cadê todo mundo dessa casa? – perguntou para Eugenia que estava fazendo o jantar O cheiro de comida está maravilhoso!

- Regina e Cora estão dando banho nas gêmeas, e George foi buscar as crianças nos clubes. – respondeu a cozinheira.

- Katy foi junto pegar as crianças? – perguntou Ruby depois de dar um beijo em sua avó. Ela havia deixado o chapéu ao lado do chapéu de Emma sobre a bancada.

- Não, ela acabou recebendo um telefonema de negócios e está na sala de estar conversando ao telefone. – respondeu Eugenia, deixando as panelas no fogão e foi brincar com os bisnetos no carrinho.

- Precisa de ajuda, Bah? – Emma perguntou olhando para a senhora que era a sua segunda mãe.

A cozinheira negou com a cabeça – Não, está tudo sobre controle. – falou rindo – Podem tomar suas cervejas sem problemas que eu me encarrego das crianças.

- Certeza, vó? – falou Ruby – Eu posso levar esses meus dois fogueteiros comigo lá na varanda, se você quiser.

- Por falar em fogueteiros, onde estão os meus monstrinhos? – perguntou Emma olhando e vendo apenas Rapaz ao seu lado desde o começo da tarde.

- No banho também. – respondeu Eugenia voltando para as panelas no fogão – Enquanto Regina dá banho nas gêmeas, Cora dá banho nos gêmeos. – olhou para sua neta – Não precisa Ruby, eu olho eles.

- Entendi. – confirmou Emma – Bah, se precisar de nós, estaremos na varanda da frente. – comunicou e as duas mulheres mais novas, acompanhada de Rapaz saíram pela mesma porta que entraram e caminharam até a varanda da frente, através da varanda lateral – Essa semana foi puxada. – falou assim que se sentou e abriu sua cerveja Bem puxada!

- Sim, essa semana foi bem puxada. – confirmou Ruby ao abrir sua cerveja – Ao final de semana!

- Ao final de semana! – brindaram e tomaram um gole de suas cervejas.

- Ah te achei. – falou Kathryn aparecendo a porta assim que terminou a ligação e escutou a voz de sua esposa.

- Kathryn mulher, hoje eu preciso de uma massagem. – falou Ruby tomando um gole de sua cerveja.

A advogada apenas olhou para sua esposa – E porque estou sendo requisitada a essa tarefa tão específica, minha senhora e dona. – brincou. Emma apenas ria da interação das duas amigas.

- Estou toda dolorida. – falou mexendo seus braços – Ajudei a Loirão a empilhar fardos de fenos agora a tarde. – sorriu safadamente.

- Então eu acho que minha senhora e dona é merecedora de uma massagem hoje a noite. – brincou Kathryn ao se sentar ao lado de sua esposa, pegar a cerveja, tomar um gole devolver para a veterinária.

- Me dei bem. – brincou Ruby para Emma – Essa noite vou ter uma loira gostosa em cima de mim. – as três mulheres acabaram rindo da brincadeira e deixaram o silêncio pairar ali por alguns segundos até que viram dois carros conhecidos parando no gramado perto da casa Será que é quem estou pensando?

- Quanto tempo não viemos aqui? – perguntou a morena assim que desceu do carro, se espreguiçando. Abriu a porta traseira e uma menina sua cópia desceu. Uma loira desceu pela porta do passageiro e foi na porta traseira do seu lado, assim que a abriu pegou o bebê na cadeirinha.

- Tem bastante tempo. – respondeu a loira com o filho no colo.

- Isso não importa agora. – falou uma mulher mais velha, que desceu do outro carro, acompanhada de um homem – O que interessa é que estamos aqui. – sorriu ao ver as duas loiras e uma morena na varanda – Meninas! – falou toda feliz e já abrindo os braços.

- Jane! Maura! Ângela! – falou Emma descendo a escada e indo de encontro as visitas Eram elas mesmo que eu estava pensando! – Sejam bem-vindos!

 


Notas Finais


Tadá! Capítulo meio que de transição para começar a tentar dar uns pulos no tempo para poder avançar a história!

Tivemos a morte de Leopold, com seu enterro sem direito a velório ou pessoas no cemitério, ou mesmo nem uma palavra ou nota do partido político. Apenas as duas pessoas que ele mais menosprezou a vida toda. Na vida colhe o que se planta. Robert se sentindo vingado pela morte do filho.

Regina e Kathryn conversando, e a loira tirando todos os detalhes do fim de semana em Boston e falando que ela e Ruby praticam sexo anal.

Emma e Ruby relembrando os tempos em que empilhavam fardos de fenos e conversando. A veterinária descobrindo o porque de sua esposa estar com a ideia fixa em colocá-la dentro de um vestido. Na varanda a interação do casal Lucas-Midas e Emma se divertindo.

E para finalizar o capítulo, chegada na fazenda de metade da família Rizzoli.

Até a próxima!!

Lembrem-se: Quem puder ficar em casa fique! Quem tiver que sair, se cuide e assim vai se proteger e proteger a quem vocês amam!


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