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História Storybrooke - Capítulo 210


Escrita por: 1AquarianaDoida

Notas do Autor


Pessoas lindas do meu coração, voltei! Viram, nem demorou a minha volta!

Quero ver se consigo (não prometo) postar um outro capítulo antes de voltar a trabalhar na quarta que vem, mas não garanto.

Agradeço a todo mundo que comentou, favoritou, adicionou a lista de leitura e ao pessoal que acompanha dentro e fora da moita.

Acho que dessa vez não precisa do aviso, pois creio que não há nada que possa causar lágrimas ;)

Boa leitura e divirtam-se!

Capítulo 210 - Capítulo 210


- Isso! – exclamou Jane ao ver na tela da tv a escalação do time do seu coração – Tom finalmente será titular em uma partida.

- Sério? – Frankie entrou na sala da casa da irmã, carregava uma grande tigela com salgadinhos e duas cervejas – Que maravilha, tenho certeza que hoje será um jogo maravilhoso.

- Não só ele, assim como o Benintendi também é titular. – completou Jane pegando a cerveja da mão do irmão – Obrigada. – tomou um gole da bebida – Com Trevor e Bobby fora, finalmente, porque eles não estavam jogando nada. Agora temos um time competitivo.

Frankie sorriu – Eles dois continuarem titulares nos outros jogos, temos uma grande chance de varrer o Texas Rangers.

- Sim, a possibilidade é grande. – concordou Jane com o olhar atento na tv.

- Tom está jogando? – perguntou Maura assim que apareceu com Nina e as crianças na sala, elas estavam no jardim conversando enquanto as crianças brincavam.

- Sim, venha assistir conosco. – pediu Jane sorrindo para a esposa.

Maura assentiu – Mas antes pegarei uma taça de vinho, Nina? – ofereceu.

- Gostaria sim, obrigada. – agradeceu a mulher assim que se sentou ao lado de seu marido. Minutos depois estava todo mundo sentado e concentrados no jogo que passava na tv.

-SQ-

- Por meu chapéu! – exclamou Emma toda feliz. Fazia um dia que estavam na fazenda depois da maratona de formatura que participaram Agora que não perco esse jogo!

- O que foi Emma? – perguntou seu pai assim que entrou na sala, o pessoal mais velho estava bem visível o desgaste das viagens, mas se precisasse fariam tudo de novo.

A loira sorriu para seu pai – Tom é titular do jogo hoje. – então parou Ele nem avisou! – Mas ele nem mandou mensagem ou ligou falando que seria titular. – comentou para si mesma Puxarei a orelha dele se esqueceu de nos avisar!

- Talvez o técnico mudou de última hora, porque havia lido no jornal que ele estava no banco de reservas. – comentou George se sentando no sofá.

- Quanto está o jogo? – perguntou Regina entrando na sala juntamente com as gêmeas e os gêmeos.

- Não começou ainda, mas Tom está escalado como titular. – respondeu Emma animada – Agora será um jogão. – completou e não demorou muito e estavam todos ali sentados para verem Tom jogar.

-SQ-

- Que maravilha, Tom é titular. – comentou Ruby animadamente vendo a escalação que aparecia na tela da tv.

- Finalmente! – concordou Kathryn – Esse técnico demorou demais para colocar o Tom como titular.

- Sim, mas agora ele é titular e espero que o técnico continue deixando Tom ser titular. – disse Ruby que se levantou – Vou na cozinha rapidamente, aproveitar que o jogo ainda não começou. – completou e saiu da sala. Na volta Ruby trouxe os filhos e um monte de guloseimas para comer e beber.

-SQ-

O Fenway estava lotado como sempre. A lua estava em evidência no céu, já que apenas as estrelas faziam companhia a ela. Os holofotes brilhavam forte, e o diamante era o centro das atenções de todos. O Red Sox estava a postos no campo para defender a parte alta da primeira entrada. Como estava jogando em casa, o Red Sox defenderia primeiro em todas as entradas para depois atacar na parte baixa da entrada.

Tom respirava fundo, seu olhar concentrado. Usava seu boné, sua luva de couro na mão esquerda e o uniforme principal do time, todo branco. Alguns de seus companheiros de time usava uma calça mais curta e as famosas meias vermelhas aparentes. Ele não, usava calça branca comprida, a frente da camisa estava escrito Red Sox em vermelho, atrás seu número trinta e cinco, e seu sobrenome em cima do mesmo. Sua posição era campista central, já que conseguia correr bastante e tinha um braço forte para lançamentos longos. 

Havia um homem do Rangers na segunda base, enquanto o rebatedor estava em posição. O Red Sox já havia eliminado dois jogadores, e estava esperando eliminar o terceiro para então poder rebarter. O pitcher lançou a bola e o rebatedor conseguiu acertar a bolinha, que voou na direção de Tom. Sua corrida foi rápida, mas a bola caiu no gramado. Tom passou a mão na bola e viu que o jogador que estava na segunda base correu na direção da terceira base e iniciou a corrida para a última base. Com toda a força em seu braço Tom lançou a bola na direção do catcher. A bola foi com tanta força e direção que o catcher conseguiu pega-la e ainda eliminar o jogador do time adversário antes que ele alcançasse a última base.

O juiz principal fechou o punho e o erguer, no gesto indicando que o jogador estava eliminado. A torcida no Fenway explodiu em comemoração. O juiz fez mais um gesto indicando a troca dos times, agora era a vez do Red Sox rebater.

O primeiro a rebater foi Bogaerts e conseguiu uma corrida até a primeira base. Os próximos dois jogadores foram eliminados, mas Bogaerts conseguiu avançar para a segunda base. Foi a vez de Ortiz rebater e mandou a bola longe, e assim correu para a primeira base, e Bogaerts correu para a terceira base.

- Vamos lá... É só ter uma rebatida boa. – murmurou para si Tom, assim que se posicionou com o bastão pronto para rebater. A bola veio e ele passou em branco. Mais uma tentativa e outra vez nada de acertar a bola. Na terceira só foi ouvido o estampido da bola se chocando com o bastão e a balo voando alto e longe na direção do grande muro verde, ela foi alta o suficiente para não ser pega, mas baixa para não ser considerada um home run, e com isso Bogaerts conseguiu completar a volta no diamante, marcando uma corrida, Ortiz chegou até a terceira base, e em um rápida corrida Tom chegou até a segunda base.

- Boa, garoto! – Ortiz ergueu os dois polegares para Tom que apenas sorria, e agora no bastão era a vez de Benintendi, que também conseguiu uma boa rebatida. Ortiz completou a corrida, e Tom com sua rapidez foi no embalo e um metro antes de chegar na última base, se jogou no chão para completar a corrida sem ser pego pelo catcher que estava com a bola em mãos.

- Salvo! – exclamou o juiz abrindo os braços no gesto dizendo que estava salvo. Benintendi acabou ficando na primeira base mesmo. E o próximo a rebater era o Rafael Devers.

-SQ-

- Yeah! – comemorou Frankie erguendo os braços – Isso foi lindo.

- Boa Tom, essa jogada foi maravilhosa. – comentou Jane se levantado para comemorar – Era disso que eu estava falando, era isso que o time precisava... De jogadores com vontade de jogar.

- Três a zero para nós, fora o show do nosso sobrinho. – Frankie sorriu para a tv.

-SQ-

- Isso Tom, mostra para eles como se joga baseball. – comentou Ruby sorrindo, comemorando a jogada do time.

- Se continuar assim, será um massacre. – comentou Kathryn tomando um gole de seu suco.

- É com isso que estamos contando. – brincou a veterinária sorrindo para sua esposa.

-SQ-

- É! – comemorou Emma se levantando Mostre tudo que sabe! – Boa jogada Tom. É continuar assim, a vitória é certa.

- Yeah! – as gêmeas comemoraram ao ver o irmão completar a corrida, marcando mais um ponto.

- Isso meu filho, mostra para aquele técnico cabeça dura que você pode ser titular. – comentou Regina batendo palmas Assim ele só terá a opção de escalar Tom como titular!

- Vamos Tom, mostra tudo que você sabe fazer. – pediu Emma se ajeitando melhor no sofá Hoje o jogo promete!

-SQ-

O jogo estava tão emocionante que já estava na sétima entrada, num total de nove, se não houve empate. Mas seria muito difícil acontecer um empate, já que o Red Sox liderava o placar dez a um, e estava com jogadores na segunda e terceira base e nenhum eliminado. A torcida fazia barulho alucinada com a diferença na atitude do time naquele jogo em comparação aos anteriores. Assim foi o restante da partida, com Tom e Benintendi animando too o time tanto quando estava defendendo, quanto estavam atacando. Na defesa Tom conseguiu pegar várias bolas no ar eliminando os jogadores do time adversário sem dar chance dos outros conseguirem correr. No final, Boston Red Sox quatorze, Texas Rangers dois.

Tom correu na direção de Benintendi, que também vinha na sua direção, assim que estavam próximos, pularam e fizeram um high five no alto. Então os dois foram na direção do Ortiz e ali os três fizeram uma dancinha da comemoração. O locutor e comentarista estavam em êxtase, pois nunca viram um calouro jogar na liga como se já fosse um veterano, e ainda animando os outros jogadores do time e assim jogarem com vontade a cada jogada. Nenhuma jogada era perdida se não desse cem por cento em cada uma.

A torcida ainda estava no Fenway e continuava comemorando a vitória, e principalmente a vontade do time em jogar.

- Muito bem, parabéns pela vitória hoje. – disse Alex assim que entrou no vestiário – Tom e Benintendi, vocês jogaram muito bem, gostei de ver, e como prometido, amanhã vocês continuam como titulares, e veremos se conseguem repetir a dose. – terminou e saiu do vestiário.

- Mandou bem Tom. – falou Ortiz ao parar ao lado de Tom – Mais um jogo assim e você com certeza quebra aquela cabeça dura. – piscou e saiu para o seu armário.

Tom sorria feliz por saber que havia feito um ótimo jogo. Tomou seu banho e pegou suas coisas, e foi para o estacionamento pegar seu carro. Era um jeep antigo, que ele caiu de amores a primeira vista, mesmo suas mães falando que era um carro usado, mas ele queria aquele mesmo.

Entrou, cumprimentou o porteiro, que lhe deu parabéns pelo jogo, e mal entrou no apartamento seu celular começou a fazer barulho de muitas mensagens que estava recebendo. Sorriu e pescou o aparelho de dentro da sua bolsa esportiva e começou a ler as mensagens. Tinha mensagens de seus tios Rizzoli, sua tia Ruby, sua irmã e prima, e claro de suas mães.

- Hey mãe! – falou assim que escutou sua mãe atende-lo. Ele havia ligado para ela depois de responder todas as mensagens.

- Nem para nos dizer que você seria titular, se não teríamos ido ver o jogo no estádio. – falou Emma e podia-se perceber que estava sorrindo.

- Eu fiquei sabendo já no vestiário me preparando para o jogo. – respondeu Tom – O técnico mudou de ideia no último minuto. Ah mas ele disse que amanhã serei titular novamente, querem que eu reserve lugar para vocês?

- Você será titular amanhã? – perguntou Regina se inserindo na conversa.

- Sim, mamãe. – confirmou Tom – O técnico disse agora no vestiário quando voltamos do jogo. Vão querer os lugares, reservo se vocês me derem certeza de que virão.

- Pode contar conosco. – falou Emma – E a propósito, ótimo jogo hoje, parabéns.

- Sim, parabéns. Você está mostrando para aquele cabeça dura o quanto está perdendo não te escalando para jogar como titular. – disse Regina e podia-se notar todo seu orgulho em sua voz. Tom apenas riu e continuaram conversando por mais alguns minutos e então se despediram.

-SQ-

- Se eu quero? – perguntou Jane com o celular ao ouvido – Não quero perder isso por nada. – continuou – Tudo bem, encontro com vocês lá.

- Onde você vai? – perguntou Frankie olhando para sua irmã, os dois estavam no departamento.

- Tom acabou de ligar e saber se queremos ir no Fenway e vê-lo jogar hoje novamente. – respondeu a sargento – Ele disse que será titular novamente. Você quer ir?

- Wow! Claro que quero. – confirmou Frankie sorrindo – Ver Tom titular e dar outro show como o de ontem? Não quero perder também.

Jane pegou o celular e digitou uma mensagem para seu outro irmão para saber se ele queria ir também, mas não demorou um minuto e a resposta veio – Tommy disse que não poderá ir, pois já tinha um compromisso marcado com a esposa.

- Então seremos nós e quem mais? – quis saber o Rizzoli do meio.

- E aquele pelotão da fazenda. – riu, mas ela adorava aquele povo todo.

- Jane? – chamou Maura assim que se aproximou da mesa de sua esposa. A sargento apenas olhou para a médica legista – Você lembrou que hoje temos o jantar com a minha mãe, não? – Jane arregalou os olhos – Esqueceu... – Maura riu.

- Na realidade até lembrei, mas Tom acabou de me ligar e perguntou se queremos vê-lo jogar hoje, e eu fiquei sem jeito de recusar. – comentou Jane olhando para sua esposa – Ele vai reservar lugares.

- Você sabe que a minha família tem um camarote lá, não?

Jane soltou um suspiro – Eu sei, e não acho justo ficar pedindo para usá-lo... E outra, Tom estava todo empolgado para reservar os lugares. – fez uma pausa – O que me leva a pedir se posso pular o jantar com a sua mãe hoje, mas prometo que ligo para ela semana que vem para marcarmos algo para reparar a minha ausência de hoje. – abriu um sorriso. Maura não disse nada, apenas abriu um sorriso também.

-SQ-

- Wow! – exclamou os gêmeos e as gêmeas assim que viram onde estavam sentados. Apenas a família Swan-Mills acabou vindo para Boston. A família Lucas-Midas viria também, mas alguns cavalos acabaram adoecendo deixando Ruby preocupada e assim ficaram na fazenda.

- Nossa, agora só falta conseguirmos pegar uma bola do jogo. – falou Lucy empolgada. Eles estavam na primeira e segunda fila, e entre elas tinha apenas o pequeno muro de contenção. Ali estavam Frankie, Jane, Emma, Regina e os filhos, menos Henry que estava viajando com a equipe para competir. A única Lucas-Midas era Meghan, que estava ao lado de Júlia.

- Olha o Tom ali! – apontou Benjamin ao ver o irmão fazendo o aquecimento – Tom! – gritaram os mais novos. O rapaz ouviu e sorriu acenando e continuando seu aquecimento.

Como no dia anterior Tom e Benintendi carregaram o time nas costas, além de darem injeção de ânimo para jogarem e assim conseguirem mais uma vitória sobre o time do Texas Rangers. Doze para o Red Sox e três para Texas. Tom pegou algumas bolas do jogo e se aproximou de sua família e distribuiu as bolas para eles e jogou algumas para a torcida.

- A gente te espera no restaurante de Ângela, tudo bem? – disse Emma olhando para o filho, que apenas assentiu e foi voltando com o time para o vestiário Porque isso merece uma comemoração!

- Mandou bem novamente Tom. – falou Ortiz passando por ele e dando um leve tapa no ombro do rapaz.

Os olhos de Tom brilharam com a ideia que teve – Ortiz... Quer comer a melhor massa italiana dessa cidade? – convidou.

O homem olhou para o amigo – Mesmo eu sendo dominicano, não resisto a uma bela massa italiana.

-SQ-

- Ma chegamos! – anunciou Jane abrindo a porta do restaurante e nisso entrou metade da família Swan-Mills, ela e o irmão do meio.

- Que bom, venham que aposto que estão com fome. – disse Ângela atrás do balcão servindo algumas bebidas.

- Pode apostar que sim. – disse Emma sorrindo abertamente enquanto já se sentavam na mesa de sempre Afinal meu estômago nunca me desaponta!

Nem meia hora depois Tom abriu a porta do restaurante – Pessoal cheguei, e olha quem veio comigo. – disse assim que deixou Ortiz entrar.

- Oh por meu distintivo! – exclamou Jane surpresa. Frankie apenas olhava com os olhos arregalados.

- Senhor Ortiz, por favor, venha e fique a vontade. – falou Ângela sorrindo educadamente para o jogador.

- Obrigado senhora Rizzoli. – falou Ortiz sorrindo educadamente também.

- Ah por favor, me chame de Ângela. – pediu – Eu praticamente me sinto íntima do Boston Red Sox. – brincou e Ortiz riu solto.

A mesa parou para ficar olhando para Ortiz – Gente, vocês estão olhando. – brincou Tom.

No segundo seguinte várias limpadas de garganta foram ouvidas e Ortiz apenas riu – Garoto, já gostava da sua família, mas agora gosto mais ainda. – ao se sentar a mesa com eles.

Depois que o gelo foi quebrado a conversa aconteceu naturalmente como se conhecem Ortiz a muito tempo. Ele adorou a massa que estava comendo e prometeu que começaria a frequentar mais vezes o restaurante.

- Sério? – Ortiz perguntou rindo, com uma taça de vinho na mão.

- Ah muito sério. – comentou Emma Claro que não poderia perder essa oportunidade de falar do nosso cachorro! – Quando Lola deu a luz a três cachorrinhos, na época, tínhamos apenas Jú, Hen e Tom. – fez uma pausa – Cada um acabou ficando com um cachorrinho, e Tom batizou seu cachorro de Ortiz.

O jogador olhou para o rapaz eu estava vermelho de vergonha – Não precisa ficar vermelho, é coisa de criança. Fico extremamente honrado por ter um cachorro com o meu nome. – sorriu – Tem uma foto dos cachorros? – olhou para Emma.

- E não iria ter? – brincou a loira pegando o seu celular e procurando as fotos. Assim que achou mostrou para o homem as fotos do cachorro quando filhote e enquanto ia crescendo e uma foto dele velhinho.

- Está vivo ainda? – questionou Ortiz entregando de volta o celular.

- Sim, todos eles estão. – respondeu Regina Minha princesa canina! – Apenas Lola que está doentinha, mas estamos cuidando.

A conversa continuou, autógrafos e fotos foram tiradas – Ângela, agradeço a hospitalidade, estava maravilhosa a comida e pode ter certeza de que voltarei mais vezes agora que sei o caminho. – disse Ortiz na porta. Ele já havia se despedido de todos a mesa.

- Eu que agradeço, senhor Ortiz. – disse Ângela sorrindo contente – Não entendo muito de baseball, mas como você pode ver, tenho uma família torcedora do Red Sox, então conheço os jogadores. – riu juntamente com o jogador – Você será sempre bem-vindo aqui. – terminou e Ortiz fez um meneio com a cabeça e saiu do restaurante.

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- Tom e Benintendi serão titulares novamente. – anunciou Alex assim que entrou no vestiário – Façam como vem fazendo e teremos mais uma vitória. – saiu do vestiário.

- Hey garoto. – disse Ortiz ao parar ao lado de Tom – Adorei sua família, fico muito feliz que você tenha essa família maravilhosa, e você tem razão, aquela é a melhor massa italiana da cidade.

- Que bom que gostou, o pessoal do restaurante também considero minha família. – respondeu.

- Eu percebi. – sorriu Ortiz – E eu realmente fico feliz por você ter essa maravilhosa família. – fez uma pausa – Agora vamos terminar de nos arrumar e vamos que temos um jogo para ganhar.

- Sim, temos um jogo para ganhar! – Tom se animou.

Como nos dois jogos anteriores o Red Sox ganhou, não foi um placar elástico como os dois anteriores, mas mesmo assim foi uma vitória. O placar foi sete a quatro para o Red Sox. Infelizmente a família Swan-Mills não pode ficar para ver o filho jogar novamente, mas eles iriam acompanhar pela tv.

-SQ-

Algumas semanas haviam se passado, mas ainda estavam no verão, as crianças em férias. Emma estava no escritório fazendo seus relatórios, perdida na concentração para fazer tudo certo Relatórios infinitos!

- Emma? – chamou Regina assim que entrou no escritório, os cachorros logo atrás. Apenas Rapaz já estava ali, afinal ele é o fiel escudeiro da loira Esse não desgruda mesmo da minha loira!

- Sim, morena? – respondeu a loira focada nos seus relatórios.

- Falta muito? – quis saber a advogada se servindo com um pouco de água, além de colocar água para os cachorros Está calor hoje!

- Não muito... – respondeu ao terminar o penúltimo relatório Apesar de parecer que eles são infinitos! – Quer falar sobre algo?

Regina se sentou na cadeira a frente a mesa de sua esposa – Nada tão urgente, eu espero você terminar... – fez uma pausa Gosto tanto de te ver trabalhar! – Gostaria de conversar sobre a nossa possível terceira lua-de-mel.

Emma sorriu Isso sim merece minha atenção, não relatórios! – Hum gostei disso, mas você não se importa de eu terminar aqui primeiro? – questionou a olhando rapidamente Mas preciso termina-los! Regina apenas negou com a cabeça e se acomodou na cadeira e ficou vendo sua esposa trabalhar – Pronto! – disse a loira vinte minutos depois quando terminou o último relatório – Agora vamos falar sobre a nossa terceira lua-de-mel. – sorriu abertamente – Qual o destino?

- Queria algo diferente de praia. – respondeu a morena Gostaria de mudar a paisagem! – Adoro praia, mas queria ir para algum lugar diferente dessa vez. – fez uma pausa – Afinal iremos comemorar quinze, dezesseis anos de casadas. – piscou.

- Vamos para o norte ou para o sul do país? Talvez fora do país? – sugeriu Emma pensando em algum lugar diferente para irem Opções não faltam!

- Acho que no momento dentro do país ainda... – comentou a advogada Não precisamos sair do país ainda! – Acho que seria legal irmos para o sul novamente...

- Já sei! – disse Emma feliz – Por que não vamos para a região da Louisiana? Dizem que a vida noturna é animadíssima por lá, sem comentar a culinária bem diferente do que estamos acostumadas. Podemos pedir algumas dicas para Ruby e Kathryn que já foram.

- Sabe que não é uma má ideia... Acho que Nova Orleans? – sugeriu a advogada Dizem que Nova Orleans é outro mundo! – As dicas delas serão de boa ajuda.

- Ou podemos ir para o Colorado e ver montanhas, conhecer a capital Denver. – Emma deu outra sugestão Seguiremos um pouco para o norte!

Regina olhou para sua esposa, depois voltou sua atenção para o celular e pesquisou um pouco sobre as duas cidades, enquanto a loira usou o computador a sua frente – Acho que Nova Orleans seria a pedida para a nossa terceira lua-de-mel, afinal estamos indo festejar. – piscou Quero agitação! No Colorado parecerá em partes que ainda estamos na fazenda! – Denver fica para uma outra oportunidade.

- Ah pena que não iremos ver o Madri Gras, que é o carnaval deles, pois ocorre no final do inverno... – fez uma pausa – Nós provavelmente iremos logo e não no final do inverno.

- Mas não faltará oportunidade de vermos em uma outra ocasião. – comentou Regina Porque não precisamos ir apenas uma vez! – Quanto tempo ficaremos por lá?

- Que tal duas semanas? – sugeriu Emma Dez dias da outra vez passou num piscar de olhos! – Assim teremos tempos para conhecer bem a cidade e aproveitarmos uma a outra. – piscou travessamente Porque sim, quero aproveitar muito a minha morena! Regina ficou pensativa – Ah morena, nós merecemos esse tempo apenas para nós. – abriu um sorriso Só concorde!

- Tudo bem, duas semanas para nós. – sorriu Regina Minha loira tem razão, merecemos esse tempo para nós! – Qual a data que vamos? – se levantou e ficou atrás de sua esposa.

Emma abriu a agenda com as datas de reuniões, competições e algum evento importante na fazenda Ver duas semanas com praticamente nada de compromisso, ou compromissos que podemos remarcar! – Vamos ver... – as duas mulheres começaram a olharem as datas – Última semana do verão e primeira da primavera?

A advogada pensou Acho uma boa data! – Daqui a três semanas praticamente... – Emma se virou para sua esposa e assentiu – Acho que esta bom, assim teremos tempo para nos organizar sem pressa e a tempo de viajar.

- Ótimo!! – concordou Emma olhando para sua esposa Agora segundo passo! – Vou reservar hotel, passagem de avião e tudo que precisar para nossa terceira lua-de-mel.

- Tudo bem, arrume tudo que precisar. – deu um selinho nos lábios da loira, mas foi surpreendida quando Emma a puxou para seu colo e aprofundou o beijo – Você não sabe brincar se não apelar, não? – riu Até parece que você reclama disso! Não nego mente, adoro quando minha loira não sabe brincar!

A loira tinha um imenso sorriso nos lábios Eu sei que você adora que não sei brincar! – Ah morena, eu não consigo resistir a você. – deu mais um beijo.

- Eu também não, mas preciso... – foi se levantando do colo de sua esposa Tenho que resistir! – Ver a bagunça que seus filhos estão fazendo e os colocarem no banho antes do jantar. – piscou travessamente.

- Ah quando bagunça são apenas meus filhos? – brincou a loira rindo para a esposa que já estava do outro lado da mesa Conseguiu se livrar de mim, no momento!

- Claro, quando se comportam são meus filhos. – piscou novamente e sorriu – Até o jantar. – saiu do escritório, mas não sem antes de chamar os cachorros, que a acompanharam, menos Rapaz que continuou ao lado de Emma.

-SQ-

Meghan chegou no hospital, pois ela e Júlia haviam combinado da veterinária passar ali para irem ao cinema e depois jantarem. Combinaram um programinha básico, afinal fazia algum tempo que elas não tinham uma noite assim. Ao chegar foi procurar por sua namorada, parou a porta e a viu conversando com um colega. Mas o que ela viu a deixou surpresa, de ambos os lados viu gestos mais íntimos que colegas teriam, sem falar do jeito que se olhavam. A veterinária apenas soltou um suspiro, virou as costas e voltou pelo caminho que veio.

- Jú? – chamou a recepcionista – Não é a sua namorada? – apontou para Meghan já de costas.

Júlia olhou e viu sua namorada andar rapidamente para fora do hospital – Ah droga... – resmungou e olhou para o relógio na parede e ainda ela tinha alguns minutos para sair.

- Vai atrás dela. – aconselhou o colega.

Foi a vez de Júlia soltar um suspiro – Melhor não. Eu vou atrás dela quando o meu plantão terminar. Ir agora só piorará as coisas. – disse tristemente.

A chuva caía sem trégua, apesar de não estar forte. A noite já se fazia presente. Júlia andava rapidamente pela rua, sua roupa e seus cabelos todos encharcados – Droga! Droga! Meggie, espero que me escute. – murmurava enquanto não diminuía a velocidade de seus passos apressados. Como ela sairia com sua namorada, não foi de carro para a residência. Parou em frente ao prédio que Meghan morava. Rodeou o prédio até achar a janela do apartamento da outra morena – Meggie! – gritou na direção da mesma – Meggie! – chamou mais uma vez e mais alto – Vamos Meggie, eu sei que você está aí! – disse – Se for preciso Meggie, eu vou incomodar o prédio todo até você me atender.

A veterinária estava sentada em seu sofá, e havia escutado Júlia lhe chamar logo na primeira vez – A luz do apartamento de baixo já acendeu. – disse Júlia do lado de fora – Quantos mais apartamentos terei que incomodar até você me atender? – Meghan ainda estava em silêncio, sentada no escuro do seu apartamento – Agora a luz do apartamento de cima acendeu. – escutou e por fim soltou um longo suspiro e acendeu a luz do seu abajur. Abriu o vidro da janela.

- O que você quer? – perguntou olhando para Júlia e vendo seu estado.

- Eu preciso falar com você. – respondeu Júlia aflita – Por favor. Não é nada daquilo que você viu. – suplicou. A médica viu que Meghan não falaria nada e continuou – Me deixe explicar Meggie, por favor. – começou, mas parou ao ver Meghan entrar e fechar a janela de sua sala – Droga! – suspirou derrotada, esperou e nada da mulher aparecer – Não acredito que não irá falar comigo. Como sou idiota! – resmungou e então decidiu voltar para o dormitório, deu meia volta.

- Sim, você é idiota... Vai querer explicar? – escutou a suas costas, assim que deu um passo a frente na intenção de ir embora – Ou vai embora? – questionou Meghan com a porta principal do prédio aberta. A veterinária estava usando um shorts jeans, chinelo e um blusa de frio vermelha com gorro do Red Sox, cortesia do cunhado.

Júlia se virou imediatamente e correu na direção da namorada – Meggie me desculpe. – pediu. A veterinária não sabia se no rosto de Júlia haviam lágrimas ou era a chuva, mas por fim achou que era a mistura dos dois – Por favor, podemos conversar? – pediu em tom de súplica. Seu cabelo todo molhado, a blusa que usava estava grudada ao corpo, a calça jeans mais colada ainda as pernas, e seu all star vermelho parecia uma piscina de tanta água que tinha dentro.

Olhou para cima e viu que tinha algumas pessoas as olhando – Vem, vamos entrar e conversar em casa. – comentou e deu espaço para Júlia entrar. Meghan havia ficado poucos centímetros mais alta que Júlia, mas diferente de sua amiga, ela mantinha seu cabelo curto levemente bagunçado. Júlia apenas assentiu e sem falarem nada entraram e foram direto para o apartamento – Fique a vontade. – falou ao abrir a porta e deixá-la entrar primeiro – Vou buscar uma toalha e uma muda de roupa, pois você está toda molhada e isso não te fará bem. – sorriu, então sumiu na direção do quarto. Júlia ficou no mesmo lugar para não ensopar mais o piso do pequeno, porém aconchegante apartamento. Por mais que ela passasse muito tempo ali, quase não deixava roupa ali, e as poucas que tinha havia levado embora naquela semana para lavar – Aqui! – entregou a toalha e uma muda de roupa – Tem um shorts e um blusa de frio também, pois sei que está sem roupa aqui. O banheiro você sabe onde fica. – comentou. Júlia sumiu atrás da porta do banheiro, e finalmente Meghan deixou a respiração sair. Caminhou até a cozinha para preparar chocolate quente para elas – Como tia Emma diz, chocolate quente cura tudo... – murmurou.

- Hey! – Júlia disse assim que surgiu na sala, seus braços ao seu redor, adorando a sensação da blusa de Meghan em si, mas principalmente do perfume da veterinária que vinha da peça de roupa. Viu Meghan olhando para a janela, com a luz do abajur acesa e duas canecas de chocolate quente sobre a mesa de centro. A veterinária apenas indicou o lugar ao seu lado. Julia sem dizer nada apenas assentiu e se sentou ao seu lado.

- Para tirar o gelado da chuva. – disse entregando a caneca com canela por cima para a amiga – Receita da tia Emma, apesar do meu não ficar tão gostoso quanto ao dela.

- Obrigada. – agradeceu e tomou um gole da bebida marrom – Precisava disso. – suspirou e tomou outro gole. Meghan apenas a olhava enquanto tomava seu chocolate quente – Por favor, só me deixe explicar Meggie. – pediu Júlia depois de alguns minutos em silêncio, e sua caneca pela metade sobre a mesa de centro novamente – O que você viu não é nada daquilo. – soltou.

- O que foi que eu vi, ou o que você acha que eu vi? – questionou Meghan ao terminar seu chocolate quente.

- O que você viu foi eu e Nelson trocando carícias. – respondeu Júlia olhando para suas mãos – Mas o que realmente era que eu estava ajudando o Nelson a tentar conquistar a Stephany.

- Você fez aquilo por que? – perguntou Meghan depois de alguns segundos em silêncio, vendo que Júlia não iria continuar.

Júlia respirou fundo – Porque eu o estava ajudando. Nelson é muito tímido e me pediu ajuda. Então eu pedi para fingir que eu era a Stephany para ele tentar pelo menos ter uma conversa. – respondeu por fim – Sei que eu não deveria ter feito isso, principalmente ali no hospital, mas eu fiquei com pena dele. Dá para ver o quanto ele gosta da Stephany, e o tanto que ele é tímido. – comentou visivelmente apenada, aquilo fez um pequeno sorriso brotar nos lábios da veterinária – Argh que droga! – resmungou – Eu sei que fui uma idiota. – completou soltando uma bufada de raiva.

- Sim, você foi uma idiota, mas uma idiota de bom coração. – comentou Meghan rindo.

Júlia sorriu – Meggie, eu quero que você sabia que eu te amo tanto que não me passa pela cabeça ficar com outra pessoa, ou cantar outra pessoa, ou qualquer outra coisa com outra pessoa a não ser uma relação de amizade ou profissional. – explicou – Já você eu quero ao meu lado até ficarmos velhinhas. Construir uma vida com você. – fez uma pausa – Mas o principal quero que você nunca duvide do meu amor por você.

Meghan soltou um longo suspiro – Confesso que eu preciso parar de tirar conclusões precipitadas, mas isso faz parte da minha ansiedade. – fez uma pausa – Mas isso é um pouco da minha insegurança, pois eu sempre acho que você irá encontrar alguém mais legal ou mais interessante que eu.

- Ah Meggie, pode ser que eu ache alguém assim, mas essa pessoa não será você. – fez uma pausa – Meu coração sempre baterá mais forte por você. – falou Júlia sorrindo apaixonada pela namorada, então terminou seu chocolate quente – Realmente não é igual ao da dona Emma, mas é gostoso também.

- Você tem chocolate quente no canto da boca. – comentou Meghan rindo que sua namorada parecia uma criança – Não! – pediu no momento que viu a língua de Júlia iria tirar o chocolate quente – Deixe que eu faço. – ergueu sua mão até a altura do rosto da médica e com o dedão direito tirou o chocolate e imediatamente levou o dedo a sua boca – Chocolate quente com gosto de Júlia. – brincou. A médica apenas observando tudo – Muito bom.

Júlia sorriu travessamente – Eu tenho outro jeito de você saborear chocolate quente com gosto de Júlia. – se insinuou sensualmente.

- É? – murmurou Meghan hipnotizada – Como seria? – conseguiu, com um esforço hercúleo, verbalizar o pensamento.

- Assim. – segurou a gola da blusa de frio de Meghan e a trouxe para perto de si, assim colando seus lábios. As bocas travando uma batalha de dominância e prazer. Continuaram se beijando até finalmente os pulmões clamarem por oxigênio. As duas mulheres ofegantes quando se separaram, mas sorrisos adornavam seus lábios levemente vermelhos devido aos beijos.

- Sabe, gostei mais do seu jeito do que o meu. – brincou Meghan dando um selinho rápido, fazendo Júlia sorrir – Eu te amo tanto Jú, mas tanto que eu quero construir uma vida com você. – fez uma pausa soltando um longo suspiro – Por mais que eu queria ficar aqui apreciando o seu jeito de degustar chocolate quente com gosto de Júlia, e eu ficar me declarando para você, precisamos dormir, que já está tarde e nós duas amanhã acordamos cedo para a vida adulta. – fez menção de se levantar, mas a mão de Júlia a segurou no lugar.

- Mas antes de irmos dormir, como fica a nossa situação? – perguntou – Continuamos namorando?

Meghan a olhou, confusa – Acho que estava bem clara, não? – respondeu de volta.  Médica apenas negou com a cabeça. Meghan respirou fundo e disse em tom de brincadeira – Você realmente é filha da tia Emma, oh mulher lenta. – sorriu e salpicou um beijo na bochecha de Júlia ao ver a médica fingir estar brava – Júlia Swan-Mills ainda estamos namorando? – pediu Meghan segurando as duas mãos da possível namorada.

- Que bom! – disse Júlia sorrindo, tirou suas mãos das de Meghan e as colocou no rosto de sua, ainda, namorada e selando seus lábios em um beijo afetuoso.

- Ótimo! Agora cama! – disse Meghan sorrindo e puxando Júlia consigo.

- Mas que depravada você. – brincou Júlia seguindo sua namorada para dentro do quarto – Mal nos entendemos e já está me levando para a cama. – sorriu ao entrar no quarto.

- Eu apenas sugeri, e você aceitou. Então eu acho que a depravada é você. – piscou puxando a coberta e as duas mulheres deitaram com Júlia na concha menor – Ah esqueci de colocar o despertador do celular para tocar amanhã cedo. – se levantou e buscou o aparelho que havia ficado na sala – Pronto! – se deitou novamente atrás de Júlia, depois de deixar o aparelho em cima da mesinha ao lado da cama, e a envolveu em um abraço carinhoso – Agora vamos dormir. – deu um beijo no ombro de sua namorada, e se aconchegou melhor na cama soltando um suspiro de satisfação – Desculpe por hoje a noite... Podemos marcar um outro dia?

Júlia apenas sorriu dentro do abraço ao sentir o beijo em seu ombro – Não precisa de desculpar Meggie, sim, vamos marcar outro dia. – e o silêncio pairou no quarto – Meggie, estava pensando... – Júlia voltou a falar, quebrando o silêncio.

- Senti mesmo um cheirinho de queimado. – brincou Meghan, mas começou a rir quando sentiu um leve tapa em seu braço – Tudo bem... O que você estava pensando? – perguntou.

- Vamos morar juntas? – Júlia respondeu e se ajeitou dentro do abraço. O silêncio pairou no quarto – Olha Meggie, se você não quiser não tem problema...

- Eu quero. – respondeu a veterinária.

- Quer? – perguntou novamente.

- Quero. – reafirmou Meghan – Mas vamos procurar uma casa com quintal, pois quero ter alguns cachorros. – sorriu para Júlia que a estava olhando.

- Quero um gatinho, podemos ter? – pediu a médica. Meghan assentiu e sorriu. Júlia sorriu e deu um último selinho nos lábios da sua namorada e voltou a deitar sua cabeça sobre o peito, soltou um suspiro de pura satisfação antes de deixar o sono tomar conta.

Enquanto isso na fazenda...

Ruby estava deitada lendo um livro quando escutou seu celular apitar. Kathryn estava ao seu lado dormindo tranquilamente. A veterinária pegou o aparelho e leu a mensagem imediatamente um sorriso surgiu em seus lábios – Katy, acorda! – chamou mexendo em sua esposa.

- O que foi? – perguntou abrindo os olhos lentamente e olhou para sua esposa.

- Veja isso! – entregou o celular para sua loira.

Imediatamente os olhos de Kathryn se arregalaram felizes, pois era uma mensagem de sua filha mais velha que dizia: Julia e eu vamos procurar uma casa para morarmos juntas oficialmente! – Já não era sem tempo essas duas, se bem que Jú passava mais tempo no apartamento da Meggie que achei que já moravam juntas a muito tempo. – comentou feliz entregando de volta o celular para a esposa que encaminhou a mensagem para Emma.

- Com certeza, as vezes Júlia é bem lenta como a mãe loira. – brincou Ruby. Deixou o aparelho de lado e envolveu sua esposa em um abraço – Acho que agora estou pronta para dormir. – brincou salpicando muitos beijos no pescoço de sua loira.

- Dormir é a última coisa que quero fazer agora. – Kathryn entrou não brincadeira e retribuindo os beijos em sua esposa.

Na outra casa...

- Hum? – perguntou Emma ao tirar a cabeça do travesseiro ao escutar seu celular apitar Quem será? ela estava deitada de barriga para baixo. Pegou o aparelho e viu que tinha uma mensagem de Ruby – Por meu chapéu! – exclamou alto o suficiente para acordar por completo e acordar Regina ao mesmo tempo.

- O que aconteceu? – resmungou Regina ao perceber a movimentação de sua esposa ao seu lado e a exclamação Onde que é o fogo?

- Veja isso, morena. – pediu Emma se virando para ficar de barriga para cima e entregou o aparelhou para sua esposa Finalmente!

- Por meus saltos! – exclamou Regina se sentando imediatamente Até que enfim! – Nem vou dizer nada dessas duas, finalmente elas decidiram viver juntas. – comentou sorrindo devolvendo o aparelho para a esposa.

- Elas demoraram em perceber que praticamente estavam fazendo isso no apartamento da Meggie. – completou Emma colocando o aparelho de volta no lugar e se deitou novamente – E olha que teve algumas vezes que fui lenta, mas Jú me superou. – brincou, mas tinha um sorriso nos lábios Não nega ser minha filha!

- Com certeza ela te superou. Mas isso me lembra que eu que tive que pedir para você vir morar aqui comigo, por nenhum dos sinais que eu dava você percebia. – concordou Regina soltando um bocejo e se deitando novamente – Aposto que amanhã Jú nos liga contando a novidade. – se aconchegou no abraço que Emma abriu.

- Ficarei ao lado do telefone esperando por essa ligação. – respondeu Emma dando um beijo no topo da cabeça de Regina e aconchegando em seu abraço, deixando o sono tomar conta mais uma vez.

 


Notas Finais


Tom mostrando a que veio, mostrando que tem condições suficientes para ser titular no time. Ortiz conhecendo mais um pouco da família de Tom e descobrindo que o rapaz tem um cachorro com seu nome. Emma e Regina finalmente marcando a terceira lua-de-mel. E o mal-entendido entre Jú e Meggie, mas que acabou tudo bem. Aah essa última parte era uma cena extra que postei a muitos capítulos atrás, e agora a coloquei na história, com uma modificada para caber no contexto. Ainda há algumas cenas extras a serem acrescentadas no decorrer da história.

Até a próxima!


Em baixo um link para quem quiser saber mais sobre o jogo de baseball.

https://hacchifansub.net/beisebol/


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