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História Storybrooke - Capítulo 51 - Um Acidente?


Escrita por: 1AquarianaDoida

Notas do Autor


Voltei!

Trago a continuação huhuhu

Obrigada a todos que favoritaram, ao pessoal que comentou, e o povo que está dentro e fora da moita!!

Ah só mais uma coisa, estou quase chegando ao mesmo número de capítulos que a história está na outra plataforma, a história aqui seguirá o mesmo ritmo que lá! Bom era isso!!

Boa leitura!

Capítulo 51 - Capítulo 51 - Um Acidente?


Emma dirigia a pick-up enquanto cantarolava alguma música que veio a cabeça naquele momento. Tamborilava os dedos no volante, tentando dar um ritmo a música que estava em sua mente.

- Por que aquela loba cabeça oca só lembrou do remédio para os cavalos no último minuto? Tudo bem que eu tinha que pegar uma encomenda, mas ela poderia ter me avisado antecipadamente. – se perguntou Emma assim que terminou de cantar a música – Na correria acabei esquecendo o meu chapéu lá na fazenda, mas tudo bem... – Me sinto pelada! Também não é para tanto mulher! Ah mente, eu sou praticamente quase inseparável do meu chapéu, ele até fez parte de alguns momentos íntimos. Tudo bem! fez uma pausa e bateu no volante com força – Droga! Esqueci que preciso arrumar alguns equipamentos dos cavalos, que o pessoal da parte de lazer me pediu. – ela soltou uma respiração frustrada Bom, sem desespero! Só que não! – Aliás, preciso acelerar se quiser aproveitar a luz do sol... – comentou e acelerou a pick-up.

Ela estava chegando a um cruzamento na estrada de terra quando avistou um pequeno caminhão baú, vindo pela estrada que cortava a que ela estava usando, e sabendo que o pare era seu, ela tentou acionar o freio – Mas o que? – perguntou ao perceber que estava apertando o pedal do freio e o veículo não estava diminuindo a velocidade. Olhou novamente o caminhãozinho e o viu que ele vinha com uma certeza velocidade. Apertou o pedal do freio novamente e nada Puta merda! – Mas que porcaria! Esse freio não está funcionando... – comentou e tentou achar um jeito de ou parar a pick-up ou então desviar – Desviar está fora de cogitação, pois tem cerca e barranco para todos os lados da estrada... – fez uma pausa e olhou o caminhão vindo em seu trajeto Momento suicida! – Droga, será que se eu acelerar consigo passar na frente dele no cruzamento? – soltou uma respiração e tentou uma última vez o pedal do freio e nada É o único jeito! – Eu vou acelerar e vamos ver no que dá! – pisou fundo no acelerador, a pick-up teria cantando pneu se não fosse estrada de terra. Perto do cruzamento ela começou a buzinar para chamar a atenção do motorista do pequeno caminhão, que retribuiu a buzina, mas continuou na velocidade que vinha – Não é para você buzinar de volta, é para você parar ao ver que eu não irei conseguir parar. – murmurou Emma agarrada ao volante e o pé fundo no pedal do acelerador, e ainda tentava avisar o outro motorista através da buzina. Quando chegou ao cruzamento ela prendeu a respiração por alguns instantes e quando percebeu havia passado quase toda a pick-up na frente do caminhão, mas infelizmente o motorista demorou para pisar no freio e o canto do lado do motorista do caminhão acabou se chocando com a traseira da pick-up do lado do motorista também Droga!!

O choque fez a traseira da pick-up virar para a direita, a fazendo rodar em velocidade. Em seu giro o pneu da pick-up colidiu com uma elevação da estrada e acabou tombando e virando algumas vezes a pick-up para dentro da propriedade da fazenda, levando cerca e tudo que tinha na frente. Quando finalmente o veículo parou de girar e rodar ele estava no fim do barranco.

- Merda! – exclamou o motorista do caminhão assim que parou e viu a pick-up praticamente fazer giros acrobáticos no ar e no chão. Rapidamente tirou o celular do bolso e discou para a emergência.

- Emergência 911! Em que posso ajudar? – veio a voz assim que o atendeu a chamada.

- Oi! Eu preciso de uma ambulância, acabou de acontecer um acidente de veículo. – disse o homem desesperado – Mande logo uma ambulância.

- Ok! Qual seu endereço? – veio a pergunta da mulher que atendeu a chamada.

- No cruzamento da estrada que vai para a fazenda Vale dos Sonhos. Conhece? – respondeu ele tentando, mas inutilmente não conseguindo se lembrar o nome daquela estrada – Eu não lembro o nome, só sei que é o cruzamento que vai para a fazenda.

- Sim senhor, eu sei qual é a estrada. – respondeu a atendente – Estou mandando também a polícia.

- Tudo bem. Eu vou esperar aqui. – disse ele desligando, guardou o celular no bolso e foi tentar se aproximar da pick-up, ou pelo menos o que havia sido uma pick-up que a pessoa esteja viva! Ele olhou ao redor e não viu nada além de partes do veículo Pelo menos não foi arremessada do veículo! Então se aproximou de vez e viu uma loira se mexendo brevemente contra o airbag – Calma que a ambulância já está vindo... – disse em pânico, pois a mulher havia parado de mexer. Então ao longe escutou sirenes e ele saiu correndo para perto de seu caminhão.

- Aqui! – gritou o homem a plenos plumoes, sinalizando com seus braços.

- Boa tarde senhor! – disse o oficial de polícia assim que se aproximou e viu a ambulância parar mais perto de onde a pick-up estava e os paramédicos saírem correndo para tirar a motorista e levá-la para o hospital.

- Oi seu policial... – disse o homem apavorado – Eu juro que não tenho culpa, a pick-up atravessou a minha frente. – foi disparando.

- Se acalme e me conte o que aconteceu. – pediu o homem tirando seu caderno de notas e olhando para a pick-up enquanto os paramédicos finalmente conseguiram tirar a pessoa do veículo e a estavam levando para a ambulância. Uma vez lá dentro, a ambulância ligou novamente a sirene e saiu em disparada para a cidade.

- Eu vinha pela estrada... – ele começou e apontou de onde vinha – E a pick-up vinha nessa direção... O pare era para ela, então do nada a pick-up começou a acelerar e a buzinar, eu continuei do mesmo jeito que vinha, acabei buzinado de volta e quando percebi a pick-up não iria parar no cruzamento eu até tentei frear, mas a terra deslizou o caminhão e acabou batendo na traseira da pick-up e foi tudo muito rápido. – fez uma pausa para tomar fôlego – A pick-up girou várias vezes na terra até bater em um morro e levantar voo girando no ar algumas vezes e acabou rolando barranco abaixo. – soltou uma respiração – Então liguei para a emergência e fique esperando vocês chegarem. – terminou o relato passando a mão na testa para limpar o suor.

- Tudo bem. – disse o policial – Preciso da sua habilitação e documento do caminhão. – pediu.

- Mas eu não fiz nada, eu não estava errado. – se exasperou o homem.

- Se acalme, que isso é apenas o protocolo... – explicou o policial – Para preencher a ocorrência, depois eu vou pegar o número da placa da pick-up e preencher também. O homem concordou com a cabeça e foi para dentro do caminhão pegar a documentação pedida – Central? Preciso de um reboque! – anunciou o policia em seu rádio – Estrada da Vale dos Sonhos. – esperou a resposta – Uma pick-up! – uma pausa – Sim, ficarei aqui esperando! – outra pequena pausa – Positivo.

- Aqui! – disse o homem ao entregar a documentação, e em seguida o policial começou a preencher a ocorrência.

-SQ-

Elsa estava sentada juntamente com seus colegas de trabalho na sala de descanso, quando escutaram seus bipes tocando indicando que a ambulância estava chegando com algum ferido.

- O trabalho nos chama. – murmurou um dos médicos.

- Não reclame! – repreendeu Elsa – Você sabia disso quando aceitou ser médico. – disse ao saírem para esperar a ambulância chegar.

Não demorou muito o veículo parou e os paramédicos já abriram a porta – Mulher branca, em torno dos 30 anos, sofreu um acidente de carro. – entrou com a maca e então os olhos de Elsa se arregalaram ao ver quem estava na maca Emma!!

- A leve para o pronto-socorro! – pediu uma médica que estava junto – Alguém identifique quem é e chame a família.

- Eu a conheço, pode deixar que eu mesma ligo. O nome dela é Emma Swan! – disse Elsa indo para a recepção. Pegou o telefone e discou o número de Regina Atende Regina!

- Alô? – veio a resposta assim que atenderam a chamada.

- Regina? Sou eu Elsa... – o tom da loira era sério.

- Oi Elsa. – respondeu com seu tom ficando preocupado.

- Regina venha rápido para o hospital... – Elsa informou de uma vez.

- Por que? – ela perguntou interrompendo a loira e sentindo seu coração apertar.

- Emma acabou de dar entrada... – respondeu Elsa – Parece que ela sofreu um acidente com a pick-up.

- Já estou indo! – falou e desligou a chamada. Elsa colocou o telefone no gancho e soltou uma respiração Droga!

-SQ-

Regina agiu por instinto. Pegou a chave de outra pick-up e saiu correndo do escritório. Ao entrar na sala passou feito um furacão Isso só pode ser um pesadelo!

- Minha filha o que foi? – perguntou Cora que conversava com pai de Emma e John. Kathryn e Henry, juntamente com Lola estavam com Ruby no consultório da morena.

- Emma! – balbuciou olhando para eles assim que parou a porta Eu não sei dizer o que aconteceu! Eu preciso ir para o hospital!

- O que tem, minha filha? – perguntou o homem preocupado vendo o estado de sua nora.

Regina soltou uma respiração – Ela sofreu um acidente e está no hospital, Elsa acabou de me ligar. – respondeu. Imediatamente os três ficaram em pé – Eu estou indo para lá agora.

- Você não está em condições de dirigir. – falou John vendo o nervosismo de sua sobrinha – Me dê as chaves.

- Você não sabe para que lado fica a cidade e nem o hospital. – respondeu Regina já quase saindo.

- É só me dizer. – respondeu e segurou a morena pelo braço – Por favor. – pediu mais uma vez. Cora havia ido para a cozinha avisar Eugenia que eles todos estavam indo para o hospital por causa de Emma – Vamos Regina.

- Tudo bem! A chave é da pick-up preta. – disse ao entregar a chave ao seu tio Apenas vamos rápido!

- Eu já volto. – ele saiu correndo para onde estava guardado o veículo e minutos depois ele apareceu na porta da casa. Regina entrou do lado passageiro a frente, enquanto Cora e George entraram atrás. John arrancou na direção da estrada enquanto Regina dava as instruções para o homem ao volante.

Quando chegaram ao cruzamento para seguir para a cidade, eles viram o guincho colocando o que era a pick-up em cima do caminhão para eles levarem para a delegacia. O coração da morena se apertou miseravelmente ao ver o estado em que estava a pick-up Minha loira abusada!

- Minha loira, espero que você esteja bem... – murmurou olhando através do vidro enquanto John passava reto. George também entristeceu.

- Ah minha menina, eu não posso te perder... – comentou ele Assim como já perdi sua mãe a tantos anos atrás! – Eu não saberia como viver. – sussurrou. Cora colocou sua mão sobre a de seu namorado e a apertou em conforto.

- Nós não vamos perdê-la. – disse a morena mais velha confiante olhando para o homem Não podemos perdê-la! George apenas acenou brevemente em acordo com a cabeça para sua namorada. O resto do caminho foi feito em silêncio, sendo apenas quebrado pelas instruções da morena mais nova.

O veículo nem bem estacionou e Regina já estava correndo na direção da recepção do hospital a procura de informações sobre sua noiva – Oi! Minha noiva acabou de dar entrada na emergência, quero saber notícias dela. – falou nervosa – O nome dela é Emma Swan.

- Senhorita, no momento não sabemos te informar o estado de saúde dela. – comentou a recepcionista Como?

- Como não! – exasperou Regina Era o que me faltava! – Ela está na emergência! Eu preciso saber como ela está! – pediu alterada Agora!

- Senhorita eu não posso ajudá-la, pois também não temos informações sobre ela. – respondeu a recepcionista calmamente, pois sabia que aquele tipo de situação era comum no hospital.

- Vocês tem que saber! Eu quero saber como a minha noiva está! – exigiu já sem calma nenhuma Mas que droga, não servem nem para dar uma informação! Então Cora colocou suas mãos nos ombros da filha a puxando dali.

- Desculpe, ela está nervosa. – Todos estamos! Mas isso não justifica ser grossa com a moça que está fazendo o trabalho dela! comentou Cora para a recepcionista que apenas sorriu amavelmente – Vem minha filha, não adianta ficar brigando com a moça.

Alguns segundos depois George se aproximou das duas mulheres, que agora estava perto das cadeiras para sentarem na sala de espera, juntamente com John – A moça da recepção me informou que temos que esperar pelo médico que está atendendo Emma para sabermos em que condições ela está.

Regina inconformada apenas soltou uma respiração tentando segurar o choro Mais essa agora! – Regina! – ela se virou assim que escutou seu nome Ainda bem alguém que pode me ajudar!

- Elsa, por tudo em que você acredita, me diz como está Emma! – pediu Regina ao se virar para a amiga que se aproximou Apenas me diga que minha loira está bem!

- Eu não sei te informar ainda, porque ainda não fui na emergência... – já adiantou – Precisei ver uma paciente minha... Mas eu vi quando chegaram, ela estava desacordada. – fez uma pausa e viu uma lágrima escorrer pela bochecha da morena – Eu vou atrás de notícias para você e daqui a pouco eu volto.

- Tudo bem. – murmurou a morena que em seguida foi abraçada por sua mãe. George envolveu as duas mulheres em um abraço também Minha loira, fique bem!

-SQ-

No meio do caminho para sua casa, Lily resolveu ir na direção do hospital e ficar esperando a movimentação. Viu quando a ambulância chegou trazendo Emma, e não muito tempo depois quando Regina desceu em desespero do veículo e indo direto para dentro do hospital.

- Não adianta! Ela não será minha, também não será sua. – murmurou enraivecida. Ficou mais alguns minutos ali então tirou o celular do bolso e digitou uma mensagem.

05:34 pm: Acho que finalmente consegui separar aquelas duas! – Lily ficou esperando uma resposta que não demorou em chegar.

05:34 pm: O que você fez? – ela sorriu loucamente – O que precisava ter feito. Se Emma não será minha, ela não será de ninguém. – aguardou pela resposta.

05:36 pm: Só não me diga que você matou aquela loira? – Lily abriu mais ainda seu sorriso insano – Vamos dizer que ela não tinha mais freios. E assim acabou sofrendo um pequeno acidente de carro. – riu.

05:36 pm: Você é louca mulher! Você matou a mulher? Isso dá cadeia se te pegarem! Eu não quero fazer parte disso! – a morena enrugou a testa – Como você é ingrato, eu finalmente deixo o caminho livre para você se aproximar daquela imitação barata de fazendeira e assim que você me agradece? – soltou uma respiração – Inútil! – disse exaltada.

05:37 pm: Não era assim que tinha imaginado separar as duas, mas se realmente Emma bateu as botas, eu irei me aproximar de Regina. – Lily abriu mais um sorriso – Isso mesmo... – fez uma pausa – Vai lá confortar a viuvinha! – murmurou e começou a voltar para sua casa.

-SQ-

Fazia um bom tempo que Elsa havia sumido atrás daquelas malditas portas brancas e ainda não havia voltado com nem um oi E a Elsa que não volta logo com notícias da minha loira! Aquela demora em alguma notícia estava deixando Regina angustiada. George estava perto da janela, olhando o pouco movimento na rua. Cora estava ao seu lado. Enquanto John tentava apaziguar o sofrimento da mulher mais nova. Kathryn ligou para Cora assim que Eugenia disse o que havia acontecido. Elas conversaram um pouco. Cora disse que ainda não tinha notícias de Emma e pediu para que cuidasse de Henry.

O barulho das portas se abrindo e as figuras de Elsa e outro médico surgindo no ambiente. Regina imediatamente estava a frente dos dois médicos.

- Então doutor, como está Emma? – Regina perguntou preocupada Só me diga que está tudo bem! Em seguida chegou George, Cora e John.

  O médico sorriu abertamente – Pode ficar calma, que a senhorita Swan está bem... – fez uma pausa – Foi um completo milagre ela sair viva do acidente com apenas alguns arranhões, cortes e uma pequena luxação no ombro esquerdo. – resumiu o médico.

Aquela notícia lavou a alma de Regina, que soltou a respiração que nem sabia que estava presa Ainda bem! – Por que demoraram para vir dar notícias? – perguntou agora brava.

- Precisamos fazer alguns exames na senhorita Swan que demoraram para ficarem prontos... – respondeu o médico ainda com o sorriso no rosto – Eu queria ter certeza antes de vir falar com vocês.

- Elsa disse que Emma chegou desacordada...

- Sim. – respondeu o médico – Provavelmente devido a pancada da batida, por mais que o airbag acionou, houve uma pancada e isso fez com que ela ficasse desacordada. – fez uma pausa – Por esse motivo nós fizemos vários exames  em sua cabeça... – outra pausa – Vamos mantê-la por dois dias aqui no hospital em observação.

- Posso vê-la? – a morena pediu ao final Não quero mais ficar longe da minha loira, eu preciso vê-la e sentir que está viva!

- Claro! – ele respondeu – Elsa? Você pode levá-los ao quarto da senhorita Swan? – pediu. Elsa apenas acenou com a cabeça – Mais tarde eu passarei no quarto para checar a senhorita Swan.

- Obrigada! – disse a morena já andando com Elsa, e os outros na direção do quarto em que Emma estava.

- Emma agora está dormindo... – comunicou Elsa – Qualquer hora ela pode acordar. – fez uma pausa – Eu demorei para voltar, pois quando cheguei eles haviam acabado de colocá-la para fazer os exames em sua cabeça. Regina assim com os outros a olharam na expectativa – Como disse Josh, ela se encontra bem, nos exames não detectamos nada... Agora é esperar ela acordar para sabermos se sente alguma coisa fora do comum e fazermos mais alguns exames para termos certeza que ela está bem. – terminou ao mesmo tempo que abriu a porta do quarto do quarto Sinceramente ainda bem que isso foi apenas um grande susto! Preciso falar com Zelena!

Regina foi a primeira a entrar seguida de George. Cada um se postou de um lado da cama onde a loira estava deitada Ah minha loira! A morena olhou para sua noiva. Emma tinha um curativo no supercílio esquerdo, alguns leves arranhões na bochecha do mesmo lado. Seus braços tinham pequenos cortes, mas nada grave, apenas superficiais, e seu braço esquerdo estava com um tipoia para manter o braço no lugar devido a luxação. No outro tinha o soro, e o cordão do batimento cardíaco para monitoramento.

- Ah minha loira atrevida... – murmurou Regina se inclinando para dar um beijo na testa da noiva, e não percebeu suas lágrimas descendo por suas bochechas e molhando o rosto de Emma – Que susto imenso que você nos deu... Não faça mais isso. – pediu a morena ainda com os lábios colados na testa da loira Você está viva! Ainda bem, pois não saberia viver sem você.

- Ah minha menina, que bom que você está bem. – sussurrou George com o coração mais aliviado, segurando com cuidado a mão com o soro Você está viva!

- A luxação irá demorar alguns dias para melhorar, então é melhor Emma não mexer muito o braço. – comentou Elsa olhando para o prontuário de Emma que estava pendurado no pé da cama – Os cortes e arranhões irão cicatrizar rapidamente. – informou colocando o prontuário de volta no lugar – Eu gostaria de ficar mais, mas não posso, preciso voltar para meu setor, qualquer coisa é só pedirem para me chamar.

- Sem problema Elsa. – disse Regina levantando o rosto e limpando o rosto de sua noiva – Muito obrigada!

Elsa apenas sorriu e acenou com a cabeça e no instante seguinte estava fora do quarto deixando os quatro ali perdido em seus pensamentos.

- Bom, acho melhor eu voltar para a fazenda e dar as boas notícias. – Cora comentou quebrando o silêncio que havia se instaurado desde que Elsa havia saído há pouco mais de uma hora – John, você vem comigo?

- Claro, minha querida. – ele respondeu se levantando da cadeira que estava sentado – George, você vem meu querido?

- Pode ir, George. Eu fico com Emma – disse Regina antes que o homem se pronunciasse – Assim que Emma acordar eu aviso vocês.

- Você tem certeza? – perguntou o homem a olhando fixamente Não quero deixar a minha menina!

Regina acenou em positivo com a cabeça – Absoluta. Espero por vocês amanhã cedo.

George ia protestar – Meu amor, Emma está bem, então não precisa se preocupar. – disse Cora sorrindo amavelmente ao se aproximar de seu namorado – Não precisa vocês dois ficarem aqui a noite toda se desgastando. – fez uma pausa, ela estava quase convencendo o homem – Regina nos ligará para avisar quando Emma acordar.

- Você promete? – perguntou ele rendido Amanhã cedo eu voltou!

Regina abriu um sorriso – Palavra de cowboy.

Os três sorriram, se despediram e foram embora, deixando Regina com sua noiva ali no quarto.

-SQ-

- Chegamos! – anunciou Cora ao abrir a porta da sala, entrou seguida por George e John. Lola foi a primeira a se pronunciar latindo e saindo da cozinha, recebeu carinhos dos três adultos.

- Que dia! Preciso de um banho! – disse George visivelmente cansado e já não mais tão abatido como estava até receber a notícia de que sua filha estava bem.

- Nos contem tudo! – pediu Kathryn saindo da cozinha juntamente com Ruby, Eugenia e Henry. O menino tinha os olhos vermelhos, indicando que havia chorado. Assim que viu sua avó, saiu correndo para o colo da mulher.

Cora se abaixou e pegou seu neto no colo e foram se sentar no sofá – Emma está bem. – anunciou enquanto o menino se escondia na curva do pescoço da avó, mas ela percebeu o suspiro de alívio do neto.

- Ainda bem! – exclamaram as mulheres aliviadas.

- O médico disse que foi um milagre ela sair praticamente ilesa do acidente. – disse Cora fazendo carinho em seu neto – Ela ainda vai ficar no hospital por dois dias apenas para observação.

Kathryn soltou uma respiração Ainda bem que tudo terminou bem! – Rê ficou lá no hospital? – perguntou olhando para sua tia que acenou positivo com a cabeça.

- Amanhã cedo voltaremos para lá. – disse John – E Regina também prometeu nos ligar assim que Emma acordar.

Um silêncio pairou no ambiente até finalmente ser quebrado por Eugenia – Bom, acho melhor todos tomarem um banho e virem jantar que está quase pronto. Nossa menina Emma está bem, então não precisamos desse clima ruim. – disse a senhora animando todo mundo – Amanhã ela estará melhor e logo estará de volta para nós.

- Sim. Eugenia tem razão. – disse George mais animado – Vou tomar banho e logo estou de volta. – disse e foi para a cozinha, para sair pela porta de lá, mas não sem antes de dar um selinho em Cora.

- Vamos Henry que a vovó hoje dará banho em você. – comentou ela se levantando com o menino no colo.

- Eu posso ver as minhas mães amanhã? – perguntou ele tirando o rosto do vão do pescoço da mulher e a olhando esperançoso.

- Amanhã te levaremos para vê-las, tudo bem? – ela respondeu e ele concordou com um aceno de cabeça – E hoje você dorme comigo. – terminou e Henry mais uma vez apenas acenou com a cabeça em positivo.

- Bom, meninas se me dão licença eu vou tomar um banho também. – disse John subindo as escadas, deixando as duas mulheres ali.

- Sabe... – disse Ruby depois de alguns segundos em silêncio – Eu tenho quase certeza que esse acidente de Emma não foi por acaso. – comentou Estou com essa suspeita!

- Por que você acha isso, Ruby? – quis saber Kathryn O que você está querendo dizer, minha morena rebelde?

Ruby soltou uma respiração – Ah minha loira, Emma conhece muito bem essas estradas ao redor da fazenda... Mesmo a noite ela sabe para onde estava indo... Ainda teve pouquíssimas vezes que não queríamos dormir na pousada depois de bebermos no pub e pegávamos a estrada, nunca aconteceu nada... – fez uma pausa Desembucha Ruby! – Para mim isso é muito estranho.

Kathryn ficou alguns minutos ponderando o que sua namorada disse – Você acha que alguém sabotou a pick-up? – indagou.

- É uma possibilidade.

- Quem faria uma coisa dessas? – Kathryn voltou a perguntar.

- Não quero acusar ninguém sem provas, mas está meio óbvio isso. – respondeu Ruby soltando uma respiração cansada – O casal dos infernos.

- Você acha que Lilith e Robin armaram para matar Emma? – Kathryn arregalou os olhos surpresa, mas não tanto É bem provável, depois do episódio onde doparam a Emma, não duvido.

- Como eu disse, não quero acusar ninguém, mas se o acidente que Emma sofreu for comprovado que alguém o provocou, aposto todas as minhas fichas que esses dois tem uma grande parcela de culpa. – comentou Ruby, então se levantou – Bom, deixa isso para outra hora que agora quero um banho... O dia foi puxado. – olhou para sua noiva e estendeu a mão – Me acompanha?

- Claro! – concordou Kathryn – Mas é só banho mesmo, se não nos atrasaremos para a janta.

- Somente banho! Palavra de cowboy! – disse Ruby sorrindo depositando um beijo na bochecha da sua loira.

-SQ-

- Lily! Abre essa maldita porta! – disse Zelena enraivecida enquanto batia furiosa na madeira – Anda! Abre essa porta! – mais batidas Não tenho dúvidas que você está envolvida no acidente de Emma!

- Nossa, minha amável irmã. O mundo está acabando? – disse Lily sarcástica assim que abriu a porta. No instante seguinte Zelena estava empurrando sua irmã para dentro do quarto.

- O que você aprontou agora garota? – perguntou ao se aproximar de Lily, invadindo o espaço pessoal da morena e a segurando com força pelos braços.

- Qual o seu problema? – tentou se desvencilhar das mãos da irmã que a seguravam firmemente – Quer me soltar?

- O meu problema é que eu cansei de você aprontando. – disse Zelena De você acabando com tudo! Destruindo tudo para ter o que quer! – Agora me diz o que foi que você aprontou?

- Eu não sei do que você está falando! – disse Lily finalmente conseguindo se soltar das mãos da irmã Acho que as notícias quanto ao acidente de Emma correram os ouvidos do povo!

- Claro que sabe! Não se faça de sonsa, pois isso você não é e nunca foi. – gritou Zelena extremamente brava com a morena.

Lily apenas olhou para sua irmã - Mas o que está acontecendo aqui? – perguntou Leopold assim que entrou no quarto, seguido de Glinda, e viu as duas mulheres brigando.

- Pergunte para sua querida filha o que está acontecendo aqui. – disse Zelena olhando ainda para a cara de desentendida de Lily Que vontade de descer a mão nessa cara de deboche!

- Meninas? – pediu Glinda educadamente.

- Você contará ou eu conto? – perguntou Zelena ainda sem tirar os olhos da irmã.

Lily soltou uma respiração – Eu realmente não sei o que você está dizendo, minha querida irmã.

- Chega! – exclamou Zelena enfurecida – Você causou o acidente de Emma! – apontou o dedo para a morena.

Lily arregalou os olhos surpresa – Minha loira sofreu um acidente? – perguntou falsamente Acho que eu mereço o Oscar de melhor atriz, pela minha atuação.

Ora sua... Zelena sem se aguentar partiu para cima da irmã, mas foi segura pelo pai – Me solta! Que preciso dar uma surra que você não deu nessa garota para ela aprender a ser gente. – a ruiva se debatia tentando se livrar do agarre do pai Isso é tudo culpa sua Leopold Page, se não tivesse criado esse monstro que você chama de filha, Emma não estaria em uma cama de hospital agora, devido a um acidente que poderia ter lhe tirado a vida.

- Como você pode acusar sua irmã de algo assim, Zelena? – perguntou o homem abismado.

- Porque é verdade. – respondeu Zelena mais uma vez tentando sair do agarre do seu pai – Ela que provocou o acidente que Emma sofreu, e que quase tirou a vida dela.

- Eu realmente não sei do que você está falando Zelena. – comentou Lily fingidamente triste Hum talvez eu precise verificar o estado de saúde da minha loira! – Estou sabendo agora que você me disse que minha loira sofreu um acidente.

- Pare de ser cínica garota! – exclamou Zelena espumando de ódio Argh que raiva dessa falsa.

- Zelena chega! – gritou Leopold exaltado – Quero você fora da minha casa! Agora! – empurrou a ruiva mais nova na direção da porta do quarto – Você não pode acusar sua irmã de uma coisa dessas! Se vai continuar falando mal de sua irmã você não é mais bem-vinda a essa casa!

- Eu que não quero mais morar com gente baixa como vocês. – cuspiu Zelena – Eu não quero lembrar que tenho parentesco com vocês dois. – apontou para a irmã e o pai – E saiba de uma coisa garota, eu vou fazer de tudo para que descubram que foi você quem causou o acidente de Emma. Guarde minha palavras! – disparou e saiu do quarto em direção ao seu para pegar suas coisas.

- Leopold, você não pode mandar a nossa filha embora. – comentou Glinda triste.

- Se você está com pena que vá junto com ela e não me encha o saco! – gritou ele sem paciência. Glinda apenas o olhou tristemente e saiu do quarto indo procurar por sua outra filha.

Glinda parou a porta do quarto de Zelena e viu sua filha mais velha jogar todas as roupas dentro das malas – Minha filha, não faça isso. – pediu a mulher com lágrimas nos olhos.

Zelena fechou as malas – Desculpa mamãe, mas não consigo mais ficar em uma casa onde pessoas que dizem serem a minha família tentam contra a vida de pessoas inocentes. – disse ao se aproximar de sua mãe e dar um abraço apertado – Você sempre será bem-vinda a minha casa, minha mãe. – falou dando um beijo no rosto da mulher.

- Eu não saberei ficar aqui sem você, minha filha. – disse Glinda já não contendo o choro, assim como Zelena.

A ruiva mais nova limpou o rosto – Vem morar comigo então. – sugeriu – Eu tenho um quarto para você lá. –fez uma pausa – Eu escutei o que ele te disse, você não precisa mais ficar aguentando isso, mamãe. Nem todo amor de uma vida suporta isso. Uma hora cansa. – outra pausa – E me parte o coração vê-la submissa ao boçal do Leopold.

- Ah Zelena...

- Não tem Ah Zelena, mamãe. – interrompeu a ruiva – Dê um basta nisso mãe, e vá ser feliz, pois você merece. - Glinda não segurou mais o choro. Zelena a abraçou fortemente – Vamos morar comigo. – murmurou e a mulher mais velha apenas concordou com a cabeça – Vamos pegar suas coisas.

- Sim! – concordou fracamente. As duas mulheres foram no quarto do casal. Glinda começou a pegar suas coisas.

Enquanto isso no quarto de Lily – Me conte o que você fez agora, minha garota? – perguntou o homem com uma leve suspeita.

- Ah meu querido papai, eu apenas estava cuidando dos meus assuntos. – ela respondeu com um sorriso maroto nos lábios – Como você mesmo diz, se você quer algo bem feito, faça você mesmo.

- É assim que se fala! Mas me conta. – pediu o home sorrindo orgulhoso.

- Ah vamos dizer que eu tentei separar Emma e a filha do Mills. – começou Lily – Na primeira tentativa quase deu certo, mas dessa vez acho que consegui... – fez uma pausa – Está certo que talvez eu nunca fique com a minha loira, mas aquela mulherzinha também não ficará.

Leopold sorriu – Qual foi o seu plano?

- Eu cortei os cabos de óleo da pick-up que Emma estava dirigindo. – sorriu psicoticamente – E o melhor é que ninguém me viu fazendo isso, então se abrirem o caso para investigação, eles não terão nenhuma prova contra mim, pois ninguém me viu. – terminou orgulhosa.

- Muito bem! – ele comentou – Faça o que tenha que ser feito e nunca deixe provas. – comentou ele – Bom agora vou para o meu quarto, te amo.

- Também te amo, papai. – disse Lily se deitando na cama.

Leopold assim que chegou em seu quarto viu sua mulher arrumando as malas – Se você colocar o pé para fora desta casa, não precisa mais voltar. – disse friamente passando para ir no banheiro.

- Essa é a minha intenção. – respondeu Glinda fechando a última mala, pegou as duas malas e saiu do quarto – Tenha uma ótima vida. – desejou e se virou para ir embora.

- Pode ter certeza que eu terei. – veio a resposta de dentro do banheiro. Zelena passou em seu quarto para pegar as suas malas e as duas mulheres caminharam na direção do carro da ruiva e uma vez instaladas no veículos, partiram na direção da casa que a ruiva mais nova tinha.

-SQ-

Regina estava sentada ao lado da cama, esperando Emma acordar. Era início da noite quando a loira começou a se movimentar dando indícios de que estava acordando. Gemeu levemente devido a dor. No instante seguinte a morena estava em pé, olhando para sua noiva Acorde meu amor! Volte para mim! Volte para nós! Seu filho te espera!

Lentamente os olhos de Emma se abriram, mas se fecharam em seguida, para voltar a abri-los novamente e mantê-los quase fechados se acostumando com a claridade das luzes do quarto.

- Emma! – Regina chamou baixo, segurando a mão da loira – Amor?

Emma virou vagarosamente seu rosto para onde vinha a voz e instantaneamente abriu um sorriso. Regina depositou um beijo na testa da loira – Morena. – murmurou feliz em ver Regina – Onde eu estou?

- No hospital... – respondeu Regina, ela também tinha um pequeno sorriso nos lábios Você voltou para nós! – Você se lembra que sofreu um acidente? – emendou quando viu a dúvida nos olhos verdes de Emma.

A loira fechou os olhos por uns instantes e tudo sobre o acidente veio a sua mente – Sim... – respondeu baixo ainda Eu sobrevivi? Que bom! Achei que nunca mais veria vocês e que faria companhia ao velho Henry!

- Como você se sente? – perguntou Regina ao mesmo tempo que apertou o botão chamando por um médico.

Emma soltou uma respiração – Como se tivesse sido atropelada. – brincou, mas depois ficou séria ao ver que Regina não sorria – Meu corpo todo está dolorido.

- Com licença! – falou o médico que havia atendido Emma quando chegou – Ah senhorita Swan, que bom que acordou. Como se sente? – ele perguntou a examinando.

- Com o corpo todo dolorido, mas principalmente meu ombro esquerdo. – respondeu quando o médico terminou de examiná-la.

- Muito bem! – ele disse anotando algumas coisas no prontuário da loira – O ombro dói devido a uma pequena luxação, mas que logo estará bom. – disse ao terminar de anotar e devolver o prontuário para o lugar – A cabeça dói? – perguntou e Emma negou com a mesma, e apena apontou o curativo – É apenas um corte no supercílio. – fez uma pausa - Ótimo! Eu vou preparar os equipamentos para fazermos mais uns exames agora que você está acordada. – anunciou o médico – Dentro de minutos estarei volta.

- Tudo bem doutor. – respondeu Emma – Posso beber um pouco de água?

- Apenas uma pequena quantidade. – respondeu o médico saindo do quarto.

Regina pegou um copinho e colou um pouco de água e entregou para a loira – Aqui. – a ajudou a se sentar brevemente para tomar a água – Você se lembra do que aconteceu na hora do acidente? – quis saber Regina pegando o copo de volta e o colocando sobre a mesinha.

- Sim... – comentou Emma – Eu estava voltando para a fazenda, quando no cruzamento vi um caminhão vindo, quando apertei o pedal o freio ele não funcionou, tentei muitas vezes e nada, eu não tinha freio... – fez uma pausa – Mas como estava em uma velocidade alta eu não iria conseguir parar a pick-up, e muito menos sair da estrada devido aos barrancos da região... Então resolvi acelerar e comecei a buzinar meio que tentando avisar que estava sem freio... – tomou fôlego – Mas o motorista do caminhão me buzinou de volta e quando chegamos no cruzamento eu quase consegui passar ilesa, mas ele acabou batendo na minha traseira e quando vi, estava girando no chão, então bati em um morro na estrada que fez a pick-up levantar voo, eu só vi o primeiro giro no ar, pois acabei batendo a cabeça não sei como e acordei agora. – terminou de explicar.

Regina enrugou a testa confusa – Como assim o freio não funcionou?

- Também não sei... – respondeu Emma Estranho isso! – Quando parei para pegar a medicação que Ruby pediu eles estavam funcionando, então depois não estavam mais. – fez uma pausa – É estranho porque a pick-up havia acabado de sair da manutenção, e eles funcionavam perfeitamente.

- Estranho mesmo... – murmurou Regina, então novas batidas vieram – Entre!

- Vim buscar a senhorita Swan para os exames. – disse o enfermeiro entrando com uma maca – Logo a trago de volta. – disse a ajudando a se deitar na maca, para saírem do quarto logo em seguida.

- Tudo bem... – murmurou a morena e foi na sua bolsa pegar seu celular. Avisou o pessoal na fazenda que Emma havia acordado e estava bem, e no momento estava fazendo novos exames para confirmar a boa saúde.

- Regina! – Elsa chamou ao entrar no quarto, assim que a morena desligou o celular – Fiquei sabendo que Emma acordou.

- Sim! – ela respondeu olhando para a amiga – Levaram-na para fazer mais alguns exames.

- Não se preocupe, é só rotina isso. – Elsa a acalmou – Te trouxe algumas roupas, que aposto que na correira você não trouxe nada e esqueceu de pedir para trazerem para você. – entregou uma calça e uma blusa.

A morena sorriu com o gesto – Esqueci mesmo... Obrigada! – agradeceu pegando as roupas oferecidas.

- Como você está? – perguntou Elsa para a amiga.

Regina soltou uma respiração – Agora mais calma... Assim que vi Emma acordar parece que o peso do mundo saiu das minhas costas Parece que a vida voltou a ficar colorida!

Elsa sorriu – Entendo o sentimento. – comentou - Bom, meu turno acabou, estou indo embora, então se você precisar de alguma coisa chame pela enfermeira Nancy, eu já conversei com ela. – informou a loira – Ela te ajudará no que você precisar.

- Mais uma vez obrigada Elsa pela sua ajuda. – disse Regina agradecida.

- Ora Regina além de ser meu dever como médica, vocês são minhas amigas que me acolheram de braços abertos, e fico muito feliz em poder ajudá-las. – comentou Elsa dando um breve abraço na morena – Bom, agora eu vou, porque tenho uma pequena que está esperando por mim. Até amanhã.

- Até e boa noite! – se despediu Regina vendo sua amiga sumir ao sair do quarto. Quase meia hora depois o mesmo enfermeiro que levou Emma, a trouxe de volta e a ajudou a deitar na cama.

- Se precisar de algo é só chamar. – ele falou antes de sair do quarto.

- Então? – quis saber a loira.

- Elsa passou aqui e me deixou uma muda de roupa... – Regina falou Estou mais tranquila com você viva e acordada! – Você ficará bem se eu for tomar banho? Pois irei passar a noite aqui com você.

- Claro, vai tomar seu banho que daqui eu não saio. – brincou Emma novamente Não irei a lugar nenhum mesmo! dessa vez Regina abriu um pequeno sorriso Como é bom escutar essas piadas idiotas da minha loira! A morena negou com a cabeça, deu um selinho nos lábios da loira Saudades! foi na direção do banheiro que havia no quarto. Emma alcançou pelo controle remoto da tv e a ligou para se entreter enquanto sua morena estava no banho.

Os dois dias passaram voando e finalmente Emma estava liberada para voltar para a fazenda. Os exames que a loira fez não apontaram nada, ela estava na mais perfeita saúde. Sua animação era grande assim como a de seu filho e de seu pai, que fizeram questão de irem buscar a as duas mulheres no hospital. Ela além de ter recebido a visita de sua família, o policial que está no caso da batida foi lá no hospital pegar o seu depoimento. Emma confirmou que realmente não era culpa do motorista do caminhão. O policial intrigado falou que iria pedir para fazerem uma perícia na pick-up.

- Lembre-se Emma... – disse o médico – Nada de fica fazendo esforço desnecessário com o braço luxado, se não irá demorar mais que duas semanas para sarar por completo. – falava enquanto preenchia a receita dos remédios – Aqui está a receita, remédio para dor, apenas se ela for muito forte, pois ele causa sonolência. – explicou apontando o nome do remédio na receita – E este é uma pomada para passar na luxação.

- Mais alguma coisa doutor? – perguntou Regina guardando a receita em sua bolsa.

- Apenas que a senhorita Swan descanse por mais três dias sem trabalho nenhum. – recomendou o homem – Se sentir qualquer tontura, enjoo ou outra coisa, não hesitem, venham o mais rápido para cá.

- Tudo bem. – concordou Emma – Mas acho que eu posso ficar apenas mais um dia só de descanso? Vai que cola!

O médico balançou a cabeça em negativo – Creio que não, senhorita Swan... Foi um milagre a senhorita sair ilesa do acidente que sofreu. Melhor não abusar. – brincou por fim.

- Pode deixar Doutor Josh que eu farei essa loira abusada descansar três dias. – comentou Regina olhando para sua noiva Nem que eu tenha que amarrá-la na cama!

- E com relação a sexo? – perguntou a loira inocentemente.

- Emma! – repreendeu Regina ficando vermelha de vergonha Af que isso é pergunta que se faça!

A loira encolheu os ombros – Ah morena, eu só quero saber, já que terei que ficar três dias deitada em uma cama. – murmurou Posso aproveitar para fazer outras coisas na cama!

Josh soltou uma risada com a conversa das duas mulheres – Senhorita Swan, quando eu falei descanso por três dias é o que eu quis dizer, descanso. Mas isso não quer dizer que precisa ficar os três dias deitada, pode caminhar, mas nada muito longe. Dentro de casa, está liberada para andar. – explicou.

- Tudo bem... – murmurou ela não muito feliz Droga! Mas quem sabe eu consiga convencer a minha morena! Podemos tentar! Claro que podemos!

- Se você for uma boa garota, pode ser recompensada mais cedo do que você imagina. – brincou o homem – Bom, você já tem a sua alta e a espero semana que vem para o retorno. Faremos outros exames e tiraremos os pontos do seu supercílio. – disse e saiu do quarto ao se despedir – Até semana que vem!

- Até! – disse Regina andando ao lado de Emma na direção da saída do hospital.

-SQ-

Lily estava passando perto do hospital quando viu o pai de Emma e Henry saírem do veículo e entrarem no hospital – Hum, será que Emma piorou? Sei que ela estava internada, mas não me informaram o estado dela, já que apenas familiares podiam saber informações... – murmurou para si.

Então seu olhos se arregalaram quando ela viu os quatro saindo do hospital. Emma com uma tipoia no braço esquerdo, um pequeno curativo no supercílio esquerdo, e andando normalmente, de mãos dadas com o menino. Regina logo ao seu lado, com uma mão protetora em suas costas, e George carregando uma pequena mochila. Sorrisos abertos nos rostos dos quatros. Entraram na pick-up vermelha e partiram em direção da fazenda.

- Argh! – disse Lily com raiva – Aquela loira sobreviveu... E elas ainda estão juntas. – respirou fundo – Tudo bem, eu ainda tenho algumas cartas na manga, mas acho que precisarei tomar medidas mais drásticas para acabar de vez com elas. – disse para si ao pegar o celular de seu bolso e digitar uma mensagem – Meu plano não deu certo! Emma ainda está viva!

09:35 am: Pelo visto não sou só eu que não consegue fazer nada direito! – era a resposta que ela leu e digitou a resposta – Pelo menos eu tenho ideias, mesmo que elas falhem.

09:36 am: O que você pretende fazer agora? – ela soltou uma respiração e digitou – Eu ainda não sei... Preciso pensar, pois estava certa que Emma não sobreviveria ao acidente.

09:36 am: Estou pensando em ir para a Storybrooke qualquer fim de semana, talvez possamos pensar em algo juntos para separar as duas de uma vez. – era o que estava escrito na mensagem – Hum, até que não seria uma má ideia. Me avise quando vier e então pensaremos em algo juntos. – enviou a mensagem e guardou o celular no bolso.

-SQ-

- Chegamos! – anunciou Henry extremamente feliz ao entrar em casa de mãos dadas com sua mãe – Estamos todos aqui!

- Sejam bem-vindos! – desejou Cora ao se levantar e abraçar a filha e a nora, assim como Kathryn, Ruby, John e Eugenia o fizeram.

- Lola, garota, como você está? Estava com saudades de você! – a loira conversou com a cachorra que abanava o rabo, enquanto lambia a mão de Emma e latia, tudo ao mesmo tempo.

- Não nos assuste mais assim! – falou Ruby fingindo estar brava com sua amiga, dando um leve tapa no braço direito Apenas me promete isso!

- Hey não me bate se não terei que voltar mais cedo para o hospital, coisa que eu não quero. – brincou a loira – Também senti saudades de todos.

- Ótimo! Vamos para a cozinha que acabei de passar um café. – disse Eugenia Como é bom ter a menina Emma de volta!

- Ai Bah que saudades eu estava desse seu café lá no hospital, apesar de Elsa levar um copo para mim e Regina de seu contrabando. – brincou a loira – Mas não é a mesma coisa.

Todos riram e foram para a cozinha. Ali se acomodaram, tomando café, enquanto a senhora fazia o almoço. A conversa era leve e cheia de brincadeiras. Almoçaram e Emma pediu para tomar um remédio para a dor, pois o braço estava dolorido assim como os pontos no supercílio. Não demorou muito o medicamento começou a fazer efeito e Emma se sentiu sonolenta. Ela subiu as escadas e deitou na cama. Henry a seguiu assim como Lola. Regina aproveitou para ir descansar também, pois estava cansada. Os três deitaram na cama, com Henry no meio da duas mulheres. Emma e Regina trocaram de lugar na cama, geralmente a loira dormia do lado esquerdo, mas agora por causa de seu ombro estava no lado direito. Lola estava deitada no chão ao lado da loira. Sem muito demora, os quatro estavam adormecidos, e o clima de tranquilidade pairava na fazenda mais uma vez.

 


Notas Finais


Depois do susto, tudo está bem novamente huhuhu Claro até a Annabelle e o Chuck resolverem aprontar mais uma vez! Uma vez eu vi que Jennifer tem uma cicatriz no supercílio esquerdo, então aproveitei o “acidente” para fazer presente a cicatriz huhuhu Bom, a tranquilidade voltou a reinar na Vale dos Sonhos! Ao contrário da casa de Zelena que virou um furdunço só que culminou na saída das duas ruivas. Mas com certeza isso foi o melhor, sei que pode parecer meio precipitado, mas não é de hoje que Glinda vem sofrendo naquela casa, em uma conversa tempos atrás ela e Zelena comentaram sobre isso, não exatamente com essas palavras, mas tocaram no assunto.

Quero deixar claro que não entendo dos procedimentos com relação a Emma, então se tiver alguma coisa errada, me perdoem. Queria um pequeno drama apenas para movimentar a história, apenas isso. Também não sei se é assim o procedimento da polícia norte americana, então relevem também se não for kkkk Agora nos próximos capítulo voltaremos a normalidade dos acontecimentos kkkkk

Ah Lily sendo Lily, e já deixo adiantado que ela ainda irá aprontar mais huhuhu


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